Perfídia quase perfeita |
Ester Sá, Cláudio Marinho, Cláudio Barros e Cláudio Barradas estão em temporada no SESC Boulevard. São quatro espetáculos, Amor, Confete e Serpentina, Solo de Marajó, Perfídia quase perfeita e o Monólogo de Batista Campos. Tudo com entrada franca e imperdível.
‘Baseado nas marchas carnavalescas que tem como tema o amor’, assim Ester Sá, atriz, diretora teatral, dramaturga e produtora, define o espetáculo pocket “Amor, confete e serpentina”.
As marchinhas ganharam versões encenadas e brincadas com a platéia, onde personagens como Arlequim, Colombina e Pierrot ganham vida e contam suas histórias de amor de carnaval.
As marchinhas ganharam versões encenadas e brincadas com a platéia, onde personagens como Arlequim, Colombina e Pierrot ganham vida e contam suas histórias de amor de carnaval.
No final de 2010, a artista Ester Sá começou a trazer trabalhos chamados de show pockets, apresentações de menor duração em comparação aos espetáculos convencionais que trazem jogos e intervenções lúdicas com o público. “A ideia era alcançar o público infantil, mas isso logo se ampliou para as crianças que existe dentro de cada adulto”, esclarece Ester.
Com a segunda apresentação, no dia 26 de fevereiro, e a última, no dia 04/03, a atriz interpreta seis músicas de carnaval muito conhecidas: Ô Abra alas, A jardineira, Ta-hi (Pra você gostar de mim), Máscara negra, Pastorinhas e Estrela do Mar.
Em temporada nos dias 23/02, 08 e 15/03, Claudio Barros traz narrativas de forte cunho social e político. “Solo de Marajó” é um espetáculo diferenciado, no qual cenografia, figurino e iluminação são neutros e buscam ressaltar a presença do ator, o elemento mais importante desta encenação.
Cláudio Barros, em Solo de Marajó |
Em cena, o experiente ator narra cinco pequenas histórias do livro ‘Marajó’ de Dalcídio Jurandir, a segunda obra da saga amazônica de dez romances escritos pelo paraense, considerado pela crítica o maior romancista do Norte e um dos mais importantes escritores regionalistas do país.
A montagem tem direção de Alberto Silva Neto, dramaturgia de Carlos Correia Santos, assistência de direção de Papi Nunes, cenografia de Nando Lima, iluminação de Frank Costa e produção executiva de Sandra Condurú.
Além de Claudio Barros, outros dois grandes ‘Claudios’ apresentam seus trabalhos no Centro Cultural. Com texto de Carlos Correia Santos, Claudio Marinho dirige o espetáculo “Perfídia Quase Perfeita”.
A montagem inédita da Cia. Fé Cênica estreia com temporada ainda este mês.
O espetáculo é uma comédia dramática que fala da dissimulação, da mentira, da morte, do amor. A encenação cria um clima de humor ácido e crítico, mostra suspense em alguns momentos, lirismo em outros. “Perfídia quase perfeita” estréia com três apresentações em março, 23, 24 e 25.
O consagrado ator, colecionador de prêmios nacionais e internacionais e um dos principais elementos representativos da arte cênica do Pará, Claudio Barradas também é presença garantida no Centro Cultural. Claudio Barradas vai dar vida a Batista Campos em um espetáculo com montagem da companhia de Teatro ‘Nós Outros’ e dramaturgia de Carlos Correa.
Barradas, em O Abraço (2009). Ator estreia monólogo |
“O legal é estar unindo a figura do Claudio Barradas, que é uma figura mítica do teatro amazônico, com a figura de um grande mito da historia paraense que é o Batista Campos”, antecipou o dramaturgo sobre o espetáculo que tem previsão de estréia para maio.
Serviço
Ester Sá (Amor, Confete e Serpentina): 26/02, 04/03, às 11h; Claudio Barros (Solo de Marajó): 23/02, 08 e 15/03, 20h; Claudio Marinho (Perfídia quase perfeita): 23, 24 e 25/03, 20h; Claudio Barradas (Monólogo de Batista Campos): estreia no dia 10 de Maio. No Sesc da Boulevard Castilho França, 522/523 (em frente à Estação das Docas). Informações: (91) 3224-5305/ (91) 3224-5654.
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