26.4.21

Simões organiza uma exposição para ajudar Maitê

Idealizada pelo artista plástico José Augusto Simões, “Maitê” traz obras dele e de outros grandes artistas paraenses, todas doadas para a mostra que busca obter, com a venda dos trabalhos, os recursos necessários ao tratamento de saúde de Maitê. São pinturas, escultura e desenhos, que podem ser adquiridos pelo Instagram. No catálogo, é possível ver imagem e obter as informações sobre a obra: técnica, dimensões e valor. 

A arte é sempre a favor da vida e na exposição Maitê, revela-se a união de artistas, cujas trajetórias se entrelaçam na história arte paraense, num período entre os anos 1980 e 1990. Doaram obras para esta exposição, os artistas Laura Calhoun, Marinaldo Santos, Marcelo Lobato, Osvaldo Gaia, Nina Matos, o próprio Simões, além de S. Antar Rohit, "in memoriam". Ele nasceu em Los Angeles, em 1960, mas se mudou para Belém aos 5 anos, onde aos 19 anos realizou sua primeira exposição na Galeria Angelus no Teatro da Paz. Faleceu em 2007. As obras dele foram cedidas pela irmã, Laura Calhoun.

Maria Tereza Barbosa Nogueira, ou simplesmente Maitê, é prima do artista plástico Simões, filha de Paulo Nogueira, casado com Telma Barbosa. Os três foram sócios no saudoso Café Imaginário, espaço cultural que existiu em Belém entre 1999 e 2010. Depois de 2010, o bar galeria, onde se comia a melhor pizza de jambú dessa cidade, aliás, onde ela foi criada, pelo artista, fechou. 

Simões se mudou para Mosqueiro, ilha distrito próximo a Belém, onde hoje mantém seu atelier. Paulo e Telma passaram a morar lá também e montaram um pequeno restaurante, o Porto o Fogo, na Praia do Paraíso, hoje fechado, por causa da pandemia. A família, no momento se encontra em Belém.

Maitê contraiu Aplasia Medular Grave e precisa de transplante

Maria Tereza Barbosa Nogueira, 22, está com muitas limitações. Há seis anos, ela adquiriu Aplasia Medular Grave, de uma Parvovirose, doença contraída por um cão. É um caso raríssimo. 

Maitê estudava artes no Curro Velho, e mais recentemente tentou começar outros cursos, mas sempre acaba largando pela metade. Agora, passa o tempo em casa, desenhando, pintando e lendo. Vive isolada e em repouso, enquanto faz tratamentos e aguarda que tudo volte ao normal. Vários caminhos foram seguidos e a esperança é que ela faça um transplante de medula. Os recursos que vierem da venda das obras vão ajudar nas medicações e custos da viagem até São Paulo, quando ela conseguir um doador, o que está bem próximo de acontecer.  

“Estamos aguardando um doador 100%, mas se precisar com urgência vai ser a irmã, que é 50% compatível. Por hora, ela está com uma sobrevida estável, pois a medula respondeu ao procedimento desse segundo ciclo da Timoglobolina”, explica Telma Barbosa, mãe de Maitê.

“Já se fez vários outros tratamentos e as plaquetas continuam baixando, oscilando. Ela precisa repor hemácias e plaquetas, tem baixa imunidade”, complementa Telma, que espera que a campanha com as obras de arte também sirva para chamar atenção da necessidade de incentivar a doação de sangue e de medula óssea. “É sempre muito barra de se conseguir. Gostaria de chamar atenção de todos para isso”, diz. 

Visite, adquira e/ou compartilhe

Exposição "Maitê"

https://www.instagram.com/exposicao.maite/ 

Acesse o catálogo de compra:

https://catalogo.stayapp.com.br/exposicao-maite

Outras informações: 91 98300-5684 (wpp)

(Holofote Virtual | Por Luciana Medeiros)

Nenhum comentário: