Andrea Pinheiro |
Além de talentosas, elas trazem os traços de beleza,
observados pelo fotógrafo Agis Junior. Em “Mulheres que cantam e encantam”, ele foca seus momentos flagrantes, donas dos palcos ou quando fazendo participações em shows, roubando a cena. A exposição abre nesta sexta-feira, 7, no Parque
Shopping Belém, onde permanece até dia 16 de março.
“Mulheres que cantam
e encantam” é uma exposição de imagens e de vozes. Grandes intérpretes
paraenses são homenageadas e que representarão todas as mulheres.
A exposição,
para Agis Junior tem sabor de risco, sobretudo porque elas não posaram para o fotógrafo. "A imagem aconteceu no campo das incertezas, das variações e
oscilações do movimento e da luz, e, ainda assim, nasceu, eternizando um momento. A isso a fotografia se presta muito bem e eu as homenageio com o registro de
seus retratos”, diz.
Encantado com a fotografia, ele tem se dedicado muito além
de um mero passa tempo. Fácil vê-lo por aí em eventos sociais e culturais da
cidade. “Eu sempre fotografei, desde os tempos analógicos das câmeras fotográficas.
Cheguei a revelar em casa fotos em preto e branco”, vai logo dizendo.
Na cidade, porém, muita gente o conhece como profissional da farmácia de manipulação. E ainda, aquele que extrai dos aromas e sabores da floresta para produzir cosméticos que se utilizam de “Insumos d'Amazônia”.
A paixão pela fotografia, desta vez, vai além do passa tempo
e agora o chama para uma ação profissional, fotografar cantoras paraenses para
uma exposição que homenageia o feminino plural. “Eu mesmo escolhi as cantoras,
e tive os meus motivos”, diz ele.
Alba Maria |
Tudo começou... (risos) quando ele foi a um show da Jeanne Darwich. "Nós nos conhecemos há muito tempo, somos amigos e foi minha primeira experiencia em fotografar o palco. Fiz as fotos dela, gostei do resultado e me viciei nesse cenário
de muito movimento e pouca luz"", conta.
Depois, estava apresente na apresentação da cantora Emilia Monteiro, dia desses no
Sesc Boulevard, e quem estava lá? Dona Onete que, em sua participação especial, acabou roubando a cena e o olhar de Agis. Nem me espanto.
A rainha do carimbó chamegado é campeã nisso.
Também já a vi roubar todos os aplausos e atenções do público em outro show, anos
atrás numa Black Soul Samba da vida, no bar Palafita. Andrea Dias, cantora
paulista que estava por aqui, até desceu do palco para também aplaudi-la. Ponto
para o Agis, pela escolha.
Já a Alba Maria, para ele, é “importante, uma intérprete
forte, arrebatadora. Além de ser extremamente fotogênica, sensual. Amo de
paixão. Sou eterno fã”, diz. É dona de
uma bela voz. Musa pra ele, porém, parece ser Gigi Furtado que na
exposição ganhou não três, como as demais, mas sete fotos.
“A Gigi é muito especial, tem uma voz que dá voltas e
voltas, vai longe. Invadiu as minhas lentes. Ela é suave, macia e extremamente
cativante. Ela diz que sou o fotógrafo oficial dela. Sempre que posso vou atrás
dela fotografar e já tenho uma coleção de imagens. Além de tudo isso, tornou-se
uma grande amiga e incentivadora. Amo fotografa-la, ela faz caras e expressões
faciais que nunca são as mesmas e sempre tento flagrar”, explica.
Gigi Furtado |
Agis também colocou Andrea Pinheiro em primeiro plano. “É uma
cantora extremamente afinada. O Sesc Boulevard desaba sempre quando ela canta.
Ela me deu imagens lindas com sua beleza. Tanto que a foto que me arrebatou foi
a que escolhi pra divulgar a exposição. Ela tem os olhos lindos”, elogia.
As roupas coloridas de Larissa Leite chamaram atenção do
fotógrafo. “É uma jovem cantora e compositora que consegue contagiar todo o
publico. Faz diferente de todas as outras, tem uma pegada eletrônica nos seus
arranjos de samba. Adorei ter visto e aproveitei pra fotografar o show”, conta.
Fechando o leque feminino cantante da vez, está Nazaré Pereira, flagrada em sua
alegria de cantar.
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