Achei perfeita a escolha. Nada melhor do que exibir um documentário sobre os invetores do cinema, Os Irmãos Lumiére, e trazer para o debate após sua exibição, nada menos que Pedro Veriano, nosso grande crítico e memória viva da história do cinema paraense e que dá nome a este ponto de exibição.
O cineclube Pedro Veriano há um ano vem colocando em cartaz filmes clássicos da cinematografia mundial, como “Crepúsculo dos Deuses”, “Terra em Transe”, ou cultuados pelos cinéfilos, como “São Paulo S.A.”, “O Homem que Virou Suco” e “Cão sem Dono”, além de abrir ‘janelas’ para as obras paraenses “De Assalto” e “Severa Romana”.
Neste tempo realizou as Mostras da ABDeC Pará, que resultou num DVD com seis filmes de realizadores locais e de filmes do cineasta Sérgio Pé, além do mais recentemente Cine Foro Venezuelano.
Sobre a sessão de aniversário é Pedro Veriano quem fala "Desde o início, o objetivo dos Irmãos Lumière com produção cinematográfica era o de reproduzir a realidade, e não contar uma história ou ficção.
O cerne do trabalho dos irmãos era apresentar momentos capturados no cotidiano, totalmente diferente dos outros pioneiros do cinema como Thomas Edison e George Méliès, que imediatamente viram no cinema a capacidade de mudar a realidade, e partiram para ficção.
Talvez, este seja o motivo pela qual Louis Lumière não vislumbrou nenhum futuro na sua invenção, e ele esperou que a novidade de assistir imagens em movimento numa tela, tal qual os olhos podiam ver pelas ruas, pudessem seduzir as pessoas.
Além disso, foram criticados pelos intelectuais da época, como agressores da arte fotográfica, estes afirmaram que ninguém iria querer ver as fotografias se moverem. Documento de valor histórico fantástico.
O cerne do trabalho dos irmãos era apresentar momentos capturados no cotidiano, totalmente diferente dos outros pioneiros do cinema como Thomas Edison e George Méliès, que imediatamente viram no cinema a capacidade de mudar a realidade, e partiram para ficção.
Talvez, este seja o motivo pela qual Louis Lumière não vislumbrou nenhum futuro na sua invenção, e ele esperou que a novidade de assistir imagens em movimento numa tela, tal qual os olhos podiam ver pelas ruas, pudessem seduzir as pessoas.
Além disso, foram criticados pelos intelectuais da época, como agressores da arte fotográfica, estes afirmaram que ninguém iria querer ver as fotografias se moverem. Documento de valor histórico fantástico.
O documentário "Os Irmãos Lumiére" aborda a trajetória dos irmãos em seus primeiros filmes realizados com o Cinematographo,. É uma aula de história do cinema”, comenta Pedro Veriano. O filme encerra a fase "Cinema sobre Cinema", ciclo promovido pela APCC (Associação Paraense dos Críticos de Cinema) em colaboração mensal com a programação do Ponto de Exibição Cineclube Pedro Veriano, onde foram apresentadas obras que falam sobre o cinema dentro do seu enredo.
História- Desde outubro do ano passado, a Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas do Pará (ABDeC-Pa) em parceria com a Fundação Curro Velho e por meio do projeto do Governo Federal Cine Mais Cultura, vem realizando sessões no Ponto de Exibição Cineclube Pedro Veriano.
Entre as prerrogativas do cineclube, por ser gerenciado por realizadores paraenses, está a predileção por filmes em curta-metragem (antes dos longas), documentários e produções brasileiras. O Pedro Veriano foi assim batizado como forma de homenagear um dos mais importantes críticos de cinema da história do Pará, autor de inúmeros textos e do livro “Cinema no Tucupi”.
Serviço
Sessão de aniversário: “1º ano do Cineclube Pedro Veriano”, nesta terça-feira, 30, às 18h30, no Ponto de Exibição Cineclube Pedro Veriano, que fica na Avenida Nazaré, prédio da Casa da Linguagem, s/n, esquina com Avenida Assis de Vasconcelos. Entrada Franca. Mais informações: 91 8889 3639 e 8167 5745.
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