Colagem de imagens do taser de "Ribieirnhos" |
Inspiração para o movimento LGBTQIA+ de todo o Brasil, ela é considerada a primeira youtuber do Brasil, ainda criança ficou famosa por sua série “Leona Assassina Vingativa”, lançada de forma caseira em 2009. De lá pra cá, ela trouxe diversas temáticas importantes em seus videoclipes musicais e possui uma carreira audiovisual que traz a representatividade e a irreverência como elementos principais.
“Eu vejo isso muito mais que uma homenagem, eu vejo como um reconhecimento de tantos anos em que me entreguei fazendo vídeos para o meu público, seja no quarto da Aleijada Hipócrita como no meu primeiro vídeo, no Ver-o-Peso conscientizando vocês sobre a importância do uso do preservativo ou até mesmo dentro de um lixão chamando a atenção para um tema tão importante quanto o descarte correto do nosso lixo”, afirma Leona Vingativa, que ganhará um mural de graffiti em sua homenagem nos muros do bairro do jurunas - local de origem da artista - realizado pelo artista visual Dedeh Farias.
Festival acessou jovens da periferia e da região das ilhas
“Eu gostei muito de participar desse projeto porque eu aprendi coisas que eu não sabia em pouco tempo. As maiores dificuldades que eu tive foram por conta da internet, por eu morar na ilha, mas consegui realizar o meu vídeo minuto e quero me aprofundar no audiovisual”, afirma Luanny Cristina, 17, moradora do igarapé Piriquitaquara, na ilha do Combu, região insular de Belém, que participou da vivência em audiovisual realizada para os jovens das comunidades que integram o Telas em Movimento. Os vídeos minuto produzidos serão divulgados nas redes sociais do Festival.
Além disso, o festival contou com um circuito de cineclubes, que teve a participação do Cineclube TF, Cine Bambu, Tela Firme, Cine Guamá, Coletivo Sapato Preto, Cine Cabocla e o Cine Ribeirinho discutindo a respeito das suas experiências em torno do audiovisual e como o cineclubismo é uma chave central para a questão da democratização do acesso ao cinema nas periferias onde o cinema tradicional não chega.
Ações e parcerias fortalecidas desde 2019
A 3ª edição do Festival Telas em Movimento foi contemplada pela Lei Aldir Blanc através da Secretaria de Cultura do Pará e Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, por meio do edital de Festivais Integrados. As gravações estão seguindo todas as recomendações das autoridades de saúde em virtude da pandemia da Covid-19 e contam com a participação da intérprete de Libras, Bárbara França.
O projeto vem desde 2019 desenvolvendo trabalho nas periferias urbanas e ribeirinhas da Região Metropolitana de Belém do Pará. O foco é na ampliação dos debates e produção cinematográfica e artística com impacto social nessas comunidades.
Realizado pela Negritar Filmes e Produções em parceria com uma rede de colaboradores, cineclubistas e apoiadores que juntos tiveram um papel de cobrança de políticas públicas para as periferias. Durante a pandemia, o Telas em Movimento retomou às comunidades e realizou as ações “Telas contra a Covid” e “Telas da Esperança”, mobilizando alimentos, kits de higiene, difundindo informação acerca da Covid-19 e incentivando as crianças a imaginação criativa através dos seus desenhos.
Serviço
Encerramento do 3ª edição Festival de Cinema das Periferias da Amazônia - Telas em Movimento. No Canal de Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCS__2hu0sVhjV_tuO_knJVQ
Nenhum comentário:
Postar um comentário