Crianças e adultos que estão na praia de Ajuruteua, em Bragança (Zona do Salgado - Pará) ganham uma bossa a mais neste final de semana. Com direito a pipoca, como manda a tradição nas sessões de cinema, o Cineclube Casa do Professor realiza uma programação especial com projeção de curtas-metragens paraenses.
Fundado em janeiro deste ano, o Cineclube Casa do Professor vem oferecendo projeções seguidas de diálogos, abordando questões sobre meio ambiente e difundindo consciência ecológica com a comunidade.
Os filmes escolhidos para as sessões de sexta, 22, e sábado, 23, sempre à partir das 19h, reúne seis curta metragens, cinco deles fazem parte de uma nova safra de produção do cinema paraense, que privilegia a animação, e uma ficção, do cineasta santareno Emano Loureiro, vencedor, na categoria Ficção, do 1º Festival Curta Cultura, em 2010, promovido pela Funtelpa (Fundação de Radiodifusão do Pará), em parceria com a Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas do Pará (ABDeC).
Com trilhas sonoras que embalam os dias e as noites amazônicas, os curtas selecionados também estão impregnados de cultura, contexto social e realismo fantástico do imaginário paraense. Veja quais são. E para quem não estiver na belíssima Ajuruteua, o Holofote Virtual foi buscar os links onde os filmes podem ser acessados. Aproveitem, pois cinema ainda é a melhor diversão!
“A Onda, Festa na Pororoca” (Animação - 2d. colorido – Censura Livre - 2003 - duração: 12 min.), de Cássio Tavernard - Primeiro filme da Turma da Pororoca, dirigido por Cássio Tavernard em Belém (PA), em 2005.
A trilha e edição sonoras são minhas (Fábio Cavalcante), exceto a última música ("É a pororoca"), cuja letra é minha, sobre música de Rivaldo Lopes (compositor da cidade de Ourém-PA, onde eu morava na época). O curta foi produzido através de uma bolsa de criação artística do Instituto de Artes do Pará (IAP) .
A trilha e edição sonoras são minhas (Fábio Cavalcante), exceto a última música ("É a pororoca"), cuja letra é minha, sobre música de Rivaldo Lopes (compositor da cidade de Ourém-PA, onde eu morava na época). O curta foi produzido através de uma bolsa de criação artística do Instituto de Artes do Pará (IAP) .
“A Revolta das Mangueiras” (Animação em computação gráfica - 3d. colorido – Censura Livre – 2004 - duração: 6 min 31 seg), de Roberto Eliasquevici - Henrico chega à “Cidade das Mangueiras” com seu carro novo, cometendo inúmeras infrações e desrespeitando pedestres e ciclistas. Ao tentar estacionar o carro no terreno entre sua casa e a de um ecologista, é impedido por uma frondosa mangueira situada na entrada. Henrico ameaça derrubá-la no dia seguinte. O ecologista alerta sobre os benefícios da árvore. Eles discutem e tudo acaba com uma praga: “que retorne a ti o que causares à natureza...” Henrico segue com intuito de cortar a mangueira, mas acaba tomando uma decisão diferente.
“Admirimiriti” (Animação em computação gráfica - 3d. colorido – Censura Livre – 2005 – duração: 12 min.), de Andrei Miralha - Numa feira, em meio à festa religiosa do Círio de Nazaré, os brinquedos de miriti ganham vida.
O boneco dançarino de brega é abandonado por sua parceira, por ser muito presepeiro (brincalhão). A partir daí, ele parte em busca de um novo lugar, um novo sentido pra sua existência, até obter o perdão de sua parceira. Produzido em animação 3D, o curta tem roteiro ágil, sem diálogos, e propõe divulgar a cultura paraense numa história que mistura drama e comédia.
O boneco dançarino de brega é abandonado por sua parceira, por ser muito presepeiro (brincalhão). A partir daí, ele parte em busca de um novo lugar, um novo sentido pra sua existência, até obter o perdão de sua parceira. Produzido em animação 3D, o curta tem roteiro ágil, sem diálogos, e propõe divulgar a cultura paraense numa história que mistura drama e comédia.
“Visagem!” (Animação em stop-motion – Censura Livre - 2006 - duração: 11 min.), de Roger Elarrat - Curta-metragemem Stop-motion realizado em 2006 através de uma bolsa de criação artística do Instituto de Artes do Pará. Adaptado de contos de Walcyr Monteiro, dirigido por Roger Elarrat, roteiro de Adriano Barroso, bonecos de Nelson Nabiça, cenários de Paulo Emílio, fotografia de Adalberto Júnior, trilha sonora original de Leonardo Venturieri, logo e storyboards de Otoniel Oliveira.
“O Menino Urubu” (Animação em computação gráfica - 3d. colorido – Censura Livre – 2005 - duração: 16 min.), de Fernando Alves - O menino urubu é a história de uma criança encontrada num lixão por um casal de urubu o qual a adota e a cria no contexto da espacialidade amazônica com suas perculiaridades e inerências. No seu processo de crescimento, a criança estabelece uam relação de aprendizado com o mundo cheia de descobertas e desafios.
“Meu Tempo Menino” (colorido – Censura Livre - duração: 24 min.), de Emano Loureiro - A amizade de dois garotos amazônidas que passam por situações inusitadas. O primeiro filme produzido em Santarém no Estado do Pará mistura ação direta com desenhos.
Realização: Cineclube Casa do Professor, em parceria com a Paracine - Federação Paraense de Cineclubes, Conselho Nacional de Cineclubes, Cineclubes - Na Luta contra a Homofobia e AJCC - Associção de Jovens Críticos de Cinema. Entrada Franca.
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