20.10.22

Antonio Fagundes lança um curso ao vivo do TUCA

Antonio Fagundas
Foto: Divulgação/Xpertise

A experiência é uma das maiores riquezas que o tempo traz. Mas de nada vale se não for compartilhada. Com esse propósito em mente, os empresários e produtores culturais Gustavo Nunes e Thais Beraha criaram a Xpertise, uma plataforma de educação online, que conecta grandes nomes do cenário criativo ao público, através de cursos. O lançamento oficial da plataforma será feito por Antonio Fagundes, no dia 27 de outubro, quinta-feira, às 18h, com transmissão ao vivo do Teatro TUCA - SP, para o Instagram.

Um dos mais importantes atores história da dramaturgia brasileira, Antonio Fagundes se destaca pela forte presença em todos os meios de criação. Sua experiência não se limita à atuação. Fagundes produz, dirige, escreve e idealiza projetos. Sua capacidade de comunicação vem sendo sempre lapidada através de um intenso trabalho movido pela paixão de contar histórias. Com a evolução da tecnologia, Fagundes hoje também se destaca na produção de conteúdo para as mídias digitais. Pela primeira vez, e com exclusividade, revela ao público sua trajetória artística desde os primórdios da carreira. 

Um passeio por 56 anos de experiência nos mais variados processos criativos, que ultrapassam a arte da interpretação. Em sua Master Class Fagundes trata de diferentes ofícios exercidos ao longo de sua trajetória, como: direção, produção, criação de roteiro, empreendedorismo, gestão de companhia artística. Seus ensinamentos são realizados através de aulas dinâmicas e divertidas, criadas para aqueles que se interessam pelo universo artístico.

A plataforma Xpertise chega ao mercado com um time estelar. Além de Antonio Fagundes, a escritora Martha Medeiros e o diretor artístico Ulysses Cruz. Todos possuem em comum uma trajetória profissional consagrada e enfrentaram uma maratona de filmagens para, pela primeira vez, criar um material exclusivo e inédito sobre experiências adquiridas em suas carreiras. Acertos, fracassos, aprendizados, dicas, técnicas, percursos inusitados, grandes sucessos, vasto conhecimento e sabedoria. 

Toda essa bagagem é transformada em Master Classes especiais, que compõem os diferentes cursos criados pela Xpertise, como: “A arte da Crônica”, por Martha Medeiros, “O Ator e seu universo criativo”, por  Antonio Fagundes e “Direção Artística”, por Ulysses Cruz.

“A Xpertise reúne grandes especialistas em suas áreas. Profissionais que acumulam um conhecimento extraordinário e dominam a arte da comunicação. Esse conteúdo é canalizado para o aprendizado e o aprimoramento do aluno”, afirma Gustavo Nunes que, além de ser o idealizador da plataforma, dirigiu as filmagens. 

A internet não tem fronteiras e a Xpertise também não. Seus cursos não interessam apenas a brasileiros. Seu caráter internacional está expresso no nome e no DNA da marca. O objetivo é alcançar alunos em diversos países. Para isso,  os conteúdos passarão a serão disponibilizados com legendas em inglês e espanhol no início de 2023. “É uma grande honra termos o Fagundes conosco. Um profissional que reúne conhecimento, técnica, empatia, vocação e compromisso em estar sempre fazendo o melhor”, ressalta Thais Beraha, sócia cofundadora do projeto.

Anote:

O QUÊ: Antonio Fagundes lança “O ator e seu universo criativo”, pela Xpertise, com transmissão simultânea ao vivo.

ONDE: Instagram nos perfis: @antoniofagundes + @_xpertise

COMO: O lançamento pode ser acompanhado pelas redes sociais.

QUANDO: Dia 27 de outubro de 2022, às 18h

Duração: aproximadamente 40 min. 

Mais informações: www.xpertise.art

19.10.22

ReMatintas te convida para o Café da Dona Pereira

O Projeto ReMatintas está de volta! A primeira experimentação, em 2016, resultou em “O Velório de Dona Pereira”, uma intervenção cênica que experimentou a rua, além dos espaços físicos do Casarão do Boneco. Foi uma despedida, mas reza a lenda, que uma outra Matinta recebeu o fardo da falecida e dá continuidade a história, convidando o público para o “CAFÉ DA DONA PEREIRA”, que será realizado nos dias 21, 22, 28 e 29 de outubro, sempre sextas e sábados, às 19h. Quem quer?

O Café da Dona Pereira é um encontro que reunirá público e convivas na CASAMATINTA, uma ambiência que toma conta do Casarão do Boneco para abrigar a todos. Misto de lenda, ancestralidade e cultura amazônica, a proposta cênica visa provocar conversas, comentar e dar notícias, contar novidades, rever quem não se via, entre outras coisas. E entre as narrativas amazônidas é assim também que se agrada uma Matinta Pereira, a convidando para tomar um café.

Neste encontro, a ideia é que cada convidado (público) faça  parte de um processo, um modo de estar na CASAMATINTA, numa permanência tramada com encantamentos. Vir tomar um café é “matintar”, se permitir fazer parte de um outro modo de encontro, imergir nas nossas ancestralidades, alterar o cotidiano e se deixar envolver por outro modo de perceber o tempo. 

“O público é convidado a assistir, mas também a estar com os atuantes, como partícipes de uma atmosfera alterada pelo jogo com o tempo e espaço na Casa; a estar inserido nas ações; a escolher onde e como quer estar nos diversos ambientes que foram preparados para alterar o olhar e a presença das pessoas e propiciar esta reinvenção do tempo, como quem se permite dialogar com as próprias memórias”, diz Adriana Cruz, Coordenação Projeto ReMatintas.

Fotos: Carol Abreu

A lenda da Matinta induz e dá o clima a um processo que vem sendo construido há alguns anos pelo projeto ReMatintas. Em 2021, uma nova oportunidade de retomada surgiu com o apoio de uma emenda parlamentar e parte dos recursos foram aplicados na realização de sete laboratorios: Figurino, Sons e Cena, Objetos Luminosos para Cena, Performance, Mascaramento, Manipulação de Objeto-Rede e Produção Criativa.

“Essas linguagens estão unificadas nesta experimentação cênica. Este símbolo Matinta perpassa tudo enquanto uma ancestralidade amazônica, enquanto as raízes que nos trazem até aqui, enquanto lidar com o caminho, com o destino. Há também os indutores sonoros. E também foi trazido para dentro do projeto, como outro indutor, a questão da resistência do nosso fazer, das nossas raízes, a resistência de existir”, pontua Cristina Costa, do Laboratório de Produção Criativa. 

Serviço

CAFÉ DA DONA PEREIRA - Dias 21 e 22 /28 e 29 de outubro (sextas e sábados) . Às 19h, na Av. 16 de Novembro, 815 - entre TV. Veiga Cabral e Praça Amazonas. Contribuição por convidado: R$ 30 (Antecipado por pix). Central de Atendimento: WhatsApp 91 98608.7575. A realização é da Escola de Teatro e Dança da UFPA e Casarão do Boneco. Apoio institucional da UFPA e Fadesp.

Ficha Técnica

Coordenação Projeto ReMatintas: Adriana Cruz

Relatoria: Paulo Ricardo Nascimento

Estagiários: Patrícia Pessoa e Luis Gustavo Ferreira

Olhar cenográfico: Maurício Francco

Identidade Visual e Design: Carol Abreu

Todos os atuantes são participantes dos Laboratórios do Projeto ReMatintas

LABORATÓRIOS

Laboratório de Manipulação de Objeto-Rede 

Vandiléia Foro

Tarsila Maquiavel

Glaucia Lima

Sidiane Nunes

Laboratório de Mascaramento 

Anibal José Pacha Correia

Claudia Gomes

Inaê Nascimento

Karina Azevedo

Victoria Santos

Jeziel Espindola

Ivone Xavier

Laboratório de Performance

Maurício Francco

Sol Di Maria

Laboratório Objetos Luminosos para Cena

Thiago Ferradaes

Tarik Coelho

Izi Neto

Laboratório Sons e Cena

Cincinato Jr.

Oiran Gomes

Ítalo Matta

Laboratório de Figurino

Nanan Falcão

Ila Falcão

Laboratório de Produção Criativa

Cristina Costa

Fafá Sobrinho

Andréa Rocha

Marcelo Brito  

Fernandu Sarmento

Maridete Daibes

18.10.22

Manoel Cordeiro de volta com o Baile do Papai

Foto: José de Holanda / Divulgação
O músico, guitarrista e produtor musical Manoel Cordeiro, figura central da música popular do norte do Brasil nas últimas décadas, retorna aos palcos, após ter sido acometido pelo novo corona vírus. O Baile do Papai ganha espaço no Teatro do Sesi, nesta sexta-feira, 21, a partir das 20h, trazendo participação de Felipe Cordeiro e Layse.

Internado com um quadro grave, o músico enfrentou e venceu, em 2021, a Covid-19. Ôh sorte! (jargão que o artista sempre usa). Manoel ficou afastado de suas atividades por um longo período, para cuidar de sua recuperação. Agora, prepara-se para realizar o ‘Baile do Papai – Edição de Círio’, um show especial, de agradecimento e celebração a vida, onde apresenta uma mostra da diversidade da música produzida na Amazônia. 

O Baile do Papai nasceu em 2016, com o intuito de promover a interação social e provocar o público através da dança de ritmos da Amazônia e brasileiros como o carimbó, batuque, guitarrada, brega, boi bumbá entre outros. E já circulou as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Búzios, Macapá e Belém.

Para esta edição de outubro, o baile traz junto seu filho, o cantor, compositor e instrumentista Felipe Cordeiro, acompanhados de uma banda formada por músicos todos de Belém. No repertório estarão clássicos dançantes da música do Pará, como a canção “Problema Seu”, eleita pela revista Rolling Stone a melhor do ano de 2013, e “Luz do Mundo”, canção composta por Manoel para a banda Warylou em 1992 e que se tornou um clássico da música paraense.

Manoel Cordeiro é um dos grandes mestres da guitarrada ritmo com forte presença na Região Norte e produtor com vasta experiência em sons latinos como zouk, merengue e cumbia. O avô era maestro no Ceará. A mãe, cabocla marajoara, tocava cavaquinho. Autodidata, começou a tocar aos 12 anos de idade. O então jovem músico ingressou em bandas de baile na primeira metade dos anos de 1970, uma história que em breve será contada na telas. É considerado uma das lendas vivas da música brasileira e um fiel escudeiro da sonoridade regional amazônica. 

Serviço 

Baile do Papai- Edição Especial de Círio. Horário de funcionamento da Bilheteria: De segunda a sexta das 09hs às 18hs. Plateia: R$ 50,00 (meia: R$ 25,00). Teatro do Sesi - PA - Av. Almirante Barroso, 2540 (Entrada pela Dr. Freitas), Belém.


Memórias de 5 Casas em exposição e documentário

Exposição na Kamara Kó Galeria, em parceria com Estranho Produções, e o documentário em exibição até esta quarta-feira, 19, no cine Líbero Luxardo. 5 CASAS é um projeto do artista visual, cineasta e fotógrafo Bruno Gularte Barreto, do Rio Grande do Sul. O artista faz uma viagem ao passado em busca pelas memórias de infância, 20 anos após deixar Dom Pedrito, sua cidade natal, no interior do Rio Grande do Sul. A exposição ficará aberta ao público até 19 de novembro.

Um extenso trabalho de arqueografia pessoal em que o artista coleta fragmentos da sua história, marcada pela morte prematura de seus pais por câncer, doença que assola a cidde. Ao reconstruir as memórias de um passado que tentou esquecer, como que tentando esquecer a dor da perda, do luto e das saudades, ele se deparou com as complexidades e contradições da própria cidade onde viviam, e vai reencontrar e retratar uma série de lugares e pessoas que foram importantes na sua formação. 

A exposição é um recorte dessa busca pelas memórias, transformação e reinterpretação em imagens na construção de micronarrativas autoficcionais e seus desdobramentos. Faz parte do Projeto “5 CASAS”, que teve origem no programa de mestrado em poéticas visuais no PPGAV/UFRGS sob a orientação do crítico e professor Alexandre Santos. 

Desde então, o projeto contou com a realização de uma exposição a convite do Centro de Fotografía de Montevideo e no Museu de Arte do Rio Grande Sul – MARGS e um longa. No filme, vemos uma cidadezinha no interior do Rio Grande do Sul, onde há cinco casas com histórias que se interligam. 

Em uma delas, uma velha professora luta para manter sua casa de pé; em outra um jovem que sofre agressões por se recusar a esconder sua natureza; uma freira sendo transferida da escola que regeu com punho de ferro por décadas; um velho capataz em uma fazenda mal assombrada e um menino cujos pais morreram 20 anos atrás e que é hoje o diretor que volta para buscar as memórias de sua infância perdida e dar voz a essas pessoas. 

O projeto conta ainda com o livro/arte homônimo que foi concebido por Bruno Gularte Barreto junto à Azulejo Arte Impressa e conta com texto de apresentação de Alexandre Santos.

Serviço

Exposição 5 Casas - Na Kamara Kó Galeria - Trav: Frutuoso Guimarães 611, entre Riachuelo e Gen. Gurjão - Visitação: de quarta a sexta-feira de 15h às 18h Sábado, de 10h as 13h, até dia 19 de novembro. O documentário pode ser visto até esta quarta-feira, 19, na sessão das 20h, no Cine Líbero Luxardo - Av. Gentil Bittencourt, 650 – Nazaré– Belém. Valor do ingresso: 12,00 (Meia: R$6,00) - Pagamento somente em dinheiro - 88 lugares.

Oficina ribeirinha de podcast combate a infodemia

Estudantes entre 14 e 29 anos, moradores da comunidade Porto Ceasa e Curió Utinga participam da oficina de Áudio Digital e Podcast, promovida pelo Instituto Idade Mídia, via Rádio Murukutu e projeto Transmissões Populares Contra a Infodemia, que visa desenvolver conteúdos de combate a pandemia de desinformação.

Assim como em outras comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas da Amazônia, a guerra de informações alastrou-se, chegando à comunidade de Porto Ceasa, através do compartilhamento de informações incorretas, sobretudo sobre a vacina, motivando moradores por não tomar as doses, entre outras situações. A chamada infodemia prejudicou a saúde física e mental das pessoas, alimentou preconceitos e gerou uma narrativa negativa contra as medidas de saúde pública. 

A Oficina é ministrada Angelo Madson Tupinambá, midiativista e educomunicador paraense. São 4 encontros de formação teórica e habilitação técnica nas etapas de produção de áudio digital para rádio web ou podcast. Comunicação Comunitária, Linguagem Radiofônica, Gêneros e Formatos, Elaboração de Roteiro, Técnicas de Locução e Edição de Áudio Digital são alguns tópicos temáticos da programação.

“No exercício de composição de roteiro para rádio (script), criamos o esboço do resultado final da oficina: O programa Infonews Podcast – Um antiviral contra Infodemia. Com abordagem direta e formato jornalístico, o Infonews Podcast fala sobre consequências da desinformação, com enfoque na comunidade Porto Ceasa, com entrevista de lideranças locais, spot e dicas de combate à infodemia”, conta o coordenador do projeto. 

Democratizando o acesso aos recursos, cada participante da oficina recebeu uma ajuda de custo no valor de R$50 reais no meio da jornada de Educomunicação e com 100% de presença e participação garantem um incentivo no valor de R$100 reais ao fim das atividades e entrega de certificados. A principal atividade econômica na comunidade está no extrativismo de açaí e na pesca artesanal de camarão, além do árduo ofício de carga e descarga de produtos na CEASA, realizado na madrugada antes da cidade acordar. 

A Rádio Ribeirinha Murukutu, emissora streaming do Instituto Idade Mídia, foi lançada no dia 15 de agosto de 2022, nos 187 anos da proclamação de Antônio Vinagre aos revolucionários no Acampamento Cabano no Engenho Murucutu, território histórico parawara, originário do grande Levante da Nação Tupinambá em 1617. A Rádio Murukutu está localizada na comunidade ribeirinha, há cerca de 4Km do projeto “Uka Murukutu”, para construção da sede própria do Instituto Idade Mídia, no bairro Curió Utinga. 

O projeto Transmissões Populares Contra Infodemia está vinculado ao programa Enraizado na Confiança 2.0 (Rooted in Trust) desenvolvido pela Internews, uma organização sem fins lucrativos com mais de 30 escritórios em todo o mundo, para constituir programas com base na convicção de que todos merecem notícias e informações confiáveis para tomar decisões informadas sobre suas vidas. Comunicação como raízes de confiança.

Mais informações: 

Rádio Murucutu 

https://murukutu.org/

14.10.22

"Cantigas de Lelê" sai em formato físico e digital

Já está nas plataformas digitais da música e na última quinta-feira, 13, também ganhou formato físico. Marcos Campelo fez audição coletiva de "Cantiga de Lelê", no Espaço Boiúna, reduto de músicos e da música paraense, com direito a relato do processo criativo das composições e pocket-show com parte do repertório, através do próprio artista e de alguns intérpretes presentes no CD. 

O disco traz um recorte de composições lapidadas ao longo de mais de 20 anos de trajetória musical, marcam o primeiro trabalho solo de Marcos Campelo, músico e compositor paraense, que vem muito bem acompanhado de participações especialíssimas de intérpretes paraenses, que foram parte ativa desse trajeto, seja nos festivais, circuito de bares, clubes e shows coletivos pela cidade.

São doze faixas cujo percurso de canções realçam parcerias marcantes e de suma importância para a cena musical de Belém. A apresentação do disco coube ao jornalista e crítico musical Edgar Augusto, que muito bem descreveu o álbum em todas as suas nuances, como pode ser lido abaixo:

AS CANTIGAS DE MARCOS CAMPELO

Por Edgar Augusto Proença

Marcos Campelo tem muitas cantigas. Todas boas, variadas, diferentes entre si. Coisa rara num tempo em que ninguém tem tempo para pensar, criar e produzir de forma arrojada, sincera, honesta. Mais do que burilar suas cantigas, gravando-as devagar, desde 2016, no APCE do Assis e no Zarabatana do Ziza Padilha, ele as tratou com invejável zelo. Reuniu os irmãos Meirelles (Beto, Baboo e Alcir) na flamenca “A Fênix”, com a parceria do saudoso Leandro Dias, exibiu o canto dolente de Renata Del Pinho em “A Praia”, ganhou versos de Jorge Andrade e a voz de Andréa Pinheiro no samba ligeiro “Água Grande” e ainda reviu Júlio Freitas , a base de voz e violão”, na faixa “Cantiga de Recanto”, adornada depois pelos mágicos Pardal e Kawage, e ainda usufruiu de momentos diferenciados com Mário Moraes (em “A Olho Nu”) e Rafael Noleto (“H’era”). 

Acho que “Cantiga de Lelê”, faixa de moldes festivalescos que intitulou o trabalho, constituiu-se num disco sério. Daqueles que, como antigamente, a gente se prepara para ouvir com atenção bebendo um drinque sentado no sofá e munido do encarte para acompanhar as letras. Gratificante constatar a ratificação do talento e sensibilidade de Marcos Campelo. A voz econômica e bem colocada tirou a notória inibição de um boa praça que já produzira tantos bons. Justo, aliás, os que o acompanharam nesta empreitada vitoriosa. Égua das cantigas!!"

Sobre Marcos Campelo

Paraense, nascido em Belém do Pará. É músico (violonista), compositor (letra e música) e produtor cultural. Inicialmente autodidata, aperfeiçoou seus conhecimentos nas oficinas de música na cidade e, posteriormente, ingressou no antigo SAM (Serviço de Atividades Musicais) da UFPa, hoje Escola de Música da UFPa, onde estudou musicalização com o prof° Paulo Coutinho.

É graduando de Licenciatura em Música na Universidade do Estado do Pará-UEPA, já tendo participado do I° Workshop de Música Livre com o maestro Tynnôko Costa e do Curso de Harmonização e Composição, dentro do Encontro de Arte da UFPa, ministrado pelo renomado maestro e prof° húngaro Ian Guest, autor de vários livros e métodos de música.

Foi um dos fundadores no bairro do Jurunas do movimento cultural CARAMUJO, que reunia artistas das áreas de teatro, artes plásticas, literatura e música, que buscavam espaços em favor da cultura paraoara no início da década de 90. Atuou no circuito de bares em Belém e no interior do estado como Vigia e Bragança, quando surgiram as primeiras composições autorais. Fez parte de um grupo de boi Roxinho de Amor, ao lado de outros compositores como Pedrinho Callado, Ziza Padilha e Eduardo Dias neste mesmo período.

Participou em 1993 dos projetos "Praça Aberta" da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves e da mostra e projeto "CLIMA DE SOM" da extinta CLIMA (Associação dos Compositores, Letristas, Intérpretes e Músicos do Pará), da qual fazia parte como associado neste mesmo ano. 

Em 1994 apresentou-se no Teatro Waldemar Henrique com o show Música Brasil. Posteriormente, já com composições próprias,  apresentou-se no Teatro Margarida Schivasappa em show coletivo denominado "De repente Quatro", ao lado dos parceiros de época Pedrinho Callado, Taca Nunes e Álvaro Kamara.

Em 1996 apresentou-se no projeto "Compositor se Toque", realizado aos domingos no anfiteatro da Praça da República. Em 1998, fez outro show coletivo "Canto de Casa", no Teatro Waldemar Henrique, ao lado de Ziza Padilha e Pedrinho Callado. No ano seguinte, em 99, fez parte de uma grande reunião do meio musical no show intitulado "Música que Cupim não Rói", no Teatro Margarida Schivasappa, ao lado de nomes como Paulo André Barata, Rafael Lima, Andréa Pinheiro, Lúcio Mouzinho, Maria Lídia e outros. No ano de 2000, apresentou o show "A olho nu", dentro do projeto "Canto Cabano",  no complexo Ver-o-Rio.

Participou da mostra musical beneficente ""Ver-a-Música", no Teatro do Gasômetro em 2001, ao lado de Almino Henrique, Nêgo Nelson, Alcyr Guimarães, Adilson Alcântara e Armando Hesket. Fez várias gravações em estúdio e participações em show de parceiros e amigos da área musical.

Participou de vários festivais de música na capital e em vários municípios paraenses e de outros estados. Fez apresentações em feiras culturais universitárias na UFPa, UFMa e USP, além de apresentação na noite cultural da 53° Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), realizada na UFBa, Salvador-BA, em 2001. Apresentou-se também no projeto “Pôr-de-Som” da Prefeitura de Belém, na Ilha de Mosqueiro, no mesmo ano.

Em março de 2004, apresentou o show denominado "SOLAR", ao lado de Delcley Machado, dentro da mostra musical do I° Seminário Cultural da Amazônia, realizado no CENTUR. Desde 1990, vem participando de vários shows, mostras e festivais de música na capital e em vários municípios paraenses e de outros estados.

Fez parte do coletivo musical "Comboio", ao lado de Edilson Morenno, Pedrinho Callado, Adilson Alcântara, Renato Lú, Mário Mouzinho e Zé Old, criado por ocasião das comemorações dos 400 anos de Belém, no ano de 2016, tendo se apresentado no Conexão Cultura, programa da rádio, tv e portal Cultura da FUNTELPA, no espaço Cultural Apoena e no Toca Restô. Teve música editada no SONGBOOK do SERVIFEST, lançado em 2002 e teve músicas gravadas por:

- Júlio Freitas no CD do 2° SERVIFEST

- Fabrício dos Anjos no CD intitulado "Desvelo"

- Tadeu Pantoja no CD "Verbo Guardado"

- Renato Lú no CD "Coração Caliente"

- Elaine Ayres no CD "Novos Talentos" da GRAVASOM

- Karina Nini (SP) no CD "Pelo Retrovisor"

-Dayse Addário (CD e DVD “Por Dentro da Noite Prata”)

- CD de coletâneas de festivais (PA, PB e TO)

-Silvinha Tavares (CD “Simpatia”)

-Delcley Machado (CD “Temporal”)

-Lúcio Mouzinho (CD a ser lançado)

Campelo também traz experiência na gestão do Teatro Margarida Schivasappa, da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, no qual foi gerente de 2007 a 2011 e, entre 2011 e 2021 do Centro de Cultura e Turismo Sesc Ver-o-Peso, na linguagem de música, como analista da linguagem musical. No período desenvolveu projetos, foi produtor e participou da avaliação e desenvolvimento artístico dentro da programação regular de música. Atualmente desenvolve atividades no projeto Centro de Difusão Musical (CDM) na unidade Sesc Casa da Música.

Ouçam e vejam mais:

https://onerpm.link/977349199177

https://mapacultural.pa.gov.br/agente/22357/

Ficha Técnica 

“CANTIGA DE LELÊ”

Gravado no APCE Estúdio (2016) e Zarabatana Studio (2021)

APCE (2016)

Técnico de Gravação: Assis Figueiredo

Supervisão Técnica: Fernando Pacha

Faixas: 01, 02, 05, 08 e 12

Zarabatana Studio (2021)

Técnico de Gravação e Mixagem: Carlos Vale

Supervisão Técnica e Masterização Digital: Ziza Padilha

Projeto gráfico e Fotografias: Carol Abreu

Direção e Produção Musical: Ziza Padilha

Direção Artística e Produção Executiva: Marcos Campelo

13.10.22

Projeto Circular lança moeda digital na 42ª edição

O Circular Campina Cidade Velha realiza neste domingo, 16, a sua 42ª edição, das 8h às 20h, em mais de 20 espaços que estarão abertos com programação cultural variada e muitas novidades! Uma delas é a implantação da Moeda Verde Circular, uma moeda social digital, que poderá ser trocada por materiais em papel, vidro, metal, óleo, roupas, plástico e eletrônicos, no EcoPonto que estará instalado na Praça do Carmo, das 8h às 12h. 

A iniciativa é uma parceria do Circular com o Instituto Alachaster e projeto Moeda Verde e apoio da Máxima Segurança. Haverá monitores para receber os materiais e pesar para em seguida instalar o aplicativo da moeda no celular do doador, transformando em Moeda Verde Circular, que já poderá ser utilizada em alguns espaços que estarão abertos do circuito.

A programação de lançamento da moeda conta com a oficina “Percussão Sustentável para crianças - Confecção de instrumentos musicais”, das 8h às 10h, e uma Roda de Conversa, às 10h30, no Fórum Landi, com a participação de Adelaide Oliveira, atual coordenadora do projeto Circular; Ted Vale, do Instituto Alachaster e Carol Magalhães, coordenadora do projeto Moeda Verde, que vai falar sobre a experiência bem sucedida no município de Igarapé Açu. 

“Essa ação é a primeira experiência com o ecoponto nos domingos do circular. Queremos que isso aconteça em todas as edições.  É urgente ampliarmos a nossa participação na questão ambiental que tem impacto grande no centro histórico. Sem contar que esse material que será coletado é renda pra muita gente. Acreditamos que a inciativa tem tudo pra ganhar força, já nessa edição a moeda verde circular será recebida pelos espaços parceiros devidamente cadastrados na plataforma”, diz Adelaide Oliveira.

Veja quais os espaços que receberão a Moeda Verde Circular:

Vila Prana Tropical - Tv Rui Barbosa, 257 - Reduto

- Hortinha do Reduto 

- Loja 4 

Casa do Fauno - R. Aristides Lobo 1061 - Reduto

Espaço Amazônia Artesana - R. Dr. Malcher, 23 - Cidade Velha

Boteco do Fraga - R. Veiga Cabral, 429 - Cidade Velha

Espaço Cultural Valmir Bispo, na Trav. Padre Prudêncio, 681 - Campina.

Arte, cultura e diversão no centro histórico de Belém

Nesta edição, mais uma vez, o projeto traz a ação Circular Apresenta, que desta vez traz a apresentação do Grupo Sancari, às 18h30, na Praça do Carmo, na Cidade Velha. O grupo apresenta a música e a dança tradicional paraense por excelência, cuja manifestação ocorre há mais de dois séculos em quase todas as regiões do Estado do Pará. 

Junção caprichosa do pé batido indígena com o rebolado africano, preservado nas comunidades paraenses  pela oralidade dos mestres da cultura popular do estado do Pará, afirmamos mesmo que o Carimbó é parte essencial da alma paraense  Amazônida, um componente fundamental da identidade cultural brasileira. A ação tem apoio de emenda parlamentar da Dep. Marinor Brito, via Fundação Cultural do Pará, Governo do Estado e Associação Namazônia.

O público ainda vai conferir dois novos espaços na circulação, como o Studio BOHHO, um escritório de Arquitetura e Patrimônio que funciona em um chalé urbano construído nos anos 80, em pleno centro da cidade, prédio de arquitetura única, com projeto do arquiteto Aurélio Meira. Fica na Rua Tiradentes, n. 16, no bairro do Reduto; e o Boteco Campos Sales, acolhido em um dos diversos casarões clássicos, na Rua Campos Sales, 644, no bairro da Campina.

BAIRRO DA CAMPINA

ASSEMBLÉIA PARAENSE – SEDE SOCIAL – Terrace -  Horário de funcionamento: 10h às 16h. Endereço: Av. Presidente Vargas, 762. 

Arte Photoclube AP: Exposição “Olhares da fé”

Guy Veloso

Cláudio Dias

Livia Font

Lorena Fadul

Pedro Victor Nunes

Vitor Souza Lima

Jorane Castro

Música ao vivo (12h)

Obs: Para acessar o clube é obrigatório apresentação do comprovante de vacina com esquema de vacinação completo (2 doses).

BOTECO CAMPOS SALES - Horário de funcionamento: 10h às 20h. Endereço: Travessa Campos Sales, 644 esquina com General Gurjão.

10h Abertura da casa e início da Feira Mix Criativa, realizada pela ONG Arte Pela Vida.

10h30 Dj El Freaky Selector

12h Dj Raul Bentes na discotecagem e a cozinha abre para almoço;

15h Performance Yndjah Bah (a decidir)

16h Raidol ao vivo - voz e violão

18h Dj Gio Bittencourt + Dj Faca

CASA IGÁ – Horário de funcionamento: 11:30 às 18:00h. Endereço: Tv. Frei Gil de Vila Nova, 215. 

Ao pedir um prato da Casa, ou passando para visitar e conhecer, você recebe a Cartilha de Ingredientes que a cada edição, traz letras do alfabeto contando a história dos elementos que utilizamos na nossa cozinha no preparo dos pratos. As letras das cartilhas - que são colecionáveis - são produzidas pelo designer Rafael Gondim que trabalha com tipografia vernacular.

CASA SAMAUMA -  Horário de Funcionamento: 9h às 18h. Endereço: Rua Riachuelo, nº. 69 (esquina da Campos Sales) 

9h Massoterapia Nazaré

12h Feijoada da Sandra

9h às 16h Moda sustentável - Brechó e marca autoral Revoluta Desfile - oficina de  roupas, costura

16h Pássaro Junino Tangará

ESPAÇO VALMIR BISPO, TORÓ- GASTRONOMIA SUSTENTÁVEL E ATELIÊ JUPATI – Horário de Funcionamento: 9h às 17h - End. Trav.Padre Prudêncio, 681, entre Carlos Gomes e Gama Abreu.

Exposição “Mosaicos de Belém: Da Pedra do Peixe ao Ver-o-Peso”, com Vânia Bispo.

Feirinha Criativa Jupati com os expositores diversos.

11h - Lançamento do Livro "O Maior Círio de Todos os Tempos",  com o escritor Edson Ribeiro.

12hs às 15h Almoço com Toró Gastronomia Sustentável;

13h Show Jupati Acústico com Rene Ribeiro.

DONA JOANA RESTAURANTE  – Horário de funcionamento: 11h às 18h. Endereço : Tv. Campos Sales, 482. 

Gastronomia, história e memórias de Joana Romagnoli de Paiva e sua família.  No cardápio, pratos zero glúten e zero lactose, um hábito alimentar familiar.

KAMARA KO GALERIA – Horário de funcionamento: 10h às 17h. Endereço: Trav. Frutuoso Guimarães, 611.

A Kamara Kó Galeria em parceria com Estranho Produções apresenta a Exposição 5 CASAS do artista visual, cineasta e fotógrafo Bruno Gularte  Barreto, do Rio Grande do Sul. 

CIDADE VELHA

AMAZÔNIA ARTESANAL – Horário de funcionamento: 10h às 16h. Endereço: Rua Dr. Malcher, 25. Ao lado da igreja da Sé. Cidade Velha. 

Uma empresa familiar que aplica métodos tradicionais e modernos para “conservar” insumos amazônicos, com aproveitamento integral de frutas e fusão de alimentos diversos com os da nossa região.

Lojinha aberta com produtos autorais, vendas de conservas artesanais, licores, salgados, petiscos e cervejas, drinks e produtos para café

12h às 15h - Almoço em 3 tempos – e muito carimbó com os "Falsos do Carimbó" - Couvert artístico: R$ 10,00/pessoa.

BAR E RESTAURANTE NOSSO RECANTO – Horário de funcionamento: 11h às 21h. Endereço:  Rua Siqueira Mendes, 24 Em frente à Praça do Carmo Cidade Velha. 

Aberto a  partir das 11h com cervejinha gelada, petiscos gostosos como os deliciosos: Camarão empanado, unha de caranguejo, isca de peixe, maniçoba e sua boa seleção musical.

COLETIVO APARELHO – Horário de funcionamento: 10h às 18h. Endereço: R. São Boaventura (Mercado do Porto do Sal.

10h Oficina de Origami com Simone Jares

11h30 Lanche Colaborativo

12h O Mercado do Choro

14h - Dj Luli

16h Pandeiro Livre

Exposição de ilustração do Coletivo Sem Choro

Feirinha Aparelho

Comidas e bebidas

ESPAÇO CULTURAL REBUJO – Horário de funcionamento: 9h às 20h - Rua São Boaventura,171. Informações: @rebujo

ESPAÇO GASTRONÔMICO PIMENTA NA CUIA – Horário de funcionamento a partir das 11h. Endereço: Rua Rodrigues do Santos, 186- Cidade Velha. 

Neste Domingo o Espaço Gastronômico Pimenta da Cuia traz deliciosa gastronomia tipicamente amazônica + exposição do artista plástico Marinaldo Santos e música ambiente temperada com toques vintage de MPB, jazz, bossa nova, blues, samba, entre outros.

FÓRUM LANDI - Horário: 10h30 às 12h - R. Siqueira Mendes 

10h30 Lançamento da Moeda Verde Circular, a moeda social do projeto Circular Campina Cidade Velha.

IGAPÓ LADRILHOS Horário de Funcionamento: 10h. Endereço: Tv. Siqueira Mendes (em frente a praça do Carmo).

10h às 13h - Visita guiada pelo ateliê da Igapó Ladrilhos Hidráulicos, para apresentar o processo de produção e criação das peças e demonstrar as possibilidades de criação que o ladrilho hidráulico apresenta. Os visitantes poderão acompanhar o ladrilheiro fabricando nossas peças enquanto cada passo será explicado para os visitantes.

Venda da coleção especial do Círio das 10h as 16h.

PAPEL DA AMAZÔNIA E ATELIÊ DO ZOCA – Horário de funcionamento: 9h30 às 16h. Endereço: Dr. Rodrigues dos Santos 181, entre Gurupá e Cap Pedro Albuquerque.

9h30 às 16h - Exposição Belém e o Círio de Nazaré.

PRAÇA DO CARMO - 8h às 19h30

8h às 10h - Oficina Percussão Sustentável com confecção de instrumentos musicais para crianças - Instrutor: Heraldo Santos, percussionista e arte educador.

18h30 - Circular Apresenta: Grupo Sancari (carimbó)

RESTAURANTE DO RUBÃO – Horário de funcionamento: A partir de 12h (meio-dia). Endereço: Tv. Gurupá, 312. 

Iguarias típicas, caranguejo, mexilhão e o bom astral do Rubão estarão te esperando neste domingo.

ROTEIRO GEO TURÍSTICO: Roteiro Pela Estrada de São José - Horário de saída: 8h30 – Endereço de saída: Polo Joalheiro.

Projeto do Grupo de Pesquisa de Geografia do Turismo da Faculdade de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFPA.

Percurso:

Espaço São José Liberto - Praça Amazonas - Rua XVI de Novembro e seu casario - Casarão do Boneco - Largo Redondo - Canal da Tamandaré - Antiga estação Central da Estrada de Ferro (Hotel de Trânsito) - Praça Felipe Patroni - Prédio do Corpo de Bombeiros - Museu da Assembléia de Deus - Academia Paraense de Letras - Colégio Paes de Carvalho - Praça da Bandeira - Prédio do Exército do Comando Militar do Norte - Centro Cultural da Justiça Eleitoral.

Observações e recomendações importantes:

1. Ir com tênis, boné, protetor solar e roupas leves.

2. O roteiro é a pé pelas ruas, não entramos nos prédios e termina por volta do meio dia.

3. O roteiro será realizado mesmo com chuva, recomenda-se levar guarda-chuva e capa de chuva.

Inscricões gratuitas: https://forms.gle/AvnE11C35NHecH6u5

SEBO DA FRIDA – Horário de funcionamento, das 10h às 20h . Endereço: Travessa Breves, nº 50- Entre óbidos e Tamandaré. 

Espaço café com opções de doces e salgados para seus frequentadores.

10h Coffee-break 

12h Bazar Frida/ Feirinha Marcas parceiras

@EncantoseMimos

@Rosarioemflor

@FabioPurificacaoBrand

16h Música com Seletivas Daniel Morais e Márcio Tavares. 

17h Sarau da Frida + som do vinil no Seletivas: Daniel Morais e Márcio Tavares especial Vozes Femininas. 

SISTEMA INTEGRADO DE MUSEUS- SIMM – Horário de funcionamento: 9h às 13h. Endereço: Museus do Complexo Feliz Luzitânia.

Galeria Fidanza (Museu de Arte Sacra): Exposição Sagrado Feminino: Apresenta a devoção de mulheres devotas de Nossa Senhora de Nazaré.

Casa das Onze Janelas:  

Exposição: "Arte Pará: premissas históricas" - O Arte Pará 2022 celebra o quadragésimo aniversário do mais antigo evento artístico do Brasil.

Exposição: "Percursos da Arte Brasileira".

Museu do Círio: Exposição: "O nobre, o penhasco e a Virgem de Nazaré": um pouco da história entre Belém e Portugal, que é onde tem origem o culto à Nossa Senhora de Nazaré.

Museu do Estado do Pará (MEP): 

Exposição: "Adesão do Pará a Independência: Símbolos da Nação" - símbolos que compõe o acervo do SIMM/SECULT, que nos remetem a Independência do Brasil, que neste ano comemora os 200 anos de independência. 

SOLAR BARÃO DO GUAJARÁ - Horário de funcionamento: 9h às 13h. Rua D'Aveiro (antiga Thomázia Perdigão), 62 - Ao lado da Alepa, em frente a Praça D. Pedro II.

Visitas a cada 30 minutos. 

VARANDA DO AXÉ – Horário de funcionamento: Das 11h às 18h , Endereço: Tv. Gurupá nº 18 , Contato  (91) 98954-5313. 

Evento traz programação especial em homenagem ao Círio de Nazaré. Sincretizada em alguns terreiros com Nossa Senhora de Nazaré, a yabá Oxum representa não apenas o sentimento materno através da fertilidade, como também o amor-próprio. Programação para devotos e curiosos das religiões afro-brasileiras. Aos andarilhos do Circular, o espaço também venderá feijoada no almoço e bebidas até as 18h.

11h Exposição Quizomba - Bate-papo com Ursula Bahia

12h Venda de feijoada especial e bebidas

14h Macumbarias sonoras com DJ Jack Sainha

16h Sons do Axé com Alba Mariah

REDUTO

CASA DO FAUNO  – Horário de funcionamento, das 8h30  às 20h. Aristides Lobo, 1061 (entre Benjamim e Rui Barbosa). Informações: @casadofaunobelem

VILA PRANA – 10 às 16h-  Rua 28 de Setembro, 913, esquina da rui Barbosa. Informações @vilaprana

LOJA AUTORAL VEM – Horário de funcionamento, das 10h às 18h - Rua Ó de Almeida, 1083, entre Rui Barbosa e Benjamin – Novo endereço.

11h Roda de conversa - Agroecologia e produção de alimentos. 

Facilitador: Rosemiro Rodrigues (Instituto Peabiru)

A proposta é abrir um diálogo com os participantes sobre a produção agroecológica de alimentos, convidando à reflexão sobre o tema a partir da experiência de atuação do Instituto Peabiru em projetos agroalimentares. 

10h as 18h Loja Autoral VEM 

17h Música com show da Banda Reggaetown pra encerrar o dia.

10h às 16h Gastronomia o dia todo, com o melhor da comida regional com Kantinho da Helô.

STÚDIO BOHHO – Horário de funcionamento, das 8h às 20h. Endereço: Rua Tiradentes, n. 16, entre Tv. Piedade e Assis de Vasconcelos .

Feira BOHHO : Lojas parceiras

08h Prática de Mindfullness e bem-estar- Virgínia Diniz

08h Azulejoteca- Tainá e Izaíra (Oficina)

11h às 13h Discotecagem no Vinil:  Dj Milana

08h às 9h05 Radio BOHHO

16h às 17h Drops Especiais de café-  Verô Café

17h às 19h Discotecagem : Projeto Yuri 

19h às 20h Encerramento 

Lojas parceiras:

Terrarium - Atelier Botânico 

Velô Serigrafia 

Thais Albuquerque - Confeitaria Artesanal 

Taga Acessórios 

Verô Café

Retrô Chic

Mael Anhangá 

5.10.22

Simões abre exposição individual "A Pele da Cor"

O artista faz a primeira exposição depois de dois anos de pandemia. Estarão expostas aproximadamente 40 telas produzidas em 2022. Na Galeria Silveira Athias - Av. Alcindo Cacela, 1858 - nesta quinta-feira, 6,  com vernissage às 17h30.


Simões e a Cor - Por Thiago Lima de Souza


Não há como negar que a cor sempre fora tema central da obra de Simões que, através do uso majestoso de suas pinceladas, produziu obras que sempre estabeleceram conexão emocional intrínseca com o expectador.

Nesse sentido, a evolução da obra do artista, após o período de confinamento imposto pela pandemia, nos revela um novo uso magistral dessa força policromática a trazer novas significações para o uso da cor, acentuando a potência cromática de suas telas e as qualidades emotivas de sua produção, aproveitando a herança dos cânones fauvistas de Matisse e Chagall que tanto marcaram seu trabalho. 

Porém, Simões vai além, perpassa pelo Orfismo de Delaunay, ao abandonar o figurativo e trabalhar o uso das formas, adentrando com profundidade e excelência no abstrato, fazendo jus ainda a sinestesia sensorial proposta por Kandinsky, que ao  incorrer no abstracionismo de sua produção, buscava unir Música e Cores, sendo afinal  inegável que a música, quando não acompanhada por letra ou voz, é uma forma de arte totalmente abstrata apta a despertar emoções, tal como as despertadas e referenciadas pela obra do artista paraense representada nesta exposição.

Não é à toa portanto que Simões preocupa-se em propor uma poesia sonora para acompanhar a análise de suas telas ao estabelecer uma trilha sonora para sua mostra, a ressaltar o vigor de sua obra,  revelando a contemporaneidade de sua nova produção e a importância que o artista enseja para a percepção de mais de um sentido, a complementar a imersão pela jornada sensitiva proposta.  

Não há como deixar de observar na nova fase do artista a influência  de forma contundente de uma das principais, fundamentais e mais marcantes correntes artísticas brasileiras, o concretismo, da qual sua obra faz grande significação, bebendo dos elementos modernistas que marcaram a produção da década de 50 em nosso país. 

Assim é que a obra de Simões revela-se atemporal, denotando-se o uso magistral da pele da cor  pelo artista através de seus pincéis a brindar o expectador com obras vigorosas,  que contém em seu cerne elementos e referências que perpassam de forma brilhante pela história da arte, da moderna à contemporânea,  proporcionado ao expectador  uma imersão a provocar e deleitar os sentidos que honra sobremaneira o entendimento de Kandinsky para o qual: “A cor é uma força que influencia diretamente a alma”.

Festival Lambateria apresenta 14 shows no Círio

Mauro Cotta

Tá querendo levar os amigos que chegaram em Belém para ouvir música paraense? Então a dica é essa e já virou tradição. Toda sexta-feira que antecede o Círio é realizado em Belém do Pará o Festival Lambateria que este ano chega a sua quinta edição. Anota: nesta sexta-feira, 7, na Insano Marina Club – Cidade Velha, em Belém. A venda dos ingressos já está disponível na internet pelo sympla.com.br.

É um festival de música latino-amazônica que mistura gêneros musicais e traz artistas que representam a música dançante da Amazônia, como Mauro Cotta, um dos grandes nomes do Brega paraense que hoje mora em Macapá. Layse e Lucyan Costa, artistas da nova geração, vêm movimentando a cena de Belém realizando um show em homenagem aos 40 anos de carreira de Cotta. Outro show é o Fruto Sensual InConcert que vai trazer show inédito em que a banda apresentará seus clássicos acompanhada por uma orquestra. 

Outra apresentação aguardada é a da peruana Rossy War, conhecida como a Rainha da Tecnocumbia, Rossy é uma das grandes referências da música paraense, de Joelma a Gaby, e estará acompanhada de banda completa para fazer sua primeira apresentação em Belém. O Festival contará ainda com show de Mestre Damasceno, Aíla convida Aqno, Félix Robatto convida Bruno Benitez e Lambalica, Pegando a Beira convida Bella e Priscila Castro e o Tecnobrega estará presente no show Zek Picoteiro e Keila convidam Marcos Maderito, Nirah Duarte e Os Potentes do Brega. 

Este ano, em um único dia, 14 atrações participam dos oito shows em dois palcos montados no Insano Marina Club. Há ainda um terceiro palco, que será destinado exclusivamente para o concurso de dança, uma novidade do Festival. O Concurso de Dança Seu Godô vai eleger os melhores casais da noite em três categorias: Brega Pop, Merengue/Lambada e Tecnobrega. 

A dupla vencedora ganha um prêmio de R$ 500 (quinhentos reais) por casal e um kit da Lambateria cada um. O júri do concurso será formado pelos professores de dança Deise Magalhães, Marcelo Thiganá e Rolon Ho. Ficha de inscrição e regulamento na bio do Instagram @lambateria. Além de música e dança, o evento mantém a feirinha gastronômica para que o público possa mergulhar na cultura amazônica: dos sons aos sabores. 

Este ano, a identidade visual do Festival Lambateria conta com o traço do premiado ilustrador Gidalti Jr. As ilustrações que estampam as artes e produtos do Festival vieram do livro Brega Story, que acaba de receber o prêmio de Melhor Álbum da CCXP. O livro retrata o universo da cena Brega paraense e foi construído a partir de pesquisa do artista. A direção de arte é de Zek Picoteiro. 

Morando atualmente em São Paulo, onde é professor, Gidalti é um dos grandes quadrinistas do Brasil e um importante divulgador da cultura paraense. Com o romance gráfico “Castanha do Pará”, seu álbum de estreia que conta a história de um jovem da periferia de Belém do Mercado Ver-o-Peso, Gidalti ganhou o 59º Prêmio Jabuti na categoria Histórias em Quadrinhos. 

Realizado na Amazônia e na beira do rio, o Festival Lambateria vem aprimorando as práticas sustentáveis do evento. Este ano, a novidade é a consultoria do Instituto Alachaster, primeira Holding Social do Brasil voltada para o desenvolvimento da Bioeconomia e Negócios Sociais.

Serviço

O quê: Festival Lambateria no Círio Ano 5 

Onde: Insano Marina Club (Rua São Boaventura, 268 - Cidade Velha – Belém/PA)

Quando: 07 de outubro de 2022 (sexta-feira que antecede o Círio)

Ingressos: Lote relâmpago: R$ 35 (esgotado), Lote promocional a R$ 40,00 (esgotado), 3º lote: R$ 50 (esgotado), 4º lote: R$ 60 e ingresso inteiro a R$ 70. Vendas antecipadas no Sympla (https://www.sympla.com.br/lambateria) com taxa do aplicativo, pelo PIX no whatsapp 91 98471-5954 e no Espaço Cultural Apoena (Av. Duque de Caxias, 450 Altos - Bairro de Fátima). Vendas de camarotes, áreas Lounge e Vip também por wapp.

Mais em: @lambateria e lambateria.com.br

Patrocínio: Natura Musical via Lei Semear (Fundação Cultural do Pará/Governo do Pará) | Apoio cultural: Secretaria de Turismo (SETUR-PA), Espaço Cultural Apoena e Insano Marina Club.

4.10.22

Arthur Espíndola realiza Roda de Samba no Círio

O projeto Musicando traz Roda de Samba dos Compositores com Arthur Espíndola, que apresenta, nesta quinta-feira, 6 de outubro, das 19h às 22h, um show com sambas consagrados da música brasileira e recebe vários convidados, alguns deles, vindos de outros municípios paraenses. A ação integra ainda o evento Beirando realizado em parceria com a Casa das Artes, da Fundação Cultural do Pará que até 7 de outubro traz feira de produtores criativos e atrações culturais. 

Serão três horas de samba, apresentando sucessos consagrados e músicas autorais ao público. Arthur Espíndola estará acompanhado por uma banda base, que também tocará com os compositores convidados. “Esse projeto visa aproximar, de forma gratuita, o público dos artistas, além de formar plateia. Além de divulgar o samba, as rodas darão voz aos compositores"” diz Espíndola. 

Plínio do Cavaco, cantor, compositor e instrumentista é de Ananindeua, onde já foi premiado duas vezes no festival de música do município em 2018 e 2019. Ele vai cantar vai cantar “400 Razões” e “Declínio”. Já a dupla de parceiros Ciro Leandro e Max Charles, vindos diretamente de Breves, no Marajó, vai cantar “Da Ilha do Marajó (Eu sou de lá)”e “Meu Tempo”. Os três compositores estão também entre os músicos entrevistados para a 3ª temporada do programa Amazônia Samba, de Arthur Espíndola, que estreia em 2023.

De Belém, estarão na roda os sambistas Diego Xavier Lopes, vai cantar “Pra abençoar” e  “Sou Preto”, música campeã do Festival da Canção Ouremense 2022; e Geraldo Nogueira, compositor e intérprete, idealizador da Roda de samba fé no batuque e organizador do Samba da feira do açaí, que vai cantar "Fé no batuque" e "Égua do feijão cheiroso".

Também da capital, vão participar o cantor e compositor Raoni do Cavaco, que atua em diversas ações sociais da escola de Samba Rancho Não Posso me Amofiná e que vai cantar "Lua Amada" e "Povo Altaneiro"; Delly do Cavaco,  do bairro do Guamá, músico atuante na escola de Samba Bole Bole, cantando "Pra completar a minha vida"e "Desilusão"; e Adriano Dutra, músico, compositor e que vai cantar “Nosso Clamor” e “Você é Minha Paz”de Belém.

"Em edições anteriores da Roda de Samba dos Compositores também já participaram Bilão, Marcelo Sirotheau, Dudu Neves, Paulinho Moura, Renato Rosas e muitos outros”, diz Arthur Espíndola, músico e produtor que já realiza suas rodas de samba todos os sábados na cervejaria Cabôca, onde também leva, uma vez por mês, artistas e sambistas renomados como Sandra de Sá e Roberta Sá que este ano já participaram. 

Serviço 

O Beirando vai até dia 7 de outubro e todos os dias, a partir das 17h30, recebe o público com muito carimbó e segue com outras atrações. Nesta terça-feira, tem Layse e Os Sinceros, logo mais às 20h. Na quarta-feira, 5, tem Allan Carvalho e Ronaldo Silva, também a partir das 20h. Na quinta-feira, a Roda de Arthur Espíndola e convidados, a partir das 19h e, na sexta, 7 de outubro, tem Gabriel Xavier e Banda, às 20h. 

1.10.22

Grupo Pretinta lança a nova cartilha em Salvaterra

O Coletivo Pretinta está lançando, neste sábado, 1, em Salvaterra, a cartilha “Aonde eu me encontro”, publicação que traz representatividade ao público infantil, em especial às crianças negras. O lançamento no Marajó conta com uma programação presencial, também nos dias 15 e 16 de outubro. E para o acesso do público em geral, o lançamento virtual da cartilha ocorrerá no dia 12 de outubro, pelas redes sociais, em alusão ao dia das crianças.

O Pretinta lançou em 2021, a cartilha "Como eu me vejo". Este ano, com o apoio do Prêmio Preamar de Arte e Cultura (Governo do Pará - Secult) a nova edição da cartilha foi elaborada e chamada "Onde eu me encontro", com objetivo de proporcionar aos alunos um olhar de curiosidade sobre o território em que estão inseridos e sua comunidade, com o sentido de reconhecer e valorizar esses elementos através da pintura e do desenho. 

A nova cartilha está sendo lançada hoje, primeiramente na comunidade Quilombola do Bairro Alto e num segundo momento, nos dias 15 e 16,  na Vila Ceará, ambas no Município de Salvaterra, a partir da articulação feita em parceria com a Professora Alaise Pampolha, coordenadora de Educação Escolar do Município de Salvaterra/Marajó; e também de Elinalda Figueiredo, professora dos anos iniciais na “Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Ceará”. Ao todo serão distribuídos 31 kits de arte com cartilha didática e material artístico, com atividade para crianças de 7 a 11 anos.

Coordenado por jovens negros que trazem o pensamento anti racista e buscam elevar a autoestima de pessoas pretas afro-amazônidas, o Pretinta reúne artistas visuais e de terreiro, com formação multidisciplinar. Gabriela Monteiro é comunicadora; Bruno Pedroso é professor licenciado em Artes Visuais; e Fernanda Monteiro, é Psicóloga.

Atuante desde 2018, o grupo vem ministrando aulas de iniciação artística para crianças e acredita na transformação social desde a infância, através da arte-educação. Assim, o movimento também vem ocupando espaços culturais diversos, escola, biblioteca comunitária, ocupações urbanas, praças, Institutos de ensino de matriz africana etc. Já são quatro anos mostrando trabalhos autorais, dando representatividade a crianças negras, trabalhando valores de autoestima, identidade, simbologia, autonomia, autoconfiança e ancestralidade.

Lançamento da Cartilha 

Hoje (01), com atividades aos alunos da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Quilombola do Bairro Alto. As ações seguem ainda, com o lançamento virtual da cartilha, no dia 12 de outubro. No final de semana, sábado, 15, e domingo, 16, a programação será na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Ceará. Mais informações: @projetopretinta