2.9.11

Som tribal invade a noite da Black Soul Samba

Setembro começa com tudo para uma das festas mais badaladas da cidade, que entra hoje em total sintonia com os ritmos africanos. Além dos Dj´s residentes, a programação desta sexta conta com a especial participação do grupo Batükéh.

Para quem gosta de dançar e curtir os melhores sons da musicalidade brasileira não tem outra senão cair na Black Soul Samba que nesta sexta-feira acerta mais uma vez, ao convidar para sua programação, o grupo formado pelos músicos Edson Santana (Diretor e arranjador), Karlla Gyz (Voz e percussão), Aritanã (Percussão e arranjo), Bruno Mendes (Percussão e arranjo) e Giselle Monteiro (violão e voz).

O Batükéh foi criado há 11 anos neste mesmo mês (setembro), com objetivo de pesquisar e divulgar os ritmos populares brasileiros, em especial os Afro-Brasileiro e Afro-Paraense. Desde então o grupo traz em sua história participações em espetáculos, como “As Bacantes”, de Miguel Santa Brígida, no Projeto Estação Batuque - Teatro Maria Silva Nunes - e no espetáculo Brasil Dança Brasil, de Ana Unger, além de suas incursões no Auto do Círio desde o ano de sua criação, até 2009.

O grupo promete momentos melhores ainda para um projeto que deu certo e já tem trajetória marcante no movimento artístico musical da cidade. Aliás, esta é uma história boa de se contar. A Black Soul Samba é uma invenção do AfrikaBrasil, coletivo de Djs formado em 2009, a partir de um outro coletivo, que em 2008 chamava-se Blackout, na época, formado por Eddie Pereira, Alex Pinheiro, Fernando Wanzeler e Sonora Icoaraci.

No ano seguinte, com a saída de alguns integrantes, Eddie Pereira e Fernando Walnzeler ganharam a companhia de Homero da Cuíca, Uirá Seidl e Kauê Almeida. E é aí que tudo acontece, quando o AfrikaBrasil, afinado assim, tem a ideia luminosa de criar a 'Black Soul Samba'.

As noites de sexta feira não foram mais as mesmas. Regadas pelos ritmos da cultura negra em todas as suas vertentes. Tem reggae, afrobeat, funk, soul, samba, samba-rock, nu jazz e todas as tropicalices, configurando um repertório que traz o peso da pesquisa realizada constantemente em acervos de vinil e nas fusões da música atual.

Eles mandam bem demais, não é brincadeira. Homero da Cuíca, Fernando Wanzeler, Uirá Seidl, Eddie Pereira e Kauê Almeida fazem o público vibrar com sets delirantes, que trazem o universo infinito da música negra, incluindo aí os nossos ritmos mais quentes como o carimbó, o lundu e o retumbão, mas tudo isso com aquela pegada implacável dos DJs.

A festa cresce cada vez mais e por isso pede um cuidado especial com a infraestrutura para manter a qualidade e receber um público cada vez maior. Depois de já ter ocupado vários espaços da cidade, o Bar Palafita é, sem dúvida, sua melhor residência até agora. É chegar lá pra conferir!

Serviço
Black Soul Samba e Grupo Batükéh. No bar Palafita (21h) - Cidade Velha, ao lado da Casa das 11 Janelas. Ingresso normal: R$ 10,00. Ingresso promocional: R$ 5,00 para os primeiro cinquenta convidados. Informações: (91) 8272 5105 / 8739 8673

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