"Cartas para Ninguém', texto do premiado autor paraense Saulo Sisnando, volta aos palcos paraenses, totalmente repaginado, com novo elenco e muito mais comédia. A peça utiliza uma simples e quase proibida história de amor, como metáfora para recontar o cotidiano da cidade de Belém.
No espetáculo, quatro personagens narram, cada um ao seu modo, a saga cômica de Margot (uma garota mimada, que estudava no Colégio Nazaré, e tinha o sonho de ser tornar uma atriz da Globo), que no início da década de 90 apaixonou-se perdidamente por João Ricardo (um estudante do Paes de Carvalho, revolucionário, que odeia americanos).
A trama, regada a milhares de encontros e desencontros, acompanha a vida desta uma heroína romântica moderna, que por 20 anos escreveu cartas de amor para João Ricardo, mas nunca pode entregar, posto que, no auge da paixão, ele partiu para sempre de Belém, para fazer uma pós-graduação.
Dez anos depois, um marido e três filhos, João Ricardo volta para Belém e muda-se para a casa da esquina e a heroína, feliz no casamento, mas acomodada, tem a chance de entregar todas as cartas de amor, que escreveu por vinte anos.
Com este simples argumento, Saulo Sisnando situou em Belém os principais personagens, que fazem o caldo do melodrama: a heroína, o galã, os amigos malucos, a vilã e o bobo. O afinado elenco sustenta, por uma hora e meia, um espetáculo muito engraçado, acessível e inteligente sobre as maravilhas e tragédias de ser paraense. É uma obra sobre o Pará, de vez que, no texto, Margot escreve cartas de amor, enquanto está sentada no último banco do Pedreira-Nazaré, passeia na Mesbla (afinal, em Belém não tinha shopping), toma sorvete na Santa Marta, vai ao Cine Palácio.
De maneira alguma, se querer vender ou estereotipar a cultura paraense, o que se busca é contar uma história paraense, sem recorrer aos eventuais temas regionais. Cartas para Ninguém é um texto indiscutivelmente paraense, mas ao mesmo tempo, extremamente urbano. Um espetáculo universal, por tratar sobre o amor, que diverte, faz pensar, e nos pergunta: “afinal por quanto tempo você esperaria pelo grande amor de sua vida?”
ServiçoNo espetáculo, quatro personagens narram, cada um ao seu modo, a saga cômica de Margot (uma garota mimada, que estudava no Colégio Nazaré, e tinha o sonho de ser tornar uma atriz da Globo), que no início da década de 90 apaixonou-se perdidamente por João Ricardo (um estudante do Paes de Carvalho, revolucionário, que odeia americanos).
A trama, regada a milhares de encontros e desencontros, acompanha a vida desta uma heroína romântica moderna, que por 20 anos escreveu cartas de amor para João Ricardo, mas nunca pode entregar, posto que, no auge da paixão, ele partiu para sempre de Belém, para fazer uma pós-graduação.
Dez anos depois, um marido e três filhos, João Ricardo volta para Belém e muda-se para a casa da esquina e a heroína, feliz no casamento, mas acomodada, tem a chance de entregar todas as cartas de amor, que escreveu por vinte anos.
Com este simples argumento, Saulo Sisnando situou em Belém os principais personagens, que fazem o caldo do melodrama: a heroína, o galã, os amigos malucos, a vilã e o bobo. O afinado elenco sustenta, por uma hora e meia, um espetáculo muito engraçado, acessível e inteligente sobre as maravilhas e tragédias de ser paraense. É uma obra sobre o Pará, de vez que, no texto, Margot escreve cartas de amor, enquanto está sentada no último banco do Pedreira-Nazaré, passeia na Mesbla (afinal, em Belém não tinha shopping), toma sorvete na Santa Marta, vai ao Cine Palácio.
De maneira alguma, se querer vender ou estereotipar a cultura paraense, o que se busca é contar uma história paraense, sem recorrer aos eventuais temas regionais. Cartas para Ninguém é um texto indiscutivelmente paraense, mas ao mesmo tempo, extremamente urbano. Um espetáculo universal, por tratar sobre o amor, que diverte, faz pensar, e nos pergunta: “afinal por quanto tempo você esperaria pelo grande amor de sua vida?”
Cartas para ninguém: as várias versões de uma mesma história de amor. Todos os sábados e domingos de maio, às 21h (sábado) e 20h (domingo). Local: Espaço Cuíra – Riachuelo esquina com Três de Maio. Ingresso: 20 reais e 10 reais (meia). Informações: (91) 8177-3344.
Nenhum comentário:
Postar um comentário