Realizada em 1921, esta obra prima do cinema mudo, só teve a trilha sonora composta em 1971, pelo próprio Charles Chaplin. Nesta quinta-feira, 05, porém, o público verá a versão muda, com acompanhamento, ao vivo, do pianista José Paulo de Melo, na Sala Ettore Bosio, da Fundação Carlos Gomes.
De acordo com a história, Chaplin teria iniciado as filmagens de O Garoto, logo após a morte de seu filho, com apenas três dias de vida. Movido pela emoção, ele acabou criando uma história que nos faz chorar e rir.
O1º longa metragem de Charles Chaplin, mistura comédia e drama. Comovente, traz cenas inesquecíveis como, por exemplo, a seqüência em que o vagabundo se sente na terra dos sonhos, onde cada pessoa é um anjo..
Na história, o vagabundo Carlitos cuida de um menino abandonado pela mãe e luta para que ele não seja levado para orfanato. Mas ela volta em busca do menino. Os dois se tornam grande amigos e pelas ruas da cidade aprontam todas para conseguir algum dinheiro.
Em toda sua filmografia, esta é a única obra em que Chaplin tem como coadjuvante uma criança, um marco que fez de Jackie Coogan (O Garoto), o primeiro astro infantil da história do cinema. No elenco, também estão o próprio Charles Chaplin (Um Vagabundo), Edna Purviance (A Mulher), Carl Miller (O Homem), Granville Redmond (O Amigo do Hoem), May White (Empregada) e Tom Wilson (Policial).
Serviço
Exibição de “O Garoto”, com acompanhamento de piano, ao vivo. Nesta quinta-feira, 05, a partir das 18h, na Sala Ettore Bosio – Fundação Carlos Gomes. Av. Gentil Bittencourt, 909. Entrada franca.
(Com informações da Uol-Cinema)
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