Quebrado o Jirau da Literatura do Pará
Salomão Larêdo,
Walcyr Monteiro e
João de Castro
- UEAma
Com profunda indignação, a União dos Escritores da Amazônia – UEAma-, protesta publicamente contra mais um golpe desfavorável à Literatura Paraense e à cultura amazônica, com a não realização do II Jirau da Literatura Paraense , previsto para acontecer nos dias 28, 29 e 30 de Maio, no hall Ismael Nery, do Centur e inviabilizado em razão do Governo do Estado proceder o corte injustificável, inexplicável e incoerente no orçamento da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves – Centur, que se responsabilizou pela sua execução.
Os escritores paraenses lamentam que o poder público desrespeite e despreze a Literatura do Pará, quando sua função e obrigação é estimular e incentivar a produção literária local -, que luta contra um monte de adversidades e dificuldades de toda ordem, sobretudo de produção das obras, também de espaço ao livro e de acesso à leitura -, garantindo escolas e bibliotecas a todos, sobretudo ao povo pobre que vive distante dos livros e sem acesso aos bens culturais , direito que deveria ser bancado pelo Estado, viabilizando as iniciativas populares da sociedade que gera a cultura e vive sem equipamentos culturais procurando desfazer o enorme preconceito e abandono endógeno e exógeno que, em razão disso, não tem conseguido ultrapassar as fronteiras do Estado, apesar da qualidade de sua produção não apenas literária, mas em todas as frentes artísticas.
O Jirau, idéia dos escritores da UEAma, objetiva valorizar o escritor local e sua produção, sobretudo do autor que, morando no interior, tem menos chance de mostrar o que produz , numa mobilização cultural democrática e desvinculada de qualquer cor político partidária, visando a interconexão entre escritor e público para criar sociedade desenvolvida para o progresso sócio educacional e cultural de nossa gente parauara.
Em respeito aos colegas escritores da capital e do interior que se preparavam para mostrar sua produção literária e ao público que estava em expectativa em participar do importante evento, fazemos este comunicado como forma de protesto civilizada e responsavelmente contra a falta de políticas publicas de apoio e incentivo à cultura local, contando com o apoio e a solidariedade dos colegas produtores culturais das demais vertentes da arte e da sociedade paraense, para mostrar nossa indignação diante do descaso e do desprezo com a cultura aqui produzida, que, ao que parece, virou mesmo, palavrão.
Belém, 01 de maio de 2009 – Dia do Trabalhador da Cultura.
Pela UEAma – União dos Escritores da Amazônia:
Salomão Larêdo,
Walcyr Monteiro e
João de Castro
- UEAma
Com profunda indignação, a União dos Escritores da Amazônia – UEAma-, protesta publicamente contra mais um golpe desfavorável à Literatura Paraense e à cultura amazônica, com a não realização do II Jirau da Literatura Paraense , previsto para acontecer nos dias 28, 29 e 30 de Maio, no hall Ismael Nery, do Centur e inviabilizado em razão do Governo do Estado proceder o corte injustificável, inexplicável e incoerente no orçamento da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves – Centur, que se responsabilizou pela sua execução.
Os escritores paraenses lamentam que o poder público desrespeite e despreze a Literatura do Pará, quando sua função e obrigação é estimular e incentivar a produção literária local -, que luta contra um monte de adversidades e dificuldades de toda ordem, sobretudo de produção das obras, também de espaço ao livro e de acesso à leitura -, garantindo escolas e bibliotecas a todos, sobretudo ao povo pobre que vive distante dos livros e sem acesso aos bens culturais , direito que deveria ser bancado pelo Estado, viabilizando as iniciativas populares da sociedade que gera a cultura e vive sem equipamentos culturais procurando desfazer o enorme preconceito e abandono endógeno e exógeno que, em razão disso, não tem conseguido ultrapassar as fronteiras do Estado, apesar da qualidade de sua produção não apenas literária, mas em todas as frentes artísticas.
O Jirau, idéia dos escritores da UEAma, objetiva valorizar o escritor local e sua produção, sobretudo do autor que, morando no interior, tem menos chance de mostrar o que produz , numa mobilização cultural democrática e desvinculada de qualquer cor político partidária, visando a interconexão entre escritor e público para criar sociedade desenvolvida para o progresso sócio educacional e cultural de nossa gente parauara.
Em respeito aos colegas escritores da capital e do interior que se preparavam para mostrar sua produção literária e ao público que estava em expectativa em participar do importante evento, fazemos este comunicado como forma de protesto civilizada e responsavelmente contra a falta de políticas publicas de apoio e incentivo à cultura local, contando com o apoio e a solidariedade dos colegas produtores culturais das demais vertentes da arte e da sociedade paraense, para mostrar nossa indignação diante do descaso e do desprezo com a cultura aqui produzida, que, ao que parece, virou mesmo, palavrão.
Belém, 01 de maio de 2009 – Dia do Trabalhador da Cultura.
Pela UEAma – União dos Escritores da Amazônia:
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