1.12.16

VKTrio mostra Jivelox 10 anos no Sesc Boulevard

Depois de se apresentar, em outubro, no Teatro Waldemar Henrique, e em novembro, na Casa do Fauno, o VKTrio leva o show dos 10 anos do CD Jivelox ao público do Centro Cultural Sesc Boulevard (Boulevard Castilho Frabça, em frente à Estação das Docas), nesta quinta-feira, 1, a partir das 19h. Entrada Franca.

Formado por Vadim Klokov (piano), Carlos "Canhão" Brito (bateria) e Antonio Salazar Cano, o grupo produz um som intrigante, onde jazz, erudito e blues se misturam, resultando em um som potente e estimulante. 

O trabalho do VKTrio foi retomado este ano com a volta de Vadim Klokov a Belém desde meados deste ano. Conhecido no meio musical paraense, por seu trabalho erudito como Fagotista, seu instrumento de estudo e pesquisa, no VKTrio ele assume o piano para trazer o ‘espírito’ Jivelox à tona e também mostrar novas composições executadas pelo trio.

O VKTrio surgiu em 2009, quando Vadim e Carlos  “Canhão” (A Euterpia e Albery Project) moravam em São Paulo. “Na época morávamos junto numa casa dividida por vários músicos onde começamos a ensaiar”, conta Vadim. 

“Depois se juntou a nós Saulo Rodrigues, um excelente baixista de Atibaia (SP), e com esta formação se apresentaram em várias casas e clubes de Sampa”, relembra ele que em Belém fez o convite a Tom (A Euterpia e O Não Lugar) para assumir o baixo.
CD Jivelox traz participações especiais

O neologismo da união das palavras Jiv - vivo, raiz da palavra vida em russo, e Velox - veloz em latim – Jivelox significa "vida intensa", dando nome ao primeiro CD do músico russo Vadim Klokov, gravado no Brasil, influenciado pelas transformações que as diferenças entre Moscou e Belém lhes suscitaram. 

O álbum levou quase dois anos pra ser concluído, foi lançado em 2006. Reúne 15 composições com as influências do erudito, rock, rock progressivo e estará à venda no Waldemar Henrique.  Traz participações especiais de Luís Pardal, Delcley Machado, Daniel Delatuche, Albery Albuquerque, Príamo Brandão, Any Lima e outros. 

“Esse trabalho desenvolveu-se sob as graças das transformações que as diferenças culturais entre Moscou e Belém suscitaram em mim”, reflete o músico. As letras em russo foram compostas por Vadim; as inglesas têm parceria de Isabela de Luca; e os versos em português são de Carolina Diniz e também de Isabela de Luca. Todos os arranjos são de Klokov, que junto com o músico Elton Brandão, produziu a obra.

O encarte tem a figura de uma obra do ilustrador peruano, naturalizado norte-americano, Boris Vallejo, que cedeu a imagem depois de ouvir o CD e se apaixonar pelo trabalho.  O CD teve apoio da loja Ná Figueredo, responsável pela parte gráfica e venda. E as fotos do encarte são de Walda Marques.

Vadim atuou como músico e professor da Fundação Carlos Gomes, Universidade do Estado do Pará – UEPA – e tocou na OSTP – Orquestra Sinfônica do teatro da Paz. Em 2006, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou no Pró-Música, Orquestra Sinfônica da Petrobras. Em 2007 mudou para Tebas, pequena cidade de Minas Gerais, onde começou a criar projetos independentes. Em 2009 foi morar em São Paulo. Voltou várias vezes à Moscou, mas continuou voltando como músico convidado para o Festival Internacional de Música do Pará. 

Agora, ele planeja outras participações do VKTrio em festivais de música no país e no exterior, além da gravação de um novo disco. Além de músico, o artista também é artista plástico e está com exposição aberta até meados de dezembro, na Casa do Fauno (Aristides Lobo, 1061 - Reduto). "Banquete Amazônico" reúne nove telas inspiradas nas experiências de Vadim, que vive entre a cultura russa e paraense. 

Nenhum comentário: