24.4.09

CInema, festa e teatro

O In Bust Teatro com Bonecos está com a agenda cheia. Após ter estreado o projeto “Sábado Comunidade” na semana passada, dia 18, no bairro do Jurunas, neste próximo, dia 25, tem “Sábado Sim, Sábado Não – Tem Teatro no Casarão (Av. 16 de Novembro, 815, próx. Praça Amazonas), com o espetáculo “Sirênios”, um dos mais novos do repertório. A peça aborda as várias histórias de peixe-boi, a partir das 19h, com entrada franca. Leve um brinquedo, pois o grupo costuma arrecadar estas doações para distribuição no final do ano em comunidades carentes.

Lambe Lambe
No dia 29 de abril, o In Bust faz participação no espetáculo de dança "Pauá", numa realização do Sesc Doca, um de seus parceiros e em 1º de maio, eles apresentam "Natureza no Asfalto", trabalho de pequenos espetáculos em caixas lambe-lambe, no Complexo Ver-o-Rio, numa programação também do Sesc em comemoração ao dia do trabalhador. Outras informações: 3241.8981.

Na rua
O Projeto Cinema de Rua da OCCA apresenta neste domingo, “Documentos da Campina...”, filme de Karlo Rômulo e Rede Aparelho. No filme, documentação das diferentes experiências de vida no bairro da
Campina. A partir das 19h. Na Rua General Gurjão, esquina da Bailique - Campina/ Belém do Grão-Pará.

Bicicletas
No Espaço Cultural Banco da Amazônia está aberta "Deslocamentos", do artista visual Murilo Rodrigues. A exposição é interativa e traz uma instalação com 10 bicicletas brancas que poderão ser manipuladas pelo público. Na ultima quarta-feira, as bicicletas foram utilizadas pelo público, que veio pedalando de Marituba até a porta do edifício sede do Banco da Amazônia, na Praça da República.

Amazônia Doc
O Amazônia Doc aberto na última quarta-feira, prossegue até domingo em vários espaços de Belém, com debates, seminários e sessões de filmes, todos documentários. Há mostra competitiva e mostras paralelas de filmes que retratam a Amazônia de diversas formas. De acordo com a curadoria dos filmes, os documentários selecionados são todos contundentes e denunciam as faces do medo e da violência na região.

Sessões
As sessões de cinema acontecem no Cine Líbero Luxardo, no cinema Olympia, onde acontece a mostra competitiva, e no cine-teatro Maria Sylvia Nunes. Tem cinema de manha, à tarde e de noite. A programação pode ser pega nestes espaços, mas você pode também conferir outras informações no site do evento www.amazoniadoc.com


Média-metragem
O Amazônia Doc premia curtas, médias e longas. “Bode Rei, Cabra Rainha”, um dos médias em competição, é um filme de Helena Tassara, escolhido como o melhor média metragem da última Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Gravado no final de 2007 em várias regiões do Nordeste, o documentário mostra com referências musicais, literárias, poéticas e iconografias, histórias reais ou imaginárias a presença dos bodes e cabras na vida e na cultura do povo nordestino. A obra dá voz a criadores destes animais, artistas populares, comerciantes e outras figuras cuja vida está profundamente ligada aos bodes e cabras, como Ariano Suassuna e Manelito Dantas Vilar. Bode Rei, Cabra Rainha conta também com a participação especial de Zeca Baleiro, entre outros artistas, na leitura e interpretação de textos.

Cowell
No Líbero Luxardo, por exemplo, o festival apresenta a mostra “Amazônia – O Olhar de Adrian Cowell”, considerado o mais importante documentarista sobre a Floresta Amazônica. Os filmes trazem imagens que constituem a memória dos povos da floresta, sendo portanto uma excelente oportunidade para novas discussões sobre a conciliação entre o desenvolvimento socioambiental e o uso sustentável dos recursos naturais. A mostra está dividida em 4 programas: A década da destruição, Parque indígena do Xingu, Os últimos isolados, Filmes Recentes - O legado Chico Mendes. Você pode conferir a programação completíssima no blog do Cine Líbero Luxardo:
Blog: http://cineliberoluxardo.blogspot.com/


Dançum
Nesta sexta tem “Seweet Home". A galera do Dançum Se Rasgum volta ao Café com Arte para fazer uma grande onda, com os hit’s que marcaram a história da produtora na casa. A pista 1 (de cima) fica com o rock ‘n’ roll e a pista 2 volta a ser o Porão Se Quebrum, com muita música latina, brasileira e black music. Vai dar pra matar a saudade de muitos que freqüentaram as festas da Dançum no início do coletivo. O ingresso custa R$10,00. Na Rui Barbosa, com Braz de Aguiar.


Islã
No IAP também está havendo mostra e debates de cinema, sobre a cultura islâmica. A programação está interessantíssima, com debates, mesas redondas e exibições. A realização do Instituto de Ciências da Arte (ICA), por meio do Grupo de Pesquisa ÁLIF: Arte, Antropologia e Performance do Islã Histórico e Contemporâneo. A mostra “Islã, Antropologia e Cinema” pretende despertar o interesse do grande público pela discussão geral que envolve o Islã e difundir aspectos específicos da cultura mulçumana no contexto acadêmico a fim de ampliar esse diálogo para além das fronteiras da Universidade.

Debates
Na programação, mesa-redonda e mini-debates precedidos por filmes e documentários de variadas linguagens cinematográficas. A abordagem traz aspectos relacionados à religião, à mística, à música e a performances corporais. Uma das principais atrações é o filme premiado ‘Coreografias Místicas: notas sobre rituais mulçumanos em Zanzibar’, do etnólogo francês Jean-Claude Penrad; e o documentário ‘Atravessando a Ponte: O Som de Istambul’, de Fatih Akin, que trata dos mais diversos estilos musicais. Confira, até dia 26, sempre das 17h às 21h. O Instituto de Artes do Pará fica na Praça Justo Chermont, 236, ao lado da Basílica. Outras informações: 4006-2913/8153-8787.

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