Por Arnaldo Prado Junior*
O Cinema e as Histórias em Quadrinhos como narrativas sequenciais começaram a se desenvolver no final do século XIX. A primeira sessão pública de cinema se deu no dia 28 de dezembro de 1895, no Boulevard des Capucines em Paris, realizada pelos irmãos Lumière com o cinematógrafo e o personagem Yellow Kid começou na imprensa jornalística dos Estados Unidos também no ano de 1895. De lá para cá ambas evoluíram como meios de expressão e comunicação atingindo o patamar de arte.
O cinema, na base, é produto de descobertas científicas, invenções, técnicas diversas, enfim resultado do desenvolvimento científico e tecnológico. Como conseqüência, ao longo do tempo, vai incorporando novos recursos, alguns deles questionados sob a alegação de que deformam a linguagem estabelecida para a Sétima Arte, destroem conceitos, desfiguram o cinema desde o momento da criação da obra até que o filme seja colocado como produto para uma sociedade consumista ao extremo.
Com as novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e as convergências tecnológica e de mídias que avançam em grande velocidade, há quem tema o apocalipse do cinema, mas há, também, quem considere que uma mudança de paradigma ocorrerá, já está ocorrendo, mas o cinema sobreviverá.
Nos quadrinhos, apesar da limitação da folha de papel, ela está totalmente aberta para a imaginação do artista sem qualquer condicionante a um modelo real, à existência física. Com o desenvolvimento das tecnologias digitais aplicadas ao cinema tornou-se possível adaptações de personagens dos quadrinhos dotados de poderes excepcionais cujos feitos foram trabalhados em imagens cinematográficas com a utilização de efeitos especiais gerados por computador. Assim foram realizadas adaptações de Super-Homem, Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, X-Men, Batman, Homem de Ferro, Hult e agora Watchmen. E outros estão em andamento.
É bom lembrar que nas décadas de 1930 e 1940 os seriados de cinema levaram às telas personagens como O Fantasma, Capitão América, Buck Rogers, Flash Gordon, Batman e até Super-Homem e Capitão Marvel, naturalmente com as limitações de recursos e que vistos hoje parecem às vezes soluções ridículas.
Será que simular a concepção estética de um artista usando um software, um programa de computador, é algo necessariamente condenável, indesejável, prejudicial à arte? Há que existir um modelo concreto obrigatoriamente para compor a criação artística? Usar ambientes digitalmente compostos e atores reais que se “movimentam” neles quebra, para o espectador, a unidade do filme?
*Arnaldo Corrêa Prado Junior - Engenheiro Civil pela UFPA. Mestre em Ciências em Informática pela PUC - RJ. Professor da Faculdade de Computação da UFPA. Sócio-fundador do Cine-Clube Juventude. Vice-presidente da Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPA). Publicou críticas de filmes em diversos jornais, entre eles: O Liberal, A Folha do Norte, A Província do Pará e A Palavra. Colaborou durante vários anos, com textos sobre cinema e histórias em quadrinhos na coluna Panorama, de Luzia Miranda Álvares, em O Liberal. É Professor Orientador em Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), já tendo orientado e co-orientado em temas sobre cinema e quadrinhos.
Curso “Histórias em Quadrinhos e Cinema”
Apresentado por Arnaldo Corrêa Prado Junior, o curso tratará de todas essas questões procurando envolver os participantes na construção de conhecimento sobre o tema num processo interativo. Serão mostrados os principais personagens de Histórias em Quadrinhos que tiveram decisiva influência no desenvolvimento desse meio de expressão, de comunicação e arte. Serão exibidos trechos de filmes de diversas épocas, como dos seriados de cinema de O Fantasma e Flash Gordon e dos atuais X-Men, Batman, Super-Homem, Quarteto Fantasma e outros mais. Além de estar dirigido para iniciação nos estudos dessas narrativas sequenciais o curso, também, será uma grande curtição para apreciadores da Nona (HQs) e da Sétima Arte (Cinema).
Inscrições: 40093122 / 40093118. Dias 16,18,19, 23, 25, 26 e 30 de março. Horário: 19 às 22 horas. Local: Auditório D.200, campus Alcindo Cacela – Unama.
O Cinema e as Histórias em Quadrinhos como narrativas sequenciais começaram a se desenvolver no final do século XIX. A primeira sessão pública de cinema se deu no dia 28 de dezembro de 1895, no Boulevard des Capucines em Paris, realizada pelos irmãos Lumière com o cinematógrafo e o personagem Yellow Kid começou na imprensa jornalística dos Estados Unidos também no ano de 1895. De lá para cá ambas evoluíram como meios de expressão e comunicação atingindo o patamar de arte.
O cinema, na base, é produto de descobertas científicas, invenções, técnicas diversas, enfim resultado do desenvolvimento científico e tecnológico. Como conseqüência, ao longo do tempo, vai incorporando novos recursos, alguns deles questionados sob a alegação de que deformam a linguagem estabelecida para a Sétima Arte, destroem conceitos, desfiguram o cinema desde o momento da criação da obra até que o filme seja colocado como produto para uma sociedade consumista ao extremo.
Com as novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e as convergências tecnológica e de mídias que avançam em grande velocidade, há quem tema o apocalipse do cinema, mas há, também, quem considere que uma mudança de paradigma ocorrerá, já está ocorrendo, mas o cinema sobreviverá.
Nos quadrinhos, apesar da limitação da folha de papel, ela está totalmente aberta para a imaginação do artista sem qualquer condicionante a um modelo real, à existência física. Com o desenvolvimento das tecnologias digitais aplicadas ao cinema tornou-se possível adaptações de personagens dos quadrinhos dotados de poderes excepcionais cujos feitos foram trabalhados em imagens cinematográficas com a utilização de efeitos especiais gerados por computador. Assim foram realizadas adaptações de Super-Homem, Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, X-Men, Batman, Homem de Ferro, Hult e agora Watchmen. E outros estão em andamento.
É bom lembrar que nas décadas de 1930 e 1940 os seriados de cinema levaram às telas personagens como O Fantasma, Capitão América, Buck Rogers, Flash Gordon, Batman e até Super-Homem e Capitão Marvel, naturalmente com as limitações de recursos e que vistos hoje parecem às vezes soluções ridículas.
Será que simular a concepção estética de um artista usando um software, um programa de computador, é algo necessariamente condenável, indesejável, prejudicial à arte? Há que existir um modelo concreto obrigatoriamente para compor a criação artística? Usar ambientes digitalmente compostos e atores reais que se “movimentam” neles quebra, para o espectador, a unidade do filme?
*Arnaldo Corrêa Prado Junior - Engenheiro Civil pela UFPA. Mestre em Ciências em Informática pela PUC - RJ. Professor da Faculdade de Computação da UFPA. Sócio-fundador do Cine-Clube Juventude. Vice-presidente da Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPA). Publicou críticas de filmes em diversos jornais, entre eles: O Liberal, A Folha do Norte, A Província do Pará e A Palavra. Colaborou durante vários anos, com textos sobre cinema e histórias em quadrinhos na coluna Panorama, de Luzia Miranda Álvares, em O Liberal. É Professor Orientador em Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), já tendo orientado e co-orientado em temas sobre cinema e quadrinhos.
Curso “Histórias em Quadrinhos e Cinema”
Apresentado por Arnaldo Corrêa Prado Junior, o curso tratará de todas essas questões procurando envolver os participantes na construção de conhecimento sobre o tema num processo interativo. Serão mostrados os principais personagens de Histórias em Quadrinhos que tiveram decisiva influência no desenvolvimento desse meio de expressão, de comunicação e arte. Serão exibidos trechos de filmes de diversas épocas, como dos seriados de cinema de O Fantasma e Flash Gordon e dos atuais X-Men, Batman, Super-Homem, Quarteto Fantasma e outros mais. Além de estar dirigido para iniciação nos estudos dessas narrativas sequenciais o curso, também, será uma grande curtição para apreciadores da Nona (HQs) e da Sétima Arte (Cinema).
Inscrições: 40093122 / 40093118. Dias 16,18,19, 23, 25, 26 e 30 de março. Horário: 19 às 22 horas. Local: Auditório D.200, campus Alcindo Cacela – Unama.
Nenhum comentário:
Postar um comentário