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| Ilustração para um dos próximos episódios do podcast | 
Depois de "arregaçar as mangas",  estudando e  aprendendo a ferramenta, William Gonçalves, 19 anos, estudante de Ciências da Religião na UEPA,  vem desenvolvendo um tipo de podcast bem interessante, que resgata  os estilos das radionovelas e do radioteatro. Tudo que é produzido está sendo postado em seu blog, o Contos do Sinistro. 
O primeiro, “Dança  Macabra”,  faz   uma introdução à temática das "danças macabras" ou "danças de morte",  que foram comuns durante a Idade Medieval e que foram representadas em  várias formas artísticas. Depois deste, o blog já  abriga mais dois  episódios, “O Monstro debaixo da cama” (John Kramer) e “A Boneca de  Porcelana” (Yago Rhaynan).
“Esses dois episódios foram produzidos em parceria com Isaque Leite, podcaster de Brasília que se conectou a mim e se interessou pela proposta. Ele é dono do Candango Cast, um podcast sobre cinema que ainda está em fase experimental”, conta William.
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| Clique para ouvir o segundo conto sinistro | 
“Esses dois episódios foram produzidos em parceria com Isaque Leite, podcaster de Brasília que se conectou a mim e se interessou pela proposta. Ele é dono do Candango Cast, um podcast sobre cinema que ainda está em fase experimental”, conta William.
E  já tem mais coisas vindo à caminho. “Os Mistérios da Mansão Furlani  (John Kramer) e um novo episódio da série Contos do Sinistro.doc vão  entrar logo logo no blog. Eles serão gravados por Diego Sousa, irmão do  blogueiro Tiago Sousa (www.tiagosousa.net) e ex-radialista de Santa  Izabel do Pará, que atualmente é colunista de um jornal local”, explica.
Febre Podcast - O  grande boom do podcast no Brasil aconteceu entre os anos de 2005 e  2006, quando eram mais utilizados para notícias de interesse público  como saúde, educação, cidadania., mas  também se usou muito para  divulgar marcas e campanhas de empresas e geeks que, sem objetivos  pré-definidos, não sobreviveram.
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| O terceiro episódio do blog | 
A  febre do podcast, porém, parece estar de volta, só que agora propondo  outros caminhos e abrindo novas possibilidades para a informação, a  educação e o entretenimento.  E para entender melhor como isso funciona,  nada mais aconselhável do que ouvir alguém que já aprendeu e está  produzindo podcast. Entrevistei  o William Gonçalves para que ele mesmo falasse de sua experiência e  apresentasse sua ideia a possíveis e bem vindos colaboradores. O blogueiro podcaster topou na hora. Confira abaixo.
William Gonçalves: Conheci a mídia podcast em meados do ano passado, quando comecei a ouvir um podcast chamado Nerdcast  do blog Jovem Nerd. Passei a ouvir todos os episódios que eles tinham  disponíveis para download, durante esse tempo conheci vários outros  podcasts que seguiam quase a mesma linha do anterior. Após entender  melhor o funcionamento dessa mídia e ver que sua utilização não requer  altos investimentos ou dificuldades de manuseio, decidi que queria  produzir podcasts.
Holofote Virtual: É fácil trabalhar com esta ferramenta?
Willima Gonçalves:  Sempre tive certa facilidade com edição de áudio no computador, e  produzir programas ou vinhetas era algo que eu já tinha feito quando  ainda estudava no Colégio do Carmo. Onde durante dois anos fiz parte de  um projeto de rádio interna. Lá produzi alguns programas e vinhetas.
Holofote Virtual: Quais teus primeiros experimentos?
William Gonçalves: O  primeiro podcast que produzi foi para um conhecido meu, o palhaço  Xantillyn, que já havia feito alguns programas em rádios comunitárias e  se interessou na minha proposta em montarmos um programa voltado para o  público infantil. Gravamos somente uma edição, e após isso o projeto  ficou engavetado.
Em  janeiro desse ano aproveitando as férias, coloquei na cabeça que iria  produzir meu próprio podcast. Foi ai que surgiu a idéia de montar um  podcast, mas que ao invés de ser como aqueles que sempre ouvi trouxesse  algo novo. Daí surgiu o Contos do Sinistro, um podcast que narrasse  contos de suspense, fantasia ou até mesmo terror, sem dispensar lendas  urbanas e populares.
Holofote Virtual: Como funciona?
William Gonçalves:  Dentro do blog projetei 2 tipos de podcast: o Contos do Sinistro, que  busca resgatar um pouco do estilo usado nas rádionovelas e rádioteatros,  durante a época de ouro do rádio. A proposta aqui consiste em narrar  contos de suspense, terror e fantasia utilizando-se de apenas um  locutor, música incidental e efeitos sonoros. Com esses elementos, o  ouvinte poderá imaginar a história em sua cabeça. Como dizia o slogan de  uma rádio de Belém: "A gente faz o som, você cria as imagens". A  postagem de novos episódios é de forma quinzenal. 
Holofote Virtual: Muito bacana e a outra forma, qual é?
William Gonçalves: É  o Contosdosinistro.doc, uma série que tem como objetivo a abordagem de  vários temas ligados ao sobrenatural ou até mesmo curiosidades que são  capazes de gerar mistérios, serão programas em formato de um  mini-documentário radiofônico. Com programas postados mensalmente.
Holofote Virtual: Quais são teus objetivos com este trabalho?
William Gonçalves:  O objetivo é somar-se ao que já existe no âmbito nacional e também  representar Belém na podosfera brasileira, já que ainda não são comuns  podcasts produzidos na aqui cidade. 
Holofote Virtual: Vamos compartilhar tua experiência, então.  O que é preciso ter ou fazer para produzir um podcast?
William Gonçalves: Para  produzir um podcast você necessita basicamente de um computador  conectado à internet, um microfone e um programa de edição e gravação  além de um site/blog para postar o que você produziu. Podcasts podem ser  gravados até mesmo com MP3, MP4, MP5 players, celulares ou gravadores  digitais. Qualquer coisa que você possa registrar sua voz é válido.
Holofote Virtual: Como é que tu, mais especificamente, fazes?
William Gonçalves:  Gravo no meu PC e depois faço a edição, onde coloco sonoplastia,  corrijo o áudio que não saiu bom, adiciono efeitos sonoros e etc. É tudo  em casa mesmo, onde posso trabalhar com mais tranquilidade. Os textos  dos contos estou coletando na própria internet, em comunidades do orkut.  Mas só mesmo agora no início, depois espero poder contar com  colaboradores e interautas que queiram ter suas histórias narradas no  programa. Claro que faço uma adaptação dos contos para que se adequem ao  meu formato de podcast.
Os  textos da série contosdosinistro.doc são escritos por mim com base em  pesquisas feitas em alguns sites, a minha intenção é fazer uma abordagem  de temas do insólito e curiosidades "sinistras" de forma resumida e  clara. No post do episódio eu indico links de sites para que a pessoa  possa se aprofundar no tema. É um site trabalhoso, me dedico nas horas  vagas. 




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