O adeus à mestre Verequete |
Uma roda carimbó chama atenção de todos que passam ali pela frente do Theatro da Paz. Quem se aproxima para ver, observa que no hall, aos pés da escadaria principal, está sendo velado o corpo de Mestre Verequete, nosso rei do carimbó.
É com tristeza que todos se despedem do mestre. Há alguns anos entrevistei Verequete em sua casa, na baixada da Dr. Moraes. Entre outras coisas conversadas, sobre sua infância e de como o carimbó entrou em sua vida, perguntei qual era sua música preferida. Chama Verequete, que ele disse ter sido encomendada e a partir dela foi que ganhou o apelido de Verequete, era uma delas,. Mas a que ele fez questão de cantar do começo ao fim, pedidindo que eu gravasse foi:
Curica comanda a roda de carimbó no Teatro |
O Carimbó não morreu, está de volta outra vez./ O Carimbó não morreu , está de volta outra vez.. O carimbó nunca morre, quem canta o carimbó sou eu./ O carimbó nunca morre, quem canta o carimbó sou eu./ Sou cobra venenosa, osso duro de roer./ Sou cobra venenosa, cuidado eu vou te morder.
Belém entardeceu entre nuvens de adeus. Próximos ao caixão do mestre, rodeado de flores, a família e muitos amigos, fãs, admiradores. Verequete, bragantino, conterraneo. Um homem do carimbó . Um encantado.
2 comentários:
Deus Chamou o nosso mestre do carimbó.Veleja, velejá!
Vá com Deus, grande mestre!
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