Gil, nos anos 1970 |
No mês em que o cantor e compositor baiano Gilberto Gil comemora seu
aniversário de 70 anos, a Black Soul Samba chama Olivar Barreto para
prestar sua homenagem. É nesta sexta, 15, no palco do Palafita. O show "Cores Vivas de Gil" traz um repertório de hits, que conta parte da história política do Brasil, e estão na
memória efetiva de grande parte da população. Quem ouviu, ontem, o programa da Black Soul Samba na Unama FM, já teve uma prévia do que vai ser a noite desta sexta-feira.
No próximo 26 de junho, Gil completa 70 anos de vida. As comemorações
e o ritual de apagar as velas para este senhor de cabelos brancos e cenho
cada vez mais lúcido, começaram em maio passado, quando ele lotou o
Teatro Municipal do Rio de Janeiro em seu show de aniversário, afirmando
que “a velhice é um imperativo categórico”
E ele dispensa qualquer tipo de apresentação. Sua vida é indissociável
de sua música, e de sua atuação política. Política que ele começou a
trabalhar quando, ao lado de Caetano, Gal e Bethânia, fundou o Movimentoum
Tropicalista, e anos mais tarde pode atuar em todas as esferas da vida
política cultural, como Ministro da Cultura, no Governo Lula. Gilberto Gil
deixou a faculdade de arquitetura, na Bahia, para edificar a história da
música brasileira, incluindo seu nome no cancioneiro nacional.
Na Black Soul Samba, as
músicas de Gil serão revisitadas pelo intérprete paraense, Olivar Barreto.
“Tenho uma relação com o Gil desde sempre. Eu não apenas canto suas
música, como escuto desde criança. A importância desse show é poder
partilhar um pouco do que eu percebo na obra desse compositor fantástico.
O show tem o nome de ‘Cores Vivas’ justamente porque pretende mostrar
todas as facetas dessa obra que vai do samba ao rock, do reggae ao forró,
da balada ao funk com talento e genialidade”, conta Olivar. Para ele, “não
se trata apenas de cultuar suas canções, mas te tê-las como parte da minha
vida, por isso está sendo muito bacana fazer esse show”, comemora.
Olivar: um show para Gil |
Apaixonado por música brasileira, Olivar iniciou a carreira em 87, no ano
seguinte estudou canto popular na Pró-Arte, no Rio de Janeiro, onde morou
até 1993. De lá pra cá, o cantor já fez shows em homenagens a Noel
Rosa, Cartola e Nelson Cavaquinho, além de varias participações em CDs
de festivais, de coletâneas e de artistas como Felipe Cordeiro, Delcley
Machado e Almino Henrique .
Seu primeiro CD “Olivar Barreto”, foi lançado
em 2002, com 13 canções de diversos autores paraenses, como Maria
Lídia, Paulo André Barata, Walter Freitas, Pedrinho Callado entre outros.
Em 2005, participou do show comemorativo ao Ano do Brasil na França,
durante o período em que morou em Paris.
Premiado em diversos festivais, Olivar vem acumulando primeiros lugares
no Festival de Ourém (Pa), em 1995 e 2010, Alegre (ES) em 1999 e Bom
Jesus da Lapa (2011) .
No ano passado, em junho, lançou seu segundo
CD, “Esse Ruy é Minha Rua”, no qual mergulhou na obra do poeta, escritor
e letrista paraense Ruy Barata (1920-90). O disco reúne 13 músicas de
Ruy Barata compostas com Edyr Proença, Galdino Penna, Saint-Clair du
Baixo, Paes Loureiro, Kzam Gama e De Campos Ribeiro, além de parcerias
com seu filho Paulo André Barata, com quem Ruy começou a compor, em
1967.
Felipe Cordeiro faz participações |
Nove das canções gravadas eram inéditas em disco, contribuindo
desta maneira para que o público tenha acesso a uma parcela até então
desconhecida da obra de Ruy Barata.
O intérprete pretende produzir até o final de 2012 seu terceiro CD
com canções inéditas. Por enquanto, segue na energia de Gilberto Gil,
interpretando sucessos e a vitalidade com suingue da Bahia.
Dando vida
ao repertório de mais de uma hora, Olivar Barreto vem acompanhado
pelos maiores nomes da noite paraense: Renato Torres (guitarra), Quiure
(guitarra), Maurício Panzera (baixo) e Arthur Kunz (bateria). E pra
multiplicar a alegria desta sexta, o show terá ainda participações especiais
do poeta Dand M. e do músico Felipe Cordeiro, parceiro de Olivar e que
também já aportou seu som na Black Soul Samba.
No clima, a Black Soul Samba traz ainda como DJ convidado, MR. Dagga,
em interferência de dub e ragga no trabalho de Gil. Compondo com ele, seguem
ainda Uirá Seidl, Fernando Wanzeller, Kauê Almeida e Eddie Pereira,
fazendo visitas a todas as fases da discografia de Gilberto Gil, incluindo o
clássico "Expresso 2222" que completa 40 anos de lançamento. Tudo para
uma festa a altura da grandiosidade de Gil.
Serviço
Nesta sexat, 15, tem “Gilberto Gil – 70 anos” com o Show “Cores Vivas”, com Olivar Barreto,
na Black Soul Samba. No Bar Palafita – Cidade Velha, ao lado da Casa das 11 Janelas. Ingresso: R$ 10,00 – Com meia entrada para estudantes com carteirinha.
Informações: (91) 8413 0861 e 8272 5105
ou no sblog www.blacksoulsamba.blogspot.com/ twitter @blacksoulsamba e Fan
page: BlackSoulSamba.
Escute a Black na Rádio: Toda quarta, 21h, com reprise aos sábados,
22h, na Unama FM – 105.5.
(Com informações de Dani Franco, da assessoria de imprensa da Black Soul Samba)
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