O dramaturgo brasileiro Augusto Boal, embaixador da UNESCO para o teatro, morreu este domingo no Rio de Janeiro aos 78 anos, devido a uma insuficiência respiratória.
Fundador do denominado "Teatro do Oprimido", método que pretende mostrar que cada um pode ser "actor" da sua própria vida, Augusto Boal padecia de leucemia e estava internado há alguns dias devido a problemas respiratórios.
De ascendência portuguesa, Augusto Boal nasceu no Rio de Janeiro em Março de 1931, integrou o Teatro de Arena de São Paulo e durante a ditadura militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985 esteve exilado em vários países.
Portugal foi um desses países, onde, na segunda metade da década de 1970, o dramaturgo viveu dois anos e trabalhou com A Barraca, onde assinou a peça "A Barraca Conta Tiradentes" e adaptou "Lisístrata" de Aristófanes.
Enquanto viveu exilado em Lisboa, o músico Chico Buarque dedicou-lhe uma carta em forma de música, intitulada "Meu Caro Amigo", gravada no álbum "Meus Caros Amigos" (1976).
Augusto Boal, que entendia o teatro como instrumento de emancipação política e de intervenção social transversal a várias áreas, foi o autor este ano da mensagem internacional do Dia Mundial do Teatro.
Indicado para o Prémio Nobel da Paz em 2008, por causa do seu trabalho com o Teatro do Oprimido, Augusto Boal foi eleito em Março desde ano embaixador da UNESCO para o teatro.
Boal chegou a se formar em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, em 1950, mas viajou em seguida para os EUA, onde estudou artes cênicas na Universidade de Columbia. De volta ao Brasil, sua primeira peça como diretor do Arena foi Ratos e Homens, de John Steinbeck, que lhe rendeu o prêmio de revelação da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).
Dirigiu ainda, entre outras peças, Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, e Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho. Foi o diretor do espetáculo Opinião, com Zé Ketti, João do Vale e Nara Leão, que passou para a história como um ato de resistência ao golpe militar de 1964.
Com Informações dos sites: http://www.estadao.com.br/noticias e http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura
Fundador do denominado "Teatro do Oprimido", método que pretende mostrar que cada um pode ser "actor" da sua própria vida, Augusto Boal padecia de leucemia e estava internado há alguns dias devido a problemas respiratórios.
De ascendência portuguesa, Augusto Boal nasceu no Rio de Janeiro em Março de 1931, integrou o Teatro de Arena de São Paulo e durante a ditadura militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985 esteve exilado em vários países.
Portugal foi um desses países, onde, na segunda metade da década de 1970, o dramaturgo viveu dois anos e trabalhou com A Barraca, onde assinou a peça "A Barraca Conta Tiradentes" e adaptou "Lisístrata" de Aristófanes.
Enquanto viveu exilado em Lisboa, o músico Chico Buarque dedicou-lhe uma carta em forma de música, intitulada "Meu Caro Amigo", gravada no álbum "Meus Caros Amigos" (1976).
Augusto Boal, que entendia o teatro como instrumento de emancipação política e de intervenção social transversal a várias áreas, foi o autor este ano da mensagem internacional do Dia Mundial do Teatro.
Indicado para o Prémio Nobel da Paz em 2008, por causa do seu trabalho com o Teatro do Oprimido, Augusto Boal foi eleito em Março desde ano embaixador da UNESCO para o teatro.
Boal chegou a se formar em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, em 1950, mas viajou em seguida para os EUA, onde estudou artes cênicas na Universidade de Columbia. De volta ao Brasil, sua primeira peça como diretor do Arena foi Ratos e Homens, de John Steinbeck, que lhe rendeu o prêmio de revelação da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).
Dirigiu ainda, entre outras peças, Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, e Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho. Foi o diretor do espetáculo Opinião, com Zé Ketti, João do Vale e Nara Leão, que passou para a história como um ato de resistência ao golpe militar de 1964.
Com Informações dos sites: http://www.estadao.com.br/noticias e http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura
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