8.6.18

Da Tribu ganha + um prêmio e acelera os negócios

Kátia e Tainah, na premiação (Foto: Déborah Rodrigues)
Foi em maio, mas estamos em tempo de comemorar. Kátia Fagundes e Tainah Fagundes receberam mais um prêmio o Pandora Mulheres Empreendedoras pelo trabalho desenvolvido com a Da Tribu, marca de moda que produz brincos, colares e pulseiras, entre outros itens, com uma característica própria, utilizando matérias-primas e saberes da floresta.

“A Da Tribu está cuidando dos negócios olhando para dentro”, diz Tainah Fagundes, filha e principal aliada de Kátia Fagundes.  Enquanto uma cria e experimenta materiais, a outra cuida da comunicação e da prospecção de novos mercados. O negócio conta ainda com cinco prestadores de serviço, que ajudam na montagem das peças.  

Criada em 2009, não é a primeira vez que a Da Tribu ganha um prêmio. Em 2016, foi selecionada entre diversos concorrentes de todo Brasil, como uma das 100 melhores unidades produtoras de artesanato do país. Ganhou selo Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato - 4ª Edição, e teve divulgação nos sites do Sebrae Nacional e da região, num CD promocional e no catálogo.  

Agora com o Prêmio Pandora Mulheres Empreendedoras, a Da Tribu vai aprimorar a gestão de seu modelo de negócio e se consolidar nacionalmente como uma empresa que impacta positivamente o mercado da moda. Kátia Fagundes está passando uma temporada lá, participando de diversos cursos e mentorias, concedidos pela premiação e que vão acelerar os negócios da marca. 

“Além do programa de aceleração, vem aí novas parcerias que ainda estão sendo fechadas”, diz Tainah Fagundes. “Empreender é um ato de coragem”, afirma. “Mesmo que o medo exista, porém, acredito que temos que nos jogar, pois é caminhando que nosso sonho se torna realidade”, comenta a produtora cultural e empresária que partiu ainda em 2017 para São Paulo, onde reside atualmente. 

A criação, a floresta e produção sustentável

Na loja Morada, que abriu até 2017
Os ítens produzidos pela Da Tribu são feitos de materiais sustentáveis. Brincos, colares e pulseiras entre outros acessórios. A madeira vem das sobras de fábricas de móveis. O látex, adquirido de famílias assentadas em uma reserva extrativista, que utilizam os recursos da floresta sem agredir o ambiente. Além das matérias primas, a linha de produção, que emprega tecnologias indígenas, o processo conhecido como encauche, que utiliza o látex para impermeabilizar fios de algodão.

Aprimorar os produtos, compartilhar ideias e expandir os negócios. A produção das peças continua sendo feita em Belém, mas desde abril, que o ponto de distribuição da marca passou a ser por São Paulo. “A entrega para nossos clientes fica mais viável, facilita esse atendimento, melhoram os custos”, diz Tainah Fagundes, que também reconhece algumas fragilidades que precisam ser superadas.

“A manutenção das vendas online ainda faz parte de alguns dos desafios a superar, vamos melhorar o uso das ferramentas digitais para alcançar mais pessoas. Estamos avançando e muito focadas no crescimento do nosso sonho”, conclui.

E quem quiser encontrar os acessórios Da Tribu em Belém, fica sabendo que a Kátia Fagundes está presentes nas edições do Circular Campina Cidade Velha, na sede da Fotoativa, que fica na Praça das Mercês. E há peças exclusivas também no Polo Joalheiro e pelo Brasil http://datribu.com/?p=1839. “Temos também alguns pontos parceiros que podem ser acessados em nosso site, além do e-commerce da marca”, explica Tainah. 

Os recursos do prêmio Pandora Mulheres Empreendedoras foram obtidos com a venda do livro Você é Incrível, um projeto da Editora MOL e da Pandora. A publicação ainda está à venda. Parte do valor que você paga é doada à Rede Mulher Empreendedora, que ajuda milhares de brasileiras a construir uma vida melhor abrindo a própria empresa. 

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