Marisa Mokarzel (foto: Irene Almeida) |
Organizar e pensar criticamente uma exposição são as duas funções principais entre outras que devem ser desempenhadas por um curador de arte. A leitura crítica de uma mostra é fundamental para informar o público de forma didática, muitas vezes, a fim de provocar leituras diversas de quem visita as exposições. O bate papo abordará a compreensão do trabalho do curador, a partir das experiências vivenciadas pela pesquisadora Marisa Mokarzel, acontecerá nesta sexta, 27, a partir das 19h, no IAP, com entrada franca.
A curadoria é ainda mais complexa e traz também a preocupação com a montagem, o que exige do curador um olhar treinado para projetar a mostra dentro de um espaço específico. Este profissional pode também escolher os artistas para compor uma coletiva e selecionar as obras que deverão ser mostradas, a fim de criar um diálogo entre elas.
A preocupação com o folder ou catálogo da exposição, que deve apresentar as obras que a compõe, e um texto de apresentação, também é obra do curador. E é sobre todos estes detalhes que a Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará e mestre em História da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Marisa Mokarzel vai falar com o público nesta sexta-feira, 27, no Café Fotográfico da Fotoativa, que acontecerá no IAP.
Coordenadora Adjunta do Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura, da Universidade da Amazônia, Marisa é também professora de História da Arte dos cursos de Artes Visuais e Tecnologia da Imagem; e de Moda, da Universidade da Amazônia e assume pela segunda vez a diretoria e curadoria do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas da Secretaria Executiva de Cultura do Estado do Pará.
Neste campo da curadoria ela vem construindo uma larga experiência.
Já realizou juntamente com Rosangela Britto a curadoria da exposição inaugural do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas e a idealização do Laboratório das Artes, sala projetada para atender mostras experimentais.
Foi curadora do Rumos Visuais do Itaú Cultural 2005/2006, da Mostra Fiat Brasil 2006 e curadora adjunta da Bienal Naif de Piracicaba - SP 2006. Participou da comissão de seleção dos Projetos: Cultura e Pensamento (2006); Conexão Artes Visuais FUNARTE (2007); e Arte e Patrimônio (2007).
Participou como palestrante convida da mesa-redonda A ambigüidade na modernidade tardia, na ARCO8, 27ª Feira Internacional de Arte Contemporânea, em Madri (2008). Tem realizado curadoria para exposições de jovens artistas do Pará. Entre as curadorias realizadas Contigüidades, arte no Pará dos anos 1970 a 2000, realizada no Museu Histórico do Estado do Pará (2008) e a individual de Jeims Duarte no Instituto Cultural Banco Real de Recife (2008). Foi também curadora do Arte Pará (2004; 2005; 2006; 2009). Mais recentemente, Mokarzel realizou a curadoria compartilhada de Midas, do artista visual Armando Queiroz, no CCBEU.
Nenhum comentário:
Postar um comentário