31.5.10

Em Belém: seminário itinerante discute a economia da cultura

Dentro da programação será lançado o livro “Economia da Cultura: ideias e vivências”

O projeto é uma iniciativa da Associação Brasileira de Gestão Cultural (ABGC) em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e conta com o apoio dos SEBRAEs estaduais e da Garimpo de Soluções.

Em Belém, o evento acontecerá no Museu Histórico do Pará, a partir das 14h desta terça-feira, 01 de junho.

A proposta do seminário itinerante surgiu a partir da identificação de demandas regionais por meio de informações instrumentais acerca do potencial econômico da cultura voltado para o desenvolvimento dos estados das nove cidades visitadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O seminário visa, além de promover a reflexão sobre a temática proposta, incentivar a implementação de ações integradas entre destacadas instituições públicas e privadas das localidades, objetivando contribuir para a profissionalização do setor e a consequente qualificação e ampliação dos resultados junto às populações regionais.


Complementando as palestras, haverá o lançamento do livro “Economia da Cultura- ideias e vivências”, organizado por Ana Carla Fonseca Reis e Kátia de Marco, que reúne pesquisas, conceitos e relatos institucionais que aprofundam o assunto de maneira esclarecedora e descomplicada.

Em cada região estão sendo contempladas três capitais, (na foto acima, o seminário em Aracaju-SE) articulando potenciais agentes públicos e privados envolvidos nesse processo, mediante trocas de experiências, com intuito de contribuir para se lançar as bases de programas estaduais e municipais voltados à dinamização dos setores socioculturais.

Cada seminário é estruturado em três mesas redondas, compostas por um especialista nacional e um representante local, de modo a garantir o maior leque possível de informações e relatos, por parte dos palestrantes e a necessária segmentação para o contexto regional, por parte do convidado local. Cada mesa durará cerca de uma hora e meia.

Público-alvo: Gestores, produtores e atores da cultura; economistas; administradores; sociólogos; profissionais da área de comunicação; turismólogos; arquitetos e urbanistas; jornalistas; profissionais de relações internacionais; estudantes e interessados em geral.


Programação

14h - Recepção e credenciamento.

14h30 - Abertura

14h45 - Mesa I - A Cultura no cenário brasileiro - contexto e futuro – Kátia de Marco (ABGC e UCAM)

15h30 – Palestra com Cincinato Marques Júnior – Secretário de Estado de Cultura

Debate com o público.

16h15 - Mesa II – Economia da cultura – uma abordagem prática – Leandro Valiati (UFRGS)

17h – Palestra com Nicolau Amador – Produtor Cultural e Músico

Debate com o público

18h - Mesa III - Economia da cultura e desenvolvimento – estratégias nacionais e panorama regional – Ana Carla Fonseca Reis (ONU e Garimpo de Soluções)

18h45 – Palestra com representante do Banco da Amazônia
Debate com o público

19h30 - Lançamento do livro: Economia da cultura – ideias e vivências / Editora: e-livre, RJ

20h - Encerramento.

Serviço
Seminário Nacional Economia da Cultura: Nesta terça-feira, 01 de junho, a partir das 14h, no Museu Histórico do Estado do Pará(MHEP) - Palácio Lauro Sodré / Praça Dom Pedro II, s/n. Cidade Velha. Belém. PA. Patrocínio: Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social. Realização: Associação Brasileira de Gestão Cultural. Apoio: Garimpo de Soluções – economia, cultura & desenvolvimento.

Fonte: ABGC - Associação Brasileira de Gestão de Cultural . Mais informações, também no site da Secult-PA.

30.5.10

É gol de placa: TV Brasil exibe Catalendas para 49 países africanos

A transmissão será feita através do Canal Internacional da TV Brasil, cuja inauguração aconteceu na semana passada, com presença de Lula, numa solenidade em Brasília

Nesta nova conquista da Tv pública brasileira, lá está ele, o Programa Catalendas produzido pelo In Bust Teatro com Bonecos em parceria com a TV Cultura do Pará. Adriana Cruz, diretora do grupo, disse que todos estão muito felizes com a novidade.

“Queremos compartilhar com vocês a boa surpresa para nós, causada pela TV BRASIL. Soubemos, há alguns dias, que o Programa Catalendas está sendo veiculado em vários países da África assim como outros programas brasileiros”.

De fato a notícia é excelente, mas contrasta com a atual situação dessa produção. “Neste último governo, imerso na crise econômica, não conseguimos gravar os programas previstos em contrato com a Funtelpa”, lamentou Adriana, que dirige a companhia.

Uma pena mesmo, pois o Catalendas, que já vinha sendo exibido para o mundo todo, via Canal Web da TV Brasil, desde o ano passado, agora emplaca em grade internacional, provando, mais uma vez, sua qualidade técnica, estética e de conteúdo.

acima, crianças da comunidade quilombola de
Pitimandeua (PA) assistindo um episódio

Enquanto isso, quem estiver pela África durante este mês de junho, na Copa do Mundo, e ligar a TV local, vai poder assistir aos antigos episódios do programa, que surgiu na década de 90 e logo entrou na grade nacional de televisão, com exibição a partir da TV Cultura de São Paulo.

Embora, hoje, a TV Cultura exiba sua programação em diversos municípios do interior, o In Bust não deixa de levar o Catalendas consigo, em seus projetos de circulação, presenteando seu público com exibições dos episódios, antes da encenação dos espetáculos. No ano passado várias comunidades quilombolas (foto acima) se divertiram com seus contos fantásticos e narrativas populares do folclore brasileiro.

Ao lado, a cidade de Bujaru (PA) assiste
o Catalendas, em praça pública
(Bonecos em Caravana, setembro, de 2009)


As transmissões da TV Brasil internacional iniciaram na segunda-feira, 24, em solenidade no Palácio do Itamaraty, que contou com a participação do Presidente Lula, de ministros de Estado e membros do corpo diplomático.

Neste dia, uma gravação com a saudação do presidente de Moçambique, Armando Guebuza, foi exibida pela TV Brasil Internacional.

A notícia completa está no site da TV Brasil. De acordo com a reportagem, o canal internacional tem sinal disponível para 49 dos 53 países da África.


O Globo: Hermano Vianna escreve sobre trabalho de Fabio Cavalcante

Não é de hoje que Hermano Vianna afina os ouvidos com a musicalidade paraense. Nos anos 90, redescobriu Mestre Vieira e a guitarrada, dando início a um novo capítulo na história da música produzida aqui.

Agora, ele se volta novamente para nós, se encantando com o trabalho desenvolvido por Fábio Cavalcante. Um encanto que se transformou em texto crítico, publicado, num espaço privilegiado na edição de sexta-feira, 28, em O Globo. Leia aqui.

Hermano é um dos idealizadores do projeto Overmundo. Antropólogo, autor dos livros "O Mistério do Samba" e "O Mundo Funk Carioca", ele é um dos defensores da internet, como espaço democrático de produção artística.

“As pessoas não querem só consumir coisas produzidas por uma minoria, as pessoas querem também produzir suas próprias notícias, seus próprios conteúdos em texto, video", disse ele em uma das inúmeras entrevistas que já deu para sites e blogs.

Fábio ficou surpreso e enviou um e-mail, ao amigo e produtor Márcio Macedo, replicado, por este, para um lista que incluiu o Holofote Virtual. “Égua, Márcio, o Hermano Vianna escreveu um texto sobre meu trabalho ontem em O Globo!”, exclamou em bom paraencês.

Músico pesquisador nascido em Santarém, Fábio desenvolve estudos musicais a partir das estéticas locais mescladas com recursos eletrônicos.

No e-mail enviado ao Márcio, ele aproveitou para dizer que no momento está gravando Chico Malta, compositor de carimbó de Alter do Chão e que em breve estará disponibilizado na internet. Fábio é idealizador do site do Estúdio Livre do Coletivo Puraqué, de Santarém.

“Nossa primeira produção foi com o grupo Nossas Lembranças, do bairro do Maracanã. O material pode ser ouvido e baixado ,gratuitamente, e conta com 11 músicas, um vídeo com entrevistas e o livro de partituras com as músicas gravadas”.

O endereço do site é: http://puraque.org.br/estudiolivre/ . Para saber mais sobre Fábio Cavalcante e ainda ouvir suas produções, vá até o site dele, aqui.

Indicial exibe "Quase todos os dias... Belém"

A junção de 14 olhares distintos sobre cenas cotidianas que, quase sempre, passam despercebidas pela rotina de quem vive em uma metrópole pode ser conferida neste domingo, 30, durante a apresentação do vídeo “Quase todos os dias... Belém”

Texto de Camila Gaia

Dirigido e editado pelo fotógrafo Alberto Bitar, um dos participantes do projeto Indicial, promovido pelo Sesc Pará, que encerra hoje suas atividades.

Durante um mês, quem passou pelas instalações do Centro Cultural SESC Boulevard pôde conferir um coletivo de intervenções artísticas de fotógrafos e artistas visuais paraenses contemporâneos, em grandes formatos e projeções multimídia.

“Quase todos os dias... Belém” é resultado de um workshop ministrado por Bitar para 13 fotógrafos, selecionados previamente, que tiveram como missão percorrer a cidade e registrar, cada um em local e horário pré-definido, cenas corriqueiras fazendo disparos contínuos com a câmera. Entre as locações definidas durante o workshop estão o mercado do Ver-o-Peso, a Praça da República, o lendário Bar do Parque, o arranha-céu mais famoso de Belém, Manuel Pinto da Silva, a Baía do Guajará, entre outras.

A experiência rendeu aproximadamente 10 mil fotografias que foram utilizadas na edição do vídeo de 11 minutos que utiliza a técnica do time lapse, que cria lapsos de tempo entre uma imagem e outra para dar a percepção de movimento e aceleração, mostrando, sob um novo aspecto, cenas comuns, mas inéditas aos olhos dos espectadores. “Deu para perceber, mesmo sendo uma primeira versão, que o resultado me deixou bastante satisfeito”, comenta Alberto ressaltando ser este apenas uma prévia da versão final do vídeo.

As imagens foram captadas pelos fotógrafos Alberto Bitar, Janduari Simões, Anderson Coelho, Joyce Nabiça, Rose Mosquera, Mariano Klautau Filho, Ionaldo Rodrigues, Ricardo Macedo, Suely Nascimento, Ronald Junqueiro, Pedro Cunha, Marcelo Lelis, Michel Pinho, e Irene Almeida.

Outros dias - Esta não é a primeira vez que o fotógrafo registra o movimento urbano de uma capital. “Quase todos os dias... Belém” faz parte de um projeto maior que já rendeu outros registros realizados nas cidades de Fortaleza (CE), São Paulo (SP) e Montevideu, no Uruguai. Na capital paulista, Alberto contou com o olhar de outros 16 fotógrafos, em 12 mil imagens captadas de maneira ininterrupta num período de 28 horas.

‘Quase todos os dias... São Paulo’ (foto), recebeu o prêmio de Melhor Filme pelo júri técnico do 3º Festival Cinema e Cidade 2008, realizado em Porto Alegre, foi premiado também como Melhor Vídeo Experimental na 6ª edição do Fest Cineamazônia – Mostra Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, realizado em Porto Velho, Rondônia, além de ter sido selecionado pelo 31° Festival Guarnicê de Cinema.

“O diferente da experiência em Belém é que tenho uma relação afetiva de muito mais tempo do que com os outros lugares pra onde levei o projeto. É a cidade onde nasci e vivo”, relata o fotógrafo

Indicial - Além da exibição de “Quase todos os dias... Belém”, o projeto Indicial terá, em seu último dia de mostra, uma vasta programação, a partir das 16h30, com apresentação musical de Marquinhos Puf – sopro incidental e uma intervenção cênica do ator Aílson Braga, inspirada em trechos de “A Casa do Rio”, de Adriano Barroso. Apresentam-se ainda o Grupo de Experimentação de Teatro em Miniatura (GTEM) e a Cia de Investigação Cênica.

No audiovisual, haverá projeções multimídia com trabalhos do grupo “A Escrita da Luz” (AM), Eugênio Sávio (MG) e dos paraenses Anderson Coelho, Renato Chalu, Cinthya Marques, Emidio Contente, Katiuscia de Sá, Patrícia Fernandes, Socorro Gonçalves, Mira Jatene e Ubirajara Bacelar.

Serviço
Neste domingo, 30, encerramento do projeto ‘Indicial’- Fotografia Paraense Contemporânea, no Sesc Boulevard (Boulevard Castilho França 522, Campina). Visitação: 15h às 21h. Informações: (91) 4005-9578. Entrada franca.

28.5.10

Neste sábado: In Bust encerra projeto "Circula Catolé" no Casarão do Boneco

Não é de hoje que o In Bust Teatro com Bonecos circula pelos municípios paraenses.

Desde 2004, com o Bonecos na Estrada e Bonecos pelos Rios, o grupo chegou em 50 cidades, incluindo aí aquelas alcançadas por via fluvial, rompendo fronteiras e chegando até a capital do Amazonas, Manaus.

Mais recentemente, com o Circula Catolé, projeto que recebeu o Prêmio Funarte Myriam Muniz, o grupo esteve em mais quatro cidades.

Primeiro, em Rondon do Pata e Marabá, no sudeste paraense, entre 07 e 09 de maio, depois em Abaetetuba e Cametá, no nordeste do estado, entre 13 e 16.

Na bagagem, o espetáculo “Catolé e Caraminguás“ e um workshop inspirado nos jogos teatrais que nortearam a montagem deste último trabalho do grupo.

Para encerrar a jornada, será realizada uma programação neste sábado, a partir das 19h, no Casarão do Boneco. Antes da apresentação do espetáculo, que mostra a família Peperone, uma trupe de teatro, às voltas com a montagem de um novo texto, serão projetadas as fotografias de registro do projeto nestas cidades.

Mais de 500 pessoas, entre público e participantes dos workshops tiveram acesso ao trabalho do grupo, que atua com a linguagem do teatro de formas animadas, há 14 anos, tempo de trabalho que será completado neste mês de junho.

Desde o ano passado, tenho acompanhado o In Bust nestas circulações, fazendo o registro fotográfico das ações. Mas as fotos, em princípio, eram apenas uma forma de prestação de contas, digamos assim, para com o patrocinador, como é de praxe. Mas desta vez não.

Além disso, elas agora serão levadas ao público. A intenção não é de promover uma exposição. Nada disso, mas sim, mostrar às pessoas como isso tudo acontece, desde a saída do grupo do Casarão e a viagem pelas estradas e travessias de rios, até a chegada aos municípios.

Há registros da montagem do cenário, a preparação dos atores, a movimentação dos bastidores, momentos do workshop e, o principal, as apresentações do espetáculo e a reação do público ao entrar em contato com a linguagem do teatro com bonecos.

Não serão mostradas apenas as fotos clicadas por mim. Reuni também as fotografias do Aníbal Pacha e do Paulo Ricardo Nascimento, integrantes e fundadores do In Bust, que também estão sempre com uma câmera na mão, durante as viagens.
O In Bust é formado por Paulo Ricardo, Aníbal Pacha, Adriana Cruz e Cristina Costa. Nesta circulação, o grupo conta ainda com os atores manipuladores Marilea Aguiar, Michel Amorim e Charles Wesley, especialmente convidados pelo grupo para este espetáculo.

Circulação - O In Bust trabalha com esta linguagem unindo o ator e o boneco dentro de uma mesma apresentação. Há seis anos, o grupo resolveu sair de Belém e pegar estradas e rios para divulgar e dar acesso ao público a este tipo de linguagem.

"O Circula Catolé é na verdade mais um projetinho que faz parte de um projeto maior que é o de circular em todos os municípios do Pará e permitir que as pessoas conheçam este trabalho”, explica a dramaturga e diretora do grupo, Adriana Cruz.

Hoje, quando completa mais um ano de atuação, o In Bust se mostra maduro e tem reconhecimento. Mas para chegar a este nível profissional foi necessário muito trabalho e determinação.

“A primeira coisa que a gente teve que fazer para isso se tornasse profissional foi legalizar o grupo, registrar e depois disso batalhar por um espaço próprio. A partir daí começamos a aprovar projetos em editais, e obter patrocínio via lei de incentivo municipal, estadual e até federal.

E fomos conseguindo um ótimo resultado, ganhamos bons parceiros, como é o caso do Banco da Amazônia, que já nos patrocinou várias vezes”, diz a diretora. Adriana fala ainda sobre o retorno maior do grupo que é sentir a reação da platéia e fazê-la participar ativamente.

“O público faz parte da dramaturgia. Não tem nenhum espetáculo nosso em que ele não participe, afinal é a plateia que dá vida aos bonecos.

As crianças embarcam nas nossas histórias, nas nossas viagens, conversam com o boneco. E o adulto acaba se encantando também. A gente diz que a nossa missão é alterar o estado de quem assiste”, finaliza.

Catolé e Caraminguás - O espetáculo foi montado em 2008, através do Edital Prêmio Cláudio Barradas - Fomento às Artes Cênicas – Secult. Traz em cena os atores Cristina Costa (Raimunda), Marilea Aguiar (Manoela), Charles Wesley (Koshiro) e Michel Amorim (Zulu), além de Aníbal (Saul). A pintura de panada é de Maurício Franco e a trilha sonora é de Fabrício Cavalcante.

Adaptada do original de Martins Pena “Os Ciúmes de um Pedestre ou o Terrível Capitão do Mato”, a montagem levou cinco meses para estrear. Desenvolvido a partir da linguagem de teatro com bonecos, peculiar ao In Bust, o trabalho partiu das pesquisas sobre as companhias da Comedia Dell’Arte.

Para o jogo entre os atores e a improvisação premeditada, foram escolhidos bonecos do tipo fantoches, originários das trupes européias dos séculos XVII e XVIII e populares nas brincadeiras de mamulengo do nordeste do Brasil.

Serviço
Encerramento do projeto Circula Catolé, do Grupo In Bust Teatro com Bonecos. Neste sábado, 29, a partir das 19h, no Casarão do Boneco (Av. 16 de novembro, 815, prox. São José Liberto).

Na programação, projeção de fotos da circulação pelos municípios de Rondon do Pará, Marabá, Abaetetuba e Cametá e apresentação do espetáculo “Catolé e Caraminguás”. Entrada franca. Mais informações: (91) 3241.8981 e (91) 9941.8071. Entrada franca.


27.5.10

Única apresentação de Dom Quixote no Teatro Waldemar Henrique

Grupo de Teatro Universitário apresenta “Dons de Quixote” só nesta quinta

O inimigo agora tem braços mais longos esta semana, e Dom Quixote de la Mancha, acompanhado de uma cômica e numerosa companhia de teatro, invade mais uma vez os palcos da vida para mais uma saga. O Grupo de Teatro Universitário da UFPa volta a apresentar “Dons de Quixote” nesta quinta (27), às 20h, no Teatro Waldemar Henrique.

Nesta adaptação paraoara do clássico de Miguel de Cervantes “Dom Quixote de la Mancha”, assinada por Ana Carolina Nunes, Rafael Couto e Haroldo França; encontramos um grupo de teatro decadente viajando em um navio, onde encontram um homem que está à deriva: Dom Quixote. Ao resgatá-lo, o grupo redescobre os seus próprios dons, através de intrigas, aventuras, peripécias, e muita música. O grande herói do faz-de-conta os faz enfrentar os gigantes do pessimismo e da descrença nos sonhos.

A direção apurada do trio Wlad Lima, Olinda Charone e Haroldo França primou pelo processo colaborativo neste espetáculo, dividindo o grupo em vários núcleos de produção, o que fomentou a participação interativa e as contribuições individuais, tendo em vista o interesse coletivo. Partindo disto, o espetáculo conta hoje com um extenso elenco, num trabalho cênico instigante e inovador, esteticamente interessante, e bastante musical.

O vasto mundo do teatro invade o faz-de-conta incessante de Quixote, e convida você também a lutar contra os moinhos de vento. Uma trajetória que instiga o público a também enfrentar seus gigantes e abraçar seus ideais.

Serviço: Espetáculo “Dons de Quixote”, do Grupo de Teatro Universitário da UFPa, nesta quinta (27) no Teatro Waldemar Henrique, às 20h. Ingressos a R$10 (com meia entrada para estudantes).

Texto: Leandro Oliveira (ASCOM / Grupo de Teatro universitário)

25.5.10

"O Homem Provisório" estreia na capital paraense esta semana

Cacá Carvalho e elenco chegam nesta quarta-feira, 26, em Belém para breve temporada de apresentação do espetáculo o Homem Provisório, que também será levado a Santarém, Brasília, Goiânia, Manaus e Palmas.

A peça é uma livre adaptação do universo de Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. Fruto de extensa pesquisa no sertão do Cariri, no interior do Ceará, o espetáculo estreou em 2007, trazendo para o palco as sonoridades e famosas aliterações do escritor e o mundo do cangaço.

Dirigido por Cacá, que já traz na carreira, entre outras montagens baseadas em Rosa, o famoso espetáculo Meu Tio, o Iauaretê, o espetáculo é narrado em ritmo de cordel e traz um belo cenário, composto por cortinas que, sobrepostas, remetem à caatinga.

Com patrocínio da BR distribuidora, a montagem da Casa Laboratório para as Artes do Teatro recebeu Prêmio Shell de melhor Iluminação de Fábio Retti e mais quatro indicações ao mesmo prêmio (direção, cenário, figurino e categoria especial)

Na capital paraense, fica em cartaz de 27 a 29, às 21h, com ingressos a 20 reais inteira, 10 a meia entrada, no Teatro Cuíra (Riachuelo, com 1º de Março).

Ficha Técnica

Texto: Geraldo Alencar
livremente inspirado em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa
Direção Artística do projeto e do espetáculo: Cacá Carvalho
Co-direção Artística do projeto e do espetáculo: Roberto Bacci
Elenco: Daniel Ribeiro, Joana Levi, Juliana Grave, Laila Garin, Leonardo Ventura, Maurício Mascarenhas, Marcelo Valente e Raquel Tamaio
Assistente de direção: Joana Levi
Desenho de Luz: Fábio Retti
Cenário e Figurinos: Márcio Medina
Preparação e partitura vocal: Francesca Della Monica
Primeiro tratamento de texto: Cacá Brandão
Caracterização / Cabeças: Vavá Torres
Xilogravuras: Nilo
Construção de Rabecas: Di Freitas
Documentação da expedição ao Cariri: Massimo Vardastro
Coordenação do projeto e expedição: Carla Polastrelli
Consultoria de projeto: Luca Dini
Adereços: Cristina Decot e Silvana Marcondes
Assistente: Esther Moraes Cordeiro
Diretor de Produção (Turnê): Fernanda Signorini
Produção Executiva (Turnê): Tili Woldby
Assistência de Produção: Lívia Gabriel
Realização: Casa Laboratório para Artes do Teatro
Fondazione Pontedera Teatro
Regione Toscana - Settore della Cooperazione Internazionale
Comune di Pontedera
Patrocínio: Petrobrás Distribuidora

Cine Líbero Luxardo exibe “À moda da casa”

Entre pratos sofisticados e uma profunda paixão pela gastronomia, Maxi (Javier Câmara), um perfeccionista, temperamental e solitário chefe de cozinha, obcecado por integrar o Guia Michelin, vê sua vida de cabeça para baixo quando é obrigado a cuidar de seus dois filhos, o adolescente Edu (Junio Valverde) e a pequena Alba (Alejandra Lorenzo), de 15 e 6 anos, abandonados por ele anos atrás, quando assumiu sua homossexualidade.

Este é o enredo de “À moda da Casa” que entra em cartaz esta semana no cine Líbero Luxardo, onde será exibido sempre de quinta a domingo, de 27 de maio a 06 de junho, às 19h30, com ingressos a 5 reais.

A história garante boas risadas, quando o protagonista ainda tem que lidar com as desilusões amorosas de Álex (Lola Dueñas), sua única amiga e maître de seu restaurante, e com o pretendente a novo namorado o ex-jogador de futebol argentino Horacio (Bejamín Vicuña).

É verdade que em sua estreia cinematográfica Nacho Velilla, que também co-assina o roteiro e a produção de “À Moda da Casa”, se utiliza de clichês como o jogador que não sai do armário, os pais que não entendem a homossexualidade e a ajudante problemática, mas é verdade também que o filme é um bom exemplo de que, quando um bocado de clichês trabalha a favor da trama, o ritmo da comédia é preservado e as piadas rápidas funcionam.

Assim, o filme conseguiu resultados em indicações e premiações em eventos internacionais, incluindo duas indicações ao Goya: Melhor Ator para Javier Cámara e Melhor Coadjuvante para Fernando Tejero (no papel de Ramiro), e o prêmio do público de melhor ator para Javier Cámara no Festival de Málaga por esta sua hilariante atuação.

Fonte: Informações da assessoria de imprensa do Cine Líbero Luxardo

19.5.10

Entrevista: JJ Jackson pronto e entusiasmado para os shows em Belém

As noites do Baiacool Jazz Club estarão mais quentes e iluminadas a partir desta quinta-feira, 21.

O bluesman JJ Jackson , um americano nascido no Arkansas, radicado em São Paulo há décadas, está em Belém desde a última terça-feira, 18, para apresentar três shows imperdíveis.

Muita gente aqui já teve oportunidade de vê-lo e ouvi-lo. Todos os anos, o cantor vem à capital paraense pelo menos duas vezes.

Adora as pessoas, as comidas e os músicos. Ah, os músicos então, ele adora, diz que são alguns dos melhores do mundo. “Amo trabalhar e me divertir aqui. Gosto de tudo, inclusive do calor! Aqui tudo é exagerado (calor, comida, simpatia, hospitalidade, talento dos artistas. E isso combina comigo!)”, exclama JJ, que será acompanhado, no Baiacool, por Robenare Marques (teclado), Minni Paulo (contrabaixo), Marcos Puff (sax) e Paulo Magrus Borges (bateria).

Por isso, o blues pode até querer dominar a cena, mas com esta formação de banda, não há dúvida. Vamos ouvir jazz. Mas também rock e música brasileira. A versatilidade de J.J. realmente impressiona.

Além disso, o repertório traz músicas novas do CD que ele acaba de produzir, “Back In São Paulo”, título em homenagem à cidade que tanto ama. Mas há também referencia ao Pará.

A artista que produziu a capa é paraense, embora more fora do Brasil. Os interessados em ouvir o mais recente trabalho de JJ, terão como adquirir um exemplar. O disco estará à venda no Baiacool.

Negro, alto, magro, elegante e generoso, JJ conversa com o público, com os músicos e conta muitas histórias. É um showman.

Com mais de três décadas de carreira, ele é um dos grandes intérpretes da música americana. Canta com a alma e um sorriso no rosto. Quando sobe no palco, incendeia a platéia com sua voz e carisma.

Já dividiu shows com grandes artistas consagrados como BB King e Lightinin Hopkin. Seu primeiro grupo que se chamava-se Rocking Teens, tinha entre seus integrantes simplesmente um dos maiores fenômenos da guitarra, Jimi Hendrix.

Participou como compositor e intérprete de diversas trilhas de novelas, como "Bebê a Bordo", "Vamp", "Salvador da Pátria", "Rainha da Sucata", e outras, além de compor jingles para grandes marcas do mercado nacional. E deste novo CD já saíram mais trilhas de novela.

A passagem por Belém é mais do que trabalho. É puro prazer, como ele mesmo gosta de enfatizar. Depois de nos levar ao delírio, JJ segue, no mês de junho, em turnê pelo Paraná (02), Santa Catarina (03) Guarujá (SP - 04), São José dos Campos (SP - 05) e Brasília (06).

Nesta manhã de quarta-feira, 19, após dar entrevistas em rádios e se recuperar um pouco da viagem, JJ respondeu às perguntas do Holofote Virtual. E pela conversa, mal ele chegou e já se entregou às delícias culinárias dos paraenses, leiam.

Holofote Virtual: Olá JJ, na sua última vinda a Belém, ano passado, você disse que se preparava para lançar um novo CD. Como está este trabalho?

J.J. Jackson: Bom dia. Vai sim. Vamos lançar este trabalho ao longo deste ano. Acabamos e fazer um show no Sesc Interlagos, e lá apresentamos várias músicas deste novo trabalho.

Gostaria de observar e ressaltar que este CD tem a capa produzida por uma artista paraense, radicada em Paris, chamada Julia Bax (Julia Bacellar), que fez uma aquarela a meu pedido. Uma imagem minha bem descontraída para combinar com o contexto do CD que está bem jovial e pop.

No repertório temos temas de minha autoria com parceiros brasileiros. Destacando, Back in São Paulo (título do CD), música em parceria com Marcio Maresia, meu gaitista em Sampa, há mais de 14 anos.

Esta canção, inclusive, está na trilha da novela "Uma Rosa com Amor", da emissora SBT. Aproveito para contar que tenho mais duas músicas na novela: "So Long" (minha autoria) e uma versão acústica de "Stand by me". Confiram!

Holofote Virtual: Como você se sente retornando a Belém, sempre?

JJ Jackson:
Voltar a Belém pra mim, antes de qualquer coisa, significa PRAZER! Amo esta cidade, amo as pessoas e seu jeito doce de ser. Amo a comida (hummmmmmmm, ontem comi camarão alho e óleo simples e, ao mesmo tempo, o mais saboroso que já experimentei).

Sinto-me em casa. E pra completar esta grande alegria, tenho à minha disposição uma banda que considero uma das mais competentes (e quentes) com que já toquei. Puro deleite!!! Não troco minha vinda pra Belém, por nada neste mundo!

Holofote Virtual: E a quantas anda sua vida profissional em São Paulo? Muitos shows? Gravações ou um cotidiano mais tranquilo?

JJ Jackson: Muito shows! Gravações de jingles, e muitas viagens por esse país maravilhoso.

Trabalho de norte a sul e pra você ter uma idéia da loucura que é, estes dias de junho eu começo indo para Santa Catarina, Guarujá (SP), São José dos Campos e Brasília. Depois só Deus e minha empresária sabem. Eu não consigo decorar mais que isso, eheheh !!


Holofote Virtual: Como vai ser o show no Baiacool?
JJ Jackson: Uma coisa tenho certeza, será quente e caloroso como o povo deste lugar. Repertório mesclado com músicas novas, e clássicos que nunca devem faltar em um show ao vivo! Mas convido todos a assistirem, conferirem, e vibrarem comigo!

Serviço Show de J.J. Jackson. Nesta quinta-feira, 20, sexta, 21 e sábado, 22, no Baiacool Jazz Club. Reservas de Mesa pelos telefones: 8161.1992, 8161.6159 e 3289-6632. Preços na quinta-feira, 21, R$ 60,00, e na sexta, 22, e sábado, 23, R$ 100,00. Endereço: Rua dos Mundurucus, próximo à Dr. Moraes.


Fãs vibram com a vinda de Manu Chao a Belém

A notícia da vinda de Manu Chao a Belém causou euforia nos fãs que há muito esperavam por um show dele na capital paraense.

No início do mês, vários blogs levantaram a informação ainda em tom de boataria, compreensivelmente, já que em 2009 surgiram ecos uma apresentação dele no Fórum Social Mundial.

Embora não tenha acontecido, não era algo impossível, já que o próprio manifestou a vontade de se apresentar no FSM, chegando a abrir mão do cachê, segundo a produção paulista, que estava em contato com coordenação de cultura do Fórum.

O músico franco-espanhol estaria em turnê no Brasil, o que facilitaria muito em termos financeiros sua chegada até Belém, mas o desejo dele e do público que já o aguardava, não se concretizou, uma pena.

As apresentações ficaram apenas para São Paulo, Curitiba, Comburiu, Rio de Janeiro, Brasília, Aracaju e Salvador.

Foi por isso que os aficionados só sossegaram mesmo depois que a produtora Sonique confirmou tudo pelo Twitter. E agora é realidade. No próximo dia 30, Manu Chao será a grande atração no Afrikan Bar.

Logo na abertura, o público já vai delirar com os shows de Pinduca, Juca Culatra (participação de Felipe Cordeiro), Coletivo Rádio Cipó (com participação de Mestre Laurentino e Dona Onete) e DJ Patricktor4.

A festa começa às 18h e os ingressos, antecipados, já estão à venda na loja Na Figueredo. No primeiro lote, o preço está por R$ 25,00,00. No segundo, R$ 30 e, no terceiro e último, por R$ 35,00.

O cantor traz para Belém o show La Ventura e de acordo com o Blog Fala da Noite, ele não vai apresentar as músicas do memso jeito que canta nos seus CDs.

“Manu ao vivo é como uma versão trio elétrico do Manu das gravações, lembrando muito a fase em que integrava o frenético Mano Negra, banda que existiu entre 1987 e 1995 e misturava reggae e punk rock”, escreveu o jornalista Antonio Edson Santos que assina o blog.

Pelo que se lê em notícias espalhadas em vários sites, Manu costuma fazer horas de show.

É muito energético no palco, domina a platéia com maestria, indo do Reggae, ao Punk Rock e a Salsa. Em Belém, tem tudo pra ser muito bom. Os ingressos em breve devem esgotar. É melhor correr e pagar pelo seu!


18.5.10

“Miguel Miguel” terá seis episódios e versão em longa metragem

Escolher cenas de um filme para serem cortadas é sempre uma tarefa dolorida para qualquer diretor.

Talvez por isso, o realizador Roger Elarrat tenha preferido deixar nas mãos da TV Cultura, a decisão final do que fazer com as cenas a mais que foram gravadas em “Miguel Miguel”, minissérie premiada pela Funtelpa, e gravada em julho e agosto do ano passado em Belém.

Com direção de Roger Elarrat e fotografia de Carlos Ebert.ABC, a obra traz nos papéis principais Yeyé Porto e Henrique da Paz, além de um elenco vindo do teatro paraense e de participações especiais, como a do compositor Nego Nelson, no papel de Miguel.

Elarrat, que também está montando a versão de longa metragem para a minissérie levou, na semana passada, as seguintes questões ao diretor da emissora:

“Ou cortávamos estas cenas a mais e mantínhamos o plano original de 5 episódios de 13 min., ou incluíamos essas cenas a mais só na versão de um filme único ou, ainda, criávamos um episódio a mais”, disse ao Holofote Virtual, logo após a reunião com o diretor da TV.

A ideia de um sexto episódio foi logo aceita por João Plaza, que também pediu cópia da versão da obra em longa metragem, com interesse em exibi-la mais tarde pela emissora. A edição digital em longa ficará com 1h e 20min.

“E teremos possivelmente uma cópia em 35mm, se conseguirmos captar através da carta da Lei Semear”, explica.

A estréia tanto da minissérie na TV Cultura e quanto no cinema ainda não tem data marcada. Roger conta que ainda a equipe ainda está revisando a trilha sonora e gravando alguns dos últimos temas, já criados.

“É um processo lento porque o compositor grava todos os instrumentos e, ao mesmo tempo, ainda estamos finalizando uma abertura em desenho animado, que levou uns 8 meses pra sair”, revela.

O último passo da edição será a correção de cor das cenas. Ebert está acompanhando o processo todo à distância. Segundo Roger ele já recebeu um DVD com uma edição prévia para adiantar o trabalho.

Novo curta – Antes de começar a produzir um outro filme também premiado em edital, Roger diz que precisa “enterrar Miguel de vez”, diz ele brincando com a história escrita por Haroldo Maranhão, e da qual, em uma livre adaptação, surgiu a minissérie.

Mas o fato é que já há outro trabalho em vista. Intitulado “Juliana contra o jambeiro do Diabo pelo coração de João Batista”, o roteiro de curta foi premiado com o Edital para Curta Metragens do MinC, no final de 2009.

A história deve ser filmada em locações como Mosqueiro e São Caetano de Odivelas, dependendo das parcerias a serem firmadas.

“Acho que começaremos a pré-produção deste novo filme no segundo semestre, só não sei se filmarei em dezembro de 2010 ou no início do ano que vem”, reflete.

Inspirado na tradição do boi de máscaras, o roteiro revela a história de um homem, cuja alma foi roubada pelo diabo. Disposto a enfrentá-lo, este homem retorna a sua cidade, onde toda a história se desenrola.

“Já conhecia a manifestação, que vi em uma apresentação em Belém. Mas a idéia de colocar esta referência, no filme foi do Adriano Barroso, que é co-roteirista neste trabalho”, conclui Elarrat.


Desdobramentos da aprovação do Custo Amazônico entram em debate

Há dois meses, uma delegação de artistas, ativistas culturais e representantes do poder público estadual ligado à área cultural, aprovavam, na II Conferência Nacional de Cultura, em Brasília, o “Custo Amazônico”. Foi como ficou conhecida a proposta que reinvidica o reconhecimento de uma política cultural espefícica para a Amazônia Legal.

Elaborado a partir das reuniões setoriais realizadas pelos diversos segmentos culturais e na conferência estadual, ocorrida um pouco antes da nacional, o documento levanta um conjunto de fatores como as dimensões continentais da Amazônia Legal, suas diferenças geográficas, humanas e dificuldades de comunicaçãoque oneram as iniciativas culturais nos Estados que fazem parte desta região.

Agora é hora de avaliar o resultado e os desdobramentos desta conquista. Por isso será realizada, nesta terça-feira, 18, a partir das 14h30 ,no Teatro Waldemar Henrique, em Belém, uma reunião convocada pela Secult, Fundações Curro Velho, Carlos Gomes e Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, além do Instituto de Artes do Pará e a sociedade civil.

Na oportunidade também entram na pauta o Edital de Micro-Projetos Culturais/MINC e Planos e Sistemas de Cultura, além da inscrição e abertura de uma Oficina de Elaboração de Projetos Culturais, com a instrutora Carmem Ribas. Os debates da oficina seguem até dia 20, mas no Auditório da Casa da Linguagem (Av. Nazaré, 31 - Nazaré/ Belém-PA).

15.5.10

Maio: IAP vai das artes cênicas à filosofia de Nietzsche

O Instituto de Artes do Pará divulgou sua agenda para as próximas semanas de maio, além de alguns eventos feitos em parceria. A programação traz várias opções para quem gosta de se alimentar de arte.

Destaque para as cênicas. Vocês devem lembrar do Dança em Foco, Festival Internacional de Vídeo & Dança. Chegou a ser divulgado, mas acabou sendo adiado em função dos transtornos ocorridos no Rio de Janeiro.

Pois o festival chega nesta terça-feira, 18, em Belém. A partir desta terça-feira, 18, traz ao público a Mostra Internacional de Videodança, que exibirá no auditório do IAP, vídeos sempre das 19h às 21h. No dia 21, às 17h, acontece a mesa-redonda “Olhares sobre a Videodança”, com o coreógrafo Paulo Caldas, curador nacional do evento. Participam ainda do debate, os paraenses Ana Flávia Mendes e Armando Queiroz. Também será realizada a oficina “Videodança e Haikai”, com Luciana Ponso. As inscrições, porém, já estão encerradas.


E tem mais dança. Na quarta-feira, 20, o Palco Giratório do Sesc traz para Belém o grupo Sua Cia (BA), que ministrará a oficina Conexões Criativas das 9h às 18h.

No mesmo dia, às 18h30, o Pensamento Giratório puxa um bate-papo com o grupo, com mediação de Marilene Melo.

As inscrições para a oficina são gratuitas e podem ser feitas no próprio IAP e no Sesc Doca. Nos dias 21 e 22, o grupo se apresenta no Teatro Margarida Schivasappa, do Centur, com entrada franca. Informações: 4005-9512.

O cinema também aborda o universo cênico, com a mostra “Bastidores de Teatro”, que exibe cinco curtas-metragens sobre o teatro brasileiro. A programação é do Cineclube Alexandrino Moreira, em parceria com o Núcleo de Produção Digital Belém-Pará. O filme faz parte do acervo da Programadora Brasil. A partir das 19h, com entrada franca.

Na terça, segue, às 18h30, o projeto Saber da Fonte, que traz ao público palestras sobre pesquisas acadêmicas acerca da cultura amazônica. O tema da vez é “Literatura Oral: Regenerando as ‘fraturas’ das narrativas do sopro: a literatura oral na Ilha de João Pilatos, em Ananindeua”, com Hiran de Moura Possas, mestrando em Comunicação, Linguagens e Cultura (Unama).

Não será no IAP, mas este também apoia a programação do X Simpósio de Filosofia Nietzsche - Deleuze: Natureza e Cultura, que acontecerá de 25 a 27, na Universidade Federal do Pará - Auditório Setorial Básico II.

As inscrições estão abertas. Saiba mais aqui, ou através do e-mail: simposio.nietzsche.deleuze@gmail.com. A realização é da Universidade Federal do Pará/ Faculdade de Filosofia, Laboratório de Estudos e Pesquisas da Subjetividade /LEPS e Revista Polichinello. Patrocínio: Fapespa e Sedect. Apoio: UFPA/ Proex e Instituto de Artes do Pará (IAP). Outras informações: 3201-7794/ 3225-3394/ 3278-4578.

O instituto informa também que a exposição “Estética Sem Fronteiras” continua aberta. A Mostra reúne produções de artistas plásticos portadores de necessidades especiais, com curadoria de Emanuel Franco.

Passe lá e confira. Até dia 04 de junho, de segunda a sexta, das 8h às 14h, na varanda do IAP. Entrada franca. O IAP fica em Nazaré, ao lado da Basílica. Informações: 4006-2906/2908.

14.5.10

O In Bust Teatro com Bonecos está na cidade do JB e das bicicletas

A visão noturna da foto ao lado foi clicada do JB, um restaurante que nos lembra bastante a estrutura do Mormaço, em Belém, mas que em Abaetetuba é referência de peixe bom e onde também tem sempre uma amostra daquilo que o município se orgulha em ter, a cachaça.

Cidade do miriti, das atrizes Dira Paes e Eunice Baia, é também das bicicletas. São 30 mil veículos desses circulando pelo centro e periferia do município.

A quantidade é tanta que já existe até sinalização de proibido entrar ou estacionar direcionada a estes simpáticos veículos. Quando o folheto turístico diz que Abaetetuba é a Pequim Amazônica, não está mentindo.

A ação do In Bust iniciou nesta manhã de sexta-feira, com a realização do workshop "O jogo como processo criativo - Uma experiência no espetáculo Catolé e Caraminguás". Cerca de 20 pessoas, entre arte educadores e professores, participaram.

Dentro de alguns minutos, a partir das 18h, haverá exibição de episódios do programa Catalendas, produzidos em parceria com a TV Cultura do Pará e apresentação do espetáculo “Catolé e Caraminguás”, na Quadra de Esportes da Escola Estadual Benvinda de Araújo Pontes.

Além de Abaetetuba, o grupo também segue à Cametá, já neste sábado, 15. A programação faz parte do projeto Circula Catolé, Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz. Na semana passada o grupo esteve também em Rondon do Pará e Marabá, no sudeste paraense.

O “Circula Catolé” é mais um projeto de circulação do grupo que há 14 anos (que serão completados em junho) vem desenvolvendo a linguagem do teatro de formas animadas com atores em cena. O workshop levará ao público a experiência do grupo na montagem de “Catolé e Caraminguás”.

Este é o mais recente espetáculo do In Bust uma livre adaptação do texto original de Martins Pena “Os Ciúmes de um Pedestre ou o Terrível Capitão do Mato”, inspirado na Comedia Dell’Arte.

A peça conta, através de muita confusão e peripécias a história de uma trupe teatral, formada pela família Pepelone, que atua em teatro de bonecos. O espetáculo estreou no ano passado, exatamente no mês de maio. Foi montado com o prêmio de foento ao teatro da Secutl, cujo nome homenageia o diretor Cláudio Barradas.

Em Belém, o público também terá oportunidade de ver o espetáculo, no dia 29, quando será realizado o encerramento do projeto, a partir das 19h, no Casarão do Boneco. (Av. 16 de Novembro, 815).

Adriana Cruz e a Trupe Peperone, em entrevista à TV Record, na manhã de quinta-feira, 13

Na ocasião também acontecerá a projeção das fotos da circulação do projeto. Não perca! É tudo com entrada franca.

Circulação - O In Bust tem levado seu trabalho a muitos públicos alinhados em beiras de estradas, ramais, rios, baías, igarapés, comunidades quilombolas ou situadas em bairros da periferia de Belém.

Além do Circula Catolé, já foram desenvolvidos outros projetos de circulação como o “Boneco na Estrada” que desde 2004 tem levado os espetáculos do grupo aos quatro cantos do Pará. Já são 50 municípios visitados só no Pará, mas o grupo também já circulou por outras cidades brasileiras, como Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo.

Ficha Técnica

Cristina Costa (Raimunda), Mariléa Aguiar (Manoela), Charles Wesley (Koshiro) e Michel Amorim (Zulu), além de Aníbal Pacha (Saul).

A pintura de panada é de Maurício Franco e a trilha sonora é de Fabrício Cavalcante. A direção é de Paulo Ricardo Nascimento e de Adriana Cruz, que também assina a dramaturgia.

Serviço
Em Cametá, o Workshop será de 18h às 22h, no Auditório do Campus da UFPA. Inscrições: NAC - Núcleo de Arte e Cultura, UFPa. A projeção do Catalendas e o espetáculo, no domingo, 16, a partir das 10h, no Hall do Campus.

11.5.10

Em Belém, dia 14: Debate sobre mudanças da Lei Rouanet será no Teatro Gasômetro

Produtores culturais, artistas de teatro, músicos, conselheiros de cultura e agentes públicos lotaram o Teatro Dante Barone, em Porto Alegre - RS, no último dia 06 de maio para debater as mudanças no Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura).

Em Belém, o encontro ficou reagendado para o próximo dia 14 de maio. O local e o horário já foram definidos: Será Teatro Estação Gasômetro, do Parque da Residência, a partir das 19h. Entrada franca.

Promovida pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, a audiência buscou sugestões ao projeto de lei 6.722/2010, que visa substituir a Lei Rouanet, em vigor há 18 anos.

Por meio de renúncia fiscal, foram disponibilizados R$ 8 bilhões em 18 anos, dos quais mais de R$ 7 bilhões eram do contribuinte. A cada R$ 10,00 investidos, R$ 9,50 são públicos e apenas R$ 0,50 é do patrocinador privado.

Hoje, mais de 50% dos recursos captados se concentram em apenas 3% dos proponentes. Entre a verba captada pela renúncia fiscal em 2009, quase 70% são destinados para projetos promovidos em São Paulo e Rio de Janeiro.

A exclusão cultural durante a Lei Rouanet é evidenciada por pesquisas. Hoje, 75% dos municípios não têm sequer um centro cultural, 92% das pessoas nunca frequentaram museus, 93% nunca foram a exposições de arte e 78%, a um espetáculo de dança.

Fonte: Ministério da Cultura

Andrei Miralha ministra curso que formará núcleo de animação paraense

Está aí uma oportunidade imperdível para quem gosta de cinema, de tecnologia e sabe desenhar, não necessariamente nesta ordem. O importante mesmo é adorar filmes de animação.

Estão abertas as inscrições para a oficina do Laboratório de Animação do IAP, que começa no dia 15 de maio.

Quem vai ministrar é Andrei Miralha, que já traz na bagagem profissional a participação em "A Onda – A Festa da Pororoca" (2003), de Cássio Tavernard, e dirigiu "Admirimiriti" (2005) e "Muragens - Crônicas de um muro" (2008), todos eles resultado de bolsas concedidas pelo IAP na área das artes visuais.

No ano passado, “Muragens – Crônicas de um muro" (fotos abaixo), foi o primeiro filme paraense a entrar na Mostra Competitiva do Anima Mundi. Quem já teve oportunidade de ver este festival, sabe que dele só participam filmes de altíssima qualidade técnica e de criação.

Este ano, "Muragens..." já está selecionado para participar de dois Festivais Internacionais, um no México e outro em Portugal, dentro de uma mostra também do Anima Mundi.

Andrei Miralha é arquiteto, trabalha com multimídia e faz quadrinhos. Tem sido um dos profissionais mais atuantes e requisitados na área da animação no Pará. Para ele, parte do reconhecimento que os animadores paraenses têm hoje em dia passa pela relação deles com o IAP.

“O Iap foi muito importante nesse movimento de animação existente em Belém. As bolsas e os laboratórios do instituto foram fundamentais para que a cidade passasse a ter uma produção de animação que, mesmo incipiente, já se tornou uma referência no Brasil”.

É verdade. Tanto que o objetivo desta oficina, que vai até o dia 12 de junho, sempre aos sábados, com apenas 15 vagas disponíveis, é montar o núcleo de animação paraense no IAP, que aliás, será coordenado pelo próprio Andrei.

Miralha explica que na primeira etapa quase todos os 25 participantes eram iniciantes, mas agora chegou o momento de aprofundar a atividade de formação, mesmo se tratando ainda de uma iniciação.

“O primeiro módulo do laboratório foi muito bom, mas foi algo diferente do que pretendemos agora. Naquela ocasião, não havia ninguém com experiência, eram pessoas interessadas em animação. A ideia agora é fazer algo mais avançado”, diz ele.

Nesta segunda etapa do Laboratório de Animação do IAP será criada uma série de vinhetas de 30 segundos, com cada um dos participantes fazendo pelo menos uma vinheta. “Teremos um tema central que, inicialmente, será voltado ao público infantil”.

As inscrições para o Laboratório de Animação são gratuitas. Quem não participou da primeira etapa pode se inscrever normalmente. E quem participou, caso deseje seguir em frente, precisa efetuar uma nova inscrição. Os candidatos serão avaliados por meio de portfólio.

Mas isso não significa que é necessário ser profissional da área ou um grande desenhista. “Acho que essa exigência pode assustar algumas pessoas”, diz ele, acrescentando que o laboratório é aberto “tanto a quem sabe desenhar quanto a quem gosta simplesmente de fazer seus rabiscos”.

E mesmo os portfólios, completa ele, não precisam ser tão elaborados. Os desenhos podem vir em CDs, folhas de papel ou qualquer forma que o interessado achar apropriada.


Inscrições abertas para Curso Livre “Danças Circulares da Amazônia”

A realização é do Ponto de Cultura Danças Circulares da Amazônia/Oscip Mana-Maní, com apoio da Secult/Programa “Pontos de Cultura do Pará” e do MINC/”Programa Mais Cultura”.

São 30 vagas para arte-ducadores, professores, animadores, brincantes e profissionais de todas as áreas com atuação no Estado do Pará em projetos socioculturais e educação, com interesse nas artes e culturas populares da Amazônia-Brasil, Ética da Diversidade e Cultura de Paz, a serem trabalhadas por meio das Danças Circulares.

Com uma carga horária total de 60hs, distribuídas em 04 módulos-encontros de final de semana, de Maio a Setembro, na cidade de Belém, o curso tem como objetivo geral “Revelar e Celebrar os Brasis na Amazônia”, focalizando potencialidades identitárias, lúdicas, éticas e estéticas de nossas culturas populares, a partir da arte da dança de roda.

“Do Carimbó ao Samba… Dançando a Alma Brasileira”; “Danças Circulares, Ética da Diversidade e Cultura de Paz”; “Danças Circulares da Amazônia - ReEnCantando o Nosso Mundo”; e “Amazônia PoÉtica – Danças, Cantorias, Mitos, Toques e Trocas…” são as temáticas que irão permear o aprendizado de um repertório de 45 danças do Pará, Maranhão e Amapá.

O conteúdo programático está alinhado com as abordagens e instrumentos contemporâneos de promoção do Patrimônio Imaterial; da Diversidade Cultural dos Povos; da Cultura de Paz; e da Identidade e Diversidade Cultural Brasileira.

Saiba mais...

Encontro nacional vai discutir novos rumos da fotografia brasileira

No dia 15 de maio, a partir das 16h, a Associação Fotoativa abre suas portas para pessoas que atuam no campo da fotografia ou que tenham interesse no assunto para discutir questões de relevância nacional que deverão repercutir amplamente nos rumos da fotografia brasileira.

Trata-se de uma prévia regional para o Encontro de Produtores Culturais da Fotografia do Brasil, que acontecerá em Brasília nos dias 27, 28 e 29 de maio, e faz parte das ações da Rede de Produtores Culturais da Fotografia do Brasil.

Criada a partir do Encontro de Agitadores Culturais da Fotografia, realizado durante o 5º Paraty em Foco, em setembro de 2009, a RPCFB tem a finalidade de estabelecer um canal de comunicação que consolide uma relação institucional entre os diversos setores da fotografia brasileira.

Como embrião de uma entidade que visa promover e ajudar no desenvolvimento da fotografia brasileira e na definição de políticas públicas na área, a RPCFB já conseguiu reuniões com o ministro Juca Ferreira, com o presidente da Funarte, Sérgio Mamberti, e com o Secretário de Políticas Culturais do Minc, José Luis Herência, junto a quem foi definida a realização do Encontro em Brasília, com apoio financeiro do Ministério, para discutir diversos temas que envolvem a produção cultural da fotografia brasileira, por exemplo: o ensino da fotografia sob o impacto das novas mídias, fotografia e inclusão sócio-cultural, fotografia e memória e gestão cultural em fotografia, entre outros.

Assim, o encontro que a Fotoativa realiza no próximo dia 15 visa a inventariar e organizar o maior número de questões relacionadas com o pensamento e a produção fotográfica no Pará e na região Norte, para levá-las ao debate no Encontro da RPCFB em Brasília. A Fotoativa e a Escrita da Luz, de Manaus, são, por enquanto, as duas únicas entidades da região norte que fazem parte da RPCFB.

Aqueles que desejarem participar do encontro na Fotoativa, devem se inscrever previamente, por telefone ou e-mail, informando o(s) tema(s) de seu interesse que já estão alinhados com os Grupos de Trabalho criados para o Encontro da RPCFB: GT1-Políticas públicas para fomento, pesquisa e difusão da fotografia; GT2 - Meios de difusão e canais de comunicação; GT3 - O Ensino da Fotografia (Instituições de Ensino / Cursos Livres); GT4 - Relações internacionais; GT5 – Formato na Rede; GT6A - Direito autoral e direito de imagem; GT6B - A questão Fiscal (carga tributária, importação); GT7 - Memória da produção contemporânea; GT8 - Modelos de Gestão de Rede e de gestão dos encontros e Festivais; GT9 - Projetos Sócio-culturais; Formato da Rede (estatuto, funcionamento, sede).

Serviço: Dia 15 de maio, 16h, Encontro de Fotografia – prévia para o Encontro de Produtores Culturais da Fotografia do Brasil. Inscrições gratuitas. Informações: (91) 9983-3185 / 3230-2504 / 9904-3730.

Fonte: Assessoria de imprensa da FotoAtiva. texto: Ana Clara Matos. Foto: Miguel Chikaoka.

10.5.10

Ao Lado do Pianista só até esta quarta-feira, dia 12 no Cine Oi Estação

O filme “Ao Lado do Pianista” ainda pode ser visto, em duas sessões, às 18h e às 20h30, até esta quarta-feira, 12, no Cine Estação. Escrito e dirigido por Denis Dercourt, o longa recebeu três indicações ao prêmio César, considerado o Oscar do cinema francês.

O grande sonho de Melanie Provoust é o de ser uma grande pianista. Aos 10 anos ela tem a oportunidade de tocar em uma importante audição, que pode representar o início de uma carreira de sucesso. Uma das juradas é Ariane, uma pianista já consagrada. O excelente desempenho da menina, porém, logo dá lugar aos erros, quando ela percebe que Ariane não está prestando atenção.

Dez anos depois, Melanie já não quer mais saber de música e trabalha como secretária de um advogado. Quando ela descobre que ele precisa de uma babá para seu filho, decide aceitar também esse serviço e se muda para a casa do patrão. Lá, descobre que ele é casado com Ariane, e as duas terão de conviver diariamente.

Serviço
O Cine Estação fica na Estação das Docas, no Teatro Maria Sylvia Nunes. Ingresso R$ 5,00.



9.5.10

Jogo teatral de Catotolé e Caraminguás conquista público em Rondon e Marabá

Workshop faz parte do projeto Circula Catolé que apresenta também espetáculo e exibição de vídeos no sudeste paraense

A companhia In Bust Teatro com Bonecos inicia uma programação neste domingo, 09, no Cine Marrocos, um dos espaços culturais históricos da cidade de Marabá, no sudeste paraense.

A partir das 17h, o público vai assistir episódios do Catalendas, programa produzido pelo grupo em parceria com a TV Cultura do Pará e, em seguida, às 18h, o espetáculo “Catolé e Caraminguás”.

A ação faz parte do projeto “Circula Catolé”, Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz em 2009. O grupo pegou a estrada na ultima quinta-feira, 06, para chegar primeiro em Rondon do Pará. Foram cerca de 10 horas de viagem, pela estrada, via Belém-Brasília. Chão que não acabava nunca, de curvas fechadíssimas. Mas valeu à pena.

No município de pouco mais de 40 mil habitantes, foi realizado, com apoio do Ponto de Cultura ConVida, o workshop "O jogo como processo criativo - Uma experiência no espetáculo Catolé e Caraminguás".

A atividade foi vivenciada, no espaço do Lions Club, por cerca de 30 pessoas, entre educadores, estudantes e jovens interessados em teatro. Á noite, aconteceu a apresentação da peça no Clube das Damas, que ficou florido por um público infantil e adulto.

No sábado, 08, pela manhã, o grupo pega a estrada novamente e segue finalmente para Marabá, onde pela parte da tarde ministrou o mesmo workshop, na Casa de Cultura do Município.

Circula Catolé também vai ser apresentado na próxima semana, em Cametá, no dia 13, e na cidade de Abaetetuba, dia 14.

Este projeto é mais uma realização do In Bust em prol da descentralização do produto artístico. Estar na região sudeste é conseguir fazer com que outros núcleos urbanos tenham acesso a espetáculos de teatro com bonecos.

O projeto vai encerrar em grande estilo, no dia 29 de maio, no Casarão do Boneco (Av. 16 de Novembro, 815). Será mais uma oportunidade do público de Belém ver o mais recente trabalho da companhia.

Além da apresentação, o grupo vai contar, através de imagens, a história desta ultima circulação. Todas as fotos coletadas e os registros das ações serão exibidos ao público.

Montado através do Edital Prêmio Cláudio Barradas - Fomento às Artes Cênicas – Secult (2008), “Catolé e Caraminguás” estreou em maio do ano passado.

É o 13° espetáculo do grupo, que há 13 anos vem desenvolvendo a pesquisa e o teatro de formas animadas.

Catolé e Caraminguás traz em cena os atores Cristina Costa (Raimunda), Mariléia Aguiar (Manoela), Charles Wesley (Koshiro) e Michel Amorim (Zulu), além de Aníbal (Saul). A pintura de panada é de Maurício Franco e a trilha sonora é de Fabrício Cavalcante.

A dramaturgia do espetáculo é de Adriana Curz, que assina também a direção junto a Paulo Ricardo Nascimento. Adaptada do original de Martins Pena “Os Ciúmes de um Pedestre ou o Terrível Capitão do Mato”, a montagem levou cinco meses para estrear.

Desenvolvido a partir da linguagem de teatro com bonecos, peculiar ao In Bust, o trabalho partiu das pesquisas sobre as companhias da Comedia Dell’Arte.

Para o jogo entre os atores, e a improvisação, foram escolhidos os bonecos do tipo fantoches, originários das trupes européias dos séculos XVII e XVIII e dos mamulengos do nordeste do Brasil.

PROGRAMAÇÃO

Marabá
Dia 09 de maio
Exibição de episódios do Catalendas e Espetáculo e Projeção do Catalendas
Hora: 17h
Local: Cine Marrocos

Abaetetuba
Dia 14 de maio
Workshop: "O jogo como processo criativo - Uma experiência no espetáculo Catolé e Caraminguás"
Hora: 09h às 13h
Local: Salão Paroquial.
Inscrições: NUPAC - Núcleo de Produção Arte e Ciência Fone: (91) 3751.2770

Espetáculo e Projeção do Catalendas
Hora: 18h
Local: Quadra da Escola Estadual Benvinda de Araújo Pontes

Cametá

Dia 15 de maio
Workshop: “O jogo como processo criativo - Uma experiência no espetáculo Catolé e Caraminguás"
Hora: 18h às 22h
Local: Auditório do Campus da UFPA. Inscrições: NAC - Núcleo de Arte e Cultura, UFPa.

Dia 16 de maio
Projeção do Catalendas e espetáculo
Hora: 10h
Local: Campus da UFPA (Hall)