8.2.10

Homenagem: Max Martins, um ano de saudades

Há um ano, no dia 9 de fevereiro, Belém amanheceu nublada e chuvosa.

Durante àquela tarde, homenagens em forma de poesia foram prestadas no Museu Histórico do Pará, ao poeta Max Martins, cujo corpo era velado por amigos, familiares, escritores e amantes de sua poesia.

Nesta terça-feira, 09, na Casa da Linguagem, que ele dirigiu anos atrás, novas homenagens serão feitas à Max, desta vez no Cineclube Pedro Veriano, com exibição filme “Variações da Rede”, do paraense Diógenes Leal e do americano James Bogan, que focam o hábito característico e estabelecido na Amazônia de repousar sobre uma rede.

O filme faz parte de um DVD que traz uma trilogia de filmes feitos em Belém entre as décadas de 70/80, em parceria entre os dois cineastas. Em Variações de Rede", Max Martins é personagem, que narra sua prórpia poesia. É lindo não deixem de ir ver.

A programação começa cedo, às 17h30, com celebração do padre Padre Lucivaldo Silva, lançamento do documentário Porto Max, sarau com escritores paraenses e abertura da exposição: ‘‘Viva Max Martins’’, com objetos pessoais do poeta. Ainda haverá uma mesa-redonda com Alonso Rocha/ Poeta Wenceslau Alonso Júnior/ Professor – UEPA; Edson Ferreira/ Professor – UFPA.

Já o documentário "Porto Max" é resultado de oficinas ministradas na Fundação Curro Velho, com apoio do laboratório audiovisual do Iesam. A direção é de Rogério Parreira, coordenador audiovisual do Curro Velho.

Segundo Parreira, a produção do filme foi "um processo de realização realmente coletivo de substância cultural significativa para o Pará e para o mundo, já que a contribuição de Max Martins é universal". O curta contou com a participação de alunos da Fundação.

"Porto Max" apresenta depoimentos da neta do Max Martins, Laís Martins, e um diálogo entre o filosofo Edson Ferreira e o professor de literatura e também poeta, Paulo Nunes.

O poeta - Max Martins nasceu em Belém do Pará, em 1926. Após os estudos de Literatura, passou a colaborar em revistas e suplementos, como a revista literária Encontro, publicando os primeiros poemas no Suplemento Literário da Folha do Norte em 1946 e 1951.

Estreou com o livro O Estranho (1952), seguido, entre outros, pelos livros Anti-Retrato (1960), O Ovo Filosófico (1976), O Risco Subscrito (1980), 60/35 (1985), e reunindo seu trabalho no volume Não para Consolar - poesia completa (1992). Max Martins faleceu dia 9 de janeiro do ano passado.

Serviço
Homenagem ao poeta Max Martins. Nesta terça-feira (9), a partir das 17h30, com celebração de missa, exposição, sarau, mesa redonda e videodocumentários na Casa da Linguagem (Av. Nazaré, 31, passando a Assis de Vasconcelos). A entrada é franca.

Fonte: Holofote Virtual com informações da Fundação Curro Velho.

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