30.4.09

Teatro no Dia do trabalhador

In Bust leva mini espetáculos em caixas Lambe Lambe para o Complexo Ver-o-Rio

As caixas daqueles fotógrafos dos anos 50, conhecidos como Lambe-Lambe, foram transformadas em palcos para receberem os mini espetáculos do grupo In Bust, que estão de volta à cena da cidade de Belém neste feriado do dia 1º de maio, sexta-feira. A ação faz parte da programação do Sesc-PA para o dia do trabalhador e vai acontecer a partir das 9h30, no complexo Ver-o-Rio, às margens da Baía do Guajará.

“Natureza no Asfalto” reúne mini-espetáculos de teatro com bonecos em caixas lambe-lambe, montados a partir do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, em 2008. O espetáculo também contou com patrocínio da Petrobras via Lei Rouanet de Incentivo a Cultura do Governo Federal.
Cumpridas todas as apresentações vinculadas ao prêmio da Funarte, as caixas de vez em quando saem novamente às ruas. Os espetáculos duram de um a dois minutos. São seis ao todo, contando com as caixas que foram construídas pelos atores manipuladores que estagiaram no durante o processo de criação.

Nesta sexta-feira, o público passante no Ver-o-Rio vai poder visualizar dentro das Caixas Lambe Lambe, três deles: “O Pássaro e a Flor”, criação de Adriana Cruz; “Bonito, não!?”, de Aníbal Pacha e “O Pulo do Gato”, de Paulo Ricardo Nascimento. Para vê-los o público precisa olhar através do que seria a lente da câmera fotográfica. Lá dentro, a mágica acontece. Os três atores-manipuladores representam o grupo In Bust que há 12 anos vem atuando no teatro de formas animadas. Vale à pena conferir!

Serviço
O grupo In Bust – Teatro com Bonecos apresenta "Natureza no Asfalto" – mini espetáculos em caixas lambe-lambe. A partir das 9h30, no Complexo Ver-o-Rio, dentro da programação do SESC-PA em comemoração ao dia do trabalhador.

28.4.09

"Café dos Maestros" reúne ícones do tango argentino

“Café dos Maestros” , em cartaz a partir desta quarta-feira, 29, no Cine Líbero Luxardo do Centur, é uma celebração. Embalado pelo tango, o diretor Miguel Kohan reuniu alguns dos maiores nomes do estilo na Argentina e filmou o concerto de gravação de um CD.

A idéia é o resgate de seus ícones, reunindo-os em um concerto triunfal no Teatro Colón de Buenos Aires. Lembrou de outro filme? Você está certo. A produção argentina traz a mesmíssima estrutura de “Buena Vista Social Club”, documentário do cineasta alemão Wim Wenders, este embalado pela mais original música cubana.

Foi assim que em 1999 conhecemos um time de veteranos músicos cubanos. Em “Café dos Maestros”, veremos o reencontro entre velhos amigos, todos músicos, compositores e cantores em idades que variam de 65 a 95 anos que, um a um, vão contando um pouco de suas histórias.

É assim que ficamos conhecendo alguns dos músicos excepcionais de tango, incluindo criadores de repertório clássicos e fundadores de uma variedade de estilos e escolas, bem como os membros das bandas e orquestras que alcançaram fama nos anos 1940 e 1950, na era dourada do tango.

São vários momentos com registros das gravações com arranjos inéditos e depoimentos emocionados dos músicos e cantores com muitas histórias e recordações. Entre eles existem os que se tornaram grandes nomes no exterior, mas também os que restringiram suas atuações ao interior da Argentina. Assim, somos apresentados a grandes estrelas do famoso ritmo como Leopoldo Federico, Lágrima Ríos e seu violonista Aníbal Arias, além do dueto Libertella e José Luis Stazo.

Produzido pelo músico e compositor Gustavo Santaollala que já venceu dois Oscars por suas músicas para os filmes, “O Segredo de Brokeback Mountain” e “Babel”, o filme que ainda conta com a co-produção do brasileiro Walter Salles Jr. parece captar, além de sons e imagens, uma certa alma portenha que inspira o tango argentino. Sugere uma relação entre o tango e a sociedade argentina. Tudo o que vemos vem cercado de uma aura que parece a mesma que inspira esses monstros do tango.

Na tela vemos cenas do cotidiano de Buenos Aires acompanhadas pela trilha sonora composta apenas por tango. Como se nos revelasse uma identidade argentina que apenas as imagens de carros, prédios e pessoas não seriam capazes de nos revelar. É a música que faz o elo com todas as imagens.

A chave para se ver "Café dos Maestros" talvez esteja logo em seu início, quando um dos personagens diz uma frase que parece sintetizar o que é o tango: "não se pode separar o tango da vida". Assim, “Café dos Maestros” nos mostra o que a música pode nos proporcionar de melhor, uma sintonia direta com nosso coração.

De quarta a domingo, 19h, entrada franca. No Cine Líbero Luxardo. End.: Gentil Bittencourt, 650. Outras informações: 3202.4321.

24.4.09

Festival Internacional de Filmes Curtíssimos. Você pode ver pela internet!


Olha só que bacana, o festival que acontece no Cine Brasília está sendo transmitido ao vivo pela internet através do site www.filmescurtissimos.com.br de hoje a domingo.

Mostras paralelas, resultados de oficinas e sessões especiais também estão na programação da edição 2009 do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, que exibe simultaneamente em 80 cidades de 17 países, nos dias 24, 25 e 26 de abril, uma seleção de aproximadamente 7 horas de Filmes Curtíssimos nos mais diferentes formatos e gêneros. O Festival tem caráter competitivo com a atribuição de 9 premiações e só no Brasil mais de 400 filmes de 15 estados foram inscritos para participar desta 2ª ed.

O Festival Internacional de Filmes Curtíssimos é a seleção de filmes vindos de todo o mundo seguindo a mesma regra: não podem ultrapassar três minutos de duração (fora o título e os créditos). Curtíssimos produzidos em qualquer plataforma conhecida de captação de imagens são aceitos no Festival, podendo ter sido realizados em qualquer parte do mundo, em qualquer data e já participado de outros festivais ou mostras. Todos os gêneros estão presentes no Festival: ficção, animação, documentário e experimental.

Palavras de Mulheres é a novidade desta 11ª ed. Internacional, uma mostra paralela de 21 filmes de diversos países, praticamente todos realizados por mulheres ou que consagrem o universo feminino de forma atual e original.

Oficinas gratuitas e voltadas para estudantes da Rede Pública de Ensino do DF, Oficina de Formação do Olhar Crítico para o Cinema e Oficina de Sensibilização do Olhar para as Artes, foram realizadas num esforço de associar jovens estudantes ao Festival e estimulá-los a protagonizar importantes ações durante a 2ª Edição do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos em Brasília. Alunos do Ensino Médio vão eleger o melhor Curtíssimo realizado no DF e ainda participarão ativamente de todas as etapas da produção de um Curtíssimo, que será exibido no encerramento do Festival. Aulas para sensibilizar o olhar para as artes vão inspirar crianças do Ensino Fundamental a criar trabalhos em diferentes vertentes artísticas, que serão expostos durante o Festival.

As premiações - Nas cidades dos países participantes, incluindo Brasília e Rio de Janeiro, será atribuído O Grande Prêmio do Júri Popular para a Seleção Internacional; os espectadores receberão uma cédula para votar no melhor filme de acordo com a opinião de cada um.
Para a Mostra Competitiva Nacional, serão atribuídos aos Curtíssimos os prêmios Originalidade, Animação e Melhor Filme, definidos por um júri composto de artistas, profissionais da área e formadores de opinião. A fim de dar voz aos espectadores, será atribuído o prêmio Júri Popular, por meio de votação com cédulas distribuídas ao final de cada sessão.

Em Brasília teremos o Prêmio Brasília 50 anos, conferido ao melhor filme produzido no DF, o qual será escolhido por um júri de alunos do ensino médio da Rede Pública do DF participantes da Oficina de Formação do Olhar para o Cinema, realizada no Teatro de Bolso do Espaço Cultural Renato Russo da 508 Sul. Com carga horária de 50 horas, o curso aborda Edição, Fotografia, Animação, Roteiro e Direção, sendo todas as aulas ministradas por professores de cinema e cineastas experientes.

A equipe de produção vencedora do Prêmio Brasília 50 anos de 2009 receberá da MOVIECENTER, empresa locadora de equipamentos para cinema e vídeo sediada em Brasília, R$ 15.000,00 revertidos em locação de equipamentos e suporte técnico para a produção de um filme de 3 minutos. Este Curtíssimo estará, automaticamente, na Mostra Competitiva Nacional da Edição de 2010 do Festival. Os prêmios nacionais serão entregues em uma cerimônia no dia 26, no encerramento do Festival.

Fonte: Informações do site do festival - www.filmescurtissimos.com.br

Espetáculo "Sirênios" em cartaz neste sábado no Casarão do Boneco


Encantarias, mistérios e a preocupação com a preservação da espécie Trichechus Inunguis, o mais dócil e único herbívoro dos mamíferos aquáticos, marcam o espetáculo “Sirênios”, que se inspira nas lendas do peixe-boi.

Este espetáculo é um dos mais recentes no repertório do grupo, que trabalha há 12 anos com a investigação acerca da linguagem do teatro com bonecos e na experimentação com materiais alternativos. No caso de Sirênios, os bonecos, confeccionados com a técnica das cestarias e dos paneiros da região, são manipulados por varas e ajudam a engrandecer todo o cenários mítico do espetáculo.

Em uma das histórias de peixe-boi que serão contadas, um navegador português que está há dias no mar começa a ter alucinações e avista uma espécie de longe, em alto mar, acreditando ser uma sereia, mas na verdade é o ameaçado peixe-boi.

Montado em 2006, com prêmio do Edital da Funarte e patrocínio da Petrobrás, Sirênios também traz uma história de amor, mais uma das lendas sobre sua origem. Nesta, um casal de índios jovens é transformado no primeiro casal da espécie. Neste momento do espetáculo o público é fisgado pela emoção ao testemunhar a transformação da indiazinha. A terceira história pega o público desavisado, que também se emociona, quando vê o peixe chegando à mesa dos ribeirinhos depois de uma exaustiva caçada.

Após ter estreado o projeto “Sábado Comunidade” na semana passada, dia 18, no bairro do Jurunas e dar continuidade ao “Sábado Sim, Sábado Não – Tem Teatro no Casarão”, neste final de semana, com o espetáculo “Sirênios”, no dia 29 de abril, o In Bust faz participação no espetáculo de dança "Pauá", numa realização do Sesc Doca, um de seus parceiros.

No dia 1º de maio, eles apresentam "Natureza no Asfalto", trabalho de pequenos espetáculos em caixas lambe-lambe, no Complexo Ver-o-Rio, numa programação também do Sesc em comemoração ao dia do trabalhador. O Próximo Sábado Comunidade será no dia 9 de maio.

Serviço
O In Bust Teatro com Bonecos apresenta “Sirênios”, neste sábado, 25, dentro da programação do projeto “Sábado Sim, Sábado Não – Tem Teatro no Casarão. A partir das 19h, no Casarão do Boneco - Av. 16 de Novembro, 815, próx. Praça Amazonas. O ingresso é um brinquedo. Outras informações: 3241.8981.

CInema, festa e teatro

O In Bust Teatro com Bonecos está com a agenda cheia. Após ter estreado o projeto “Sábado Comunidade” na semana passada, dia 18, no bairro do Jurunas, neste próximo, dia 25, tem “Sábado Sim, Sábado Não – Tem Teatro no Casarão (Av. 16 de Novembro, 815, próx. Praça Amazonas), com o espetáculo “Sirênios”, um dos mais novos do repertório. A peça aborda as várias histórias de peixe-boi, a partir das 19h, com entrada franca. Leve um brinquedo, pois o grupo costuma arrecadar estas doações para distribuição no final do ano em comunidades carentes.

Lambe Lambe
No dia 29 de abril, o In Bust faz participação no espetáculo de dança "Pauá", numa realização do Sesc Doca, um de seus parceiros e em 1º de maio, eles apresentam "Natureza no Asfalto", trabalho de pequenos espetáculos em caixas lambe-lambe, no Complexo Ver-o-Rio, numa programação também do Sesc em comemoração ao dia do trabalhador. Outras informações: 3241.8981.

Na rua
O Projeto Cinema de Rua da OCCA apresenta neste domingo, “Documentos da Campina...”, filme de Karlo Rômulo e Rede Aparelho. No filme, documentação das diferentes experiências de vida no bairro da
Campina. A partir das 19h. Na Rua General Gurjão, esquina da Bailique - Campina/ Belém do Grão-Pará.

Bicicletas
No Espaço Cultural Banco da Amazônia está aberta "Deslocamentos", do artista visual Murilo Rodrigues. A exposição é interativa e traz uma instalação com 10 bicicletas brancas que poderão ser manipuladas pelo público. Na ultima quarta-feira, as bicicletas foram utilizadas pelo público, que veio pedalando de Marituba até a porta do edifício sede do Banco da Amazônia, na Praça da República.

Amazônia Doc
O Amazônia Doc aberto na última quarta-feira, prossegue até domingo em vários espaços de Belém, com debates, seminários e sessões de filmes, todos documentários. Há mostra competitiva e mostras paralelas de filmes que retratam a Amazônia de diversas formas. De acordo com a curadoria dos filmes, os documentários selecionados são todos contundentes e denunciam as faces do medo e da violência na região.

Sessões
As sessões de cinema acontecem no Cine Líbero Luxardo, no cinema Olympia, onde acontece a mostra competitiva, e no cine-teatro Maria Sylvia Nunes. Tem cinema de manha, à tarde e de noite. A programação pode ser pega nestes espaços, mas você pode também conferir outras informações no site do evento www.amazoniadoc.com


Média-metragem
O Amazônia Doc premia curtas, médias e longas. “Bode Rei, Cabra Rainha”, um dos médias em competição, é um filme de Helena Tassara, escolhido como o melhor média metragem da última Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Gravado no final de 2007 em várias regiões do Nordeste, o documentário mostra com referências musicais, literárias, poéticas e iconografias, histórias reais ou imaginárias a presença dos bodes e cabras na vida e na cultura do povo nordestino. A obra dá voz a criadores destes animais, artistas populares, comerciantes e outras figuras cuja vida está profundamente ligada aos bodes e cabras, como Ariano Suassuna e Manelito Dantas Vilar. Bode Rei, Cabra Rainha conta também com a participação especial de Zeca Baleiro, entre outros artistas, na leitura e interpretação de textos.

Cowell
No Líbero Luxardo, por exemplo, o festival apresenta a mostra “Amazônia – O Olhar de Adrian Cowell”, considerado o mais importante documentarista sobre a Floresta Amazônica. Os filmes trazem imagens que constituem a memória dos povos da floresta, sendo portanto uma excelente oportunidade para novas discussões sobre a conciliação entre o desenvolvimento socioambiental e o uso sustentável dos recursos naturais. A mostra está dividida em 4 programas: A década da destruição, Parque indígena do Xingu, Os últimos isolados, Filmes Recentes - O legado Chico Mendes. Você pode conferir a programação completíssima no blog do Cine Líbero Luxardo:
Blog: http://cineliberoluxardo.blogspot.com/


Dançum
Nesta sexta tem “Seweet Home". A galera do Dançum Se Rasgum volta ao Café com Arte para fazer uma grande onda, com os hit’s que marcaram a história da produtora na casa. A pista 1 (de cima) fica com o rock ‘n’ roll e a pista 2 volta a ser o Porão Se Quebrum, com muita música latina, brasileira e black music. Vai dar pra matar a saudade de muitos que freqüentaram as festas da Dançum no início do coletivo. O ingresso custa R$10,00. Na Rui Barbosa, com Braz de Aguiar.


Islã
No IAP também está havendo mostra e debates de cinema, sobre a cultura islâmica. A programação está interessantíssima, com debates, mesas redondas e exibições. A realização do Instituto de Ciências da Arte (ICA), por meio do Grupo de Pesquisa ÁLIF: Arte, Antropologia e Performance do Islã Histórico e Contemporâneo. A mostra “Islã, Antropologia e Cinema” pretende despertar o interesse do grande público pela discussão geral que envolve o Islã e difundir aspectos específicos da cultura mulçumana no contexto acadêmico a fim de ampliar esse diálogo para além das fronteiras da Universidade.

Debates
Na programação, mesa-redonda e mini-debates precedidos por filmes e documentários de variadas linguagens cinematográficas. A abordagem traz aspectos relacionados à religião, à mística, à música e a performances corporais. Uma das principais atrações é o filme premiado ‘Coreografias Místicas: notas sobre rituais mulçumanos em Zanzibar’, do etnólogo francês Jean-Claude Penrad; e o documentário ‘Atravessando a Ponte: O Som de Istambul’, de Fatih Akin, que trata dos mais diversos estilos musicais. Confira, até dia 26, sempre das 17h às 21h. O Instituto de Artes do Pará fica na Praça Justo Chermont, 236, ao lado da Basílica. Outras informações: 4006-2913/8153-8787.

17.4.09

Abertas inscrições para curso de formatação de projetos para a Lei Semear

Estão abertas as inscrições para o curso intensivo de "Elaboração de Projetos Culturais via Lei SEMEAR". Destinado a artistas, agentes e produtores culturais, o curso acontece nos dias 1º e 2 de maio, das 9h às 12h e das 14h às 17h e ensina o passo a passo para formatar projetos de acordo com o edital e também traz grandes dicas para que ele seja aprovado pela lei.

A Semear abre uma possibilidade maior de captação para a realização de publicação de livros, montagens cênicas, edição de CDs e DVDs, além de outras iniciativas culturais. No entanto, ainda há muita dificuldade por parte de produtores e demais interessados em formatar seus projetos dentro das exigências do edital da lei Semear.

O curso será ministrado pela produtora, pedagoga, educadora e especialista em Gestão com Responsabilidade Social, Carmem Ribas, que atua há mais de 20 anos na área cultural, vem realizando há alguns anos, cursos que ajudam as pessoas nesta empreitada.

Ribas já aprovou vários projetos em leis de incentivo. Entre os trabalhos mais recentes ela cita os musicais “Peças Íntimas - uma homenagem à mulher paraense” e “TIM TUM - um toque infantil”, além dos CDs “Mesclado”, de Almino Henrique e “Billy Blanco, o compositor”, este último, lançado no ano passado, no Theatro da Paz. O projeto mais recente é o DVD “Billy Blanco, o compositor”, que será lançado em julho.

Em seus cursos, ela prefere fugir do formato tradicional e abre espaço para uma metodologia inovadora que motiva os participantes. O último curso ministrado por ela, de formatação e aprovação na Lei To Teixeira, teve um excelente resultado. Segundo Carmen Ribas, os alunos que fizeram seu curso já conseguiram aprovar seus projetos na lei municipal e estão em fase de captação. “Dos 28 projetos inscritos, 100% obtiveram aprovação. Isso é gratificante”, diz Ribas.

A lei estadual de incentivo à cultura, que já abriu o período para submissão de projetos, faz a primeira avaliação dos inscritos, ainda no mês de maio. A iniciativa do curso é da CRibas Soluções, que assessora profissionais na realização de projetos e produtos viáveis e de qualidade para o mercado cultural paraense.

Inscrição - Faça o depósito do investimento ( R$ 100,00 ) na conta BANPARÁ – agência 011 – conta corrente 292520-6 e em seguida comunique o mesmo pelo e-mail para cribassolucoes@globo.com, citando seu nome, telefone e o numero do comprovante do depósito. Você receberá a confirmação de sua inscrição em até 24 horas.

Serviço - Curso Intensivo "Elaboração de projetos culturais via Lei SEMEAR " , com Carmen Ribas. Dias: 01 e 02 de maio (9h as 12h e 14h as 17h). Local: CCAA – Rua Gama Abreu, em frente à OAB – próximo à Igreja da Trindade. Informações: (91) 81565311 / 91173334.

16.4.09

In Bust leva espetáculos para comunidades de bairros distantes do centro urbano e região das ilhas

Neste sábado o In Bust sai do Casarão do Boneco e vai para a Comunidade São Cosme e Damião, no bairro do Jurunas, que prepara-se para uma manhã de sábado especial. É lá que o grupo inicia mais um projeto, o “Sábado Comunidade - Teatro com Bonecos para Todas as Idades”, que vai acontecer alternadamente aos já consagrados sábados de teatro no Casarão do Boneco em sete comunidades da Belém e região das ilhas, com patrocínio do Banco da Amazônia.

Na comunidade São Cosme e Damião, que existe há mais ou menos cem anos, moram entre 1.500 e 1.600 famílias. De acordo com uma das coordenadoras da associação da comunidade, Ana Cláudia Monteiro, a maioria das pessoas que moram lá nunca teve contato com o teatro. Mas cerca de 10 crianças já participaram de ações no Casarão do Boneco, surgindo aí a idéia de levar um espetáculo para o bairro. “Estão todos ansiosos para ver o espetáculo e participar da programação, pois como a maioria da população da comunidade nunca teve oportunidade de ver um espetáculo, tudo está sendo uma novidade”, diz Ana Cláudia Monteiro.

Quanto mais o grupo circula, mais identifica a necessidade de dar acesso à arte a todo e qualquer indivíduo, independente de idade, sexo, crença, situação financeira ou política. Ao alterar o estado de humor da platéia, induzindo-a ao imaginário, às vezes esquecido, o In Bust transmuta e sobrepuja a realidade palpável por outra, imaginária, mas não menos real. Assim, o grupo vem deixa marcas que transpõem o fim o espetáculo, gerando um novo conhecimento e impregnando o dia a dia das pessoas.

Apresentação será um espetáculo-aula

Neste novo projeto, as apresentações dos espetáculos serão precedidas de uma ação que faz o diferencial do grupo. Serão conduzidas pelo grupo como um espetáculo-aula. “A intenção é estender ao público o conhecimento de todo processo sobre o trabalho do In Bust. Assim, haverá antes da apresentação, uma exposição sobre a metodologia de montagem, os elementos que envolvem a dramaturgia desta linguagem e os princípios básicos do trabalho deste grupo com distribuição de um material gráfico que apoiará esta atividade”, explicam os integrantes do In Bust, Aníbal Pacha, Paulo Ricardo Nascimento, Adriana Cruz e Cristina Costa.

Após cada apresentação, o público ainda poderá conversar com os integrantes do In Bust, permitindo assim um retorno à experiência vivida por eles. Além disso, o público terá a chance de pegar os bonecos e descobrir que é possível também trabalhar com eles.

Durante todo o projeto serão utilizados três dos espetáculos do repertório do In Bust: Curupira – 10 Milhões de Nós, que inicia o projeto, neste sábado, Fio de Pão – A Lenda da Cobra Norato e Os 12 Trabalhos de Hércules. Os dois primeiros contam lendas amazônicas, a Cobra Norato e o Curupira, utilizando elementos simples, de referência popular e personagens que de tão familiares podem ser nossos parentes ou vizinhos. O terceiro apresenta a saga do herói mitológico através de bonecos de sucata plástica reciclada. Em todos, o público diverte-se e, acima de tudo, dá novos significados a ações cotidianas.

Patrocínio Cultural -
O Banco da Amazônia acreditou e aposta no projeto, dando exemplo. “É interessante para o Banco da Amazônia ser parceiro deste projeto, haja vista o mesmo ter perfeita concordância com sua missão de fomentar a cultura regional, agregando com isso valor a sua marca, ao tempo que com a parceria proporciona momentos de lazer, através da cultura, às comunidades atendidas”, afirmação da Gerência de Imagem e Comunicação do Banco da Amazônia.

Com o patrocínio do Banco da Amazônia, o projeto chegará a sete comunidades que ficam, além de no bairro do Jurunas, na Cidade Velha e Telégrafo, e na ilha do Combú, com duas apresentações previstas, ilha da Boa Vista e do Maracujá, e ainda no município de Ananindeua.

Na região das ilhas, o projeto conta com o apoio do Mova – Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos, uma ação da SEMEC – Secretaria Municipal de Educação que visa a alfabetização de adultos e cria bases de atuação em Comunidades e Centros Comunitários de Belém. E 2008, o MOVA iniciou trabalho de infra-estrutura de transporte fluvial e intermediação dos contatos com as comunidades das ilhas e, a partir daí, se tornou parceiro em potencial ao projeto do In Bust.

Serviço - Projeto “Sábado Comunidade, Teatro para Todas as Idades”. Na Arena do Osvaldo – Comunidade Cosme e Damião - Endereço: Rua Osvaldo de Caldas Brito s/n com Av. Bernardo Sayão. Neste sábado, 18, a partir das 9h, com apresentação do espetáculo “O Curupira”, do grupo In Bust. Patrocínio Banco da Amazônia. Mais informações: 3242.8637/9197.6401.

15.4.09

Ciclo Alfred Hitchcock, sempre imperdível!


Segue no Cine Clube da Escola de Governo, o Ciclo Alfred Hitchcock, que exibe nesta quinta-feira, 16, o filme Festim Diabólico, a partir das 18h30.

Crítica - Thriller inspirado no caso real dos assassinos Leopold e Loeb. Granger e Dall oferecem performances fascinantes nos papéis de dois amigos que estrangulam um colega de turma para experimentar emoções fortes e depois organizam uma festa para a família e amigos da vítima - com o corpo dentro de um caixão que usam como mesa do bufê.

À medida que os assassinos levam a conversa para o tema da execução do "Crime perfeito", um antigo professor (Stewart) torna-se cada vez mais suspeito.

Antes de a noite acabar, o professor descobre a brutalidade com que os seus alunos transformaram as suas teorias acadêmicas numa realidade arrepiante, numa fascinante incursão ao macabro dirigida por Hitchcock.

Marco Moreira(ACCPA, 2009)

Serviço: No auditório da Escola de Governo - Av. Almirante Barroso, 4314, Souza, ao lado do colégio Pedro Amazonas Pedroso - Entrada Franca!

Boi da Terra realiza bazar e se prepara para a quadra junina


Aproxima-se a quadra junina. Preparando-se para o período festivo, a Associação Cultural e Parafolclórica Boi da Terra estará realizando, neste domingo, 19, um bazar para arrecadar fundos que serão utilizados pela coordenação da associação para viabilizar as fantasias e instrumentos de percussão para o Batalhão do Boi.

Quem quiser, pode participar fazendo doações de roupas e sapatos usados para serem comercializados ou ainda adquirindo qualquer peça de vestuário por um preço popular.
O Bazar será realizado no Bar da Terra, que fica na passagem Nossa Senhora das Graças, esquina da passagem Comissário, na Terra-Firme, a partir das 10h. Outras informações pelo telefone: 3253.8301.

Apesar da brincadeira do boi no bairro da Terra Firme tenha sido criada há cerca de 15 anos, o Boi da Terra só surgiu em ano de 2008, depois que a população perdeu o boi anterior, que mudou de bairro, acreditem! Os motivos foram familiares. Os donos do antigo boi, o Marronzinho, mudaram de bairro.

No ano passado, o Boi da Terra saiu pela primeira vez pelas ruas do bairro, levando alegria e descontração aos seus moradores, carentes de atividades culturais e presos em suas casas por causa da violência que ainda tem altos índices no bairro.

O Boi da Terra é um boi de cortejo que chega para transformar a imagem negativa do bairro, mostrando que ali há fortes raízes da nossa cultura. O Boi traz, por exemplo, uma ala de compositores que não param de produzir toadas. E quando chega o mês de junho, além dos cortejos, são realizadas oficinas e brincadeiras com a o público jovem do Bairro.


9.4.09

"Arnaldo Antunes Ao Vivo No Estúdio" no Som na Tela


“Arnaldo Antunes - Ao vivo no estúdio” é o título do Som na Tela desta sexta 10, no Cine Líbero Luxardo a partir das 21h30min. O DVD é baseado no show do álbum "Qualquer" lançado em setembro de 2006 que foi gravado em estúdio, mas praticamente ao vivo, já que todos os músicos tocavam juntos ao mesmo tempo. A idéia era registrar o show com sua característica intimista e acrescentar ao repertório clássicos da carreira solo do ex-titã, uma bela maneira de marcar seus 25 anos de carreira.

O primeiro DVD ao vivo do cantor e compositor paulistano foge a regra dos DVDs resultantes de shows filmados. Antunes encarou o projeto dentro dos limites de uma sala do estúdio. Gravado em 14 de agosto de 2007 no estúdio Mosh, na capital paulista, para uma platéia de 50 convidados sentados no chão, a apresentação foi registrada por oito câmeras e todas as imagens são em preto e branco, o que dá um aspecto mais simples e original ao trabalho. E ainda aproveita a estética, já presente, no vídeo de Marcia Xavier e Doca Corbett que fazia parte da concepção do show. Segundo o próprio cantor a opção pelo P&B é uma tentativa de se aproximar do cinema expressionista alemão.

Como foi registrado no pequeno espaço de uma sala de gravação, a direção do videomaker Tadeu Jungle – feita a convite do próprio cantor, inclui até a sala da técnica no vídeo, se integrando ao cenário, show e vídeos projetados. As canções simples e com letras de alta qualidade poética do compositor ganham um acompanhamento "quase" acústico, já que Arnaldo divide o palco com os músicos Chico Salem (violão e vocais), Betão Aguiar (violão, guitarra e vocais) e Marcelo Jeneci (piano Wurlitzer, órgão, sanfona, sintetizador e vocais). Sem bateria, a característica voz grave de Antunes se sobressair e difere do canto-berrado roqueiro de antes.

Os arranjos também trazem novidades com releituras interessantes do clássico "O Que", do tempo dos Titãs e de "O Silêncio", que com um arranjo mínimo, abre espaço até para uma capela de "Desafinado" (Tom Jobim e Newton Mendonça). O repertório ainda conta com "Qualquer coisa", de Caetano Veloso, dialogando com as suas "Qualquer" e "As Coisas", esta em parceria com Gilberto Gil, além de "Socorro", dele e Alice Ruiz.

Entre os pontos altos estão as participações de artistas importantes que, de acordo com Antunes, ajudam a contar a sua história musical. Nas faixas dos convidados podemos conferir a presença dos ex-parceiros de Titãs Nando Reis em "Não Vou Me Adaptar" e Branco Mello com "Eu Não Sou da Sua Rua", além do guitarrista Edgard Scandurra do Ira, seu parceiro mais constante na carreira solo, que garante o momento mais rock'n'roll, em "Judiaria", de Lupicínio Rodrigues, e dos Tribalistas Marisa Monte e Carlinhos Brown que aparecem com as faixas "Um a Um" e "Velha Infância". O DVD ainda apresenta a única inédita "Quarto de Dormir", composta em parceria com Marcelo Jeneci.

Nos extras, três faixas-bônus “O Buraco do Espelho/Bandeira Branca”, “Cabimento” e “O Pulso”, um clipe multitake de "Hotel Fraternité", que funciona bem em telas maiores, além de um extenso making of fotográfico. No texto publicado no site oficial do cantor, escrito pelo próprio Arnaldo Antunes, que apresenta o CD / DVD “ARNALDO ANTUNES - AO VIVO NO ESTÚDIO” o artista ressalta a idéia de fugir do óbvio: “... não queria fazer apenas mais um registro de turnê. Achava que essa era uma oportunidade de criar algo especial para a linguagem do vídeo.”

Serviço: nesta sexta, 21h30, no Cine Líbero Luxardo - centur. Entrada franca. Mais informações:(91)3202-4321

Fonte: http://cineliberoluxardo.blogspot.com

8.4.09

Neste sábado “Tem Boneco no Cortejo” no Casarão do Boneco

Procurando o que fazer neste feriadão de Semana Santa? Pois já encontrou. O grupo In Bust fica em Belém e abre as portas do Casarão do Boneco para dar sequência ao projeto “Sábado Sim, Sábado Não”. No anfiteatro que fica nos fundos do Casarão do Boneco, será apresentado o espetáculo ““Tem Boneco no Cortejo”, criado em 2003, a partir da Bolsa de Crianção Artística do IAP.

O trabalho de pesquisa envolveu três equipes, cada uma com foco em uma manifestação cultural popular que envolvia um boneco e que pudesse ser "reinventado" pelo teatro de formas animadas. Depois de nove meses de trabalho surgia o espetáculo “Tem Boneco no Cortejo”, explorando a malhação de Judas, celebração pontual da Semana Santa, no bairro da cremação, em Belém; O boneco cabeçudo do Boi de Máscaras, típico do município de São Caetano de Odivelas e os famosos brinquedos soca-soca de miriti de Abaetetuba.

Em cena, tem três atores manipuladores, Adriana Cruz, Paulo Nascimento e Aníbal Pacha encenam com os bonecos estas três tradições, trazendo gargalhadas da platéia.

Serviço
Projeto “Sábado Sim, Sábado Não Tem Teatro no Casarão”, do Grupo In Bust. Nesta sábado, dia 11, às 19h, no Casarão do Boneco, com o espetáculo “Tem Boneco no Cortejo”. O ingresso é trocado por um brinquedo. Endereço: Av. 16 de Novembro, 815, prox. à Praça Amazonas.

3.4.09

Espetáculo sobre Theodoro Braga segue em cartaz no Espaço Cuíra


Continua em cartaz o espetáculo “Theodoro”, de Carlos Correia Santos. Obra inspirada na trajetória do grande pintor paraense Theodoro Braga. Montagem do Grupo Palha, com direção e encenação de Paulo Santana e produção executiva de Tânia Santos.

Vencedora do Edital Estadual de Fomento às Artes Cênicas, promovido pelo Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Cultura (Secult) e Sistema Integrado de Teatros (SIT), a montagem ficará em cartaz até o dia 14 de abril.

Theodoro Braga. Um nome conhecido? Se a resposta para essa pergunta for negativa, então o teatro pode ser um bom lugar para mudar essa constatação. O nome desse grande artista pode até soar familiar para quem circula pelo meio cultural de Belém. Afinal, assim é chamada uma requisitada galeria de arte situada no Centur. Porém, além disso, o que mais se conhece? Será que o grande público sabe que o paraense Theodoro Braga foi um dos maiores nomes das artes plásticas brasileiras? Será que o grande público sabe que esse artista foi um dos pioneiros da charge na Amazônia e uma referência para a pintura nacionalista no país? Se essas informações causam curiosidade, as cortinas da dramaturgia se abrem e revelam ainda mais detalhes.

“Queremos que a sociedade, educadores e estudantes conheçam Theodoro Braga, não só como uma galeria de arte, no subsolo do Centur, mas como um paraense que contribuiu para o engrandecimento da nossa história”, afirma o ator Luiz Girard, que tem o desafio de dar vida ao protagonista do espetáculo. Girard contracena com Abigail Alves (Senhora de Tudo), Arnaldo Ventura (O Vermelho), Nelson Borges (O Azul), Nelson Oliveira (O Amarelo) e Ângela do Céo (O Verde).

“Theodoro foi o fundador da primeira pinacoteca da Amazônia. Foi ele quem estabeleceu o compromisso de pintar as paisagens, heróis e lendas da região com um tom mais realista. Ele defendeu a pintura nacionalista numa época em que só se queria pintar temas inspirados na Europa”, explica Carlos Correia, que se dedicou a uma extensa pesquisa para compor o texto. Trabalho similar ao que tem feito para outros projetos literários e teatrais, como “Nu Nery”, peça sobre outro grande pintor paraense, Ismael Nery.

“Ismael e Theodoro, além de conterrâneos e apaixonados pela terra natal, têm o comum a genialidade e a coincidência de terem estudado, em épocas diferentes, na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Fora isso, foram dois artistas radicalmente diferentes. Técnicas diferentes. Propostas diferentes. Personalidades diferentes. Ismael foi muito denso, muito inquietante. Theodoro foi mais do colorido e do humor. Não à toa, tornou-se um dos precursores da charge e da caricatura na região”.

Vaudeville – No palco do Cuíra, o universo policromático do pintor será valorizado pela atmosfera sonora. Quem for assistir “Theodoro” vai mergulhar na trajetória do artista guiado pelo gênero conhecido como Vaudeville. Ou seja, a montagem tem como inspiração os grandes teatros de revista. A história é pontuada por números musicais, criados em parceria com o instrumentista Geraldo Senna.

“Como Theodoro é um expoente da chamada Belle Époque, período em que a França ditava todas as modas e costumes aqui no Pará, a peça bebe desta fonte. Há um certo clima de cabaré em cena. Os atores cantam, dançam. Paulo Santana fez uma montagem que é bastante física. Um desafio mesmo para os atores”, detalha Correia.

Parceria e ensino – “Theodoro” marca a quinta parceria entre Carlos Correia Santos e o Grupo Palha, dirigido por Paulo Santana. A primeira foi com “Nu Nery”, em cartaz desde 2006 até os dias de hoje, projeto ganhador de vários prêmios e com turnê pelo Brasil e participação em Festivais Nacionais, representando o Estado. A segunda e a terceira aconteceram com os espetáculos infantis “Uma Flor para Linda Flora” e “A Fábula das Águas Tristes”. A quarta foi “Júlio Irá Voar”, texto com que Correia conquistou o primeiro lugar no Prêmio Funarte de Dramaturgia, em 2005. Baseada no legado do jornalista e inventor Julio Cezar Ribeiro de Souza, a peça foi montada com patrocínio da Amazônia Celular. O espetáculo voltará à cena no Espaço Cuíra, de 01 à 31 de maio de 2009.

Trajetória – As artes plásticas mal se esboçavam na Amazônia, quando se iniciou o desenho da trajetória de um dos maiores pintores não só do Pará, mas de todo o Brasil. Foi numa Belém dos meados de 1872, mas precisamente num dia 08 de junho, que nasceu Theodoro José da Silva Braga. Theodoro Braga. Morto aos 81 anos, em 1954, este ser de cores se expôs existência afora de forma sem par. Livre docente da Escola Nacional de Belas Artes (1921), Professor Catedrático de Arte Decorativa – desenho e composição – da Escola de Belas Artes, em São Paulo (1926), membro do antigo Conselho de Orientação Artística do Estado de São Paulo e dos Institutos Histórico Geográfico do Pará, Pernambuco, Ceará e Rio Grande Norte.

Além de todos esses títulos, incontáveis prêmios em todo o país. Vulto cuja vida e obra mereceu inclusão nas publicações nacionais “Grandes Personagens da Nossa História” e “Dicionário das Artes Plásticas”. Seus trabalhos, hoje, podem ser vistos em locais diversos como o Palácio Antônio Lemos e a Pinacoteca do Estado de São Paulo. Entretanto, toda a rica vivência de Theodoro Braga pede para ser apreciada como uma lição de como se esboça, define e se colore um grande artista. Trajetória, portanto, que não pode ser reduzida a um simples quadro pendurado em prédios históricos.

Serviço:
“Theodoro”, de Carlos Correia Santos. Com Grupo de Teatro Palha. Estreia amanhã, às 21h, no Espaço Cuíra (Riachuelo, esquina com 1º de Março). Até o dia 14 de abril. Sexta-feira e sábado às 21h e domingo às 20h. Patrocínio do Governo do Estado do Pará (Secult e SIT). Edital de Fomento às Artes Cênicas “Prêmio Claudio Barradas” – 2008. Apoio Cultural: Espaço Cuíra, Raf Mix, Hiléia, Refry, Fundação Curro Velho e Gráfica Alves. Agendamento para o Projeto A Escola Vai ao Teatro pelo fone 8138.4189.

1.4.09

Viagem aos anos 90: grunge, mangue beat, Plano Real, calça bag e do ídolo Cobain.


Quando o Muro de Berlim foi derrubado, em novembro de 1989, a divisão do mundo em dois blocos chegou ao fim. O que representou um final marcante para a década de 80, foi o início de uma nova era nos anos 90. E só agora a gente entendeu isso. Por isso na noite de sexta-feira, dia 3 de abril, venha para a Mystical dançar os maiores hit’s da década de 90 e relembrar as noites da Insãnu.

E entre escândalos como o divórcio da Família Real Britânica e a felação presidencial de Mônica Lewinsky, o rock ganhou uma nova e expressiva categoria, o grunge, que nasceu em Seattle, nos Estados Unidos, nas mãos de bandas como Mudhoney, Pearl Jam, Alice In Chains e Nirvana, que provou ao mundo que losers mal vestidos também podiam ser rock stars.

Discotecagem - E em homenagem a Kurt Cobain, que no dia 5 de abril faz 15 anos de morto, uma discotecagem especial de GBandini. No Reino Unido, outra grande novidade musical tomava conta, era o som de Madchester e o surgimento de outro fenômeno do rock mundial: Oasis, que será lembrado no set de Damaso, que também trará outros sucessos de grupos como Soul Asylum, Blind Mellon, Red Hot Chilli Peppers e EMF.

No Brasil, pouco se falou na época, mas muita coisa acontecia, inclusive o surgimento do Mangue Beat, que estará presente no set de Marcel Arede. E para dar o ar da boate Insãnu, a maior referência de rock nos anos 90, o DJ Fernando Souza tocando o que incendiava a pista da Insãnu há mais de 10 anos.

Banda - E quem faz a festa é a banda TomaRock, comandada pelo bróder Floriano (que mantém as madeixas grunges até hoje) que vai relembrar uma penca de músicas que fizeram a cabeça de quem viveu aquela época. Um repertório que vai desde Pixies a Guns ‘N Roses, com participações especiais de Arturzão, Gustavo e Junior do Garagem 32.

Picardias Eletrônicas – No telão, o VJ Guto Baca projeta as imagens mais marcantes da década de 90 e interage com a apresentação da banda. Para os viciados em games, uma disputa de Street Fighter II no telão com direito a torcida e prêmio para o melhor.

Promoções – O ingresso vai estar 10 reais até meia noite, depois neguinho vai ter que se coçar pra pagar 15. Lá dentro, a promoção será de quatro cervejas por 10 reais.

Serviço - Festa: Ins’anos 90 – 3 de abril (sexta-feira). Na Mystical (Tamandaré com Dr. Assis). Ingresso: R$ 10,00 até meia noite e R$ 15,00 depois. Horário: A partir das 22h. Apoio: Rádio Unama.

Fonte:
Dançum Se Rasgum Produciones