"A última amante" filme da cineasta francesa Catherine Breillat é a estréia da Sessão Regular do Cine Líbero Luxardo. As exibições acontecem de quinta a domingo, às 19h:30 e com ingressos a R$ 5,00.
Com um roteiro bem cuidado "A última amante", que é uma adaptação do romance escrito em 1851 por Jules-Amédée Barbey de Aurevilly intitulado "A velha amante", mostra uma possibilidade mais realística da decadente aristocracia francesa do XIX.
A trama conta a história de um conhecido rapaz da sociedade francesa, Ryno de Marigny (Fu ad Ait Aattou), que fica noivo de um dos melhores partidos do momento, a bela e pura Hermangarde. Por meio de uma confissão do próprio Ryno à sua futura avó, a Marquesa de Flers, tutora de Hermangarde, conhecemos o passado anticonvencional do rapaz.
Sua relação libertina de uma década com a excêntrica Vellini (Asia Argento), uma malaguenha que, em visita à França, conhece o senhor Marigny e trava com ele uma relação tênue de amor e ódio. Em meio às recordações de Ryno, somos apresentados a todos os pormenores da vida sexual que este mantinha com Vellini. E esse é um dos motes do filme, que não nos poupa das várias possibilidades e artimanhas sexuais de Vellini, dando à personagem o estereótipo cinematográfico da espanhola insaciável, intrépida e a frente de seu tempo em termos de liberdade feminina.
Contanto com a sensualidade de Asia Argento como principal chamariz, o filme se faz mais eficiente quando a palavra, não está presente. Sedutoras são as cenas em que não há diálogo. O voyerismo do cinema é potencializado pela câmera, ora nas cenas de sexo, com enquadramentos promissores e inquietantes, ora nos longos focos no rosto de Aattou.
O filme nos faz pensar sobre os caminhos do amor e da paixão. Sobre este sentimento que une e destrói duas pessoas e que justamente por mesclar desejo, curiosidade e estranhamento se faz presente para o espectador. Provocante e instigante, "A última amante" nos incomoda, sem que saibamos bem o motivo. Vale a reflexão.
Fonte: http://cineliberoluxardo.blogspot.com/
Com um roteiro bem cuidado "A última amante", que é uma adaptação do romance escrito em 1851 por Jules-Amédée Barbey de Aurevilly intitulado "A velha amante", mostra uma possibilidade mais realística da decadente aristocracia francesa do XIX.
A trama conta a história de um conhecido rapaz da sociedade francesa, Ryno de Marigny (Fu ad Ait Aattou), que fica noivo de um dos melhores partidos do momento, a bela e pura Hermangarde. Por meio de uma confissão do próprio Ryno à sua futura avó, a Marquesa de Flers, tutora de Hermangarde, conhecemos o passado anticonvencional do rapaz.
Sua relação libertina de uma década com a excêntrica Vellini (Asia Argento), uma malaguenha que, em visita à França, conhece o senhor Marigny e trava com ele uma relação tênue de amor e ódio. Em meio às recordações de Ryno, somos apresentados a todos os pormenores da vida sexual que este mantinha com Vellini. E esse é um dos motes do filme, que não nos poupa das várias possibilidades e artimanhas sexuais de Vellini, dando à personagem o estereótipo cinematográfico da espanhola insaciável, intrépida e a frente de seu tempo em termos de liberdade feminina.
Contanto com a sensualidade de Asia Argento como principal chamariz, o filme se faz mais eficiente quando a palavra, não está presente. Sedutoras são as cenas em que não há diálogo. O voyerismo do cinema é potencializado pela câmera, ora nas cenas de sexo, com enquadramentos promissores e inquietantes, ora nos longos focos no rosto de Aattou.
O filme nos faz pensar sobre os caminhos do amor e da paixão. Sobre este sentimento que une e destrói duas pessoas e que justamente por mesclar desejo, curiosidade e estranhamento se faz presente para o espectador. Provocante e instigante, "A última amante" nos incomoda, sem que saibamos bem o motivo. Vale a reflexão.
Fonte: http://cineliberoluxardo.blogspot.com/
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