Confesso que desarrumei as palavras recebidas, remontei o texto e misturei suas falas às minhas. Não tive tempo de tê-lo demoradamente à frente para conversar bebendo talvez uma taça de vinho, ou quem sabe um copo de vodka, pura!
Estou falando do poeta Dand M, que lança nesta quarta-feira, 21, o livro de poemas “Possuído ou a diluição de Lorena”, a partir das 20h, no Teatro Waldemar Henrique, Praça da República.
A noite, que certamente promete, terá participação especial de Olivar Barreto, Juliana Sinimbú, Arthur Nogueira, Renato Torres, Felipe Cordeiro e Pedrinho Callado.
“Os poemas surgiram, a partir do momento em que me vi possuído pelo amor por Lorena”. Foi assim que Dand me definiu a inspiração que o arrebatou, resultando em seu novo livro de poemas.
Testando o lugar da poesia na cidade, Dand M leva em frente o desafio da literatura em favorecer o contato do leitor com o texto e representa, com estilo refinado, a literatura produzida no Pará.
O que torna este lançamento promissor está, sobretudo, na potência poética do livro. “De acordo com análise de alguns estudiosos, potência poética: o verso raro, a capacidade de criar imagens com a palavra escrita”, me explica e por isso mesmo peço que me envie um dos poemas do livro, que agora presenteio os leitores deste blog.
Estou falando do poeta Dand M, que lança nesta quarta-feira, 21, o livro de poemas “Possuído ou a diluição de Lorena”, a partir das 20h, no Teatro Waldemar Henrique, Praça da República.
A noite, que certamente promete, terá participação especial de Olivar Barreto, Juliana Sinimbú, Arthur Nogueira, Renato Torres, Felipe Cordeiro e Pedrinho Callado.
“Os poemas surgiram, a partir do momento em que me vi possuído pelo amor por Lorena”. Foi assim que Dand me definiu a inspiração que o arrebatou, resultando em seu novo livro de poemas.
Testando o lugar da poesia na cidade, Dand M leva em frente o desafio da literatura em favorecer o contato do leitor com o texto e representa, com estilo refinado, a literatura produzida no Pará.
O que torna este lançamento promissor está, sobretudo, na potência poética do livro. “De acordo com análise de alguns estudiosos, potência poética: o verso raro, a capacidade de criar imagens com a palavra escrita”, me explica e por isso mesmo peço que me envie um dos poemas do livro, que agora presenteio os leitores deste blog.
r i t u a l
repartido o pó
servido o vinho
fatiado o verso
Lorena estando convosco
poeta
teu demônio sorrirá
famigerado
voltarás ao inferno na próxima estação
Dand M
repartido o pó
servido o vinho
fatiado o verso
Lorena estando convosco
poeta
teu demônio sorrirá
famigerado
voltarás ao inferno na próxima estação
Dand M
“Minha produção é invariavelmente mundana, noturna e alcoólica”. Sim, disso eu já sabia desde que o conheci e isso faz algum tempo, já perdido na memória etílica, mas sempre vivo na alma.
Quero saber sua opinião sobre a poesia na internet ao que tenho como resposta. “Me agrada, em proporção menor que o livro, que é táctil, e tem sabor”.
Duas vezes premiado com o edital de Literatura do IAP, “Flores da Campina – poezia” (2002) e “Branco ou 33 Poemas Diluídos” (2006), “Possuídos ou a diluição de Lorena” chega desta vez pela Editora Amazônia e já tem espaço para lançamento no início do ano que vem em São Paulo. No Rio de Janeiro há outras possibilidades ainda indefinidas.
Dand M, que já venceu o prêmio da Academia Paraense de Letras com o livro “Do Nu ao Infinito”, alguns anos depois, teve sua poesia adaptada para o consagrado espetáculo Verde Ver-o-Peso.
Nascido em Belém, o poeta e escritor tem veia de compositor. “A (boa) música, em geral, é carregada de poesia. Comecei a escrever através dos poetas da música – desaguando depois na literatura mais densa, que é o que gosto realmente”, disse o poeta ao HolofoteVirtual.
Tem poemas seus nas vozes de Vital Lima, Olivar Barreto, Andréa Pinheiro, Clepsidra, Karina Ninni e Anny Lima. Está em fase final de criação de um CD autoral.
No teatro, está dando início à produção do monólogo O Ser Sem Ser e, no cinema, participa da produção do documentário Transtempo – vida e obra de Benedicto Monteiro, a ser lançado em breve.
Simultaneamente, trabalha na revisão para a segunda edição de seu livro Branco ou 33 Poemas Diluídos, que sairá também pela Editora Amazônia.
Quero saber sua opinião sobre a poesia na internet ao que tenho como resposta. “Me agrada, em proporção menor que o livro, que é táctil, e tem sabor”.
Duas vezes premiado com o edital de Literatura do IAP, “Flores da Campina – poezia” (2002) e “Branco ou 33 Poemas Diluídos” (2006), “Possuídos ou a diluição de Lorena” chega desta vez pela Editora Amazônia e já tem espaço para lançamento no início do ano que vem em São Paulo. No Rio de Janeiro há outras possibilidades ainda indefinidas.
Dand M, que já venceu o prêmio da Academia Paraense de Letras com o livro “Do Nu ao Infinito”, alguns anos depois, teve sua poesia adaptada para o consagrado espetáculo Verde Ver-o-Peso.
Nascido em Belém, o poeta e escritor tem veia de compositor. “A (boa) música, em geral, é carregada de poesia. Comecei a escrever através dos poetas da música – desaguando depois na literatura mais densa, que é o que gosto realmente”, disse o poeta ao HolofoteVirtual.
Tem poemas seus nas vozes de Vital Lima, Olivar Barreto, Andréa Pinheiro, Clepsidra, Karina Ninni e Anny Lima. Está em fase final de criação de um CD autoral.
No teatro, está dando início à produção do monólogo O Ser Sem Ser e, no cinema, participa da produção do documentário Transtempo – vida e obra de Benedicto Monteiro, a ser lançado em breve.
Simultaneamente, trabalha na revisão para a segunda edição de seu livro Branco ou 33 Poemas Diluídos, que sairá também pela Editora Amazônia.
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