Nesta edição levaram o troféu Valdir Sarubbi, os filmes “Bicha – Bomba (PR), de Renan Cirillo, na categoria documentário, e “Corpos Vermelhos” (SP), de Lucas Sampaio Valentim, na categoria de ficção. O Melhor Videoclipe foi “Na Corda”, de Lucas Estrela, com direção de Lissa Alexandria, sendo esta também a única obra paraense premiada.
Realizado nos dias 3 e 4 de dezembro, na Fundação Educadora de Comunicação de Bragança, o festival exibiu, este ano, 41 obras selecionadas a partir de um universo de mais de 300 inscrições, vindas de vários estados brasileiros, entre documentários, filmes de ficção e videoclipes.
O clipe de “Na Corda” (música composta em parceria com Manoel Cordeiro), única obra paraense premiada, traz uma pegada psicodélica. É o primeiro clipe produzido de Lucas Estrela. Dirigido por Lissa Alexandira, Lucas mergulha em uma manifestação da mente, encontra personagens e vive experiências profundas pelas ruas de Belém que o levam a encontrar o seu verdadeiro caminho: a música. Vale dizer que o percurso feito pelo roteiro é o mesmo do Círio de Nazaré, trazendo personagens que fazem parte dos ritos de diversidade que pertencem à da festividade.
"Primeiro quero ressaltar que assino roteiro e direção do clipe mas a produção, assim como todas as produções audiovisuais, é fruto de um trabalho em conjunto, que nesse caso é o resultado do empenho de 30 pessoas que amam realizar. Entre um trabalho e outro conseguimos nos reunir e junto com o Lucas concebemos a ideia do clipe de Na Corda, que partiu da ideia de mostrar a cidade através da psicodelia da música, contando com a ajuda de personagens que atravessam o caminho de Lucas na tentativa de mostrar o que ele veio ao mundo para fazer mesmo", diz Lissa Alexandria.
Para ela foi uma honra saber que foi o primeiro clipe produzido do Lucas Estrela, "um músico super talentoso e que acreditou no nosso trabalho para mostrar a arte dele. Foram duas artes que se uniram: a arte de realizar o audiovisual na Amazônia e a arte musical de um jovem talento paraense, e acredito que essa união de esforços é importante para quem produz, para o artista e para os consumidores desse produto", continua.
A diretora ressalta, ainda, que por se tratar de uma obra instrumental, o desafio de criar uma visualidade e construir um roteiro foi maior. "Este fator nos permitiu que passássemos pela experiência de mergulhar fundo nesse projeto, desde sentir a música para poder transformar em imagens. Acho que isso contribuiu para, particularmente falando, ficar um trabalho incrível. A equipe se envolveu muito e se colocou no lugar do público, do receptor, também", finaliza.
Na Corda / Fotos: Isabelle Martins
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Para ela foi uma honra saber que foi o primeiro clipe produzido do Lucas Estrela, "um músico super talentoso e que acreditou no nosso trabalho para mostrar a arte dele. Foram duas artes que se uniram: a arte de realizar o audiovisual na Amazônia e a arte musical de um jovem talento paraense, e acredito que essa união de esforços é importante para quem produz, para o artista e para os consumidores desse produto", continua.
A diretora ressalta, ainda, que por se tratar de uma obra instrumental, o desafio de criar uma visualidade e construir um roteiro foi maior. "Este fator nos permitiu que passássemos pela experiência de mergulhar fundo nesse projeto, desde sentir a música para poder transformar em imagens. Acho que isso contribuiu para, particularmente falando, ficar um trabalho incrível. A equipe se envolveu muito e se colocou no lugar do público, do receptor, também", finaliza.
Paraná e São Paulo levam nas demais categorias
Bicha Bomba |
A ficção de Lucas Sampaio retrata a historia de Marcos Vinicius em quatro fases da vida: criança, adolescente, jovem e adulto, e toda a dificuldade que ele encontra por ser negro e periférico. A sinopse avisa: Este filme “não é capaz de vingar as mortes, redimir os sofrimentos, virar o jogo e mudar o mundo. Não há salvação. Isso aqui é uma barricada! Não uma bíblia.”
Para San Marcelo, da Sapucaia Filmes, produtora local que desenvolve o evento, o resultado foi satisfatório. Houve aumento de público e também de maior quantidade de filmes paraenses inscritos, se comparando ao ano passado.
Corpos Vermelhos |
Entendo que este é um trabalho de formiguinha, queremos não só fomentar o audiovisual mas também o turismo na cidade por meio do audiovisual. Em geral ficamos muito satisfeitos e esperamos que ano que vem seja melhor ainda”, diz San.
Ele também ressalta que o trabalho de curadoria foi difícil para chegar ao 41 filmes que participaram das mostras, sendo o mesmo para o júri formado este ano por Lorenna Montenegro, (PA), Diogo Berns (SC) e Victor Yuri (SP). “O nível foi muito bom, muitos trabalhos de qualidade e também ficamos muito feliezes em ver mais filmes da região participando”, conclui.
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