O cartaz do show, criado por Roberta Carvalho |
Quem ainda não viu, talvez não tenha outra chance igual. O show desta sexta-feira, 27, às 20h30, no Teatro Margarida Schivasappa, encerra um ciclo da carreira da artista e traz surpresas. Os ingressos já estão nas lojas Na Figueredo e no dia do show, na bilheteria do teatro, uma hora antes do show - R$ 20,00 a inteira e R$ 10, a meia entrada.
Aíla guarda em segredo as surpresas, mas revela que no repertório, além das músicas do Trelelê, o primeiro álbum, vai rolar palhinha do que virá no próximo CD, que ela começa a produzir em agosto.
Aíla, em seu visual multicolorido |
“Será um show completo, como pensei desde o início da circulação do Trelêlê, mas que nem sempre foi possível. E minha última apresentação em Belém foi em janeiro. Fiz Show de abertura para o incrível Nando Reis, no Hangar, foi maravilhoso, mas já sinto saudades de tocar de novo”, diz Aíla.
Entre Belém e São Paulo, desde fevereiro, Aíla quer matar saudades. Da cidade, dos amigos e do público. No palco, ela será acompanhada pelos músicos Léo Chermont (guitarra), Gleidson Freitas (guitarra), Rafael Azevedo (baixo), Bruno Habib (teclados), Kleber Benigno Paturi (percussão), Arthur Kunz (bateria), Delatuche (trompete) e Jó (trombone).
Entre Belém e São Paulo, desde fevereiro, Aíla quer matar saudades. Da cidade, dos amigos e do público. No palco, ela será acompanhada pelos músicos Léo Chermont (guitarra), Gleidson Freitas (guitarra), Rafael Azevedo (baixo), Bruno Habib (teclados), Kleber Benigno Paturi (percussão), Arthur Kunz (bateria), Delatuche (trompete) e Jó (trombone).
O cenário multimídia, visualidade que já caracteriza seus shows, traz inovações nas projeções assinadas por Roberta Carvalho, algumas criadas especialmente para este show, outras, que são improvisadas, ao vivo, na cena.
"O cenário da Aíla está sempre em construção, à medida que experimentamos, vamos discutindo juntas ideias, mantendo algumas e alterando outras. A ideia é que algumas músicas tenham personalidade e identidade visual, uma coisa complementando a outra, num jogo de relações poéticas e imagética. Fora que muita coisa eu deixo para o ao vivo, são edições feitas em tempo real, o que confere ao trabalho sempre uma nova cara”, explica Roberta Carvalho.
Cena de "Proposta Indecente" (Foto: Bruno Régis) |
Aíla traz como referências, sotaques que vão do brega ao pop, da guitarrada ao carimbó, da cúmbia ao zouk Love. Vem ganhando espaço na mídia nacional, em publicações como a Folha de S. Paulo, O Globo (RJ) e Revista Billboard Brasil.
O Clipe de estreia, “Proposta Indecente” (foto acima), foi exibido em canais como MTV Brasil e Vh1. O segundo “Preciso ouvir música sem você” também vem trilhando este caminho. Em sua primeira Turnê, Aíla levou seu trabalho a grandes Festivais pelo Brasil, como Conexão (PA), Feira da Música (CE), Festival LÁ DO PARÁ (SP) e Levada Oi Futuro (RJ), que destaca os novos nomes da música brasileira. Recentemente, foi artista convidada do Prêmio da Música Brasileira, e dividiu o palco com grandes ícones da música nacional, como João Bosco, Zélia Duncan e Adriana Calcanhotto.
Cantora comemora novo momento da carreira |
Holofote Virtual: O Trelêlê, teu primeiro álbum está há dois anos em circulação. Este show vem selar esta trajetória, como ela tem sido?
Aíla: Na circulação de um primeiro trabalho sempre é tudo muito novo, né? Você vai aprendendo uma porção de coisas, (re) descobrindo o sentido de cada música no palco, sentindo o calor do público em cada cidade, e percebe o quão diferente um disco pode ser de um show. É algo encantador. A estrada é uma escola incrível.
Aproveitei bastante esse trabalho para circular e amadurecer muitas ideias, passamos por Belém, Breves, Bragança, Macapá, Manaus, Fortaleza, Rio de Janeiro, São Carlos, Araraquara, Piracicaba, Sorocaba, São Paulo e tantas outras cidades maravilhosas, que foram muito receptivas e calorosas com o nosso som. Eu não fiz circulação do show fora do Brasil, mas sei que a minha música chegou a rádios da Argentina, Itália, Portugal, Estados Unidos, e pretendo, com o próximo disco, chegar pessoalmente em todos esse países.
Holofote Virtual: Música, imagem e tecnologia. Em meio aos shows, você vem gravando videoclipes, ferramenta importante pra divulgar o trabalho de um artista. É também, um filão para a produção musical e audiovisual. Nos seus por exemplo, reuniu uma equipe de criação, técnicos, outros artistas...
Aíla: Se eu pudesse lançaria um novo clipe a cada mês, mas como sabemos que isso não custa tão barato e demanda um tempinho para produzir, essa minha vontade não foi possível, risos. Sobre o novo clipe, o "Preciso ouvir música sem você", estamos tendo uma repercussão maravilhosa, e ele já está estreou essa semana nos canais MTV (Programa Playlist Brasileira) e VH1 (Programa Kaos Brasilis). Em breve lançaremos em outros canais, como Multishow e Bis.
Projeções sempre fizeram parte dos cenários |
O roteiro e direção do clipe é assinado pela paraense Carol Matos. O clipe foi todo gravado em São Paulo, e mobilizou uma equipe formada por 17 pessoas, quase todos paraenses. Eu estou muito satisfeita e feliz com o resultado, o clipe consegue captar as minhas referências visuais/pessoais (de figurino, palco, postura, personalidade) e relaciona tudo isso, de forma bem criativa, com várias vertentes da arte contemporânea.
Holofote Virtual: O show fecha o ciclo "Trelêlê", enquanto você já pensa no segundo disco. O que vem por aí?
Aíla: Estou com saudades de cantar em Belém e ainda mais no Teatro Margarida Schivasappa, que foi palco do meu primeiro show, tenho certeza que será uma noite especial. Essa questão de encerrar um ciclo, é que pretendo iniciar a pré-produção do novo disco início de agosto, e talvez este seja o último show em Belém antes disso.
Sobre o novo CD, acho que ainda é muito cedo pra falar qualquer coisa. Eu ainda estou no processo de pensar a estética que quero pra ele, estou pesquisando repertório, escrevendo algumas letras, então o que posso adiantar é que vamos lançar semestre que vem, risos.
Cena de "Preciso ouvir música sem você" (Fotos: Ítalo Brito) |
Holofote Virtual: E sim.. a vida em SP, como tem sido a experiência...
Aíla: Pois é, uma mudança de casa sempre é uma coisa bem difícil, sair de Belém, a cidade que eu vivo há 25 anos, e deixar meu tucupi, meu jambú, minha farinha de todos os dias não foi fácil. Mas eu já ansiava esse novo porto há algum tempo.
Lembro da primeira vez que eu pisei em São Paulo, em 2010, senti que minha alma estava conectada com esse lugar, era estranho, mas eu já me sentia daqui, risos. Percebia que eu poderia realizar novas coisas nessa cidade, e isso me trazia uma vontade enorme de mudar, experimentar. Minha relação com São Paulo ainda está só no começo, eu ainda me assusto um pouco com a imensidão da cidade, mas sei que estou pronta pra encarar essa nova fase.
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