Nestes trinta anos de carreira, Enrico di Miceli já havia lançado, em 2010, o álbum “Amazônica Elegância'', em parceria com Joãozinho Gomes, pelo Projeto Pixinguinha Editoração, além, claro de ter feito composições melódicas para inúmeros interpretes e músicos que gravaram sua obra ao longo dessas décadas. Só agora chega o “Todo Música”, que apresenta o trabalho solo do compositor em conexão com diversos parceiros letristas.
“Eu resisti por muitos anos fazer um trabalho solo. Os amigos sempre cobravam e eu fui deixando pra lá. Até que me bateu uma vontade enorme e comecei a produzir”, comentou o músico em suas redes sociais. Assim, ao longo de 2019, ele se debruçou em suas composições e “recorrendo ao violão”, resgatou “coisas guardadas”, resultando na seleção de 13 composições.
Morando no extremo norte do Brasil, no Amapá, que faz fronteira com a Guiana Francesa, departamento de Ultramar da França, é desse lugar que ele recebe parte da sua influência musical e sonora, que resulta numa diversidade rítmica e trocas musicais que estão presentes em "Todo Música".
O documentário mostra imagens da gravação do disco, em Belém, no estúdio Ápice, e mostra como foi feita a seleção do repertório, quem são os parceiros. Depois de ser lançado neste sábado, o doc será disponibilizado no Youtube do artista, com publicação posterior e exclusiva, fechando um ciclo para abrir 202 com um novo projeto, a gravação de “Timbres e temperos”, que reunirá a melodia de Enrico, a poética de Joãozinho Gomes e o canto de Patrícia Bastos.
Canal de Youtube do artista
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