Fotos desta postagem, de Marcelo Lélis, que também assina o Still do filme. |
Houve sessão especial pela manhã, mas haverá reapresentação aberta, logo mais, às 23h20, com entrada valendo um quilo de alimento não perecível.
Os candangos de Melhor Som e Melhor Atriz de “Matinta”, recebidos em Brasília, em seu 43º festival de cinema, foram vistos na manhã desta sexta-feira, na sala 7 do cinema Cinépolis do Doca Boulevard.
Fernando Segtowick fez a primeira exibição do curta, em Belém, para uma platéia de amigos, jornalistas e críticos de cinema. Estiveram presentes, entre outros, Luzia Miranda, Pedro Veriano, Marco Antônio Moreira e Augusto Pacheco. Prestigiaram o lançamento também, o jornalista e diretor de teatro Alberto Silva Neto e as jornalistas Sonia Ferro (Tv Cultura do Pará) e Vilma Reis (Rádio CBN Liberal).
Fernando Segtowick fez a primeira exibição do curta, em Belém, para uma platéia de amigos, jornalistas e críticos de cinema. Estiveram presentes, entre outros, Luzia Miranda, Pedro Veriano, Marco Antônio Moreira e Augusto Pacheco. Prestigiaram o lançamento também, o jornalista e diretor de teatro Alberto Silva Neto e as jornalistas Sonia Ferro (Tv Cultura do Pará) e Vilma Reis (Rádio CBN Liberal).
Além de apresentar a equipe técnica do filme, a estreia para convidados contou também com a presença da atriz Dira Paes, que faz o papel de Walkííria.
“Tenho certeza de que estes prêmios estão abrindo outras portas ao cinema paraense. Agora sabemos que podemos fazer um longa com uma equipe toda de paraenses”, disse ao público, com sua premiação em punho.
“Tenho certeza de que estes prêmios estão abrindo outras portas ao cinema paraense. Agora sabemos que podemos fazer um longa com uma equipe toda de paraenses”, disse ao público, com sua premiação em punho.
Em seguida, finalmente, Matinta surge no telão, com excelente projeção, diga-se, da sala 7, do Cinépolis. Logo na sequência de abertura, entende-se a segunda premiação, de melhor som, ganho pelo filme.
Toda a magia da floresta, com seus encantamentos, está explícita ali, uma opção clara dos realizadores que tinham a intenção de levar os espectadores a se transportarem para este universo imaginário e de suspense contidos na história a ser cotada dali por diante, sem recorrer a efeitos especiais.
Veja o trailler aqui.
Toda a magia da floresta, com seus encantamentos, está explícita ali, uma opção clara dos realizadores que tinham a intenção de levar os espectadores a se transportarem para este universo imaginário e de suspense contidos na história a ser cotada dali por diante, sem recorrer a efeitos especiais.
Veja o trailler aqui.
Dira mais uma vez, surpreende. Sua atuação diante da câmera arrepia ao se transformar numa personagem que, impregnada de misticismo e sedução, encanta o caboclo Felício, personificado pelo Adriano Barroso em ótima atuação.
Destaca-se, ainda, a atuação de Astrea Lucena, no filme, a velha Nazaré, mãe de Felício, mulher entendida de mandiga de Matinta, que consegue desfazer o feitiço que leva a personagem de Nani Tavares, Antônia, mulher de seu filho, à morte. O desfecho, porém, não seria o melhor. Também no elenco, Andreia Rezende, a comadre do casal, e a menina Marina de Paula, a Jandiara, filha do casal amaldiçoado pela Matinta, ambas muito à vontade em seus papéis.
Ao utilizar a figuração feita com moradores, velhos, crianças, homens e mulheres, da comunidade de Caruaru, em Mosqueiro, principal set de filmagem de Matinta, o diretor acertou mais uma dentro. Eles que vivem em seu cotidiano a magia destas lendas de encantamento, contribuiem ainda mais para a representação de realismo fantástico que envolve o filme durante seus 20 minutos.
“Matinta” consegue reunir excelentes atores, ótimo som, bela fotografia e apuro técnico. Dá um novo rumo à carreira do diretor Fernando Segtowick, que já conhecíamos desde “Dias” e “Dezembro”, filmes que se assemelham em suas estruturas de histórias paralelas e de urbanidade, com montagens próximas da linguagem de videoclipe.
“Acho que temos que contar nossas histórias”, disse Fernando. E assim foi. Em “Matinta”, além da mudança radical de perspectiva, tratando de um tema místico, com história que emerge das entranhas da floresta Amazônica, percebe-se que o tempo da narrativa ganha seu lugar, obtendo um resultado de fôlego curtametragista, o que certamente o levará a vários outros prêmios.
Serviço
Curta “Matinta”. Nesta sexta-feira, 10, às 23h20, no Cinépolis do Cinema Doca Boulevard, na Av. Doca de Souza Franco. Entrada: um quilo de alimento não perecível.
2 comentários:
NÃO PUDE IR ASSISTIR MANINHA...:(
MINHA FILHA (MARIA LUÍSA) VAI NASCER ESTE MÊS:)
ME EMPRESTA UMA CÂMERA PRA FILMAR O NASCIMENTO? AI SERÁ UMA ESTRÉIA!:)
SAUDADES DE VC E DO MANO.
FELICIDADES SEMPRE!
GIVA.
Oi Giva, sim quando vai ser o nascimento. A camera está na mão!!
me ligue.
bjos em todos
lu
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