28.9.19

Roberta Mártires encerra oficina de crochê criativo

A instrutora Roberta Mártires - Foto: Cláudio Ferreira
A oficina faz parte do Ciclo de Ações Educativas do Projeto Circular Campina Cidade Velha. As aulas terminam hoje, na Fábrica de Velas São João, reunindo moradores da Cidade Velha e outros apaixonados pela técnica. Ha inscrições abertas para mais duas oficinas.

A ideia de Roberta foi instigar memórias para produção de peças que pudessem contar uma história. A artista e produtora cultural, que começou a fazer crochê com 11 anos de idade, criou uma técnica própria de produção. “É uma terapia de grupo também, porque quando se começa a fazer crochê, as pessoas começam a conversar, então cada um de alguma forma vai contar um pouco de sua história e depois a gente tentar juntar essas histórias todas num trabalho manual”, explica Roberta.

O crochê é uma técnica artesanal de criação que utiliza os saberes tradicionais passados de geração em geração. Além disso, a prática do crochê, comprovadamente ativa a memória. Na oficina foram ativadas histórias individuais e coletivas.

“Uma das coisas mais importantes que o Circular promove e que também é o meu discurso é que as pessoas são o mais importante. Não são os prédios, as construções. Não que não tenham importância, mas o maior patrimônio da gente é o patrimônio humano, ainda mais nesse período que a gente vive, onde tudo está muito confuso”, conclui.

Mais duas oficinas com inscrições abertas

Foto: Cláudio Ferreira
As oficinas do Ciclo de Ações Educativos do Circular Campina Cidade Velha estão sendo realizadas em datas específicas. Estão abertas as inscrições para mais duas oficinas que serão realizdas em outubro e novembro.

“Luzes de afetos sobre a Campina” é uma proposta da Associação Fotoativa, que será realizada no período de 18, 19, 25 e 26 de outubro, das 9h às 12h, n sede da associação, localizada na Praça das Mercês.

Ver a Memória, da Olaria Mundiar, com Vandiléa Foro, nos dias 4, 6, 8 e 11 de novembro, das 15h às 18h, no Museu de Arte Sacra (Cidade velha). A proposta é agir sobre um hábito que se perdeu na cidade: a conversa na porta de casa e em vizinhança. 

Serviço
Mais informações e inscrições no site www.projetocircular.com.br. Patrocínio do Banco da Amazônia e Alubar, por meio da Lei Rouanet, e parceria com o Sesc Pará.

27.9.19

Casarão do Boneco busca apoio para bater meta

A Campanha Do Chão ao Teto – Salve o Casarão do Boneco iniciou em abril com ações nos meses de maio e junho, com a finalidade de obter recursos iniciais para realizar uma reforma no Casarão do Boneco, no chão e no teto. A ação atual é um financiamento coletivo por meio digital. A meta é chegar aos R$ 18.000,00 pleiteados, o tempo urge, pois o prazo final para a arrecadação vai só até domingo, 6 de outubro. 

Edificação antiga, situada na Av. 16 de Novembro, o espaço que reúne diversos coletivos artísticos de Belém, sofre com a degradação natural do uso, e piora quando os recursos para sua manutenção são escassos. As pessoas podem contribuir através da plataforma digital EVOÉ.CC, escolhida por ser mais prática para a maioria de possíveis contribuintes e para a visualização diária de evolução da arrecadação que até agora não atingiu nem 50% da meta. Há, portanto, ainda uma semana para que as pessoas acessem o site e deem sua contribuição. É só acessar o link: https://evoe.cc/do-chao-ao-teto-salve-casarao-do-boneco.

E quem sentir dificuldade de fazer isso sozinho terá oportunidade de fazer isso junto com os integrantes dos coletivos do Casarão do Boneco que estarão com um computador disponível no domingo, 6 de outubro, quando haverá programação, dentro da 28ª edição do Circular Campina Cidade Velha.

“Buscamos o contato mais amplo, mais público, focando principalmente frequentadores do casarão, entre visitantes, artistas e grupos parceiros, mas não descartando demais contribuições. A contribuição efetiva dessas redes de contatos (individuais e do Casarão do Boneco) também nos imprime um caráter de confiança para irmos à terceira fase, a de sensibilizar empresários que possam topar a parceria”, diz o ator Paulo Ricardo. 

A campanha on line possui categorias de doações que vão de R$ 10,00 a R$ 1.500,00 e cada categoria tem recompensas que vão do ter o nome numa lista de agradecimentos especiais, a ganhar ingressos, obras de artes, contação de histórias, placas fixadas no casarão, etc.

Enquanto isso, as atividades no Casarão do Boneco não pararam, algumas oficinas deixaram de acontecer em função da possibilidade de impacto no chão da sala, e, em função de uma boa goteira no quarto/camarim, a hospedagem também está suspensa até o final da obra, no mais, tudo continua funcionando.

Serviço
Campanha Do Chão ao Teto – Salve o Casarão do Boneco. Acesse o link e faça a sua contribuição:  https://evoe.cc/do-chao-ao-teto-salve-casarao-do-boneco.

Territórios e afeto na obra de Ana Cristina Mendes

Ana Cristina Mendes, de Fortaleza, Ceará, está no em Belém participando do projeto Territórios, o encontro internacional que finaliza neste final de semana, deixando como legado, a mostra que abrirá na próxima segunda-feira, 30 de setembro, Na Casa do Artista, em Icoaraci, Belém do Pará.

O espaço de arte paraense, coordenado pelo artista visual Werne Souza e pela produtora cultural Auda Piani, em parceria com a Ponte Cultura, entidade alemã, realizam a residência artística com 25 artistas da Alemanha, França, Inglaterra, Etiópia e Brasil. Entre os brasileiros, vários paraenses, como Nina Matos, Lucia Gomes, José Viana entre outros, e três cearenses, entre eles Ana Cristina Mendes.

A artista visual é estilista e mestre em Artes pelo PPGArtes ICA-UFC. Em suas obras e performances ela utiliza tecidos, um material que faz parte de seus afetos desde criança, quando o universo dos armazéns têxteis estava presente em seus passeios preferidos, feitos com sua mãe. Tal afinidade transbordou para a vida profissional como estilista, na criação de roupas como prolongamento do corpo, concebendo-as como premissa de discussão e inserção nos ambientes.

A artista à direita da foto, com outros artistas residentes
As propostas de Ana nos revelam paisagens construídas, geográficas, humanas e afetivas, que ganham corpo nas instalações. Na mostra Territórios, por exemplo, ela constrói a paisagem de uma experiência afetiva, cujas camadas afetivas, a cada lugar que passa, ampliam sua materialidade com os elementos incorporados.

“Meu trabalho reflete essas lutas e posições de resistência e como paisagem que tem se reconstrói a cada novo território que habita, desde o Ceará, passando pela Provence, na França, e agora em Belém, trazendo consigo flores do Mercado Ver-o-peso. Uma relação que faço com a atual situação da Amazônia adicionando camadas de esperança e afetos as tensões que hoje friccionam essa região e todo o mundo”, diz a artista.

“Sertão de fora”, obra que ela apresentou na abertura o evento, no dia 18 de setembro na Galeria do CCBEU, onde pode ser vista até a próxima segunda-feira 30 de setembro, é uma paisagem inventada de um sertão que também já foi mar. O trabalho foi pra Alemanha e França por intermédio da Ponte Cultura, associação alemã, propositora desse evento que propõe experiências, atravessamentos e intercâmbio cultural para além da exposição. 

Sertão de fora, na Galeria do CCBEU, até segunda, 30 de set.
“Sobre o meu trabalho, na Provence, fiz uma ação no verão em uma paisagem árida, no entanto as flores do campo resistiam. Era o habitat de dois animais símbolos do sertão do Ceará. Dois jumentos, fêmeas. Nessa ação, criou-se uma relação forte de espaço, afetos e deslocamento de Territórios.  As flores são essas camadas que ganham mais corpo quando acrescento Belém, uma vez que essas flores foram adquiridas no mercado Ver O Peso e o mundo está preocupado com a Amazônia. A obra ganha força de alerta. Esquecemos nossas flores históricas?”, questiona.

Ana Cristina atua como artista visual,  na fronteira de diferentes linguagens artísticas, mas sempre ativando o tecido e a vestimenta como suporte e matérias subjetivas do trabalho. Nas performances, o figurino era elemento chave de discussão, assim como meio de pensar a ideia de compressões nas esculturas. Ele é o elemento estético e problematizador em seu trabalho e é movido pelo desejo de escape de um corpo poroso, aberto aos disparos que os acrescentam camadas afetivas. 

A obra, em detalhe. O tecido com as flores do campo.
À medida que esses escapes pelo mundo acontecem, seja através da relação ao lugar de origem, às travessias, o mar como espaço de contágios e deslocamentos de paisagem, esse tecido amplia-se em conexões e alcances ao outro. Ana já participou de exposições coletivas, individuais, performances e residências artísticas em âmbito nacional e internacional.

DIA 30 SEGUNDA-FEIRA
9h - Exposição de encerramento "Territórios".
Aberta ao público até dia 30 de outubro.
Local: Na Casa do Arista

Serviço
O espaço Na Casa do Artista fica R. Padre Júlio Maria, 163, próximo a Orla de Icoaraci. A antiga Estação de Trem localiza-se na mesma rua, número 937-995. Mais informações, pelo WhatsApp: 91 98134.7719.

Kamara Kó lança projeto e abre nova exposição

A galeria convida o curador e ele traz o artista com quem gostaria de trabalhar. Assim surge a exposição “POC – Perfeita aos Olhos de Cristo”, de Rafael Bqueer, com a curadoria de John Fletcher, que abrirá no próximo domingo, 6 de outubro, durante a programação da 28ª Edição do Circular Campina Cidade Velha.

“Experiência Curatorial” é o mais novo projeto da Kamara Kó Galeria que convidou o pesquisador e curador John Fletcher para a estreia. "Esse projeto é uma das iniciativas que a Kamara Kó Galeria propõe no sentido de incentivar a cadeia produtiva e o mercado das artes visuais no país, a partir de suas experiências em Belém", diz a galerista Makiko Akao.

John Fletcher é Professor Doutor do curso de Bacharelado e Licenciatura em Artes Visuais/ UFPA. Durante o doutorado, realizou estudos e pesquisas na Universidad del Cauca, cidade de Popayán, bem como na cidade de Santiago de Cali, ambas na Colômbia. Possui pesquisa a qual envolve Arte Contemporânea na Amazônia, Antropologia Visual, Pós-Colonialismo e Decolonialismo, e é membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA).

Rafael Bqueer é um dos mais emblemáticos artistas da nova geração paraense. Transitando por diversas linguagens, pensando o corpo em seu contexto social, urbano, e suas territorialidades dissidentes locais e globais, Rafael busca confrontar narrativas históricas e contemporâneas a partir do estudo da performance, sexualidade e descolonização.

As sete imagens que integram a exposição POC foram encontradas nas redes da Internet, e reprocessadas pela interferência digital, de maneira a criar intertextualidades com o universo da Pop Art americana, de Andy Warhol, com seus retratos reproduzidos em silk screen.

Artista finalista do prêmio EDP nas Artes - Instituto Tomie Ohtake- SP (2018); Participou do curso “Formação e deformação” da Escola de Artes Visuais do Parque Lage- RJ (2018) ; Artista selecionado pela EAV Parque Lage para a bolsa de residência Artística na AnnexB em Nova York (2019); Artista indicado para a 7º edição do Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas - SP (2019).  Além de realizar pesquisas como Drag Queen, com sua persona Uhura Bqueer,


Bquuer realiza performance na abertura 

Quem for à abertura da exposição, poderá também conferir, às 16h, a performance de Rafael Bqueer. Na ação, o artista traz elementos de sua Drag Queen Uhura BQueer. A selfie como registro do seu processo de montação, sua demonstração e até a abstração de sua própria imagem discutem um enfrentamento contra a hetero-norma e os padrões de beleza da indústria, em busca de outras subjetividades e representações para as bixas pretas dentro da arte.

Serviço
Exposição “POC – Perfeita aos Olhos de Cristo”, com abertura às 10h, no domingo, 6 de outubro. E Performance; “Montação”, às 16h.  Na Kamara Kó Galeria  - Trav. Frutuoso Guimarães, 611, entre Riachuelo e General Gurjão.

26.9.19

Territórios de Castanhal e novas ações em Icoaraci

A ação do projeto Territórios, nesta última terça-feira, 24, foi uma imersão em Castanhal-Pa. Artistas alemães, brasileiros, além de um francês, outro inglês e ainda um representante da Etiópia estão participando da programação que se estende até este sábado, 28, com atividades em Icoaraci.

Em Castanhal, o principal foco era a cultura indígena, mas a primeira visita foi até a casa do pesquisador Luiz Fernando Carvalho, que possui um impressionante acervo de arte, mais de duas mil peças, entre livros e trabalhos em processo, de autoria de artistas da região e também nacionais. Ele diz que ama o efêmero e que vê, na caricatura, uma arte das mais genuínas. Possui nove mil e quinhentas delas em suas coleções. Foi por muitos anos, júri do Salão Internacional de Humor da Amazônia, do cartunista  e amigo, Birtan Porto.

"Eu prefiro o processo do que a arte final, propriamente dita, por isso, aqui você vai encontrar muitos desenhos e croquis. Nas minhas curadorias, eu sempre acompanho os artistas em seus processos", diz Luiz Fernando, que ganhou caricaturas suas, feitas por inúmeros e renomados cartunistas, como Ziraldo, Jal, Laerte, Millôr e Jaguar,  por exemplo, sem falar dos paraenses Junior Lopes, J. Bosco, Waldez e do próprio Biratan. 

Depois dessa visita, a caravana seguiu para a Arte Fazenda na vila de Apeú, onde os artistas  puderam entrar em contato com uma vida mais orgânica. Do almoço a banhos de igarapé, os momentos vividos serviram para aguçar a sensibilidade de todos que, no decorrer da tarde sentiram-se inspirados para algumas experimentações artísticas. Em pleno processo,  a paisagem, o silêncio os deixaram instigados por todos os sentidos.

O espaço criado pela artista e ceramista Izer Campos foi escolhido pela produção por trazer um território de acolhimento junto a floresta, condições que geraram o clima para o inicio de noite, quando a roda de conversa colocou no centro das atenções a questão indígena no Brasil. 

A jornalista Dominik Giust, convidada pelo evento, falou sobre sua pesquisa de mestrado, que investigou as Estratégias Transmidias dos povos indígenas - o caso Tembé-Tenetehara. A roda de conversa trouxe ainda a indígena Márcia Kambeba, que relatou, a partir da história de resistência de seu povo, as questões indígenas hoje no país. Ela também apresentou cantos e poemas autorais, com que difunde mundo afora a cultura Kambeba.  

"Eu não sou índio", declarou, para o espanto dos participantes. Márcia explicou que essa denominação veio de um colonizador equivocando. "Somos vários povos  cada um com características, cultura e língua própria",  continua a Mestra em Geografia. "Levo ao mundo um trabalho que tem o clima como tema, chamando atenção para o que estão fazendo com a floresta", diz.

De um lado esses relatos, de outro o esforço em traduzir para o alemão o que a indígena contava entre um som de tambor e um poema declamado.  As falas trouxeram maior clareza aos artistas. Os europeus encontraram no debate uma realidade diferente da imagem que é repassada no exterior sobre terras e luta dos povos indígenas. 

A roda de conversa, que já estava prevista na programação, ganhou reforço a fim de preencher uma lacuna. Deveria ter sido feita visita a uma aldeia indígena, situada em Santa Luzia, no entanto, as tensões que envolveram a floresta, mais recentemente, fizeram com que a ação fosse cancelada. 

Programação segue com atelier aberto e nova exposição

De volta a Belém, os artistas seguem suas atividades no atelier aberto, montado na Estação de Trem. Nesta sexta, 27, haverá, pela manhã, a instalação de obra/painel de Sarah Wood e Benoit Flamand com o retrato de Márcia Kambeba, bem em frente à antiga Estação. De tarde haverá a construção de uma escultura com artista Wond Nega Gema, com participação de estudantes de escolas locais.

Desde que chegaram em Belém, no dia 15 de setembro, os artistas também fizeram imersão nas olarias do Paracuri, em Icoaraci e no Marajó, onde visitaram a Comunidade Quilombola Pau Furado, em Soure. Já houve ação na orla da Vila Sorriso. Uma performance, da artista Lucia Gomes, soltou pipas pela Paz. Era a Pipaz, da artista. 

Participam do projeto os artistas Anna Handick, Annette Rollenmiller, Berit Klasing, Brigitte Schwacke, Gerlind Pistner, Lisa Haselbek, Marianne Stuve, Reinhild Gerum, Stefani Peter e Thomas Volkmar Held (Tevauha), vindos da Alemanha. Além de Benoit Flamand, da França, Sarah Wood, da Inglaterra, e Wondwosen Nega Germa, da Etiópia. Acompanha todas as ações, Petros, um cineasta grego que realiza um documentário sobre o Territórios.

Ana Cristina Mendes, Wilson Neto, Herbert Rolim e Galvanda Galvão, são de Fortaleza (CE); Cledyr Pinheiro, de João Pessoa (PB), morando no Pará, e os paraenses Izer Campos, José Viana, Lucia Gomes, Michelle Cunha, Nina Matos, Mariana Rossy e Werne Souza, anfitrião do evento, com a produtora e pesquisadora Auda Piani.

A programação iniciou na quarta-feira, 18, na Galeria do CCBEU, com a exposição homônima, que reúne trabalhos de todos os artistas envolvidos, 25 ao todo, e onde permanecerá aberta ao público até dia 30 de setembro. Vai lá que está ótima, a curadoria e coordenação de montagem foi de Pablo Mufarrej! A realização do Encontro Territórios é do espaço Na Casa do Artista, e da Ponte de Cultura da Alemanha.

PROGRAMAÇÃO

DIA 27- SEXTA-FEIRA 
09h - Mural com Michelle Cunha Na Casa do Artista
09h as 13h - Atelier aberto – Estação de Icoaraci 
15h as 18h - Atelier aberto – Estação de Icoaraci
16h - Instalação de obra/painel de Sarah Wood e Benoit Flamand
Local: Em frente do Ateliê da Estação de Trem de Icoaraci
09h as 20h - Montagem da exposição Na Casa do Artista

DIA 28 – SÁBADO
09h - Apresentação do mural de Michelle Cunha
Local: Na Casa do Arista
20h - Encerramento - Música regional e Coquetel com degustação de sabores paraenses - Convidados.

DIA 30 SEGUNDA-FEIRA
9h - Exposição "Territórios", Na Casa do Artista - aberta ao público até dia 30 de outubro.

Serviço
O espaço Na Casa do Artista fica R. Padre Júlio Maria, 163, próximo a Orla de Icoaraci. A antiga Estação de Trem localiza-se na mesma rua, número 937-995. Mais informações, pelo WhatsApp: 91 98134.7719.

Encontro Amazônico de talentos no Theatro da Paz

O show de lançamento do CD “Encontro Amazônico”, na próxima quarta-feira, 2, às 20h, no Theatro da Paz, celebra a parceria recente mas já cheia de novidades, entre Sebastião Tapajós e Gonzaga Blantez, e também traz convidados, igualmente parceiros. O repertório conta ainda com clássicos da obra do violonista. Os ingressos têm preço único de R$ 30,00, válido a qualquer lugar do teatro, marcado no ato da compra que pode ser on line www.ticketfacil.com.br

Sebastião Tapajós e Gonzaga Blantez, compositores paraenses, ambos nascidos em Alenquer. Juntos, em poucos meses, eles compuseram mais de 50 músicas, das quais 10 estão neste CD. "Mas tem muito mais, ontem mesmo izemos mais uma canção. "Fizemos música para todas as cidades do baixo Amazonas, e isso já é outro disco", anuncia Sebastião Tapajós.

O show "Encontro Amazônico" conta com participações especiais. "Vamos receber a cantora Luccinha Bastos, que conheço desde que ela era criança, cantando, é um talento nato.  Além dela, Nilson Chaves, outro cara musical, inteligente, maravilhoso, e Luiz Pardal, esse nem se fala, é genial. Gosto muito dele. E ainda as vozes de Lucio Mouzinho e Patrícia Bastos", diz Sebastião Tapajós.

Sensível, bem costurado, apresenta, além das novas composições do álbum, clássicos da música de Sebastião Tapajós. A direção musical do disco e do show é de Igor Capela, que também estará ao violão, além de Andreson Dourado, ao piano, Príamo Bradão, no baixo, e Márcio jardim, na percussão. Juntos eles compõem com “Tião”, como é carinhosamente chamado pelos amigos e parceiros, o quinteto que vem apresentando e difundindo obra do violonista pelo país. 

Gonzaga, Tapajós, Pardal e Capela, no Theatro d Paz
“O show contará com 6 músicas novas do CD. E do Sebastião Tapajós haverá algumas feitas em parcerias também com Billy Blanco e Lourdes Garcez, entre outras”, diz Igor Capela.

E também é um grito pela Amazônia, para defende-la e valorizá-la por meio de uma sonoridade ímpar. “A Amazônia é nossa inspiração, o pulmão maior para nossa respiração”", diz Sebastião Tapajós, que faz questão de deixar um alerta sobre as recentes queimadas na floresta.

"Isso é uma coisa que sempre existiu e ninguém prestou atenção, o problema é que o verão é maior e aí a coisa se transforma em algo maior, mas eu acho errado, precisa cuidar para diminuir essas queimadas, principalmente se foi feito de propósito, o que eu não acredito, não é possível que o homem seja tão baixo para fazer um negócio desse com natureza, ele está é se queimando também".

Dois violões e dois rios como inspiração

O encontro reúne dois compositores que nasceram no mesmo município, Alenquer. “Gonzaga é meu conterrâneo, só que ele nasceu na cidade e eu nasci no rio Surubiú, numa casa no meio da água, esse rio que banha Alenquer. Lógico que isso traz uma certa afinidade entre nós, nascemos onde passa o mesmo rio, no Baixo Amazonas. Fora isso nós temos uma certa facilidade para compor. É gratificante trabalhar com ele, que é muito talentoso e tem uma abertura bonita pra gente compor”, conta Sebastião Tapajós, 77 anos.

Gonzaga Blantez é compositor e cantor cantor, além de poeta, há mais de 30 anos, também é Alenquerense, e morou mais de 20 anos na capital Amazonense. É autor do carimbó "Curió do bico doce", tema de "Ritinha" na novela global "A força do querer", que gerou grande repercussão ao artista, hoje com sete discos gravados. Graduado em Arte-educação com Habilitação em Música pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Blantez traz em sua obra uma relação profunda com as tradições culturais da Amazônia, com ritmos dançantes e das tradições amazônicas.

Ele conta que conheceu Sebastião Tapajós, pessoalmente, ano passado, apresentado por um amigo em comum. “A ideia inicial era se reunir para fazer um show, mas quando cheguei a Santarém, ficamos juntos, confinados, durante meses compondo e nos apresentando pela região. Na verdade, compomos para mais de cinco discos, fazíamos musicas diariamente, chegamos a fazer até quatro músicas por dia”, continua o músico.  

A identificação entre os dois foi imediata e promete ir além desse trabalho, como bem já se enfatizou no início dessa entrevista. “Foi difícil fechar nessas dez músicas, muitas ficaram de fora e nós gostaríamos de colocar de cima em outros projetos”, finaliza Blantez, que depois de morar 20 anos em Manaus, já se mudou para Santarém, onde para além do Surubiú, um novo rio os une e inspira, e que dá sobrenome a Sebatião, o Tapajós.

Homenagens e reconhecimento da obra

O músico soma mais de 40 anos de uma carreira que gerou divisas através de seu violão. “O início da minha carreira foi bem garoto, ainda criança, ouvindo rádio. Tinha um rádio à pilha e dava para ouvir algumas coisas que estavam se passando no Rio de Janeiro, eu ouvia Waldir Azevedo, Altamiro Carrilho. Depois eu acabei gravando com esse pessoal. Nunca imaginei que eu ia gravar com Hermeto Pascoal, Sivuca, Altamiro etc”, diz Tapajós que estudou na Europa, retornando em seguida a Santarém, onde mora até hoje e de onde sai par fazer shows pelo país.

Além de uma obra instrumental, Sebastião é autor de várias canções, em parceria com Marilena Amaral, Paulinho Tapajós, Billy Blanco, Antonio Carlos Maranhão, Avelino V. do Vale e outros compositores. Constam da relação dos intérpretes de suas canções artistas como Emílio Santiago, Miltinho, Pery Ribeiro, Jane Duboc, Maria Creuza, Fafá de Belém, Nilson Chaves, Ana Lengruber e Cristina Caetano, entre outros.

Igor Capela e Sebastião Tapajós
Segundo V. A. Bezerra, "o estilo de tocar de Sebastião Tapajós é vigoroso e incisivo, e o som que tira do instrumento é cheio e encorpado. Ele gosta de utilizar efeitos percussivos, variações de timbre (do som mais doce, tocando próximo à boca do instrumento, ao mais metálico, próximo ao cavalete do instrumento), sons harmônicos, repetição ritmada de acordes em ostinato e outros recursos".

“Eu acho que todo mundo pode tocar minhas músicas, mas tem que estudar. Tem músicas que são difíceis mesmo, você já vê também no Youtube, algumas coisas que conseguiram gravar, tá lá, é só ver. Eu acho maravilhoso que os jovens se interessem em estudar minha obra. É um caminho. Há um trio de violões que toca na Holanda e pelo mundo as minhas músicas, tocam muito. Fico feliz em vê-los, me orgulha”, diz Tapajós, que na Feira Pan Amazônica do Livro, fez show com a Amazônia Jazz Band e lançou o Livro de Partituras produzido pela Secult/Ioepa. 

“O livro está muito bonito, já foliei, mas ainda  vou olhar com mais cuidado. Esse tem cerca de 45 músicas, mas vão sair uns três volumes, tem muita música.  A Secult é que está organizando o que é melhor, e está tudo bem", diz o músico. "Sou grato às pessoas que sempre me apoiaram e vamos trabalhar. Não sou mais um garotinho, tenho 77 anos, mas tô aí e enquanto eu estiver vivo e Deus permitir vou tocar e fazer música”, comenta o violonista, que também é tema de um vídeo-documentário que está sendo produzido pela Funtelpa.

Serviço
Show de lançamento do CD Encontro Amazônico.  No Theatro da Paz, no próximo dia 02/10 (quarta-feira), às 20 h. Os ingressos já estão à venda, pelo preço único de meia entrada para qualquer lugar no Theatro da Paz, por R$ 30,00. Informações: (91) 4009-8758/ 8759/8756 | bilheteria@tdapaz.com.br

Horários da bilheteria:
Terça a Sexta das 09h às 18h
Sábado – 09h às 12h
Domingo – 09h às 11h
Em dias de espetáculos:
09h até o início de cada espetáculo.
Forma de Pagamento:
Bilheteria do Theatro da Paz: somente em dinheiro;
Site http://www.ticketfacil.com.br : cartões de crédito.

19.9.19

Casarão Floresta Sonora realiza o segundo festival

Elói Iglesias
A segunda edição do Festival Floresta Sonora traz atrações e parcerias inéditas nesta sexta-feira (20), no Açaí Biruta, em Belém. Além de música, o evento conta com lançamento do videoclipe, com a performance “Amazônia em Chamas”, Flash Tattoo e exposição de artistas da galeria Azimute. A realização é do Casarão Floresta Sonora, com apoio Rede Cultura de Comunicação, Treme Filmes e Produções, Ôvibe Hostel e Arts, Quero Pizza Mais, Queiroz Hortifruti e Eco Sushi Lounge. 

O evento é uma continuidade do trabalho desenvolvido pelo Estúdio Casarão Floresta Sonora, gerenciado pelos músicos Léo Chermont e Dan Bordallo, que incentiva e estimula a produção de música autoral paraense. “Estamos muito felizes em poder realizar este evento, pois para nós significa levar esses artistas que trabalham conosco também para os palcos, o que acabou se transformando em uma grande celebração”, diz Léo Chermont. 

Dan Bordallo explica que o Casarão deixou de ser apenas um estúdio para ser também ponto de encontro e troca de experiências entre artistas. E foi a partir dessa vivência cultural que surgiu o desejo de realizar o festival, que teve a sua primeira edição realizada em novembro de 2018. “A ideia é reunir artistas que já gravaram no estúdio e fazer uma conexão desses artistas com o palco, junto também com outros artistas paraenses”, diz. 

De outro estado, o destaque é Getúlio Abelha, do Ceará. Ele já havia feito uma parceria com Bordallo e agora formalizam uma parceria para a gravação do disco do artista cearense. No Festival Floresta Sonora, Getúlio estará acompanhado por Leona, artista conhecida por interpretar a personagem “Leona Vingativa” e que hoje realiza trabalhos de vídeo e música em Belém. 

Serão seis shows e outras atrações: Getúlio Abelha e Leona, Juliana Sinimbú e Raidol, Bando Mastodontes e Elói Iglesias, Dois na Janela e Um Sebastião, Guitarrada das Mana e Elô, Djs Bambata Brothers e Nic Dias + Dj Lux. E também haverá o lançamento do videoclipe da música “Na Corda”, de autoria de Lucas Estrela e Manoel Cordeiro, com roteiro e direção de Lissa de Alexandria, fazendo alusão ao Círio de Nazaré.

SAIBA MAIS SOBRE OS ARTISTAS ENVOLVIDOS NOS SHOWS

Leona
GETÚLIO ABELHA - Dos bares e inferninhos da cena alternativa de Fortaleza, no Ceará, Getúlio Abelha, natural de Teresina, no Piauí, furou a bolha da cena musical local em 2017 e vem avançando por todo o país como um rastro de fogo - colorido - que carrega em si todas as cores do arco- íris musical brasileiro.

LEONA -  Leona é uma artista transexual de Belém do Pará, engajada em causas ambientais. Seus principais vídeos retratam sua relação com os problemas de uma cidade urbanizada, como o lixo, alagamento e insegurança. 

MASTODONTES - Com três anos em atividade, o Bando demonstra que não há obstáculos que o afeto não possa dobrar. Quando o assunto é batuque, eles não medem esforços, injetando muito material humano e figurinos diferenciados. 

ELOI - Iniciou sua carreira na década de 70 em meio ao movimento cultural da época e lançou seu primeiro vinil na década de 80, consagrando-se com o seu grande sucesso, a música "Pecados de Adão". Também é o criador da "Festa das Filhas da Chiquita"  realizada anualmente no Círio de Nazaré.

JULIANA SINIMBÚ - A mistura entre música brasileira, latina e pop é a marca da cantora e compositora Juliana Sinimbú. Apaixonada por música desde cedo, a cantora possui uma discografia versátil. 

Raidol
RAIDOL - Avó cantora de rádio, pai violonista, cantor e compositor, e mãe dançarina, a música sempre esteve presente no cotidiano de Raidol. Através das suas letras busca passar mensagens de representatividade e luta. 

DOIS NA JANELA - criada no ano de 2013 em Abaetetuba (PA), a banda mistura ritmos, experimentando sons e coletando estilos de norte ao sul do país.

UM SEBASTIÃO - Canta sua verdade e cativa o público com experiência e referências musicais diversas. A sonoridade do seu trabalho atual canta a verdade de Um Sebastião de forma transparente, com sons e letras intimistas e uma mistura de Dream Pop, Folk Rock e Ritmos Brasileiros. 

GDM - Experimentalismo instrumental aliado a sonoridade regional e mundial, esta é a proposta do duo paraense Guitarrada das Manas. Formado pelas multi instrumentistas Beatriz Santos (Beá), e Renata Beckmann. 

ELÔ - Cantora e compositora natural de Bragança, descobriu que tinha potencial para a música na infância performando e cantando "Banda Calypso" na frente do espelho. 

BAMBATA BROTHERS - A ideia é juntar soul, funk 70 nacional e gringo, 2pac Vs Notorious Big, RACIONAIS MC'S e a velha e nova escola do rap nacional, trap, boombap, technics, Huey Newton e Betty Davis em um só rolê. 

NIC DIAS - Sua carreira no RAP nasceu do sentimento de compor sobre ser mulher negra em uma sociedade racista e sexista, além da denúncia das inúmeras violências sofridas pela comunidade negra no geral. 

MAIS ATRAÇÕES


DJ LUX - Lux começou a discotecar no ano de 2009, em festas que produzia com os amigos, em Belém e, desde então, segue pesquisando e fazendo sets que vão da música brasileira até disco, rock, indie. 

SARITA THEMONIA - Bicha artivista, professor e ator, Gabriel Luz é corpa periférica que vive nas artes cínicas em performance de corpa montada conhecida como Sarita Themonia! Nascida de entulhos, lixões e aglomeração dos invisíveis, a existência desqualificada que atormenta,  lixo invisibilizado no corpo é exaltado, incomodando os acomodados... cigana rodada, nômade, fortalecida nas ruínas do heterociscapitalismo, é themonia corrosiva, de corpa transformada, arma infecciosa de tesões apocalípticos que vem da vala, das encruzas do gueto e da fuleiragem, é themonia exorcista exalando viadagem!!

GALERIA AZIMUTE - A amostra une 6 artistas que representam a linguagem que a galeria busca evidenciar na cidade ao longo desses 2 anos e meio de existência. Artistas convidados: Tainá Maneschy, Layse Pimentel, Layse Almada, Francisco Sidou, Murilo Gama e Igor Oliveira. 

FLASH TATTOO 

LAYSE ALMADA - Seus desenhos abordam o autoconhecimento da mulher, suas transformações e seus ciclos, através do corpo e do olhar sobre a nudez.

LARISSA COSTA - Se destacou nos trabalhos de pontilhismo, mas tem como estilo preferido o fineline e mais recentemente vem se aprofundando em uma fusão de sketchwork e ilustração botânica.

Serviço
II Festival Floresta Sonora
Data: sexta-feira, 20 de setembro de 2019
Local: Açaí Biruta (Rua Siqueira Mendes, 324-454 - Cidade Velha)
Hora: 20h
Ingressos: Chilli Beans (Boulevard Shopping) e www.ingresse.com/florestasonora. 
R$ 25,00 até 23h - R$ 30,00 depois.

(Holofote Virtual com informações da assessoria de imprensa - fotos de divulgação)

18.9.19

Mostra abre encontro internacional de artes visuais

O projeto “Territórios” iniciou no último domingo, 15, com a chegada de artistas vindos da Alemanha, França, Inglaterra, Etiópia e de outros estados do Brasil, além de paraenses. A abertura oficial com participação do público será nesta quarta-feira, 18, às 19h, com a exposição homônima, na Galeria de Arte do Museu do Centro Cultural Brasil Estados Unidos (MABEU). O projeto é uma parceria entre o espaço Na Casa do Artista e a Ponte Cultura, da Alemanha.

São 25 artistas envolvidos e que na exposição de abertura apresentarão mais de 30 trabalhos em técnicas diversas como instalação, objeto, pintura, vídeo, escultura e performance, com o tema Terra e curadoria de Pablo Mufarrej.  A ocasião será oportunidade para encontrar e dialogar diretamente com os autores, que estarão em Belém até dia 30 de setembro. Anna Handick, Annette Rollenmiller, Berit Klasing, Brigitte Schwacke, Gerlind Pistner, Lisa Haselbek, Marianne Stuve, Reinhild Gerum, Stefani Peter e Thomas Volkmar Held (Tevauha) vieram da Alemanha. 

Há ainda a participação de Benoit Flamand, da França, Sarah Wood, da Inglaterra e Wondwosen Nega Germa, da Etiópia. O grupo se completa com a participação dos brasileiros Ana Cristina Mendes, Cledyr Pinheiro, Galvanda Galvão, Herbert Rolim, Izer Campos, José Viana, Lucia Gomes, Mariana Rossy, Michelle Cunha, Nina Matos, Werne Souza Oliveira e Wilson Neto.

A exposição, mais do que marcar poéticas individuais, marca um encontro internacional de arte que é uma relação estabelecida pela Ponte de Cultura e o espaço Na Casa do Artista, que cria esses momentos propícios de intercambio. Para o curador Pablo Mufarrej, a estrutura do texto e a parte mais escrita dela se dá numa atmosfera mais para mapear essa plataforma do que é o Territórios, a Ponte de Cultura, a possibilidade de intercambio, desse grande encontro internacional e dessa vivência durante duas semanas. E a exposição em si é permeada por conceitos. 

“Um que é dessa territorialidade da matéria e das obras, que têm um espaço que é próprio e particular, mas de qualquer forma há uma contaminação, de determinados limites que não deixam tão claro onde termina uma obra e começa a outra. O exercício curatorial e reflexivo mais prático da matéria é essa disposição muito rigorosa no espaço”, explica.

Mufarrej trabalhou tanto numa pesquisa do diálogo e fez uma pesquisa profunda no trabalho desses artistas, mas também atuou de forma muito intensa participando da montagem, segundo ele “para que o espectador possa entrar nesse território que é da arte e que não é marcado pelo tempo e espaço. Podemos pensar em algumas questões, mas ele nos convida muito mais a uma convivência”, finaliza.

Obras ficam retidas em Lisboa e Tembés cancelam visita

Sim. Houve contratempos, mas que foram assimilados como parte do processo. Na quinta-feira, 19, a exposição Territórios receberá ainda novas obras que ficaram retidas no aeroporto de Lisboa, em Portugal. Por conta disso, os artistas europeus, inventivos, produziram obras que se aproximam das que não chegaram a tempo para não deixar a exposição incompleta. Também foi cancelada uma visita à tribo de índios Tembé em Santa Luzia do Pará.

"Estava tudo certo, tínhamos todas as autorizações, mas por conta dos recentes conflitos com os indígenas e a situação tensa que se estabeleceu, as autoridades e a própria tribo que estava entusiasmada em participar de atividades conjuntas, cancelaram tudo. Ficamos muito decepcionados, mas também faz parte do intercâmbio,  pois precisamos lidar com as realidades de cada lugar", diz Marianne Stuve, da Ponte Cultura. 

A artista de 80 anos foi uma das que teve obras retidas em Portugal e aprontou para esta quarta-feira algo similar, onde ela retrata minhocas, responsáveis pelo enriquecimento e tratamento dos solos na agricultura , entravadas em pedaços de concreto. "É uma alusão aos territórios que perderam a terra, substituída por asfaltos e grandes edificações, como também supermercados, onde os alimentos  estão industrializados, enlatados", explica.

Os artistas convidados do projeto desenvolvem essas questões que são pertinentes não só à Amazônia mas a todo o planeta. Para a artista Galvanda Galvão, nele se discute territorialidades, por meio de diversas expressões. “Essas correspondências entre os vário artistas, entre as artes que nos tornam comum, nos trazem também a diversidade desses conflitos e desses limites. Estou propondo uma instalação com colagem, procurando trazer a relação dessa linguagem come essa fala que reproduzimos”, comenta a artista cearense que mora há 18 anos em Belém e que desenvolve no Pará vários trabalhos nestas perspectivas trabalhando com comunidades quilombolas, pescadores e pescadoras artesanais.

Até 30 de setembro haverá imersões e outras atividades

A partir desta quarta-feira, 18, também, será inaugurado um atelier aberto, instalado na antiga Estação de Trem de Icoaraci, onde os artistas produzirão trabalhos inéditos para o encerramento do projeto, no espaço Na Casa do Artista. O encontro se estenderá até dia 30 de setembro, com rodas de conversas, pintura de mural, performances artísticas, além de imersões no Marajó e em Castanhal. 

Serão realizadas visitas à praia e outros lugares de referência como a Vila de Pescador Cururu e a comunidade Quilombola – Pau Furado, em Salva Terra, e ainda à praia Barra Velha e manguezais, em Soure. Em Castanhal, na Arte Fazenda em Apeú, os artistas visitarão uma exposição de artistas locais e participarão da roda de conversa com Luiz Fernando-Movimento Artístico no Território Castanhal, além de presenciar a performance artística com Márcia Kambeba. 

A programação lá também conta com a exibição do filme Terra dos Rios. Em Icoaraci, haverá criação de mural, com a artista Michelle Cunha Na Casa do Artista e a instalação de obra/painel de Sarah Wood e Benoit Flamand na Orla do Cruzeiro. 

De acordo com Werne Souza Oliveira, artista, organizador e participante da exposição, a proposta de realizar encontros como esse em Belém, surgiu depois de sua participação em um dos encontros realizado na França, em 1999 pela Ponte Cultura .

“Em 2001 propus um encontro aqui em Belém e em 2009 realizamos outro, com o tema Água. Em 2014, no final de mais um encontro na França, decidimos pelo tema Terra, por causa das migrações europeias, guerras na Síria, fome e violência em países da África", explica. 

Antes do evento em Belém, houve uma grande exposição em São Paulo e outra em Nuremberg na Alemanha. "Quando propus o encontro para Belém, foi também em cima das questões dos povos originários, índios, das invasões de suas terras e dos quilombolas e também a migração do povo venezuelano. Como se trata de várias questões relacionadas à terra, chamamos o projeto Territórios”,  finaliza Werne Souza, que coordena também o espaço Na Casa do Artista com a produtora Auda Piani.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

DIA 18 - QUARTA-FEIRA
10h às 17h – Atelier aberto – Estação de Icoaraci
19h - Abertura da exposição "Territórios" na Galeria do CCBEU

DIA 19 - QUINTA-FEIRA
09h - Visita ao Bairro do Paracuri - Olarias
10h às 18h – Atelier aberto – Estação de Icoaraci
17h - Performance artística de Lucia Gomes PIPAZ e instalação de escultura de Wondwosen
Local: Orla do Cruzeiro – Icoaraci

DIA 20 - SEXTA - VIAGEM AO MARAJÓ
06h - Embarque – Icoaraci/Salva Terra
10h - Dinâmica com artistas – Pousada Boto
15h - Visitas à praia e outros lugares de referência (Vila de Pescador Cururu)

DIA 21 - SÁBADO – SOURE
08h - Visita à comunidade Quilombola – Pau Furado

DIA 22 – DOMINGO – SOURE
09h - Visita à praia Barra Velha e manguezais em Soure
17h - Retorno para Belém

DIA 23 - SEGUNDA-FEIRA – RETORNO A BELÉM
09h - Mural com Michelle Cunha Na Casa do Artista
09h às 18h - Atelier aberto – Estação de Icoaraci

DIA 24 - TERÇA-FEIRA - ARTE FAZENDO APEÚ/CASTANHAL
09h - Exposição de artes Visuais com artistas locais
12h - Almoço – (artistas cozinham)
18h - Roda de conversa: Luiz Fernando-Movimento Artístico no Território Castanhal e Performance Artística com Márcia Kambeba
19h - Exibição do filme Terra dos Rios
20h - Jantar com convidados
Local - Arte Fazenda Apeú/Castanhal

DIA 25 - QUARTA-FEIRA
09h - Retorno para Icoaraci
15h as 18h – Atelier aberto – Estação de Icoaraci
16h – Pintura Mural com Michele Cunha

DIA 26 - QUINTA-FEIRA
09h - Mural com Michelle Cunha Na Casa do Artista
09h as 18h - Atelier aberto – Estação de Icoaraci

DIA 27- SEXTA-FEIRA
09h - Mural com Michelle Cunha Na Casa do Artista
09h as 18h - Atelier aberto – Estação de Icoaraci
16h - Instalação de obra/painel de Sarah Wood e Benoit Flamand
Local: Orla do Cruzeiro
09h as 20h - Montagem da exposição Na Casa do Artista

DIA 28 – SÁBADO
09h - Apresentação do mural de Michelle Cunha
Local: Na Casa do Arista - Icoaraci
20h - Abertura da exposição de encerramento para convidados
Música regional e Coquetel com degustação de sabores paraenses

DIA 30 - SEGUNDA-FEIRA
10h - Abertura da exposição Territórios
Local: Na Casa do Artista - Icoaraci

Serviço
Abertura da exposição Territórios nesta quarta-feira, 18, às 19h, com visitações abertas ao público de segunda a sexta de 10h às 12h; e 14h às 19h; e sábado de 9h às 13h até o dia 28 de setembro, na Galeria de Arte do Museu do Centro Cultural Brasil Estados Unidos (MABEU) – Trav. Padre Eutíquio, 1309.

17.9.19

Banda Prostrados lança EP "Infindo" no Schivasappa

Com a ideia de unir poesia e propósito, a banda Prostrados realiza na próxima quarta-feira (18), às 20h, no Teatro Margarida Schivasappa, em Belém, o lançamento do primeiro EP do grupo, intitulado “Infindo”, contemplado com o edital Pauta Livre, da Fundação Cultural do Pará (FCP). 

Na estrada há 17 anos,  Judson Brito (vocal), Felipe Negidio (teclado),  Luan Lacerda (baixo), Mônaco Dias (guitarra), Emanuel Lucas (bateria) e Arthur Oliveira (guitarra) realizam um trabalho autoral de músicas cristãs e esta é a oportunidade de apresentar para todos os públicos o que os artistas já realizam em igrejas e eventos. 

O show apresentará 10 músicas autorais, das quais três compostas pelo cantor e compositor Judson Brito foram gravadas no EP, e pretende ainda ser uma mostra de canções que fazem parte da trajetória da banda. O álbum foi masterizado nos Estados Unidos por Brendan Duffey, com arranjos e produção musical de Rodrigo Ferreira e pelos músicos da banda, para canções que louvam a Deus. A instrumentação pop temática é inspirada em bandas e artistas como David Crowder, Michael Gungor, Juliano Son, Tanlan e The City Harmônic. 

“Com linguagem atual e arranjos modernos, o álbum é para todos que têm fé, independente de religião, e qualquer pessoa pode apreciar, pois as composições falam de Deus de forma poética”, diz o cantor e compositor Judson Brito. 

Sobre a banda “Prostrados”

A banda Prostrados foi formada em 2002 com o objetivo de reproduzir músicas de louvor. Mas ao longo do tempo, o entrosamento dos amigos fez com que composições começassem a ser criadas, trazendo um novo horizonte para a banda. 

O grupo já participou de Acampamentos da Igreja Batista Missionária da Amazônia - IBMA, Acampamento Musicamp da Jocum e Congressos Nacionais de Jovens e Adolescentes da Assembleia de Deus no Centro de Convenções Centenário. 

A primeira atuação como banda em programações fora da igreja local foi na gravação do DVD do Diante do trono em Belém em 2006.Com algumas músicas autorais e traduções, a Banda Prostrados, fez em 2010 seu primeiro show profissional produzido no Cinema Líbero Luxardo. 

O segundo show, em 2012, com a  formação que se mantém até hoje apresentou um repertório mais autoral no Memorial dos Povos e desde então a banda vem se aperfeiçoando para shows em diversos locais e com públicos variados. 

Serviço 
Lançamento do EP “Infindo”, da banda Prostrados 
Data: 18/09/2019
Hora: 20h
Local: Teatro Margarida Schivasappa (Av. Gentil Bittencourt, 650)
Ingressos: R$ 20,00
Locais de venda: loja Ná Figueredo (Av. Gentil Bittencourt, 449), Benção Livros (ao lado do shopping Castanheira) e Shopping Centenário (loja ao lado do Templo Central, Av. Gov. José Malcher, 1571)
Informações: 98391-4039

(Holofote Virtual com informações da Assessoria de Imprensa)

13.9.19

Espetáculos e campanha pelo Casarão no Amostraí

Espetáculos teatrais e contação de história animarão o público neste sábado, dia 14 de setembro, a partir das 18 horas. O projeto Amostraí gera convivência em torno da apresentação cênica e por isso preza por encenações sem restrição de público. Não há valor cobrado para o ingresso, sendo sugerido que o visitante Pague Quanto Puder na saída, uma forma encontrada para a sustentabilidade desta e outras programações. 

Nesta programação haverá três apresentações. Em “Sonha, Tonha”, teatro com boneco idealizado por Kadu Santoro, diretor da peça, o público vai conferir a história de uma criança sapeca que adora futebol, subir em árvores para pegar frutas, que come todas no pé da árvore. Tonha adora sonhar com a mata, com a água e com o ar, a ponto de susto sua mãe matar. Kadu também atua, divide a cena com o ator Diego Homci e Lanna Filgueiras, que opera o som. A produção é de Danielle Filgueiras.

Já na narrativa “Quem vem lá sou eu…”, um garoto, filho de pais vindos do Mali e o outro, de uma família Kaypó, se encontram na cidade e decidem se ajudar mutuamente para não morar na rua. Longe de suas moradas e parentes, precisam se manter longe dos perigos dos senhores-donos-da-maldade, em busca de um lugar mágico e de grande proteção chamado Quilombo. A dramaturgia e a atuação são de Lucas Alberto, que narra inspirado na história real de como os africanos trazidos forçadamente ao Brasil se encontram com os povos indígenas. 

Ainda na programação, “Magiiiia! Mistéeerio!”, do Grupo Folhas de Papel no show que traz ao palco o grande mágico internacionalmente desconhecido Mystério e sua (des) assistente Magya. Juntos e com a participação intensa da platéia, irão mostrar com muito bom humor seus grandes truques mágicos de baixo orçamento. Em cena estarão Aj Takashi e Tais Sawaki.

O Amostraí é realizado de forma voluntária e colaborativamente por integrantes do coletivo, que desenvolvem atividades desde o contato com os grupos, divulgação, limpeza e organização dos espaços de apresentação, cenotécnica e a pós-produção. Para o acontecimento de setembro, a produção foi de Leonel Ferreira, Marina Trindade e Paulo Ricardo Nascimento; a arte é do Lucas Alberto. Na função do dia estarão: Cincinato Marques, Fafá Sobrinho, Maridete Daibes, Nanan Falcão, Maurício Franco e Andrea Rocha; a montagem e operação técnica será de Thiago Ferradaes e Lucas Alberto. 

Todos integrantes do coletivo, em atividades voluntárias. Tem apoios do Holofote Virtual e da Panificadora 16 de novembro. O portão será aberto às 18h e antes da primeira apresentação ainda dá um tempinho para visitar a loja Dell’Arte, experimentar o Lanche da Tia Regina e a pipoca do Seu Estevam. 

Salve o Casarão do Boneco 

A edificação antiga de número 815 da Avenida 16 de novembro, em Belém, é o Casarão do Boneco, que desde 2003 e abriu como sede do grupo In Bust Teatro com Bonecos e que agora abriga diversos coletivos de artes cênicas, sendo uma realização colaborativa que o faz estar aberto para a cidade e em funcionamento, por isso este em campanha de arrecadação virtual.


O montante será investido na reforma dos pisos do salão e do corredor e no telhado de cinco salas de atividades. Colabora! Vais ajudar a manter aberto um lugar de culturas de convivências saudáveis, criativas e inteligentes, que vive em diversidade, respeita as crianças, atua pela vida e pela abundância. É a cidade que faz a existência do Casarão do Boneco e diz da importância de espaços que tenham esses cultivos. Neste Amostraí, haverá computadores a disposição para doações para a campanha Do Chão ao Teto, Salve o Casarão do Boneco!

Programação

Contação de história: 
Lucas Alberto - Quem vem lá sou eu…

Espetáculos:
Sonha, Tonha - De Kadu Santoro;
Magiiiia! Mistéeerio! - Com Folhas de Papel

Ingresso: Ao sair, PAGUE QUANTO PUDER.

Informações:
(91) 999418071 - Paulo Ricardo Nascimento
(91) 98955-9135 - Lucas Alberto

_Redes Soci@is_ 

Whatsapp

Endereço

Serviço
AMOSTRAÍ no Casarão do Boneco (Av 16 de novembro, 815. Batista Campos. Belém-PA). Neste sábado, dia 14 de Setembro de 2019, às 18h.

Evento traz ações de empreendedorismo feminino

Belém recebe a ação “Ela Pode Empreender”, um dia inteiro voltado para atividades de empreendedorismo protagonizado por mulheres nas mais diversas situações econômicas e sociais. No próximo dia 21 de setembro (sábado), na Casa das Artes.

Programado para ocupar os espaços da Casa das Artes, a ação terá palestras nas áreas de comunicação, tecnologias, organização financeira e histórias de mulheres que tiveram seu ponto de virada e hoje seguem exclusivamente como empreendedoras; assim como palestras sobre o empreendedorismo nas esferas da maternidade, familiar e trans.

Além disso, o bem-estar e autocuidado são pontos importantes e também estão destacados no dia. Para isso, foram montadas rodas para diálogo sobre sagrado feminino e masculino, dinâmica corporal e espaço infantil. O jardim da Casa das Artes também recebe rodas de conversa sobre violência contra mulher (física, financeira, psicológica) e como montar um negócio a partir da escuta.

A programação conta ainda com feira criativa, onde diversas mulheres estarão expondo trabalhos que vão desde alimentação vegana e não-vegana, artesanato, cerâmica, moda sustentável, doces, biojóias, saboaria e aromaterapia.

A ação está sendo realizada pela Rede Mulher Empreendedora – primeira maior rede de apoio ao empreendedorismo feminino do Brasil com mais de 500 (quinhentas) mil participantes cadastradas em sua plataforma – a partir de sua vertente, o Instituto Rede Mulher Empreendedora, que tem o foco em causas sociais, políticas públicas e ações voltadas para mulheres em situação de vulnerabilidade social.

O Instituto atua fomentando o empreendedorismo feminino, a independência financeira e de decisão da mulher. No ano passado, 2018, o IRME em parceria nacional com o Google Foundation desenvolveu o maior programa de capacitação de mulheres do país, intitulado Programa Ela Pode, cujo objetivo é promover capacitação em diversas áreas do empreendedorismo para 135 mil mulheres brasileiras nos próximos dois anos (2019-2020), colaborando assim para criar suas próprias oportunidades econômicas, ajudando-as a tornarem-se confiantes e preparadas para o autodesenvolvimento pessoal e profissional.

Instituto e Rede Mulher Empreendedora – o que são?

Foto de divulgação/Rede Mulher Empreendedora
A Rede Mulher Empreendedora é a primeira e maior rede de apoio ao empreendedorismo feminino do Brasil, com mais de 500 (quinhentas) mil participantes cadastradas em sua plataforma. Tem o propósito de aumentar a visibilidade das empreendedoras e seus negócios; desenvolve um trabalho de conexão entre mulheres por meio da promoção de eventos, cursos, mentorias e capacitações onde mulheres se inspiram, se conectam, trocam experiências, aprendizados e se fortalecem. No ambiente digital, atua na geração de conteúdo com pesquisas, sites, informações, notícias e fóruns de discussões.

A Rede Mulher Empreendedora possui uma vertente social que é o Instituto Rede Mulher Empreendedora com o foco em causas sociais, políticas públicas e ações voltadas para mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Em 2019, o Instituto Rede Mulher Empreendedora lança a 4ª edição da mais importante pesquisa brasileira sobre empreendedorismo intitulada “Empreendedorismo no Brasil 2019 - um recorte de gênero nos negócios”. As pesquisas da RME sobre empreendedorismo feminino têm sido utilizada como principal referência na área em todo o país.

Além do Pará, outros 9 (nove) estados brasileiros também recebem ações do Programa Ela Pode. Juntas, estas atividades construirão um impacto positivo na vida de 10 mil mulheres brasileiras em diferentes comunidades.

Ela Pode Empreender 2019 – Belém

Espaço Empreende (auditório)
  • 9h – Credenciamento
  • 9h40 – Apresentação Projeto Iaras
  • 10h – Palestra “Eu Sou do Tamanho dos Meus Sonhos” - Instituto e Rede Mulher Empreendedora
  • 10h45 – Diálogo Sagrado Feminino e Masculino
  • 11h45 – Intervalo para almoço
  • 13h3 – Dinâmica Corporal
  • 14h – Palestra Empreendedorismo Familiar - Clóris Figueredo (Ná Figueredo), Débora Belarmino (Doceria Delalê), Maynara, Gisele e Renata Maués (Mulheres Art Ato)
  • 15h30 – Rede, escuta e conexões – Rita Teixeira (Movimento das Mulheres do Nordeste do Estado do Pará), Camila Miranda (Unama), Luzimary Parreira (Grupo de Mulheres do Brasil)
  • 16h30 – Empreendedorismo Trans

Espaço Comunica (ateliê)
  • 9h30 – Roda de Conversa Empreendedorismo em Comunidades
  • 10h45 – Oficina de Interação Digital – Manas Digitais
  • 12h - Intervalo para almoço
  • 13h30 – Comunicação Digital para Redes Sociais
  • 14h45 – Comunicação empreendedora
  • 16h – Café empreendedora “A presente dinâmica no empreender e em ser mãe”

Espaço Cria – Feira Solidária (hall da Casa das Artes)
  • Alimentação Vegana com Dandara Nobre e Dayane Ferreria
  • True Truffles
  • Restaurante Pergaminho
  • Laços de Madu
  • Espumas de Inaê - Girassol Feminina
  • Biscoitos com Afeto - Rosa Jambu
  • Ana Nunes - Enarê Arte Indígena
  • Madame Floresta
  • Nancy
  • Cerâmica Família Santana
  • Barbie Piercer e Lari Silva - Gi Transcista
  • GMB – Grupo Mulheres do Brasil
  • Café da Nega

Espaço Conecta (jardim)
  • Atividades Lúdicas para crianças – Movimento Bandeirante

Serviço
Data: 21/09/2019 (Sábado)
Horário: 9h às 18h
Local: Casa Das Artes, Praça Justo Chermont, 236 – Nazaré
Belém/PA.
Inscrições: http://bit.ly/paelapode
Entrada franca

Apoio: Mulher, O que te Impede?, Dani Franco - Comunicação e Gestão Cultural, Parque de Ciencia e Tecnologia Guama - PCT Guamá, Fundação Cultural do Estado do Pará e Governo do Pará. Produção: Casa4. Correalização: Casa Sete e Círculo Cuia. Realização: Instituto Rede Mulher Empreendedora.