A apresentação é nesta sexta-feira, 21, a partir das 20h, no Espaço Ná Figueredo. No pocket show, o grupo mostra ao público um trabalho sustentado nas sonoridades da mata e rios, unidos as harmonias de violões, flautas, cantos e conversas que narram histórias e traços do povo da região amazônica. Entrada franca.
Premiado pelo Edital de apoio a Microprojetos Mais Cultura para a Amazônia Legal do Ministério da Cultura Secretaria de Articulação Institucional Fundação Nacional de Artes, o Grupo Casa de Folha seguirá um formato
reduzido de apresentação, sem que isso afete sua sonoridade.
“Por meio
desta tocada, o público perceberá a textura e objetivo do nosso
som. A ideia é criar um clima intimista para introduzir uma investida
mais ampla, prevista para o início do ano que vem”, explica André
Butter, um dos integrantes e fundadores do grupo.
Criado em maio do ano passado, a partir de pesquisas sobre cultura popular e cantos cotidianos, o Grupo Casa de Folha representa o desejo dos músicos de ampliar seus conhecimentos compartilhando-os com ouvintes e espectadores e convidado-os a entrar e sentir-se à vontade em suas investidas públicas.
“Junto a isto, estamos pensando e trabalhando imagem e formação
dentro do Grupo que também visa outros desdobramentos incluindo a
arte-educação. O edital possibilitou o início de nossos trabalhos com
instrumentos especialmente confeccionados por artesãos e luthieres de
Belém e de Bragança, que fomentam essas criações e permitem que mais
histórias e pontos de arte sejam revelados”, explica.
O projeto conta com Dany Teixeira (vocal), Jassar Protázio (baixista e integrante do Lauvaite Penoso), Henrique Martins (rabequeiro e flautista, estudante de música da UFPA), André Butter (violão e banjo, ex- Filhos do Luar, instrutor do Projeto Orube e cria do Curro Velho), Ronald Rocha (percussionista, estudante da vale música), Kaio Moretty (percussionista, estudante da vale música) e Mylena Santana (percussionista, cria do Curro Velho).
Em um ano de estrada, o Casa de Folha procurou ouvir e conversar com as pessoas, buscando histórias e conhecendo mais as sonoridades existentes na floresta. “Foi um ano sem tocadas e muitos ouvidos. Por fim, em junho deste ano fizemos a Sexta Cultural no Coisas de Negro (Icoaraci) junto ao Mundé Qultural e ao Zona Cultural. Em Julho fomos até Bragança pra conhecer a rabeca e seus mestres e agora é a hora de conversar com o público”, finaliza Butter.
Serviço
Casa de Folha Pocket Show. Dia 21 de outubro, às 20h, no Espaço Ná Figueredo – Av. Gentil Bittencourt, 449, prox. Trav. Beijamin Constant. Entrada franca. Mais informações: (91) 88-166133.
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