28.5.16

Perifeéricos em cena no Anfiteatro da República

O espetáculo "A Começar Pelo Por Do Sol" conta a história de uma antiga trupe de teatro composta por seres mágicos. Neste final de semana, sábado, 28, e domingo, 29, às 19h30, no Anfiteatro da Praça da República.

A trupe Perifeéricos é um grupo de teatral independente que, há sete anos experimenta a performance, a arte da máscara e o teatro de rua, dialogando elementos das manifestações populares com a cultura contemporânea. 

“A Começar Pelo Pôr do Sol” é um conto de fadas moderno, uma fantástica comédia de erros. É uma peça que fala sobre os encantos e perigos do reino feérico, onde se perde a linha que separa sonhos de realidade, encantos de enganações, fantasia de loucura, convidando o público a viajar por esse mundo extraordinário.

Satyr, o fauno; Fleur, a rainha; Dermond, o vento; Odorin, a confusão,  vagam pelo mundo mortal encenando peças que mais parecem sonhos, cheios e magia, beleza, liberdade e delírios. 

Ao chegar a uma pequena cidade com a trupe, Dermond conhece Rosa, uma mortal incomum, cheia de imaginação e ótima contadora de histórias. Quando o caminho dos dois se cruza, uma apaixonante trama de amor é tecida e A Roda da Fortuna gira, mudando para sempre o destino de todos. 

Trazendo um trabalho que parte de um imaginário comum a praticamente todas as culturas, o grupo transita entre  as entidades e seres mágicos; propriamente explorando as personagens que povoam os contos e lendas de diversos folclores e mitos. 

“Fazemos a releitura dessas personagens sob a ótica das vivências de um grupo de teatro mambembe, conflitando e interagindo com as peculiaridades de uma cultura modernizada e urbanizada”, dizem os integrantes. 

Uma característica particular das obras é contar diversas histórias com as mesmas personagens, como na comédia dell’arte, teatro de rua e máscaras italiano, que trouxe os imortais personagens, Arlequim, Colombina, Pierrô, Pantaleão. 

Dessas histórias foi criada uma trilogia, sendo estas “A Começar Pelo Por do Sol”, “Teatro das Sombras” e “Rosa dos Ventos: Entre Miragens e  Mirações”.

Contemplado pelo Prêmio Myriam Muniz 2012, da Funarte; Bolsa de Criação, Experimentação, Pesquisa e Divulgação Artística 2014, do IAP – Instituto de Artes do Pará; e Prêmio Projetos Culturais 2015, da FCP – Fundação Cultural do Pará, o grupo vem formando um público cativo, que acompanha com fidelidade todas as suas apresentações. 

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