23.9.21

# HOLOFOTANDO POR AÍ COM LUCIANA MEDEIROS #




Cenas criativas e ímpares!

 

A coluna começou na semana passada e segue hoje recheada de notícias sobre a produção artística e a agenda cultural da cidade. Aos poucos, voltamos a respirar por aí,  com máscaras, acessório ainda indispensável.  Aqui, as notinhas trazem o que está rolando não só na capital paraense, mas  em outros municípios desse "país que chama Pará", valendo a citação já que estamos na semana dos 75 anos de Paulo André Barata. Vem comigo! 

 

Fafá canta Paulo André e Ruy Barata


Destaco a foto publicada em 1978, com Paulo André, Ruy e Fafá de Belém! Na semana passada eu disse que estava confirmada a Varanda de Nazaré, não foi? Pois então. Este ano a edição especial vai circular pela cidade em formato híbrido. Em meio a maior manifestação de fé do povo paraense, com ou sem procissão, tá confirmado o show “Foi Assim: a música de Paulo André e Ruy Barata”, um espetáculo que em 2020 não foi possível realizar. Em 2021, anotem, será no Theatro da Paz, nos dias 6 e 7.

E falando no compositor, que completa neste sábado, seus 75 anos de vida, quero comentar com vocês sobre o festival de fotografias que vêm sendo compartilhadas via WhatsApp pelo jornalista Tito Barata, irmão de Paulo André e também filho de Ruy Barata. Todos os dias chegam imagens e informações incríveis que revelam os anos de juventude do músico. Hoje mesmo chegou foto linda mostrando o jovem Paulo André com nada menos que o também jovem João de Jesus Paes Loureiro. Vou mostrar algumas delas em breve no Instagram, quem não segue ainda, pega o perfil @holofote_virtual.


Das ruas para a galeria


Olha que notícia boa para quem ama artes visuais. Marinaldo Santos está em cartaz na cidade com a exposição individual “(H)ouve o Barulho da Pele”, que segue até o dia 10 de outubro, em Belém, na galeria Semente, da Casa Namata. A entrada é franca e a curadoria é de Ney Ferraz Paiva. Nesta exposição, o artista reúne objetos, desenhos e assemblages (colagens feitas com objetos descartados), feitos a partir de materiais como madeira e alumínio, que ele recolhe das ruas em suas caminhadas pela cidade.

“Os desenhos e as assemblages, seguem o mesmo processo dos objetos, só que utilizo recortes de revistas diversas. São trabalhos feitos com liberdade. Todo o ‘lixo’ do meu ateliê nunca é jogado fora. Tudo é transformado em arte”, explica Marinaldo, que iniciou carreira em 1985, expondo no Brasil (Belém, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Goiânia) e no exterior, Frankfurt e Munique (Alemanha), Miami (EUA), Roterdã (Holanda). A galeria Semente, da Casa Namata, fica na Av. Conselheiro Furtado, 287, bairro Batista Campos, em Belém.


Nômade insular

A próxima edição do Cidade em Frestas será no bairro da Marambaia, neste sábado, 25, a partir das 19h. Nesta edição #nomadeinsular quem recebe o projeto é a ativivista política e feminista, Milene Lauande, com a apresentação de artistas com forte atuação no bairro da Marambaia, como o grupo de Vivência Percussiva da Marambaia, liderada pelo músico Flávio Gama; e o artista plástico Cuité Marambaia, também arte-educador, compositor de boi bumbá e catimbó. A iniciativa tem apoio da Casa de Estudos Germânicos (CEG), da Universidade Federal do Pará (UFPA), Casulo Cultural e Sibila Filmes. E quem não estiver in locu, poderá acompanhar pelas redes sociais do projeto: @cidadeemfrestas, no Facebook e Instagram. 


À luz de Malu


Transformar dor em arte para compartilhar. A iluminadora Malu Rabelo fez isso e apresenta pra gente “Poética da Partida - Uma Herança de Luz para Theo & Lucca”, no seu canal do YouTube, com estreia neste sábado (25), às 20h. O projeto foi contemplado com a lei Aldir Blanc, através da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), e consiste na revelação poética e lúdica da perda de entes queridos, em decorrência da Covid. Primeiro, a partida da cunhada Thamis, mãe dos sobrinhos, Theo de 5 e Lucca de 2 anos, e logo depois disso, seu pai. 

No vídeo-espetáculo, através da linguagem da iluminação cênica, ela mostra seu processo criativo da construção artesanal desse objeto luminoso que se revela numa árvore genealógica que mostrará a importância da conexão energética entre as pessoas. Profissional atuante há 10 anos, Malu já atuou em diversos espetáculos. Para ela, “a iluminação é além da estética, é uma linguagem que conta uma história”.



2º longa metragem

A cidade está bem agitadinha neste sábado, 25 de setembro, vejam só: a banda Móbile Lunar vai lançar neste dia, o documentário musical "Móbile Lunar - Sonhos", segundo longa-metragem da banda. A exibição será no Teatro do SESI às 20 horas, com entrada gratuita, a classificação é livre. Com roteiro de Laércio Esteves e André Moska, o filme traz a performance ao vivo do álbum, gravado no Teatro do Sesi no final de 2020. Interessou? Então fique atento que o teatro estará recebendo apenas 40% da sua capacidade, para que haja distanciamento seguro. 

Para garantir os ingressos antecipados, é só acessar o Instagram da banda (@mobilelunar) e se inscrever no link que está na bio. E  no local, a lojinha também estará disponível, para quem quiser adquirir camisas, adesivos e postais da banda.  A Móbile Lunar é formada por André Moska (vocalista e violonista), Alê Brandão (vocalista e guitarrista), Igor Gomide (baterista), Laércio Esteves (guitarrista) e Leonardo Vitor (baixista).


Ocimar Manito lança o 1º EP


O EP “Outros Sonhos”, de Ocimar Manito, chega às plataformas digitais em outubro, mas o músico já comemora desde já.  Produzido em pleno auge da pandemia, além da música que dá título ao disco, composta em parceria com o poeta Jorge Andrade, o músico também apresenta “Triste Melodia”, parceria com Messias Lyra, uma homenagem ao compositor Luiz Melodia; “O Meu Chapéu:, um baião em parceria com o poeta Juraci Siqueira,  e o carimbó “Um boto em Marapanim”, parceria com Rosendo Gomes.  Gravado no Zarabatana Produções, sob direção do próprio Ocimar  Manito, junto com o músico e produtor Ziza Padilha, que também assina  todos os arranjos, o álbum contou com a participação dos músicos Ney Rocha (baixo), Bruno Mendes (percussão), Yossef Neto (saxofone e teclados) e Ziza Padilha (guitarra e violão).  

Ocimar Manito é músico, compositor, arranjador e intérprete que iniciou sua carreira na década de 80, apresentando-se em bares da cidade e participando de movimentos culturais no âmbito local e nacional. Atualmente ele dedica-se ao Projeto Multicultural Arca - Arte e Cultura Amazônica, projeto cultural inclusivo que agrega música, gastronomia, literatura e artesanato, dentre outras linguagens. Mais informações nas redes sociais do artista.

 

Depois que o Círio passar

Tô sabendo que vai ter Combú Reggae Fusion - 1ª edição – Eco Futurista Ancestral, logo após Círio, e vai ser tudo no Flor do Combu, ilha do Combú, no dia 11 de outubro. Neste ano, pela primeira vez, o evento será mostrado em plataformas digitais e, com o tema “Eco Futurista Ancestral”, vai discutir as transformações na música, moda, teatro, artesanato, fotografia e grafite e ainda abraçar a culinária paraense, tudo isso trazendo à tona as raízes indígenas e caboclas do sagrado feminino.  

A programação será diversa e vai contar com lives, exposição, teatro, Djs, esporte e gastronomia. Tudo a partir das 11h. Acompanhe tudo no perfil oficial do evento no Instagram (@clan.destinoprodutora) e já garanta seu ingresso. Para mais informações, segue o contato zap: 91 981856518.


Tá no blog - resumo da semana

Ynstalação Cabokètika
Foto: Pierre Azevedo

Para quem não olhou ainda, na semana do blog tem conteúdo sobre a super Mostra Aldir Blanc dos Caetés, reunindo 11 projetos premiados em Bragança e Augusto Corrêa; falei de lançamentos, como o do álbum Mantra, terceiro disco de Lucas Guimarães; e a distribuição das canções do LP Lapidar (1995), de Naldinho Freire, cantautor paraibano de coração paraense e do mundo, vivendo hoje em Santa Cruz de Cabrália, na Bahia. Chega tudo agora nas plataformas da música. 

Tá no blog também o lançamento de um livro super bacana de Feliciano Marques, que aborda memórias e técnicas de porta estandartes do nosso carnaval, e a dica de show presencial de lançamento do EP Raízes Latinas, de Gabriel Dietrich, músico paranaense que vive em Belém já há alguns anos, integrando a banda Farofa Tropikal, que encerrou os trabalhos recentemente. 

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