O espetáculo teatral Ninguém Mais Vai Ser Bonzinho - primeira peça brasileira encenada com distintas formas simultânea de acessibilidade – está sendo apresentado hoje, 24 , às 19h, no Centro Cultural Solar de Botafogo (Rua General Polidoro, 180), no Rio de Janeiro, com a presença do Secretário da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Américo Córdula.
As pessoas cegas e com baixa visão vão utilizar fones de ouvido para ter acesso à audiodescrição das cenas e receberão programas impressos em braile e as com deficiência auditiva terão a opção de acompanhar a peça pelo texto no telão ou pelos intérpretes da língua brasileira de sinais.
As pessoas cegas e com baixa visão vão utilizar fones de ouvido para ter acesso à audiodescrição das cenas e receberão programas impressos em braile e as com deficiência auditiva terão a opção de acompanhar a peça pelo texto no telão ou pelos intérpretes da língua brasileira de sinais.
Com o apoio institucional do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural e recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), a peça é inspirada no livro da jornalista e escritora Claudia Werneck, autoria e direção de Diego Molina, supervisão de Bosco Brasil e apresentação do grupo Os Inclusos e os Sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade, um dos projetos da Escola de Gente - Comunicação em Inclusão.
O público vai receber um exemplar impresso que deu origem ao espetáculo e pessoas com deficiência visual e analfabetas podem optar por receber seus exemplares nos formatos MEC/Daisy - programas que permite transformar qualquer formato de texto disponível no computador em texto digital falado - ou em CD de áudio.
A iniciativa percorreu diferentes regiões do Brasil e teve um público de mais de 10.700 adolescentes, jovens e adultos de 44 comunidades, escolas e teatros. Claudia Werneck lembrou do pioneirismo da ação e das barreiras do uso de tantas tecnologias simultâneas em espetáculo teatral e agradeceu o apoio do Ministério da Cultura “por apostar e investir em algo tão inovador no Brasil na área cultural, apesar de ser lei”.
Acessibilidade - O Centro Cultural Solar de Botafogo foi escolhido por ser um dos teatros com acessibilidade arquitetônica e que permite com que as pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida circulem com autonomia. Na primeira fila, conforme o Decreto Federal 5.296 de 2004, há assentos reservados para pessoas com deficiência ou que necessitem estar nessa fileira por qualquer razão: seja para acompanhar os intérpretes da língua brasileira de sinais, seja para realizar leitura labial dos atores.
Fonte: Marcelo Lucena, Comunicação Social/MinC
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