Com Fernanda Montenegro e Gianfrancesco Guarnieri, “Eles não usam Black-Tie, de 1981, coloca a favela e as lutas do operariado em questão. Autor da peça que deu origem ao filme Guarnieri, nascido na Itália, sempre pronunciou temas que o restante do século e ainda o seguite veriam tornar-se etéreos. Escreveu a peça em 1958, para o teatro de arena, na qual o filme homônimo se baseou, em 1981, e ganhou a brilhante direção de Leon Hirzman e fotografia de Lauro Escorel.
A trilha sonora tem músicas de Chico Buarque de Hollanda, Adoniran Barbosa e Gianfrancesco Guarnieri. As locações são na Lapa e Vila Brasilândia, no Rio de Janeiro, e São Paulo. No elenco, entre outros, temos Fernanda Montenegro (Romana), Gianfrancesco Guarnieri (Otávio), Carlos Alberto Riccelli (Tião), Bete Mendes (Maria) e Milton Gonçaves (Bráulio).
Mais uma vez, por causa do feriado de Recírio, a sessão de segunda-feira, 26, será realizada na terça-feira, dia 27, a partir das 18h, no Espaço Ná Figueredo (endereço no serviço da matéria).
O debate ao final da sessão será coordenado por Miguel Haoni, idealizador e fundador da APJCC e membro-criador dos projetos Cine Uepa e Cinema na Casa. Também ministrante do curso de “História do Cinema”, na Escola de Governo do Pará (EGPA), o jovem apoia as ações do Cine EGPA e, atualmente, coordena o Cine CCBEU e o Inovacine.
Esta será a terceira sessão do Inovacine, uma iniciativa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa), em parceria com a Associação de Jovens Críticos do Pará (APJCC) e o espaço cultrual Ná Figueiredo, onde aprogramação segue até dezembro, quinzenalmente.
O filme - Tião (Carlos Alberto Riccelli) é um jovem operário que namora Maria (Bete Mendes), uma colega da fábrica. Quando toma conhecimento de que ela está grávida, resolve marcar o casamento. Mas as dificuldades do casal são imensas. Nisso, eclode uma greve. Otávio (Gianfrancesco Guarnieri), o pai de Tião, veterano líder sindical, que passou alguns anos na cadeia devido à militância política reprimida pela ditadura militar, adere à greve mesmo contrariado com a decisão da categoria, que lhe parece precispitada.
Participando dos piquetes em frente à fábrioca, entra em choque com a polícia, é espancado e preso. O filho, indiferente ao drama do pai e dos colegas, fura a greve. Individualista, credita à militância do pai, a miséria em que sempre viveram. O conflito explode no interior da família e Tião é obrigado a deixar a casa dos pais e o emprego. Maria é adotada pelos futuros sogros, Otávio e Romana (Fernanda Montenegro), que assumem o nascimento próximo do neto.
A repressão à greve provoca uma vítima fatal; Bráulio (Milton Gonçalves), líder ligado à igreja, e o maio amigo de Otávio. O moviemnto operário tem seu mártir, que se transforma numa bandeira de lutas.
Prêmios - O drama tem 134 min (Cor), recebeu Leão de Ouro do Festival de Veneza, 1981; prêmio FIPRESCI (Federação Internacional de Crítica Cinematográfica; prêmio OCIC (Office Catholique International du Cinéma); prêmio AGIS da Banca Nazionale del Lavoro; prêmio FICE (Federação Italiana dos Cinemas de Arte); Grande Prêmio do Festival dos Três Continentes, Nantes, França, 1981; Grande Prêmio Coral do III Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano, Havana, Cuba, 1981; Espiga de Ouro do Festival Internacional de Valladolid, Espanha, 1981; melhor filme do X Festival Internacional de Cinema de Montreuil, França, 1982; prêmio da crítica para o melhor filme ibero-americano no Festival de Cartagena, Colômbia, 1983; Margarida de Prata da CNBB para o melhor longa-metragem de 1981; Prêmios Air France de Cinema de 1981 para melhor filme, diretor e atriz (Fernanda Montenegro), e prêmio especial para Gianfrancesco Guarnieri; prêmio Curumim do Cineclube de Marília, SP, 1982.
Serviço: Sessão do Inovacine. No espaço cultural Ná Figueiredo (Av. Gentil Bittencourt, 449, entre Dr. Moraes e Benjamin Constant). Nesta terça-feira, 27 de outubro, a partir das 18h. Entrada franca.
A trilha sonora tem músicas de Chico Buarque de Hollanda, Adoniran Barbosa e Gianfrancesco Guarnieri. As locações são na Lapa e Vila Brasilândia, no Rio de Janeiro, e São Paulo. No elenco, entre outros, temos Fernanda Montenegro (Romana), Gianfrancesco Guarnieri (Otávio), Carlos Alberto Riccelli (Tião), Bete Mendes (Maria) e Milton Gonçaves (Bráulio).
Mais uma vez, por causa do feriado de Recírio, a sessão de segunda-feira, 26, será realizada na terça-feira, dia 27, a partir das 18h, no Espaço Ná Figueredo (endereço no serviço da matéria).
O debate ao final da sessão será coordenado por Miguel Haoni, idealizador e fundador da APJCC e membro-criador dos projetos Cine Uepa e Cinema na Casa. Também ministrante do curso de “História do Cinema”, na Escola de Governo do Pará (EGPA), o jovem apoia as ações do Cine EGPA e, atualmente, coordena o Cine CCBEU e o Inovacine.
Esta será a terceira sessão do Inovacine, uma iniciativa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa), em parceria com a Associação de Jovens Críticos do Pará (APJCC) e o espaço cultrual Ná Figueiredo, onde aprogramação segue até dezembro, quinzenalmente.
O filme - Tião (Carlos Alberto Riccelli) é um jovem operário que namora Maria (Bete Mendes), uma colega da fábrica. Quando toma conhecimento de que ela está grávida, resolve marcar o casamento. Mas as dificuldades do casal são imensas. Nisso, eclode uma greve. Otávio (Gianfrancesco Guarnieri), o pai de Tião, veterano líder sindical, que passou alguns anos na cadeia devido à militância política reprimida pela ditadura militar, adere à greve mesmo contrariado com a decisão da categoria, que lhe parece precispitada.
Participando dos piquetes em frente à fábrioca, entra em choque com a polícia, é espancado e preso. O filho, indiferente ao drama do pai e dos colegas, fura a greve. Individualista, credita à militância do pai, a miséria em que sempre viveram. O conflito explode no interior da família e Tião é obrigado a deixar a casa dos pais e o emprego. Maria é adotada pelos futuros sogros, Otávio e Romana (Fernanda Montenegro), que assumem o nascimento próximo do neto.
A repressão à greve provoca uma vítima fatal; Bráulio (Milton Gonçalves), líder ligado à igreja, e o maio amigo de Otávio. O moviemnto operário tem seu mártir, que se transforma numa bandeira de lutas.
Prêmios - O drama tem 134 min (Cor), recebeu Leão de Ouro do Festival de Veneza, 1981; prêmio FIPRESCI (Federação Internacional de Crítica Cinematográfica; prêmio OCIC (Office Catholique International du Cinéma); prêmio AGIS da Banca Nazionale del Lavoro; prêmio FICE (Federação Italiana dos Cinemas de Arte); Grande Prêmio do Festival dos Três Continentes, Nantes, França, 1981; Grande Prêmio Coral do III Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano, Havana, Cuba, 1981; Espiga de Ouro do Festival Internacional de Valladolid, Espanha, 1981; melhor filme do X Festival Internacional de Cinema de Montreuil, França, 1982; prêmio da crítica para o melhor filme ibero-americano no Festival de Cartagena, Colômbia, 1983; Margarida de Prata da CNBB para o melhor longa-metragem de 1981; Prêmios Air France de Cinema de 1981 para melhor filme, diretor e atriz (Fernanda Montenegro), e prêmio especial para Gianfrancesco Guarnieri; prêmio Curumim do Cineclube de Marília, SP, 1982.
Serviço: Sessão do Inovacine. No espaço cultural Ná Figueiredo (Av. Gentil Bittencourt, 449, entre Dr. Moraes e Benjamin Constant). Nesta terça-feira, 27 de outubro, a partir das 18h. Entrada franca.
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