Desde o lançamento de “A Onda – Festa na Pororoca” ele não parou mais. Cássio Tavernard começou a produzir curta metragem de animação, em 2004, com uma bolsa de pesquisa conseguida através do IAP – Instituto de Artes do Pará. Nascem assim o curta de animação “A Onda – Festa na Pororoca” e, junto com ele, um novo capítulo da história do cinema paraense.
A Central de Produção – Cinema e Vídeo na Amazônia, logo percebeu o filão e o talento destes animadores e apostou na produção do DVD, que foi lançado em 2005/2006, lançando a “Onda Festa na Pororoca” para o mundo. Além de festivais, mostras e sessões alternativas de cinema, o curta está disponível em locadoras e é figurinha fácil de encontrar na íntegra, na internet, arrancando elogios fervorosos dos internautas.
O melhor de tudo é que este novo capítulo do cinema paraense já conta com mais um episódio: “O Rapto do Peixe Boi”, que será lançado no próximo domingo no Cine Estação, sem falar da expectativa dos 13 episódios da série para a TV.
Como em “A Onda – Festa na Pororoca”, “O Rapto do Peixe Boi” foi produzido em suporte digital, por uma equipe de profissionais paraenses, reforçada pela colaboração de dois paulistas. É resultado do prêmio de R$ 60 mil recebido em 2006, no Concurso de Apoio à Produção de Obras Cinematográficas Inéditas (curta metragem, gênero de animação), do Ministério da Cultura.
Desta vez a turma da Pororoca mostra o Caranguejo organizando mais uma daquelas festas e o Peixe Boi, responsável pelo transporte da aparelhagem, desaparece, iniciando aí a saga da turma, que tenta desvendar esse mistério.
A nova aventura traz muitas novidades, entre elas a trilha sonora, que conta a interpretação da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, tendo a participação especialíssima de Mestre Vieira. Além disso, a atriz Adriana Cruz, do Grupo In Bust, estréia no cinema de animação interpretando três novos personagens.
Além destas novidades, Cássio Tavernard me conta, nesta entrevista, quais são os seus novos projetos, como está a negociação da série que trabalha para a TV e aproveita para falar de como está o mercado, com a atual crise financeira que assola o mundo, além de elogiar a criatividade e a busca por capacitação dos profissionais paraenses que trabalham com animação em Belém.
Programação de Lançamento - A programação de lançamento do episódio “O Rapto do Peixe Boi”, de Cássio Tavernard e Rodrigo Aben-Athar, traz ainda a exibição de três outros curtas de animação: “A Montanha do Pássaro Le Rocher de L'oiseau", de Fernando Alves e Roberto Ribeiro/Raymond Tercaf (Bélgica) e “Muragem”, de Andrei Miralha.
Após a sessão, que inicia às 18h, haverá bate papo com os realizadores do episódio “O Rapto do Peixe Boi. Apoio da Sol Informática, Ná Figueredo, Oi e Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz . Realização da Central de Produção - Cinema e Video na Amazônia.
Cássio, de 2006 quando saiu a notícia da premiação até agora, quais foram os maiores desafios para chegar ao lançamento do Rapto do Peixe-boi que acontece no dia 15?
Cássio Tavernard: Tentar imprimir melhor qualidade de resolução e acabamento na animação, desenvolver melhor a narrativa, trilha sonora, etc. Com o carinho que o público tem com a Festa na Pororoca, o que nós queremos é que o próximo seja mais atraente. Tentamos melhorar tecnicamente, e claro, no domínio como linguagem cinematográfica.
Vê-se que o teu trabalho deu um start na produção de animação no Pará. O que tu tens observado nesta cena em termos de espaço de produção, exibições e de capacitação e formação profissional? Cássio Tavernard: Não necessariamente o meu trabalho, já que a Festa na Pororoca é um processo coletivo, e representa o esforço e sonho dos artistas que ajudaram a produzir o curta, artistas com carreiras próprias. Acho que Belém tem uma produção alta em comparação com outros estados e tem público que aprecia animação, o que é fantástico. Os profissionais e artistas estão sempre procurando se aprimorar, além de uma geração nova que esta saindo das universidades e agências publicitárias. Mas existe uma crise mundial, ela parece que está azedando as relações de patrocínio culturais.
Tu já viste o episódio, imagino... Na tua avaliação, o Oscar vai para... Cássio Tavernard: Rsss... Sinceramente, não teria uma coisa só pra dizer. Acho que foram vários os ganhos, como a estréia da Adriana Cruz, que interpreta 3 personagens muito engraçados (Neon, Dona Sucuri e Traíra), além do trabalho sempre pontual e cada vez mais afinado do quarteto, Caranga, Camarão e Candirus, Aílson Braga, Ester Sá, Adriano Barroso e André Mardock; a nova trilha de Fábio Cavalcante, com participações especialíssimas da Orquestra Sinfônica do Theatro da PAZ, Matheus Araújo, Valério Fiel, Leonardo Venturieri e Mestre Vieira, pois acho que temos um filme que pode ser ouvido além de visto.
Outros ganhos foram a participação de animadores de São Paulo (Radames Araújo), junto com artistas locais (Estúdio Karandash), na parte de animação, que é percebido na qualidade e acabamento do filme. A edição e finalização do Rodrigo Aben-athar, parceiro de criação, que retornou a Belém para finalizar o Rapto, depois de cinco anos residindo em São Paulo, trouxe muita experiência nas malas, além de imprimir melhor qualidade ao filme e nos ajudou a entender e enriquecê-lo na sua linguagem cinematográfica. E ainda me concedeu o prazer de assinar junto o roteiro do Rapto do Peixe-Boi.
Deu pra produzir tudo com os 60 mil do MinC? Cássio Tavernard: Deu sim, mas com certeza tivemos a sorte de estarmos no começo da produção para série “A Turma da Pororoca”, com novos patrocínios, da Oi Telefonia e Sol Informática, através do selo da Lei Semear, por conta disso, já que paralelamente estava criando novos personagens e cenários. Podemos aproveitar alguns elementos e inserir no Rapto.
E o contrato com a TV Cultura de São Paulo para transformar o projeto em uma série para televisão? Como está a negociação? Cássio Tavernard: O acordo de veiculação foi feito dentro dessa gestão de governo, então se houver troca e não tivermos cumprido a meta de 13 episódios, iniciaremos nova negociação, sendo que dessa vez com pelo menos 3 histórias novinhas para mostrar. A parte de veiculação dos filmes é relativamente a mais fácil e divertida no processo de produção, acredito que, além da Cultura, possamos veicular em outros canais. O difícil hoje é a captação de recursos, ainda mais tendo uma crise que serve sempre de resposta as negativas para os novos parceiros.
E o DVD, vai rolar? Cássio Tavernard: Para o Rapto do Peixe-Boi, devemos ter uma pequena tiragem para o dia da estréia, dia 15 de março no Cine Estação da Docas. Depois faremos uma tiragem um pouco maior pra colocarmos nas lojas do Ná Figueredo e nas locadoras. O que queremos fazer é, para o final do ano, um grande lançamento de um DVD com os 3 novos episódios. Nessa semana gravamos em estúdio, os cromas com a Amazônia Jazz Band, numa participação especialíssima no segundo curta, que conta a disputa do Caranga, dono da melhor aparelhagem do fundo do rio, contra o Tamuatá, seu rival, que contrata a Jazz Band pra duelar com a aparelhagem. Jazz x Tecno-bregra.
No DVD de “A Onda – Festa na Pororoca”, tem um making-of interessante que mostra a pré-produção no processo de animação. Fala um pouco de como foi este processo para o Rapto... Vamos ter um novo making-of? Cássio Tavernard: Novos Cenários, novas pesquisas, mas o making-of deve ficar para os extras do DVD do final do ano, onde devemos reunir todo o material. Na série vamos apresentar a Vila da Barca, mas uma Vila-da-Barca fictícia, a vila dos Peixes, um dos motes que já rederam material para os extras. Foi feito um primeiro contato com o Museu Emílio Goeldi, e esperamos também poder elaborar melhor e oferecer ao público algumas ferramentas para-didáticas mais elaboradas, isso também é para o lançamento do final de ano.
O filme já foi visto pela equipe? E a repercussão? Cássio Tavernard: Foi feita primeiramente uma exibição para os atores, a ninguém pediu para sair do projeto... hahahahaha... o que já foi um dado positivo, mas sempre apresentamos aos amigos que aparecem aqui no estúdio, além da gentileza recorrente dos amigos, as primeiras impressões foram satisfatórias. Mas sabemos que a única coisa previsível da reação do público é que ele é imprevisível.
Próximos passos do Cássio Tavernard... Cássio Tavernard: Já estamos produzindo dois novos episódios, tentando melhorar sempre... Roteiro de Adriano Barroso e Rodrigo Aben-Athar. O primeiro episódio serve para reapresentar a Turma e a Vila da Barca. No segundo episódio, provisoriamente intitulado de Allegro Pero non Mucho, colocaremos os músicos reais, da Amazônia Jazz Band tocando e interagindo com os personagens da série, no Theatro da Paz, que o colocaremos no fundo do Rio, que é um desafio técnico para a equipe, além de mais trabalho. Mas um desafio que estamos dispostos a assumir.
A Amazônia vai continuar sendo tua fonte de inspiração? Cássio Tavernard: A série necessita de 13 episódios para fechar uma grade para a TV, e só estamos produzindo os 3 primeiros episódios, dentro desse universo. Sim, sempre teremos a Amazônia como cenário, mas os temas e as abordagens devem ser o mais universais possíveis.
A Central de Produção – Cinema e Vídeo na Amazônia, logo percebeu o filão e o talento destes animadores e apostou na produção do DVD, que foi lançado em 2005/2006, lançando a “Onda Festa na Pororoca” para o mundo. Além de festivais, mostras e sessões alternativas de cinema, o curta está disponível em locadoras e é figurinha fácil de encontrar na íntegra, na internet, arrancando elogios fervorosos dos internautas.
O melhor de tudo é que este novo capítulo do cinema paraense já conta com mais um episódio: “O Rapto do Peixe Boi”, que será lançado no próximo domingo no Cine Estação, sem falar da expectativa dos 13 episódios da série para a TV.
Como em “A Onda – Festa na Pororoca”, “O Rapto do Peixe Boi” foi produzido em suporte digital, por uma equipe de profissionais paraenses, reforçada pela colaboração de dois paulistas. É resultado do prêmio de R$ 60 mil recebido em 2006, no Concurso de Apoio à Produção de Obras Cinematográficas Inéditas (curta metragem, gênero de animação), do Ministério da Cultura.
Desta vez a turma da Pororoca mostra o Caranguejo organizando mais uma daquelas festas e o Peixe Boi, responsável pelo transporte da aparelhagem, desaparece, iniciando aí a saga da turma, que tenta desvendar esse mistério.
A nova aventura traz muitas novidades, entre elas a trilha sonora, que conta a interpretação da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, tendo a participação especialíssima de Mestre Vieira. Além disso, a atriz Adriana Cruz, do Grupo In Bust, estréia no cinema de animação interpretando três novos personagens.
Além destas novidades, Cássio Tavernard me conta, nesta entrevista, quais são os seus novos projetos, como está a negociação da série que trabalha para a TV e aproveita para falar de como está o mercado, com a atual crise financeira que assola o mundo, além de elogiar a criatividade e a busca por capacitação dos profissionais paraenses que trabalham com animação em Belém.
Programação de Lançamento - A programação de lançamento do episódio “O Rapto do Peixe Boi”, de Cássio Tavernard e Rodrigo Aben-Athar, traz ainda a exibição de três outros curtas de animação: “A Montanha do Pássaro Le Rocher de L'oiseau", de Fernando Alves e Roberto Ribeiro/Raymond Tercaf (Bélgica) e “Muragem”, de Andrei Miralha.
Após a sessão, que inicia às 18h, haverá bate papo com os realizadores do episódio “O Rapto do Peixe Boi. Apoio da Sol Informática, Ná Figueredo, Oi e Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz . Realização da Central de Produção - Cinema e Video na Amazônia.
Cássio, de 2006 quando saiu a notícia da premiação até agora, quais foram os maiores desafios para chegar ao lançamento do Rapto do Peixe-boi que acontece no dia 15?
Cássio Tavernard: Tentar imprimir melhor qualidade de resolução e acabamento na animação, desenvolver melhor a narrativa, trilha sonora, etc. Com o carinho que o público tem com a Festa na Pororoca, o que nós queremos é que o próximo seja mais atraente. Tentamos melhorar tecnicamente, e claro, no domínio como linguagem cinematográfica.
Vê-se que o teu trabalho deu um start na produção de animação no Pará. O que tu tens observado nesta cena em termos de espaço de produção, exibições e de capacitação e formação profissional? Cássio Tavernard: Não necessariamente o meu trabalho, já que a Festa na Pororoca é um processo coletivo, e representa o esforço e sonho dos artistas que ajudaram a produzir o curta, artistas com carreiras próprias. Acho que Belém tem uma produção alta em comparação com outros estados e tem público que aprecia animação, o que é fantástico. Os profissionais e artistas estão sempre procurando se aprimorar, além de uma geração nova que esta saindo das universidades e agências publicitárias. Mas existe uma crise mundial, ela parece que está azedando as relações de patrocínio culturais.
Tu já viste o episódio, imagino... Na tua avaliação, o Oscar vai para... Cássio Tavernard: Rsss... Sinceramente, não teria uma coisa só pra dizer. Acho que foram vários os ganhos, como a estréia da Adriana Cruz, que interpreta 3 personagens muito engraçados (Neon, Dona Sucuri e Traíra), além do trabalho sempre pontual e cada vez mais afinado do quarteto, Caranga, Camarão e Candirus, Aílson Braga, Ester Sá, Adriano Barroso e André Mardock; a nova trilha de Fábio Cavalcante, com participações especialíssimas da Orquestra Sinfônica do Theatro da PAZ, Matheus Araújo, Valério Fiel, Leonardo Venturieri e Mestre Vieira, pois acho que temos um filme que pode ser ouvido além de visto.
Outros ganhos foram a participação de animadores de São Paulo (Radames Araújo), junto com artistas locais (Estúdio Karandash), na parte de animação, que é percebido na qualidade e acabamento do filme. A edição e finalização do Rodrigo Aben-athar, parceiro de criação, que retornou a Belém para finalizar o Rapto, depois de cinco anos residindo em São Paulo, trouxe muita experiência nas malas, além de imprimir melhor qualidade ao filme e nos ajudou a entender e enriquecê-lo na sua linguagem cinematográfica. E ainda me concedeu o prazer de assinar junto o roteiro do Rapto do Peixe-Boi.
Deu pra produzir tudo com os 60 mil do MinC? Cássio Tavernard: Deu sim, mas com certeza tivemos a sorte de estarmos no começo da produção para série “A Turma da Pororoca”, com novos patrocínios, da Oi Telefonia e Sol Informática, através do selo da Lei Semear, por conta disso, já que paralelamente estava criando novos personagens e cenários. Podemos aproveitar alguns elementos e inserir no Rapto.
E o contrato com a TV Cultura de São Paulo para transformar o projeto em uma série para televisão? Como está a negociação? Cássio Tavernard: O acordo de veiculação foi feito dentro dessa gestão de governo, então se houver troca e não tivermos cumprido a meta de 13 episódios, iniciaremos nova negociação, sendo que dessa vez com pelo menos 3 histórias novinhas para mostrar. A parte de veiculação dos filmes é relativamente a mais fácil e divertida no processo de produção, acredito que, além da Cultura, possamos veicular em outros canais. O difícil hoje é a captação de recursos, ainda mais tendo uma crise que serve sempre de resposta as negativas para os novos parceiros.
E o DVD, vai rolar? Cássio Tavernard: Para o Rapto do Peixe-Boi, devemos ter uma pequena tiragem para o dia da estréia, dia 15 de março no Cine Estação da Docas. Depois faremos uma tiragem um pouco maior pra colocarmos nas lojas do Ná Figueredo e nas locadoras. O que queremos fazer é, para o final do ano, um grande lançamento de um DVD com os 3 novos episódios. Nessa semana gravamos em estúdio, os cromas com a Amazônia Jazz Band, numa participação especialíssima no segundo curta, que conta a disputa do Caranga, dono da melhor aparelhagem do fundo do rio, contra o Tamuatá, seu rival, que contrata a Jazz Band pra duelar com a aparelhagem. Jazz x Tecno-bregra.
No DVD de “A Onda – Festa na Pororoca”, tem um making-of interessante que mostra a pré-produção no processo de animação. Fala um pouco de como foi este processo para o Rapto... Vamos ter um novo making-of? Cássio Tavernard: Novos Cenários, novas pesquisas, mas o making-of deve ficar para os extras do DVD do final do ano, onde devemos reunir todo o material. Na série vamos apresentar a Vila da Barca, mas uma Vila-da-Barca fictícia, a vila dos Peixes, um dos motes que já rederam material para os extras. Foi feito um primeiro contato com o Museu Emílio Goeldi, e esperamos também poder elaborar melhor e oferecer ao público algumas ferramentas para-didáticas mais elaboradas, isso também é para o lançamento do final de ano.
O filme já foi visto pela equipe? E a repercussão? Cássio Tavernard: Foi feita primeiramente uma exibição para os atores, a ninguém pediu para sair do projeto... hahahahaha... o que já foi um dado positivo, mas sempre apresentamos aos amigos que aparecem aqui no estúdio, além da gentileza recorrente dos amigos, as primeiras impressões foram satisfatórias. Mas sabemos que a única coisa previsível da reação do público é que ele é imprevisível.
Próximos passos do Cássio Tavernard... Cássio Tavernard: Já estamos produzindo dois novos episódios, tentando melhorar sempre... Roteiro de Adriano Barroso e Rodrigo Aben-Athar. O primeiro episódio serve para reapresentar a Turma e a Vila da Barca. No segundo episódio, provisoriamente intitulado de Allegro Pero non Mucho, colocaremos os músicos reais, da Amazônia Jazz Band tocando e interagindo com os personagens da série, no Theatro da Paz, que o colocaremos no fundo do Rio, que é um desafio técnico para a equipe, além de mais trabalho. Mas um desafio que estamos dispostos a assumir.
A Amazônia vai continuar sendo tua fonte de inspiração? Cássio Tavernard: A série necessita de 13 episódios para fechar uma grade para a TV, e só estamos produzindo os 3 primeiros episódios, dentro desse universo. Sim, sempre teremos a Amazônia como cenário, mas os temas e as abordagens devem ser o mais universais possíveis.
Um comentário:
EU JÁ ASSISTI AS DUAS ANIMAÇÕES, E SÃO REALMENTE MUITO BOAS, SUPER ENGRAÇADAS E QUE EVIDENCIAM A NOSSA CULTURA!!!
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