A cantora cresceu rodeada por arte, com muito acesso à música, principalmente. Alfredo é um dos nomes mais relevantes da cultura paraense, com uma lista extensa de contribuições à cultura local. São 45 anos de carreira, tendo participado de diversos festivais de música desde 1977, com canções que entraram para a história. Ele também é fundador da primeira associação de compositores, músicos e intérpretes do Estado, junto com nomes como Ruy Barata e Nazareno Tourinho, entre outros. O compositor é criador do ritmo Chamegado, que mistura influências sonoras da Amazônia Legal.
“Nessa rotina de trabalho com música, Naieme sempre estava comigo, seja nos ensaios e gravações que aconteciam em casa mesmo, como também em teatros e palcos da vida. Ela ficava encantada com o êxtase do público, vidrada no trabalho dos músicos. Desde pequenina ela dizia que se tornaria cantora. E ela foi além, tornando-se a múltipla artista que é hoje”, conta Alfredo, todo orgulhoso.
"Meu Canto Minha História" tem roteiro e direção da própria Naieme, com produção de Sandro Santarém e conta com os músicos Luan Lacerda (Contrabaixo), Igor Capela (Violão), Douglas Dias (Percussão) e Willy Benitez (Bateria). A direção de fotografia e de arte é de André Cruz, com câmera de Hilton Naka. No show, a dupla mais uma vez vai mostrar que se supera e, sem antecipar muita coisa, Alfredo garante que o público terá boas surpresas.
“Não posso dizer muito, mas haverá uma encenação, iremos trazer nossas origens amazônicas para contar a história de minha filha, falar desse resgate ancestral a que ela se propõe agora. Na agulha, temos pelo menos três músicas para executar juntos. Afinal, estamos sempre prontos para tocar e cantar. (risos) Será uma programação linda!”, adianta Alfredo, que teve a circulação de seu trabalho musical “Tambores de Oxóssi”, interrompido durante a pandemia e agora trabalha num projeto inédito para os próximos meses.
“É um grande debut desse novo momento, um abre caminhos para Naieme, porque esse nome invoca minha ancestralidade e toda a força e beleza dos povos do Marajó - tikuna, dessana, samaúma e tupinambá - dos quais herdei a força e a sabedoria, além também da minha parte lusitana e espanhola, de onde provavelmente vieram os melismas e floreios que eu canto naturalmente”, diz.
O projeto, selecionado pelo edital Aldir Blanc, do SESC-Pa, Secult-Pa e Governo do Estado, previa a realização de uma live com transmissão, ao vivo, do espaço Aruna, na Ilha do Combu, mas o inverno amazônico falou mais alto. “Já prevendo que podia dar ruim com a rede de internet na transmissão do show ao vivo da ilha, decidi junto à minha equipe gravar tudo com qualidade cinematográfica, direto do coração da floresta!! Se preparem porque é puro conceito!! Amazônia ancestral e o Norte do jeito que eu gosto”, avisa Naieme.
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Ficha técnica
Roteiro e direção: NAIEME
Músicos: Luan Lacerda (Contrabaixo), Igor Capela (Violão), Douglas Dias (Percussão) e Willy Benitez (Bateria)
Direção de Fotografia e direção de Arte: André Cruz - Cruz Imagem
Câmera - Hilton Naka
Fotografia - Grazi Calliman
Produção: Sandro Santarém - Samel Produções
Assistentes: Camila Castro e Jonas Macedo e Thuareag Samel Produções
Cenografia e Iluminação: Natasha Leite
Styling: Vinny Araujo,
Beleza: Isis Penafort
Gravação de áudio: Assis Figueiredo,
Sonorização e Iluminação: MM Produções
Local: Espaço Aruna - Ilha do Combu
Artes: Maia Miriam
Fotos divulgação: Gabriel Zambrone, Styling Kátia Gimenez, Beauty Leo Almeida.
Redes oficiais: NAIEME
(Holofote Virtual, com Luiza Soares e Luciana Medeiros)
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