29.3.22

Vira Rumos leva espetáculo ao Waldemar Henrique

Fotos: Rafael Monteiro
Baseado no texto Agreste (Malva-Rosa) de Newton Moreno, com direção e adaptação de Mika Nascimento, o espetáculo "Desmedida", da Troupe Vira Rumos, aborda a forma como sociedade (des) valorizar as pessoas, de acordo com seus próprios valores e suas próprias medidas. Em cartaz no dia 31 de marco e no dia 1o de abril, às 20h, no teatro Waldemar Henrique, em Belém. Ingressos antecipados, adquira online.

No palco, a peça conta a história de um casal que tem sua vida calma e tranquila sacolejada pela intolerância e preconceito da comunidade que os rodeava. Na forma de um drama poético, o texto trata da luta diária das pessoas que, por vontade própria ou não, se colocam em posição de enfrentamento à discriminação e à violência contra a mulher.

O espetáculo Desmedida explora as linguagens do teatro, da música e da dança e conta com o mergulho cultural em práticas e tradições de distintas regiões, fazendo uma abordagem das problemáticas sociais, convidando o público a fazer seus próprios questionamentos.

A encenação é da Troupe Vira Rumos,  grupo de linguagem cênica cuja origem está ligada ao teatro popular e teatro de rua. Criado em 2015, a partir de oficinas e laboratórios vivenciados em espaços de formação e qualificação em educação não formal, o grupo atua de forma independente, desenvolvendo um trabalho com pesquisas, montagens, oficinas, jogos e brincadeiras.

No que se refere às vivências e montagens, o grupo tem a valorização da cultura popular como um dos pilares no seu desenvolvimento intra e interpessoal. Através de contos, lendas, fábulas, folguedos, danças regionais, cantigas e brincadeiras de roda, o grupo também desenvolve para o público oficinas de resgate cultural e pertencimento originário .

Composto, em sua maioria, por mulheres, a Troupe Vira Rumos ainda exprime em suas montagens questões sociais como: desigualdade de gênero, princípios éticos e moralistas, religião e luta de classes, homofobia e violência contra a mulher. Biank Brito, Julianne Stael e Jessica Britosão são jovens atrizes com passagens em vários grupos de teatro de Belém e que realizaram diversas formações no espaço de oficinas do Curro Velho/Fundação Cultural do Estado do Pará - teatro, dança, música, cultura popular, teatro de bonecos etc. 

As artistas são integrantes efetivas da Troupe Vira Rumos e assumem a Coordenação Executiva deste novo projeto do grupo. Para este trabalho o grupo conta ainda com a colaboração de Marcelo Vilela na co-direção e iluminação cênica, Pawer Martins na direção musical e Cacau Novais na preparação vocal do elenco.

Serviço

Espetáculo Desmedida, no Teatro Experimental Waldemar Henrique, nos dias 31 de março e 01 de abril às 20h. Os ingressos custam R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia) e estão à venda na plataforma Sympla (link https://bit.ly/3CnhL48). É obrigatório apresentar o comprovante de vacinação no dia do evento.

Classificação etária: 16 anos.

(Holofote Virtual, com informações da assessoria de imprensa)

25.3.22

Jardim Percussivo: novo álbum, doc e songbook

O álbum “Jardim Percussivo Vol. 2” chega às plataformas de música neste sábado, 26, acompanhado por um e-book, contendo o songbook do disco, e um minidocumentário, com registros feitos durante o processo de aprendizado e resultados do projeto. O projeto foi realizado com apoio financeiro da emenda parlamentar do Dep. Edmilson Rodrigues.

É o segundo álbum do Jardim Percussivo, grupo que chegou a ter 10 e 15 jovens, mas desta vez, desenvolvendo o projeto em parceria com a Escola de Música da UFPA, o Jardim Percussivo contou com a participação de três alunas do curso de licenciatura em música e com a coordenação acadêmica da professora Ana Maria Camargo, que também tem formação em percussão. 

Loba Rodrigues, Hannah Maia e Roberta Evi foram as bolsistas do projeto, em que tiveram aulas práticas com Márcio Jardim, passando por todo o processo de ensaios, estudos e gravação em estúdio. O trabalho contou ainda com a produção musical do músico percussionista e produtor cultural Carlos “Canhão” Brito Jr., que já acompanha o projeto desde 2015. 

O Jardim Percussivo surge quando Márcio Jardim, um dos fundadores do Trio Manari, reuniu, pela primeira vez, em um estúdio improvisado nos fundos de sua casa, no bairro da Pedreira, em Belém, um grupo de jovens de baixa renda para ensiná-los a tocar percussão, além de apresentar-lhes os percursos da música, com a experiência do estúdio e das apresentações. 

Os meninos e meninas foram chegando e o grupo foi um dos convidados do festival Sonido, realizado pela Se Rasgum Produções, em 2016. E já havia um videoclipe no canal de Youtube, de uma das faixas do primeiro CD que foi lançado em 2017, com um show no Teatro do Sesi, o primeiro CD. Naquela ocasião, houve apoio de amigos e aos poucos ganhou reconhecimento no meio cultural. Em 2019, com o apoio financeiro da Emenda Parlamentar do então Deputado Federal Edmilson Rodrigues, foi possível realizar este novo projeto. 

Ouça, veja e compartilhe:

Lançamento do Jardim Percussivo Vol. 2. Neste sábado (26), o álbum em todas as plataformas de música. Instagram (@jardimpercussivo), Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=nYtGAv98bOo) e plataforma Issuu (https://issuu.com/jardimpercussivo) gratuitamente.

FICHA TÉCNICA

Projeto “Jardim Percussivo”

Coordenação

Ana Margarida Leal Lins de Camargo

Direção Musical

Márcio Jardim 

Produção

Carlos "Canhão" Brito Jr. 

Bolsistas

Loba Rodrigues, Hanna Maia, Roberta Evi

Comunicação

Luciana Medeiros

Identidade visual e designer

Carol Abreu

Direção de vídeo 

Luciana Medeiros

Edição e finalização de vídeo

André Vaz

Entrevistas

Carlos "Canhão" Brito

Luciana Medeiros

ÁLBUM

Direção musical

Márcio Jardim

Produção musical

Carlos “Canhão” Brito Jr.

Bateria e percussão

Márcio Jardim

Percussões

Loba Rodrigues, Hanna Maia, Roberta Evi

Guitarras

William Jardim

Baixos

Wesley Jardim

Teclados

Edgar Matos

Saxofones e flauta

Marcos Ribeiro 

Técnico de gravação: Hélio Ton Silva

Mixagem (Publik Music e Studio Z): Hélio Ton Silva e Thiago Albuquerque

Masterização/Studio Z: Thiago Albuquerque

Gravado do Studio Publik Music

SONGBOOK

Organização: 

Luciana Medeiros

Compositores:

Márcio Jardim

William Jardim

Wesley Jardim

Textos:

Ana Margarida Lins Leal de Camargo

Márcio Jardim

Carlos "Canhão" Brito Jr.

Hannah Alice Maia

Bruna Lobato Rodrigues

Roberta Evilazia Costa

Edição: 

Luciana Medeiros

Revisão: 

Léa Fernandes

Transcrição das partituras:

Carlos "Canhão" Brito Jr.

Ricky Sandres

Marcos Ribeiro

Revisão da transcrição

Márcio Jardim 

William Jardim

Projeto gráfico e editoração

Carol Abreu

REALIZAÇÃO 

UFPA - FADESP - ESCOLA DE MÚSICA DA UFPA

CENTRAL DE PRODUÇÃO CINEMA E VIDEO NA AMAZÔNIA - HOLOFOTE VIRTUAL - PUBLIK MUSIC.

16.3.22

Contadores de histórias se unem para comemorar

Foto: Janete Borges

O final de semana será marcado por uma ação incrível para comemorar o Dia Internacional dos Contadores de Histórias. A Recontah realizará programação, no sábado, 19, em Icoaraci, e no domingo, 20, o dia oficial, no Horto Municipal em Belém. Tudo do jeito que eles mais sabem e gostam de interagir com o público, contando histórias. 

O Dia Internacional dos Contadores de Histórias foi oficializada em 1991, quando um grupo de pesquisadores da Suíça organizou um grande evento literário no dia 20 de março, chamado “Dia de todos os contadores de histórias”, com o objetivo de promover a narração oral. Isso foi se espalhando e passou a ser uma data de celebração mundial e coincide com o início da primavera no hemisfério norte, e do outono no hemisfério sul. Em vários países ocorrem eventos para celebrar a data. E no Brasil, aqui no Pará, não será diferente.

A Recontah - Rede de Contadores de Histórias do Pará vai realizar duas ações. Em Icoaraci, a ação será no sábado, 19, na Praça da COHAB, na Passagem Passarela, a partir das três da tarde, com  participação dos contadores Joana Chagas, Eliete Farias, Katulo Gutierrez,  Wagner Magno e as contadoras convidadas Jociane Reis e Inaiá Paes. 

Dentre as histórias que serão contadas, estão  “Baú das lendas” ( por Katulo Gutierrez), “A história da menina Água e sua irmã La Lluvia” (por Joana Chagas) e “A esperteza do macaco” (por Inaiá Paes) e muitas outras para reunir crianças e adultos em torno das histórias. Ainda como convidados, estarão presentes as artistas Samily Pará Cheia- dançarina; Borblue- poeta e rapper e Luanda Mulambo - dança do ventre, que trarão outras expressões artísticas para o evento.

Kadu Santoro
(Foto: Divulgação/ rede social do artista)
E no domingo, 20, o dia oficial da celebração, às 10h, haverá Roda de Histórias no Horto Municipal de Belém, compartilhando com crianças e adultos as belezas e reflexões das narrativas, a partir do repertório de vários contadores, como "O Patinho que fazia Quã", do paraense Guaracy Jr, contada por Kadu Santoro; "As estrelas nos Olhos dos meninos", baseada no texto do livro Contos e Lendas da  Amazônia, de Reginaldo Prandi, que será contada por Karla Pessoa; e "Ubuntu: Uma história de Solidariedade", com cotação de Marluce Araújo.

Ainda no dia 20, às 17h, na página do Facebook da Recontah,  acontecerá uma live reunindo os integrantes Ana Selma Cunha,  Janete Borges, Rita Melém, Kaylane Castro (Belém), Eliane Soares e Marluce Caetano (Marabá), Jorginho Quadros (Paragominas) e Alci Santos (Oriximiná). Nesse encontro virtual acontecerá um bate-papo sobre a arte da narrativa, regado, claro, a histórias como: a do “Rapaz que prendeu a Matinta”, que estará na voz de Ana Selma cunha, “O nascimento das estrelas”,  que será narrado por Eliane Soares, “Coração de rio”, narrativa  que Kaylane Castro apresentará  e muitas outras histórias que serão partilhadas durante a live.  

Rede que alcançar contadorem em todo o Pará

Ester Sá
(Foto: Divulgação/rede social da artista)

A RECONTAH - Rede de Contadores de Histórias do Pará prepara foi fundada em 2019, visando fortalecer as ações coletivas dos contadores de histórias. A rede tem como objetivo agregar, propor debates sobre a profissionalização do ofício, realizar formações e contribuir com a criação de políticas públicas voltadas para os contadores de histórias, bem como fortalecer ações nos espaços de leitura no município de Belém.

A rede conta com membros nos municípios da região metropolitana de Belém, Paragominas, Marabá, Altamira, Cachoeira do Arari e Parauapebas.  A ideia é ampliar mais ainda e fazer uma cartografia que possa mostrar quem são e onde estão essas/es senhoras/es do tempo que usam as histórias para revelar verdades da vida.

“O ato de narrar é ancestral e na Amazônia faz parte do cotidiano das comunidades tradicionais, pois ao narrar suas  os mais velhos ensinam aos mais novos suas histórias de vida, suas culturas e desta forma vão perpetuando seu passado. Por isso, a importância de contar histórias vai muito além de um momento de lazer, de descontração, e é sim um aprendizado, um ato de sensibilidade, de educar, de transformação”, diz Ester Sá, uma das integrantes da rede. 

Serviço

Programação do Dia Internacional de Contadores de Histórias. No sábado, 19, contração de histórias em Icoaraci, a partir das 15h, na Praça da COHAB, na Passagem Passarela. E no domingo, dia 20, a programação inicia 10h, no horto municipal, com roda de contração de historias. Tudo gratuito. Levem as criança.

Studio Som Jolie na galeria do Banco da Amazônia

A artista visual Carol Abreu apresenta, nesta terça-feira (22), sua primeira exposição individual, em Belém, sob curadoria do artista e pesquisador Felipe Pamplona. A mostra segue em cartaz, com programação pontual, até o dia 05 de maio, no Espaço Cultural do Banco da Amazônia.

“Studio Som Jolie” reúne arquivos em áudios, fotografias, jornais e vídeos, de um lugar-templo-tempo, que atravessaram a vida de seu pai, Aldemário Abreu, amante da música. 

“Studio Som Jolie" é uma pesquisa poética, uma reflexão sobre vida, memória afetiva e música, que parte de uma investigação e experimentação de áudios gravados na década de 80, gravações domésticas deixadas para a posteridade, encontradas em fitas K7.

A abertura virtual, na terça-feira, 22, será às 17h, com transmissão via Youtube da artista, siga o perfil @caroabreu no Instagram também, para acompanhar as novidades. As visitas presenciais poderão ser feitas de 23 de março a 05 de maio de 2022. mostra segue em cartaz até o dia 05 de maio, no Espaço Cultural do Banco da Amazônia - Av. Presidente Vargas, esquina da carlos Gomes, em frente à Praça da República.

Programação

  • Durante o período da visitação, haverá 03 ações pontuais: as “Tardes do Vinil”, às quintas-feiras, 16h, com a presença de artistas convidados. 
  • Dia 31 de março, será apresentado o fragmento da performance literomusical "Homem sem Títulos", com o ator-pesquisador Leonel Ferreira; 
  • No dia 14, o professor, músico e artista visual Jack Nilson, em conversa com o curador Felipe Pamplona, falará sobre músicas e saudade;  
  • E, no dia 05 de maio, haverá uma conversa com a artista Carol Abreu e a jornalista-artista Suely Nascimento, com a exibição do fotofilme "O Sonoro Diamante Negro", e mais o lançamento do catálogo.

Serviço

  • "Studio Som Jolie", de Carol Abreu, curadoria de Felipe Pamplona
  • Abertura virtual:  22 de março, às 19h - Transmissão via Youtube: Carol Abreu
  • Visitas presenciais: 23 de março a 05 de maio de 2022

Hora: 09h às 17h - segunda a sexta

Local: Espaço Cultural Banco da Amazônia – Av. Presidente Vargas nº800 - térreo, em frente à Praça da República – Campina

Entrada Gratuita - Livre para todos os públicos

Projeto contemplado pelo Edital de Pautas em Artes Visuais do Banco da Amazônia

Ficha Técnica

Artista: Carol Abreu

Curadoria: Felipe Pamplona

Produção: Cleber Cajun

Montagem: Marcus Moreira

Designers: Adriana Santos e Carol Abreu

Artistas convidados - tardes do vinil: Leonel Ferreira, Jack Nilson e Suely Nascimento.

Mediação: Paloma Oliveira.

Fotos: Carol Abreu e Arquivos de Aldemário Abreu - 1970

Contato: (91) 988588152 - Carol Abreu 

                (91) 999426233 - Cleber Cajun

Belém retratada de forma fantástica em exposição

Giganta do Veropa

Como seria se o King Kong fosse paraense? E se gigantes transitassem tranquilamente por Belém como se fosse algo normal e onde eles viveriam? Qual foi o trajeto mais longo do Pedreira-Lomas? Estas são apenas algumas das perguntas que permeiam a cabeça imaginativa da jovem artista Helô Rodrigues, de 24 anos. As respostas, ela transformou em arte e, agora, integram a exposição “Admirável e Fantástico Mundo Pai D’égua”, uma releitura de Belém em uma realidade paralela, com seres fantásticos, desde gigantes invadindo a cidade até um mundo microscópico a ser descoberto.

“Meu objetivo principal é mostrar para as pessoas como eu enxergo a cidade. Essa possibilidade de existirem outras realidades e mostrá-las aqui onde moramos, para gerar essa representatividade e esse carinho pela cidade. Outra meta é fazer as pessoas olharem pros lugares que já desenhei e enxergar aquele personagem ali e, de alguma forma, se sentir dentro da ilustração”, conta a estudante de Design Gráfico.

A exposição poderá ser visitada a partir desta quinta-feira, 17, na Galeria Azimute, no Vila Container, em Belém. Os visitantes serão surpreendidos pelas oito obras que dialogam uma com a outra com representatividade, comicidade e, claro, fantasia. “A inspiração vem da imaginação bem aleatória que tenho, gosto de consumir quadrinhos e filmes com essa temática fantástica e toda vez que vou a um ponto de Belém, sempre imagino como seria se fosse se essas coisas acontecessem aqui”, conta Helô.

Esta é a primeira exposição solo de Helô Rodrigues, que já compartilha seu trabalho nas redes sociais com mais de 22 mil seguidores e fez parcerias com diversas marcas. Para Helô, esta é a realização de um grande sonho.

“Já participei de algumas exposições, porém sempre coletivamente. Desde então, se tornou um grande sonho ter uma exposição solo. É um sentimento muito bom, como se eu estivesse rompendo barreiras e mostrando o valor do meu trabalho. É com certeza uma prova pra mim mesma de que eu consigo.”

A exposição poderá ser visitada até o dia 17 de abril, de segunda a sábado, das 10h às 21h. As oito artes são peças únicas e poderão ser compradas. O Vila Container fica na avenida Magalhães Barata, nº 62, em Belém.

Serviço

Exposição “Admirável e Fantástico Mundo Pai D’égua”, por Helô Rodrigues.

Data: 17/03 a 17/04.

Horários: de segunda a sábado, das 10h às 21h.

Endereço: Galeria Azimute - Vila Container - Av. Governador Magalhães Barata, nº 62. Belém - PA.

Entrada gratuita.

10.3.22

CONECTA tem banda Rehgia na agenda de sábado

Convenção Nerd de Cultura e Tecnologia da Amazônia (CONECTA) abre sexta, 11, e segue até domingo, 13, com debates, shows, cinema e concurso cosplay, na Fundação Cultural do Pará (Centur), em Belém. A programação do sábado, 12,  traz, entre outras atrações musicais, o show da banda Rhegia.

A banda surge na cena heavy metal paraense em 2017, em Belém. Lançou o primeiro EP "Shadow Warrior", em 2019, e agora prepara para o lançamento do novo álbum, gravado no Shokran Studios, em Caxias do Sul (RS). A vocalista da Rhegia, Bianca Palheta, conta que o show terá performances e interações com o público, as quais são ingredientes importantes nas apresentações da Rhegia. 

“O público pode esperar um super show de encantamentos, que vai levá-lo diretamente ao universo proposto pela banda. Das mais belas melodias aos profundos e sombrios riffs de guitarra”, revela Bianca, que também faz um convite especial: “Venha fazer parte do universo de encantaria da Rhegia. O show é nosso!”.

O Concurso Cosplay deve movimentar o evento. Breno da Costa, representante da Liga Cosplay do Pará, vai integrar o júri técnico e conta que para participar é preciso conhecer o edital e fazer a inscrição. “Qualquer pessoa a partir de 12 anos pode participar, mas os menores de idade devem está acompanhado dos seus responsáveis”.

Na programação dos debates, estarão em destaques as novidades em videogames 2022/2023, bem como uma produção musical com o premiado Steven Baughman, que discutirá a música nos Estados Unidos, passando por estilos como o hip hop e o rap americano. Steve contará as histórias de trabalho vividas nos maiores estúdios de Los Angeles, ao lado de ícones musicais como Michael Jackson, Prince, Eminem, 50 Cent, dentre outros. Também haverá um debate sobre “Criando Mundos Ao Vivo”, com Affonso Solano, Leonel Caldela, Ingo Muller e Valéria Aranha. 

A Liga Cosplay do Pará também participará dos debates sobre dois temas: assédio e depressão. “Cosplay é uma arte. A caracterização de um homem ou de uma mulher não deveria sofrer assédio. É preciso saber lidar com essas situações. Outro debate será sobre depressão. Mostraremos como a arte cosplay pode ajudar em situações depressivas, uma vez que promove a integração social, além de ser uma forma terapêutica de lidar com a depressão, convertendo a situação de tristeza da pessoa depressiva em alegria ao interpretar o seu personagem principal”, destaca Breno da Costa.

Abertura e encerramento

Nesta sexta-feira (11/3), a programação inicia pela manhã, trazendo como palestrante, o contador, professor universitário, escritor e nerd André Charone que ministrará sobre “Negócios de Nerd” e fará sessão de autógrafos do seu livro. “A atuação das mulheres nos quadrinhos paraense” será o tema da palestrante Mandy Barros, doutoranda em Arte/UFPA, professora, ilustradora, quadrinista e nerd. Já a programação cultural terá shows de Azul Literal, Duo Arcanum, Orquestra Paraense de Cinema e AQNO.

O evento segue até domingo, 13, com destaque aos escritores locais com o lançamento dos contos noturnos pela editora Interseção: “Capturada”, de Raissa Natividade; “Contenção”, de Rubens Ramos; “É a vida”, de Rafael Edmundo; “O pequeno drink”, de Catharina Bernardo; e “As bonecas de pano”, de Felipe Motta. Na oportunidade, será anunciado o próximo livro a ser lançado pela editora Interseção. A Conecta tem apoio do Governo do Pará/Fundação Cultural do Pará e realização de: Meta (Facebook), Nerds Paraenses e Editora Interseção.

PROGRAMAÇÃO

CONECTA – Convenção Nerd de Cultura e Tecnologia da Amazônia

De 11 a 13 de março de 2022.

Local: Fundação Cultural do Pará (Centur) – Av. Gentil Bittencourt, 650; Belém/PA

Ingressos: @oficial.conecta

Sexta-feira (11/3/2022)

Local: Teatro Margarida Schivasappa

11h – Mil Grau Produções

14h – Painel: Governo de Quebec

15h – Azul Literal

17h – Duo Arcanum

19h – Orquestra Paraense de Cinema

21h – AQNO

Sábado (12/3/2022)

Teatro Margarida Schivasappa

10h – Mil Grau Produções

11h – Jonas Astronauta

14h – Painel: Aliança Francesa.

15h – Acorde de Novo

17h – Outland

19h – Rhegia

21h – Ricardo Cruz

Centro de Eventos Ismael Nery (CEIN)

9h – Painel: Açaí Pesado.

10h – Baba Júnior (Marmor)

11h – Rogério Vaz – Rede Globo

13h – Painel: Estudar e trabalhar no Quebec, Canadá!

14h – Painel: Mike Terrana

15h – Painel: A Arte no Mundo Nerd, com Raphael Duarte (Canadá), Marcelo Moreira e Affonso Solano.

16h – Painel com Steve Baughman.

17h – Painel: Produção Musical, com Marcelo Moreira

18h – Painel: “Desvendando Kurgala”, com Affonso Solano, Marcelo Moreira e Gnomo.

19h – Painel: “Criando Mundos Ao Vivo”, com Affonso Solano, Leonel Caldela, Ingo Muller e Valéria Aranha. 

20h – Painel: “Técnica Vocal”, com Rodrigo “Gnomo” Matos.

Praça do Povo

10h – Quiz: Rádio Unama.

11h – Novidades em games para 2022/2023 – Unama FM

13h – Criação de conteúdos geek em Belém – Unama FM

14h – A arte do Cosplay – Unama FM

15h – Quiz: Rádio Unama.

16h – Leonel Caldela e LGO RPG – Unama FM

17h – Painel: Cosplay e Assédio com a Liga Cosplay Pará

18h – Concurso Cosplay

20h – Quiz: Rádio Unama.

Cinema Líbero Luxardo

9h às 11h – Programação PPGCLC UNAMA: 9h – Suicídio e Cinema: Questões sobre o Festival Osga e filmes universitários com Ana Laura; 10h – Roda de conversa em torno da cartilha pedagógica intitulada “Prorrogando práticas antirracistas em escolas quilombolas”, com Ana D´Arc; 11h – Animais: Poesia e a arte do encontro, vídeo e roda de conversa com Rosângela.

13h – Alma Celta – Marmor

14h às 15h – “Maria” de 2021 – Quebec (Canadá)

Domingo (13/3/2022)

Teatro Margarida Schivasappa

10h – Desenhando quadrinhos profissionalmente

11h – Mil Grau Produções

13h – Estudar e trabalhar no Quebec, Canadá!

14h – Aliança Francesa

15h – Steve Baughman, Edgar Chagas, Allan Carvalho e Marcelo Moreira

17h – Dislexia

18h – Painel: “Heróis japoneses na infância”, com Affonso Solano, Ricardo Cruz e Animegeek

19h – Super Geek Music

21h – Bruno Sutter (Detonator)

Praça do Povo

10h – Quiz: Rádio Unama.

11h – Lançamento dos Contos Noturnos; Anúncio do próximo livro da editora Interseção

13h – Mulher-Maravilha: 80 Anos – Unama FM

14h – Painel: “Podcasters Locais”, com Affonso Solano

15h – Painel: “Abordagem Cosplay na depressão”, com a Liga Cosplay Pará.

16h – Leonel Caldela e RPG Pará: Sessões on line de RPG Streamadas

17h – The Batman: Impressões e Opiniões – Unama FM

19h – Quiz: Rádio Unama.

20h – Concurso Cosplay

Cinema Líbero Luxardo

9h – Lua Bastos: “Bury Your Gays” e a mudança na representação de heroínas sáficas em séries de TV

10h às 13h– Programação PPGCLC UNAMA: 10h – Documentário Geração Peixe-Frito (Paulo Nunes); 11h – Documentário Vistarimbó; e 13h – Metaverso: Desafios e Perspectivas.

14h às 15h – Bate papo remoto com Alex Elena direto de Roma sobre “Scream for me Saravejo”

(Holofote Virtual com assessoria de imprensa do evento)

3.3.22

Dead Level lança álbum nas plataformas de música

“Intoxicated” estará disponível a partir do dia 10 de março. Neste 1º álbum gravado em estúdio, a banda paraense apresenta 8 faixas, cantadas em inglês, e com letras que traduzem muito do que vivenciamos hoje no mundo. Violência policial, pedofilia e crime na igreja, poluição, desastre ambiental e corrupção política. 

O vocalista da banda, Uirá Seidl bateu um papo com o blog e comentou cada uma das faixas do disco. 

DJ e produtor, além de vocalista da Dead Level, Uirá Seidl destaca o engajamento político e social das letras em pelo menos 70% das composições. "É uma necessidade de se posicionar. Sempre fui o principal letrista da banda e considero isso essencial, uma vez que vivemos num país assolado por muitas mazelas, e não consigo me imaginar montando uma banda totalmente alheio a este momento tenebroso que presenciamos no Brasil, de ascensão do Neo-Fascismo e de uma crescente intolerância e cultura de ódio”, diz.

A banda é adepta do estilo Stoner-Doom, uma mistura do Doom metal, um heavy metal caracterizado por andamentos lentos e guitarras "sujas", que evocam um clima sombrio e apavorante, e o Stoner rock, que traz elementos do Acid Rock e influência do hard rock setentista. 

“Black Sabbath, Led Zeppelin, Pentagram, Grandfunk, Sir lord Baltimore foram bandas dos anos 70 que influenciaram esse movimento Stoner. Elas foram as primeiras bandas a comporem usando o Riff como centro da canção, o riff de guitarra, sujo e pesado e que tem uma associação também com a palavra "Stoned", que significa "chapado"’, explica Uirá.

Banda já lançou EPs e participou de vários festivais

Desde que chegou à cena, em 2015, a Dead Level  já passou por festivais como o “Carnival Diablo 3”, “Parque Rock Fest 2” e ``Xaninho Festival II'', dentre outros eventos. Em 2016, a banda foi finalista do CCAA FEST 2016, e lançou os primeiros trabalhos fonográficos, sendo o primeiro, um EP autointitulado. 

“Inicialmente éramos banda cover, até fazermos nossas composições, já em inglês, a partir de 2016, tendo em vista a pegada da banda: Stoner, Doom, Hard Rock, que ao meu ver casam melhor com letras na língua inglesa. Como a cena Stoner é extremamente forte na América do Norte e Europa, vi isso como mais um fator para tomar esta decisão”, continua Uirá Seidl.

Em maio de 2017, a Dead Level lançou um EP autointitulado e, em 2019, um 2-track EP, ambos com boa repercussão no canal estrangeiro do youtube “especializado” em Stoner: “MR.DOOM” (mais de 100.000 inscritos) e com resenha positiva da mídia alternativa, como o Blog britânico “Desert Psychlist”. 

E agora vem este novo trabalho. Uma das faixas foi lançada em novembro de 2021, como “lyric vídeo”. Falamos de “God of gloom”. 

Além do lançamento nas plataformas digitais, no dia 10, "Intoxicated" também ganha um show de lançamento, no dia 09 abril, no Parque dos Igarapés e haverá participação de várias bandas, entre elas, vou dar spoiler aqui, teremos Deliquentes. 

O álbum contou com Fause Pereira na guitarra, Arthur Fonseca no baixo, e Beto Brasil na bateria, além dos músicos convidados que fizeram parte da banda, como o Leonardo Venturieri (guitarrista), Aramys Souza (guitarrista) e Paulo Siqueira (baixista), que tocaram e compuseram parte do repertório. 

“Foi um esforço coletivo de diversos músicos que colaboraram para construir a história da banda. Importante destacar também a contribuição relevante do produtor Andro Baudelaire, que mixou e masterizou o álbum, no seu estúdio, o Abbey Monsters”, conclui Uirá.

Confira o single: God Of Gloom (Official Lyric Video) - YouTube

A seguir as faixas comentadas 

INTOXICATED – Por Uirá Seidl

D.F.L - Faixa instrumental de abertura do álbum, surgiu de uma Jam ao vivo, a partir de um riff “quase perdido”. Felizmente, achei o vídeo de um show, que permitiu recuperar essa música, e transformá-la na introdução do álbum.

Compositores: Aramys Souza, Leonardo Venturieri e Uirá Seidl

GOD OF GLOOM - Esta faixa foi o single que a banda lançou como uma prévia do disco. É uma música muito forte, bem na pegada “Doom”, com uma letra apocalíptica, que aborda de uma forma poética toda a destruição perpetrada pela raça humana em todo o planeta. 

Compositor: Leonardo Venturieri (letra e música)

THE REDHEAD - É a música mais veloz do álbum, com uma approach bem na linha punk-hardcore. Trata-se de uma composição do início da banda, oriunda de 2016. A letra aborda uma temática ligada a um relacionamento tóxico, em que o cara ao mesmo tempo que se apaixona, vai reto e direto para o fundo do poço...

Compositores: Aramys Souza (música) e Uirá Seidl (letra)

O. G. BASTARDS - Trata-se da composição mais recente da banda, a última colaboração do Aramys (guitarrista) na banda. Será transformada em clip, em produção a ser iniciada em breve. Trata-se da faixa com mais potencial polêmico do disco. A letra aborda a violência policial brasileira, citando diversas chacinas perpetradas no Brasil, inclusive algumas paraenses, como Carajás e a recente chacina do Guamá.

Compositores: Aramys Souza (música) e Uirá Seidl (letra)

BIRMINGHAM ROAD – É uma das duas músicas já gravadas no EP da banda, lançado em 2017. Resolvemos regravá-la considerando que poderíamos melhorá-la ainda mais, e acho que isso foi alcançado. É a letra mais introspectiva do disco, e a música mais longa com quase 8 minutos. É uma música que a galera sempre curte muito nos shows.

Compositor: Leonardo Venturieri (música e letra)

THE CHURCH - Outra faixa com temática explosiva. Com parte da letra em português. A música traz toda a agressividade e revolta proveniente de termos que tolerar notícias como: pedofilia na igreja e extorsão de “fiéis” por pastores escroques.

Compositores: Aramys Souza (música) e Uirá Seidl (letra)

CUT THE CRAP  - Outra das duas faixas regravadas. Uma das músicas que a galera mais curte nos shows, e que já tocou em alguns programas na rádio Unama e Cultura. Uma faixa com um riff de guitarra muito marcante. Na letra, ao mesmo tempo que faz denúncias, também chama a atenção pra necessidade de cada um fazer a sua parte na sociedade, com respeito a todos e bons princípios, independente do caos que nos assola diariamente.

Compositores: Uirá Seidl (letra), Aramys Souza e Paulo Siqueira (música)

INTOXICATED MIND - Música que “ajudou” a dar nome ao álbum. Tem uma pegada bem punk rock, com letra em inglês e português. O tema da letra é corrupção endêmica da política brasileira.

Confira o single: Dead Level - God Of Gloom (Official Lyric Video) - YouTube 

Ficha técnica

Gravado no Abbey Monsters Studio – 2021

Mixagem e Masterização: Andro Baudelaire

Banda:  

Vocals:  Uirá Seidl 

Electric guitar at tracks 01, 02, 04, 05 and 06: Leonardo Venturieri

Electric guitar at tracks 03 and 08: Aramys Souza

Electric guitar at track 07: Fause Pereira

Bass: Arthur Fonseca

Bass in track 8: Paulo Siqueira

Drums: Beto Brasil 

Keyboards at track 06: Andro Baudelaire

Backing Vocals at tracks 04 and 07: Andro Baudelaire

Sound effects: Andro Baudelaire and Uirá Seidl

Serviço

Lançamento do álbum: 10 de março nas plataformas digitais. Acompanhe a banda pelas redes sociais: facebook.com/deadlevelstoner e instragram.com/deadlevelstoner. No dia 9 de abril haverá show de lançamento do álbum com participação de várias bandas, no Parque dos Igarapés. Em breve os ingressos antecipados estarão à venda de forma presencial e online.