Foto: Cláudio Ferreira |
O Amostraí acontece sempre no último sábado de cada mês, trazendo várias atrações. Neste sábado, 28, tem contação de histórias, espetáculo e economia criativa. O ingresso é pague quanto puder, com objetivo de deixar o casarão de pé e na ativa, aberto ao público e ao fazer artístico sustentável. A partir das 18h.
Tem novidade nesta edição. O público vai ver o ouvir a narrativa de Fátima Sobrinho. “A-Aya e a Criação do Mudo”, que estreou no dia 8 de abril durante a 21a edição do projeto Circular Campina Cidade Velha. Baseada no Mito da Canoa Encantada e no dia a dia dos indígenas da etnia Xavante, a história é contada enquanto Fafá, como é carinhosamente chamada pelos amigos, vai levando o público desde a entrada até o anfitetatro dos Tajás, percorrendo toda a área externa do Casarão do Boneco. Uma cena em movimento que causa um misto de surpresa e encantamento no público de gente grande e miúda.
A A-Aya, a avó de Universo narra a criação do mundo de forma mágica, lúdica e poética. A narrativa é uma livre adaptação do texto “As Histórias da A-Aya”, de Antônio Carlos dos Santos Carvalho. Fátima Sobrinho tem experiência de 30 anos nos movimentos sociais e de teatro popular, e conta, nesta narrativa, com a direção de Vandiléia Foro.
A A-Aya, a avó de Universo narra a criação do mundo de forma mágica, lúdica e poética. A narrativa é uma livre adaptação do texto “As Histórias da A-Aya”, de Antônio Carlos dos Santos Carvalho. Fátima Sobrinho tem experiência de 30 anos nos movimentos sociais e de teatro popular, e conta, nesta narrativa, com a direção de Vandiléia Foro.
Também está na programação a história da lenda “Princesa da Torre do Galo”, que conta que uma moça bela e rica vivia em um castelo no topo de uma torre muito alta, e para encontrá-la um herói teria que enfrentar muitos desafios e alguns seres encantados. Esse trabalho é do Grupo Folhas de Papel, surgiu em 2017, formado por AJ Takashi e Tais Sawaki, o grupo estuda, investiga e experimenta várias formas de contar suas histórias.
Gato de Botas é o espetáculo da vez
Gato de Botas é o espetáculo da vez
Foto: Cláudio Ferreira |
“O Gato de Botas” é encenado desde 2015 pelo Grupo Corifeus. Clássico infantil escrito por Charles Perrout, o conto narra a história de um caçula de três irmãos que recebe como herança de seu pai um gato de estimação. Mas depois de ganhar um par de botas, o gato consegue convencer um rei muito poderoso de que pertence a um fidalgo chamado Marquês de carabás, e concede ao seu dono a mão da princesa em casamento.
Criado em setembro de 2014, por Douglas Mourão e Jorge Miranda, o grupo conta com integrantes de idade entre 13 a 22 anos, que a partir de projetos como o “Teatro na Escola", vem dando força à cultura no bairro da Cremação. Em cena Bruno Andrade, Renan Silva, Bianca Duarte, Renan Evans, Valeria Gabriele, Marcelo Mendes, Fernanda Soares, Elle Oliveira, Celio Amador e Ailton Souza, com a direção de Jorge Miranda.
Criado em setembro de 2014, por Douglas Mourão e Jorge Miranda, o grupo conta com integrantes de idade entre 13 a 22 anos, que a partir de projetos como o “Teatro na Escola", vem dando força à cultura no bairro da Cremação. Em cena Bruno Andrade, Renan Silva, Bianca Duarte, Renan Evans, Valeria Gabriele, Marcelo Mendes, Fernanda Soares, Elle Oliveira, Celio Amador e Ailton Souza, com a direção de Jorge Miranda.
Força criativa e da sociedade civil organizada
Foto: Cláudio Ferreira |
Além das apresentações, outra iniciativa de sustentabilidade do Casarão do Boneco é a loja Dell’arte. Inaugurada no último Circular Campina Cidade Velha, no dia 8 de abril, o espaço funciona diariamente e em dias de evento, abriga um brechó, um sebo, moda autoral e objetos de arte de artistas produtores da cidade de Belém.
Os figurinistas Maurício Franco e Nanan Falcão, integrantes do coletivo da casa, assumem a gestão da loja expondo sua criações e de parceiros, além de abrir o ateliê com serviços de figurino e cenografia sob encomenda.
Contando com as marcas como: Espumas de Inaê, Francco e NanisFalconis, a loja é norteada pelos princípios de transformação e reaproveitamento, dando espaço a artistas que utilizam desse conceito para suas produções.
Coletivo de portas e coração abertos
Coletivo de portas e coração abertos
Foto: Cláudio Ferreira |
“Nossos corações e ações se juntam objetivando a difusão das artes cênicas. Independente de classe social ou qualquer outra divisão imposta pela sociedade. Com o dinheiro arrecadado mantemos as funções básicas do Casarão para que haja sempre um movimento artístico dentro da casa, seja de apresentações, ensaios ou oficinas”, afirma Lucas Alberto, um dos atores criadores do coletivo.
Fomentando também a força da sociedade civil, o Casarão do Boneco, que não depende de investimentos diretos do estado ou de empresas privadas, vem se mantendo através de um conjunto de artistas da sociedade que acreditam nesse espaço.
Serviço
Amostra aí, a partir das 18h. No Casarão do Boneco (Av. 16 de Novembro-815, entre Veiga Cabral e Praça Amazonas). PAGUE O QUANTO PUDER. Contatos: (91) 32418981/ (91) 98949-8021.
[As imagens da postagem (crédito: Cláudio Ferreira) fazem parte do acervo do projeto Circular Campina Cidade Velha, do qual o Casarão do Boneco é parceiro.]
[As imagens da postagem (crédito: Cláudio Ferreira) fazem parte do acervo do projeto Circular Campina Cidade Velha, do qual o Casarão do Boneco é parceiro.]
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