13.4.16

O corpo para tradução nas artes cênicas e visuais

É mais ou menos essa a proposta da oficina de desenho com modelo nu, que terá uma aula inaugural, conduzida por Renata Maués, no domingo dia 17 de abril, das 9h às 11h, no Casulo Cultural, dentro da programação do Circular Campina Cidade Velha, projeto organizado pela sociedade civil, que chega a sua 11a edição. 

Em cenas curtas de ateliê, os modelos serão observados e desenhados por artistas, desenhistas, pintores, escultores, ceramistas, atores, modelos, performers e todas as pessoas que têm interesse na figura humana como objeto do seu fazer visual, manual seja artístico ou para fins de pesquisa. Depois da aula inaugural, logo cedo, os trabalhos produzidos nesta sessão ficarão expostos no espaço durante todo o período da circulação. 

Após essa experimentação, a oficina segue ainda por quatro sábados consecutivos, de 30 de abril a 21 de maio, das 9h as 11h, no projeto LabCorpo, um observatório de figuras em cenas curtas de ateliê, conduzido por Renata Maués, arte educadora, produtora cultural. 

Neste ateliê a proposta tem o foco nos estudos de luz e cor, aliados à anatomia e volumetria, para aqueles que desejarem treinar suas habilidades e técnicas, sendo muito bem-vinda a participação de qualquer pessoa interessada em conhecer esta prática e adentrar neste corpo-espaço, observando o trânsito entre fronteiras fluidas numa geofilosofia do corpo em movimento, entrelaçando processos criativos na visão do corpo como objeto de arte.

“O trabalho do modelo vivo compreende uma interseção entre as artes cênicas e plásticas/visuais, tendo como elemento primário os estudos de anatomia, sendo extremamente importante para a prática do desenho de estrutura corporal utilizados por diversos tipos de profissionais das artes do corpo”, afirma Renata Maués.

Inscrições:

whatsapp: 91 981498832 


Programação traz mais coisas para o dia todo


A programação do Casulo Cultural no Circular Campina Cidade Velha seguirá ainda com cortejo de carimbó saindo às 11h da morada da Tribu e seguindo até o espaço cultural, no qual o grupo Causo e Cia contam em performances “Histórias de Rio Mar, Encantarias de Maiandeua”. 

O tema acompanha a exposição fotográfica “Encantarias da Ilha”, abre no mesmo dia com obras de Cris Salgado, Flávia Souza, Pierre Azevedo, Roberta Brandão e Uirandê Gomes. O público pode conferir ainda o “Égua do Bazar!”, com livros, roupas descoladas, sapatos 37/38/39, lenços indianos e muito mais.





Casulo Cultural - lugar de pessoas e ideias

O espaço surgiu da necessidade de um ‘lugar’ que proporcione encontros, vivências e relações entre as pessoas e as ideias, para a difusão e construção de saberes, onde o trabalho coletivo e a difusão de conhecimentos artísticos e culturais possam alçar outros voos, com a proposta de criar diálogos entre diferentes linguagens artísticas e discussões político-culturais

O coletivo se instalou nos altos de um antigo casarão de esquina, localizado no bairro da Campina, parte do centro histórico de Belém, que sofreu um processo de descaracterização e degradação, onde se desenvolveu o centro comercial da cidade, no cruzamento da travessa Frutuoso Guimarães com a Rua Riachuelo, conhecida historicamente como a zona de meretrício da cidade. Hoje o bairro abriga diversas casas de artistas, que tem contribuído com uma tentativa de revalorização dessa área a partir de ações culturais voltadas para a comunidade.

Por se tratar de um coletivo que realiza ações em várias linguagens, de circulação entre diferentes tipos de pessoas entre artistas, comunidade e ativistas políticos-culturais, o público que interage no coletivo Casulo, além de seus facilitadores fixos, são extremamente diversificados em termos de número, gênero e idade.

Serviço
Oficina de Desenho com Modelo Vivo, dia 17, das 9h às 11h – pague quanto puder – no Circular Campina-Cidade Velha. De 30 de abril a 21 de maio, das 9h as 11h, no projeto LabCorpo, inscrições R$ 70,00 (quatro encontros) e R$ 20,00 a sessão. Todas as programações ocorrem no Casulo Cultural - trav. Frutuoso Guimarães nº 562, esquina com trav. Riachuelo, altos.

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