9.2.24

35ª Bienal de São Paulo chega a Belém em março

Montagem da 35a Bienal de São Paulo.
01/09/2023 © Levi Fanan / Fundação Bienal SP
Um recorte da Bienal de São Paulo 2023 viajará o mundo este ano e chegará ao Museu de Arte de Belém em março, por meio da sétima edição do programa de mostras itinerantes realizado pela Fundação Bienal de São Paulo. 

A Bienal paulista é a mais antiga do mundo e é também o maior evento de arte contemporânea do hemisfério Sul e das Américas. Em 2023 a 35a edição, intitulada "Coreografias do Impossível", foi protagonista na cena paulista e recebeu todos os holofotes do cenário artístico e cultural.

Em 2024, a mostra do evento chegará a Belém, ocupando duas salas expositivas do Museu de Arte de Belém, a Sala Antonieta Santos Feio e a sala Theodoro Braga, respeitando e adaptada às características e ao contexto da cidade. A quantidade e definição de obras, em andamento, serão em breve divulgadas. 

A Fundação Cultural de Belém - Fumbel assinou nesta quinta-feira, 8, em São Paulo, o termo de parceria com a Fundação Bienal de São Paulo, garantindo que o programa de mostras itinerantes, pela segunda vez, visite também a capital paraense. A exposição será aberta no dia 28 de março, no Mabe, que fica no Palácio Antônio, prédio histórico recentemente reaberto e restaurado pela prefeitura. A entrada será gratuita.

"Na gestão da prefeitura de Belém, acreditamos firmemente que a cultura é essencial para a vida humana, assim como para a preservação da história e identidade de um povo. É com grande entusiasmo que receberemos a exposição da Bienal de São Paulo, em nossa cidade", comentou inês Silveira, presidente da Fumbel.

Mais de dez cidades no mundo recebem a mostra

Ao todo serão visitadas 15 cidades no Brasil e no mundo. As etapas internacionais abrangerão três países, marcando a primeira vez que a Bienal estará no continente africano. Os países visitados serão Argentina (MALBA e Palácio Pereda, em Buenos Aires); pela primeira vez, Bolívia (local a ser confirmado); e Angola (Luanda, em parceria com o Instituto Guimarães Rosa).

Andrea Pinheiro, presidente da Bienal, destaca a importância deste momento: "As itinerâncias da Bienal de São Paulo, implementadas como programa institucional permanente há mais de uma década, reforçam que a mostra é um patrimônio de todos os brasileiros e leva a produção artístico-curatorial do Brasil para o mundo."

Para os curadores Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, é significativo que a exposição viaje por todas as regiões do país e internacionalmente: "Os debates propostos pela 35ª Bienal atravessam inúmeros territórios de todo o mundo; assim, que as 'Coreografias do Impossível' não estejam restritas ao Pavilhão da Bienal é de extrema importância para o trabalho realizado".

(Holofote Virtual com informações da Agência Belém e da Fundação Bienal de São Paulo)

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