2.5.13

Um monte de coisas na Pan Amazônica do Livro

Cia do Tijolo
O feriado de 1º de maio foi intenso no Hangar. Gente pra dedéu circulando pelos estandes e outras tantas pela programação artística, pelos bate papos com autores e nas sessões de autógrafos. Os shows da Cia do Tijolo foram uma delícia. 

Ainda na segunda vi o “Canta aqui, que eu canto lá”, homenagem a Patativa do Assaré, um passeio sensacional pelo cancioneiro nordestino que dialoga com o poeta cearense. O segundo, “Baú do Seu Francisco”, só vi o finalzinho, mas deu pra sentir a energia boa da trupe. A entrevista após a apresentação, rendeu horrores. Fiquei com a sensação de que um dia os reencontrarei por aí. 

Miguel mostra Max
Também foi muito bom ter acompanhado uma parte do bate papo com Miguel Chikaoka no estande da UFPA, o Porto Max, que se transformou em um espaço todo homenagem à Max Martins. 

Miguel mostrou dezenas de fotos que mostram a época do poeta em Belém em rodas no Bar do Parque e no 3 x 4, com Ruy Barata ou em encontros com os poetas do Fundo de Gaveta. 

Entrevistar Tiago Santana, que lançou “O chão de Graciliano”, e autografou Patativa do Assaré, presente assim, mais uma vez nesta feira, e também Victor Sales Pinheiro, para depois ir correndo adquirir “Do Marajó ao Arquivo – Breve Panorama da Cultura Paraense”.

Foi sem querer, que topei com Age de Carvalho pelo caminho e o cumprimentei, para perdê-lo de vista logo depois, já com o Trans em mãos, querendo um autógrafo. Também foi incrível ouvir Olga Savary declamando seus próprios poemas. Mesmo em meio à velocidade do trabalho que me deixa num clima de adrenalina livresca, o dia todo no Hangar, isso tudo tem sido uma experiência.

Juraci me autografa um de seus livros
Mas o que eu curti muito, logo no início da manhã deste dia, foi bater um papo com os poetas cordelistas que estão sempre lá pelo estande do Escritor Paraense, um dos espaços mais festejados desta edição da Pan Amazônica, diga-se! Ah, e ainda ganhei autógrafo do Juraci Siqueira.

Trouxe um monte de coisa de Cordel pra ler e estudar um pouco mais esta literatura ritimada, além de uma longa entrevista com Gustavo, editor do RN que está aqui pra participar do III Encontro de Coderlistas da Amazônia, que vai rolar no sábado, dia 04!  Nesta sexta-feira, estará no blog.

Dicas - Indo ao Hangar, preste atenção na exposição que está bem na frente dos auditórios Dalcídio Jurandir e Benedito Nunes. “Os amigos do meu pai” reúne fotografias incríveis do universo de relações de Vinícius de Moraes. A ideia de montá-la foi  do filho dele, Pedro Moraes, que consegue ali nos contar uma parte da história da música popular e da cultura brasileira. 

Ruy, pelas lentes de Chikaoka
E mais. Nesta quinta-feira, 02, à tarde, tem o esperado seminário sobre o Ruy Barata. No domingo, o do Raimundo Jinkings. 

A 17ª edição da Pan Amazônica tem uma programação extensa até domingo, quando encerra tudo com o super show de Toquinho, homenageando os 100 anos do poeta Vinícius de Moraes. 

E não esqueça que o evento tem um braço cinematográfico no Cine Teatro Maria Sylvia. Nesta quarta-feira foi aberta a mostra e no sábado, 04, tem um debate. Para saber mais acesse: www.feiradolivro.pa.gov.br

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