A “Negro Ficca” é de caráter internacional e seleciona e exibe filmes de autores negros e/ou de temáticas a partir da arte e da resistência negra, podendo estes serem escolhidos entre os filmes concorrentes ou entre as obras de realizadores negros, e/ou de temáticas negras, que foram submetidas ao festival.
A “Cinema contemporâneo de resistência” é de caráter internacional, sendo constituída de filmes de narrativas temáticas sobre juventude, mulheres, comunidades LGBTs, trans, indígenas, tradicionais, quilombolas, pescadores, extrativistas, e comunidades locais.
A “Mostra Caeté-Cult” é um concurso de curta-metragem paraense, cujo processo de inscrição e prazos acontece em conjunto com o FICCA, sendo que todos os realizadores de curta-metragens paraenses que submeterem obras ao FICCA, e que desejam ter seus filmes apreciados pelo Caeté-Cult, devem concordar com os princípios estabelecidos no Regulamento do FICCA.
Os filmes distinguidos como vencedores de cada categoria receberão um DIPLOMA, sendo, exibidos em sessões organizadas pelas entidades parceiras do certame, no Brasil, em Portugal, e em África, e ainda disponibilizados parcial ou integralmente em sites, redes, plataformas colaborativas que apoiam o festival. Os selecionados pela Comissão dos Juris Oficial serão conhecidos a partir 1º até o dia 10 de Outubro.
todas as lives e todos os filmes da mostra 8Tava Maravilha. |
Projetos - O FICCA é uma iniciativa sem fins comerciais, com atividades previstas para acontecer em espaços culturais de África, Portugal e Brasil, em 2021, sendo presidido pelo seu criador, o poeta e realizador Francisco Weyl, com a finalidade refletir sobre a lógica do mercado audiovisual, enraizar a arte cinematográfica no cotidiano de comunidades locais, conquistar novo público para o cinema, potenciar a liberdade criativa, e estimular o surgimento de novos realizadores, a partir de ateliers entre jovens, em escolas, associações, comunidades periféricas, tradicionais, e quilombolas paraenses, amazônidas, lusíadas, e africanas.
Entre 25 de Março e 5 de Abril, o FICCA realizou uma jornada de 12 dias, com apoio do edital Audiovisual Lei Aldir Blanc Pará 2020, tendo, nesse período, realizado a Mostra 8ITAVA Maravilha (doze filmes); homenagens a realizadores amazônidas e lusíadas, com exibição de filmes de Chico Carneiro e Sério Fernandes; anteestréia do filme #FEITIÇO, de Rosilene Cordeiro, oficina artística, com resultado do filme "O Quilombo é meu lugar, minha casa"; rodas de conversa sobre: Cinema Amazônida, a Década Internacional da Afrodescendência, e O Cinema das Amazonas; e o lançamento do livro KYNEMA (Francisco Weyl).
Além disso, o festival renovou a parceria com o projeto Aluno Repórter direcionada à formação de tv, rádio e jornal para jovens quilombolas da Região dos Caetés; criou o Cineclube do Quilombo do América, responsabilizando-se em dar assistência até o final de 2021; firmou parceria com a TV Cultura do Pará no sentido de organizar uma semana de exibição de filmes que participam do FICCA, em maio, e apresentou ideias para uma Carta-Proposta para a Arte Amazônida.
Serviço
Interessados em participar dos concursos devem ler atentamente ao Regulamento (http://www.ficca.net.br), preencher, e enviar o formulário de inscrição (https://bityli.com/R6G8y) com os documentos solicitados. Uma taxa simbólica de R$ 10,00 (Dez Reais) será cobrada pela inscrição e solicita-se que realizadores e produtores sigam as redes sociais do FICCA.
Mais informações: ficcacinema@gmail.com.
(Holofote Virtual com informações do Ficca)
Nenhum comentário:
Postar um comentário