Lá se vão dois anos depois da 1ª Black Soul Samba, em 2009. O que nasceu com expectativa de acontecer em apenas
três edições, cresceu e hoje tem programa de rádio, espaço semanal na
noite e em 2012 dará fruto a dois novos projetos, o “Festival Black Soul
Samba” e a “Black Social”. Para comemorar, a noite de aniversário, nesta sexta, 23, vai ser bem animada. Contará com dois shows e a participação do DJ Allex Roots.
O 2º aniversário da
Black também terá cenário especial com a presença de feira
mix onde estarão à venda artefatos artesanais, discos, vinis, livros,
lanche vegetariano, e artigos da Madame Bijou. No palco haverá ainda a
projeção de um vídeo especial de aniversário, produzido pela equipe da
“Traumas Vídeos”, uma das parceiras da BSS. Tudo colorido com o
movimento de malabares, e pinturas especiais na decoração.
Em nova fase, o coletivo se despede de
2011 com bolo, feira mix, discotecagens, exposição fotográfica,
malabares, samba rock e as melhores expectativas para o ano novo. Quem freqüenta as festas do coletivo Black Soul Samba, sabe que os
eventos musicais não se limitam ao entretenimento. Com cinco DJs em
duas pistas, os sets são aulas da história da música negra brasileira
(e mundial), indo do samba ao baião, do carimbó a soul music, da
tropicália ao rap.
Além disso, a BSS também se tornou referência para
importantes grupos e artistas locais, apresentando inclusive atrações
de fora do Pará, como a paulista Andréa Dias, o cearense Rapadura
Xique Chico, e o trabalho do paraense radicado em São Paulo Saulo
Duarte e a Unidade; além de ser grande impulsionadora de tributos,
dentre os quais à Clara Nunes (com Gigi Furtado), Tim Maia (com
Roguesi), Chico Science (com Cocota de Ortega) e Luiz Melodia (com
Rande Frank).
Aos poucos, o coletivo se tornou referência para a cultura de Belém ao
priorizar o melhor da produção paraense, levando ao palco grupos
musicais autorais, som de qualidade e novidades da música negra. Não à
toa, o Coletivo já apresentou grupos de cultura regional como o Mundé
Qultural, e importantes expoentes da música local como Coletivo Rádio
Cipó, Metaleiras da Amazônia e Bruno B.O. Uma marca concreta do
cuidado da Black em mostrar a mais fina roupagem da música, cativando
o público e mantendo o foco na história musical.
História - O nome “Black Soul Samba” foi trazido de Manaus pelo DJ Homero
da Cuíca, que realizou a primeira BSS na capital do Amazonas, antes
das festas de Belém. De acordo com Uirá Seidl, um dos produtores e DJ
da BSS, era a peça que faltava para dar vida ao coletivo.
“O nome nos
deu inclusive o insight para a festa sair um pouco daquele padrão
comumente associado as festas de black music, onde focam quase
exclusivamente no hip hop e o funk. Tivemos então a convicção que
deveríamos ampliar o escopo da sonoridade do evento, e estender o
termo ‘black music’ para o que de fato é : ‘música negra’. Samba,
reggae, afrobeat, muitos estilos, inclusive o blues, são frutos
diretos da cultura negra. Os reflexos dessa cultura na música
brasileira são indizíveis, e é indissociavelmente ligada a África. Até
o tropicalismo não existiria, se não fosse a cultura africana”,
acredita o DJ e produtor.
Após concretizar seu espaço nas noites de sexta-feira, a Black Soul
Samba, ampliou sua capacidade de divulgação da música negra, e hoje
apresenta um programa semanal, com duas horas de duração, na Rádio
Unama FM. O pacote de extensão segue para 2012 realizandodois
importantes projetos: o primeiro “Festival Black Soul Samba”, e a
“Black Social”, ambos aprovados nas Leis de Incentivo à Cultura,
Semear e Tó Teixeira, respectivamente, e que já se encontram em fase
de captação.
Toda essa movimentação revela a importância de valorização da música
negra, mostrando que há uma enorme parcela cultural com necessidade de
entender e se apropriar dessa musicalidade.
Atrações - Ele foi considerado pela crítica especializada da revista “Bravo!” como “um
dos principais renovadores da música pop brasileira”. Felipe Cordeiro,
e seu álbum “Kitsch Pop Cult”, está cotado pra ser um dos mais
interessantes desta década.
Cantor, compositor e instrumentista, a
sonoridade do músico é permeada por ritmos amazônicos que vão da
lambada ao carimbó, da guitarrada ao atualíssimo tecnomelody. Sons
embalados com a ironia do brega e do pop retrô revisitados, numa
confluência feliz e anárquica de referências a que o artista batiza de
“pró- Kitsch”, levando pra pista até mesmo quem não sabe dançar.
Já com a banda Sambiose, como o nome diz, o samba é princípio mor
deste grupo que tem Argentino Neto no teclado, Francídio Abbate no
contrabaixo, Caio Romano na guitarra, Léo Barata na percussão,
Fernando Leite na bateria, e Breno Sales no vocal. Juntos eles
misturam jazz, rock, funk, soul, rocksteady, hardcore e bossa-nova ao
samba que traz influência de Cartola, Trio Mocotó, Nina Simone e
Paulinho da Viola.
E tem o tradicional DJ regueiro
Alex Roots, que também leva suas vibrações positivas neste 2º ano da
Black. Ou seja, são todas as vertentes e cores da black music numa
noite de celebração e despedida de 2011. Depois deste 23 de dezembro,
as festas retornam apenas em fevereiro de 2012, assim quem quiser
conferir o melhor da música negra não pode deixar de comparecer para
cantar parabéns, dançar e celebrar o Ano 2 da Black Soul Samba.
Serviço
Os dois anos da Black Soul Samba. Com Felipe Cordeiro,
Sambiose e DJ Alex Roots.
Nesta sexta, 23, a partir das 21h, no Bar Palafita - Rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas, na Cidade
Velha.
Ingressos a R$ 10 e R$ 5 para os 50 primeiros convidados.
Mais Informações: (91) 8413 0861 / blacksoulsamba@yahoo.com.br.
(Com informações da Assessoria de Imprensa: Dani Franco - 91 8190 8270 )
Nenhum comentário:
Postar um comentário