Filmado em 2011, no Teatro Cláudio Barradas e na Praça da República, em Belém do Pará, "Quem vai levar Mariazinha para Passear", a obra audiovisual da Desabusados Cia, estreia nesta quarta, 11, às 19h, no Sesc Boulevard. Entrada franca.
A antiga simpatia da bonequinha de papel que tem o poder de cessar chuvas e trovoadas serviu de inspiração para o curta que acaba levando o espectador para uma viagem pelos mitos da Grécia Antiga, onde havia uma princesa chamada Psiquê que era tão linda que os homens começaram a comparar sua beleza com a de Afrodite, a Deusa do Amor. Esta, sentindo-se afrontada, planeja destruir Psiquê, enviando-a para que se case com um monstro feroz.
A deusa também manda seu filho Eros, o cupido, até o rochedo onde Psiquê espera resignada por seu destino, para que a faça apaixonar- se pelo monstro. Porém, Eros, o Deus do amor, ao ver Psiquê, se encanta com tamanha beleza e se apaixona por ela, levando-a para seu palácio e dando-lhe tudo que ela queria ter, menos o direito de ver o seu rosto.
O roteiro, assinado pela atriz e produtora Ester Sá, foi um dos 13 selecionados para a produção audiovisual, dentre mais de 600 projetos enviados ao Ministério da Cultura no Edital Curta Criança do MINC/TV Brasil, em 2010. Adaptação do espetáculo homônimo que conta esta mesma história, encenada pela Desabusados Cia, o curta é o primeiro trabalho audiovisual da Desabusados Cia.
“Foi um desafio, mas confesso que isso dá até um gostinho especial de olhar agora e dizer ‘olha’, conseguimos! Nos lançamos ao desconhecido, com a coragem e o frisson da aventura, pois da companhia, só o André Mardock já trabalhava com o audiovisual, mas também foi sua primeira direção. Creio que conseguimos um bom resultado, hoje olhamos o filme com orgulho de tudo que ele foi como processo, e é como resultado”, diz Ester Sá.
“Tivemos a parceria de profissionais que foram importantíssimos para essa caminhada, e nem é bom citar nomes pois foram muitos...mas poderíamos ressaltar a figura do Andrei Miralha, que assina a direção de animação, ele abraçou o filme, somos gratos pela amizade e parceria de tantos, pois acreditamos no trabalho da arte feito com e por amor, e se conseguimos isso na equipe que está fazendo, isso vai para o resultado e chega nas pessoas”, continua.
O filme utiliza a mesma estrutura de personagens narradores do espetáculo, que nasceu bem antes, em 2006. Os anjos 001 (Ester Sá) e 002 (Maurício Franco) descem à Terra curiosos por conhecer os homens. Eles iniciam a brincadeira manipulando personagens recortados em papel, que logo em seguida ganham vida própria e conduzem o espectador para seu universo fantástico.
Ao se jogarem do céu, os anjos caem dentro de um teatro em Belém do Pará e quando olham pela janela, há chuvas e trovoadas.
Para tentar fazer com o temporal passe, e eles possam sair, os anjos fazem uma Mariazinha de papel, e prometem que se ela conseguir cessar a água que está caindo do céu, eles a levarão para passear. Mas a chuva demora e eles se divertem fazendo outros bonecos de papel, retratando a história de Eros e Psiquê.
Para tentar fazer com o temporal passe, e eles possam sair, os anjos fazem uma Mariazinha de papel, e prometem que se ela conseguir cessar a água que está caindo do céu, eles a levarão para passear. Mas a chuva demora e eles se divertem fazendo outros bonecos de papel, retratando a história de Eros e Psiquê.
A opção pelo papel para personagens e cenários vem do elo com a boneca Mariazinha, o que dá ao trabalho unidade estética e conceitual. “O papel é um material muito próximo ao dia-a-dia da infância. A ideia é instigar as crianças com esta visualidade, permitindo que ela brinque de construir suas próprias histórias”, conclui Ester Sá.
Além da direção de André Mardok, o filme conta a direção de arte de Aníbal Pacha e figurino assinado por Maurício Franco. A maquiagem é de Plínio Palha, a direção de fotografia, de Marcelo Rodrigues; a direção de produção, de Luciana Medeiros e Cristina Costa, além da composição e efeitos, de Thiago Souza; a finalização de som, de Leo Bitar e a trilha sonora original e sonoplastia, de Fabio Cavalcante. A preparação de ator foi de Adriano Barroso e a edição, de Robson Fonseca, mas a ficha técnica é bem maior.
Tem ainda, entre outros, o som direto de Mário Ribeiro, Maquinária Produções (Anderson Conte e Marcus Leal Sapinho), a continuidade de Luciano Lira, o eletricista Aldo Lima e na assistência de direção Lucas Escócio e os assistentes de produção Paulo Ricardo Nascimento, Andrea Rocha e Sandra Perlin. A maquiagem é de Plínio Palha, com assistência de Nara Reis, na arte Cláudio Bastos e Malu Rabelo (assistentes), Ribamar Oliveira (cenotécnico), a costureira Cláudia Silveira e os estagiários de fotografia Marina Mota e Mateus Moura, e de arte, Malu Rabelo.
Tem ainda, entre outros, o som direto de Mário Ribeiro, Maquinária Produções (Anderson Conte e Marcus Leal Sapinho), a continuidade de Luciano Lira, o eletricista Aldo Lima e na assistência de direção Lucas Escócio e os assistentes de produção Paulo Ricardo Nascimento, Andrea Rocha e Sandra Perlin. A maquiagem é de Plínio Palha, com assistência de Nara Reis, na arte Cláudio Bastos e Malu Rabelo (assistentes), Ribamar Oliveira (cenotécnico), a costureira Cláudia Silveira e os estagiários de fotografia Marina Mota e Mateus Moura, e de arte, Malu Rabelo.
Serviço
Curta de animação "Quem vai levar Mariazinha para Passear?". Estreia dia 11 de junho, às 19h, no Sesc Boulevard - Av. Boulevard Castilho França, em frente a Estação das Docas. O espetáculo, homônimo, que deu origem ao curta fica em cartaz nos dias 15 e 22 de junho, às 11h. Tudo tem entrada franca.
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