“Celebrar e praticar a diversidade cultural como uma garantia pela democracia viva e participativa e abraçar pedagogias baseadas nas artes e em nossas linguagens, saberes e técnicas de transformação para democratizar nossas comunidades e nosso mundo, com a possibilitar de um futuro sustentável e humano”.
É com este pensamento e prática que está acontecendo desde o último sábado, 17, em Belém, o VII Congresso Mundial da Associação Internacional de Drama, Teatro e Educação (IDEA2010 - Viva a Diversidade Viva! Abraçando as Artes de Transformação!).
A programação acadêmica se desenvolve até este próximo sábado, na Universidade Federal do Pará, onde são realizados os vários SIGs - Special Interest Groups (Grupos de Interesse Especial), que discutem um tema apenas durante a semana.
A programação cultural do Festival Internacional de Teatro/Festa Mundial das Artes de Transformação - está em vários espaços da cidade, como o Teatro Waldemar Henrique, Teatro Margarida Schivasappa do Centur, Teatro Universitário Cláudio Barradas, Teatro Estação Gasômetro e Anfiteatro, no Parque da Residência e na Casa da Linguagem, onde rolam várias oficinas.
Há programação ainda no Museu da UFAP, Parque dos Igarapés, Praça da República, Icoaraci e Outeiro.
Entre os cortejos, na sexta-feira, 23, o do imperdível Boi Faceiro de São Caetano de Odivelas (foto acima). A concentração inicia às 15h, na UFPA. No sábado, 24, no Parque dos Igarapés, acontece “A Grande Colheita da Esperança”, uma apresentação trasncultural com participação de 20 países, com representantes vindos da Europa, África, América Latina, EUA, Ásia, e Austrália.
No Museu da UFPA, segue a exposição Crédito N°5, do artista suíço Johannes Burr. O artista deu uma mala “de Crédito” contendo uma câmera de vídeo, fitas de vídeo cassete e contratos impressos no começo de junho 2010 às comunidades nos arredores de Icoaraci.
Fiquem atentos ao domingo, 25, de encerramento, quando acontecerá a culminância das oficinas de teatro de rua, com um cortejo puxado pelo grupo Tá na Rua, do Rio de Janeiro, que sairá em cortejo, da Casa da Linguagem, a partir das 9h. As Rodas de Dança e Cantos dos Povos Originários e Tradicionais da Amazônia podem ser acompanhadas no anfiteatro do Parque da Residência.
Na quarta-feira, 21, os Xicrin do Caeté de Marabá estarão presentes, assim como os Mestres Sabiá e Osmar Baldez, do Tambor de Crioula, da Comunidade de Camiranga-PA.
Dona Onete, 71, cantora nascida em Igarapé Miri, Marajó, e que faz parte, em Belém, do Coletivo Rádio Cipó, canta e conversa com o público na quinta-feira, 22, junto com o carimbo do Tio Milico de Fortalezinha (Maracanã). Além deles, as Erveiras de Ver-o-Peso e as Cuieiras de Santarém, expõem seus produtos no local.
No domingo estreou o espetáculo “Águas Profundas”, do Grupo Vichama do Peru. Tendo como tema a violação das terras camponesas e a destruição do meio ambiente e as mudanças climáticas, levando à escassez da água e ao aumento da onda de calor, a peça também foi apresentada nesta última segunda-feira.
O espetáculo é bem montado, belo cenário, que reproduz uma floresta devastada, e boa atuação do elenco. O texto é que fica a desejar, centrado no discurso da realidade social e ambiental, faltou elaborar mais sua poética para alcançar a emoção dos espectadores.
O calor que fez durante a apresentação no Teatro Waldemar Henrique, que ainda está sem seu sistema de ar instalado, deixou os espectadores (que lotou todos os espaços disponíveis) de abano na mão o tempo todo e com certa dúvida se a situação tinha ou não a ver com a proposta do espetáculo.
No Teatro Cláudio Barradas, da Escola de Teatro e Dança da UFPA (ETDUFPA), mostra nesta terça-feira, 20, o espetáculo “See me so that I my dream” (“Ver-me para que eu possa sonhar)”, do Grupo Kompani Linge, da Noruega.
A Companhia de Teatro Linge Kompani montou a peça que fala sobre sonhos e esperanças, e tudo que os seres humanos têm em comum, independentemente de raça, sexo ou ambiente cultural ou social.
Entre os dia 21 e 25 acontecem mais espetáculos no Barradas. “Every Day, Every Year, I am Walking” (“Cada dia, cada ano, eu ando”), do Grupo Magnet Theatre, da África do Sul, na quarta e quinta, às 20h.
Na sexta, é a vez da peça “Carne”, da Cia. de Teatro KIWI, que está desenvolvendo seu novo projeto de encenação em torno da questão de gênero e da violência contra a mulher, investigando as conexões entre patriarcado e capitalismo.
No domingo, 25, o In Bust apresenta o espetáculo “Sirênios”, 20h, com bonecos construídos a partir da tradição ribeirinha, misturando atores e bonecos na cena.
Neste mesmo dia, pela manhã, a partir das 10h, o In Bust também apresenta “Curupira – Um Milhão de Nós”, na Praça da República.
Serviço
VII Congresso Mundial da Associação Internacional de Drama, Teatro e Educação. Até 25 de julho, em vários espaços de Belém. Mais informações: 91 4009.8721 (Teatro Gasômetro); 91 3249.0373 (Teatro Cláudio Barradas); 91 3224.5656 (Teatro Waldemar Henrique); 91 3202.4316 (Teatro Margarida Schivasappa); 91 3248.1718 (Parque dos Igarapés); 91 3241.9786 (Casa da Linguagem) e 91 3224.0871 (Museu da UFPA). Para saber mais sobre o IDEA, clique AQUI.
É com este pensamento e prática que está acontecendo desde o último sábado, 17, em Belém, o VII Congresso Mundial da Associação Internacional de Drama, Teatro e Educação (IDEA2010 - Viva a Diversidade Viva! Abraçando as Artes de Transformação!).
A programação acadêmica se desenvolve até este próximo sábado, na Universidade Federal do Pará, onde são realizados os vários SIGs - Special Interest Groups (Grupos de Interesse Especial), que discutem um tema apenas durante a semana.
A programação cultural do Festival Internacional de Teatro/Festa Mundial das Artes de Transformação - está em vários espaços da cidade, como o Teatro Waldemar Henrique, Teatro Margarida Schivasappa do Centur, Teatro Universitário Cláudio Barradas, Teatro Estação Gasômetro e Anfiteatro, no Parque da Residência e na Casa da Linguagem, onde rolam várias oficinas.
Há programação ainda no Museu da UFAP, Parque dos Igarapés, Praça da República, Icoaraci e Outeiro.
Entre os cortejos, na sexta-feira, 23, o do imperdível Boi Faceiro de São Caetano de Odivelas (foto acima). A concentração inicia às 15h, na UFPA. No sábado, 24, no Parque dos Igarapés, acontece “A Grande Colheita da Esperança”, uma apresentação trasncultural com participação de 20 países, com representantes vindos da Europa, África, América Latina, EUA, Ásia, e Austrália.
No Museu da UFPA, segue a exposição Crédito N°5, do artista suíço Johannes Burr. O artista deu uma mala “de Crédito” contendo uma câmera de vídeo, fitas de vídeo cassete e contratos impressos no começo de junho 2010 às comunidades nos arredores de Icoaraci.
Fiquem atentos ao domingo, 25, de encerramento, quando acontecerá a culminância das oficinas de teatro de rua, com um cortejo puxado pelo grupo Tá na Rua, do Rio de Janeiro, que sairá em cortejo, da Casa da Linguagem, a partir das 9h. As Rodas de Dança e Cantos dos Povos Originários e Tradicionais da Amazônia podem ser acompanhadas no anfiteatro do Parque da Residência.
Na quarta-feira, 21, os Xicrin do Caeté de Marabá estarão presentes, assim como os Mestres Sabiá e Osmar Baldez, do Tambor de Crioula, da Comunidade de Camiranga-PA.
Dona Onete, 71, cantora nascida em Igarapé Miri, Marajó, e que faz parte, em Belém, do Coletivo Rádio Cipó, canta e conversa com o público na quinta-feira, 22, junto com o carimbo do Tio Milico de Fortalezinha (Maracanã). Além deles, as Erveiras de Ver-o-Peso e as Cuieiras de Santarém, expõem seus produtos no local.
No domingo estreou o espetáculo “Águas Profundas”, do Grupo Vichama do Peru. Tendo como tema a violação das terras camponesas e a destruição do meio ambiente e as mudanças climáticas, levando à escassez da água e ao aumento da onda de calor, a peça também foi apresentada nesta última segunda-feira.
O espetáculo é bem montado, belo cenário, que reproduz uma floresta devastada, e boa atuação do elenco. O texto é que fica a desejar, centrado no discurso da realidade social e ambiental, faltou elaborar mais sua poética para alcançar a emoção dos espectadores.
O calor que fez durante a apresentação no Teatro Waldemar Henrique, que ainda está sem seu sistema de ar instalado, deixou os espectadores (que lotou todos os espaços disponíveis) de abano na mão o tempo todo e com certa dúvida se a situação tinha ou não a ver com a proposta do espetáculo.
No Teatro Cláudio Barradas, da Escola de Teatro e Dança da UFPA (ETDUFPA), mostra nesta terça-feira, 20, o espetáculo “See me so that I my dream” (“Ver-me para que eu possa sonhar)”, do Grupo Kompani Linge, da Noruega.
A Companhia de Teatro Linge Kompani montou a peça que fala sobre sonhos e esperanças, e tudo que os seres humanos têm em comum, independentemente de raça, sexo ou ambiente cultural ou social.
Entre os dia 21 e 25 acontecem mais espetáculos no Barradas. “Every Day, Every Year, I am Walking” (“Cada dia, cada ano, eu ando”), do Grupo Magnet Theatre, da África do Sul, na quarta e quinta, às 20h.
Na sexta, é a vez da peça “Carne”, da Cia. de Teatro KIWI, que está desenvolvendo seu novo projeto de encenação em torno da questão de gênero e da violência contra a mulher, investigando as conexões entre patriarcado e capitalismo.
No domingo, 25, o In Bust apresenta o espetáculo “Sirênios”, 20h, com bonecos construídos a partir da tradição ribeirinha, misturando atores e bonecos na cena.
Neste mesmo dia, pela manhã, a partir das 10h, o In Bust também apresenta “Curupira – Um Milhão de Nós”, na Praça da República.
Serviço
VII Congresso Mundial da Associação Internacional de Drama, Teatro e Educação. Até 25 de julho, em vários espaços de Belém. Mais informações: 91 4009.8721 (Teatro Gasômetro); 91 3249.0373 (Teatro Cláudio Barradas); 91 3224.5656 (Teatro Waldemar Henrique); 91 3202.4316 (Teatro Margarida Schivasappa); 91 3248.1718 (Parque dos Igarapés); 91 3241.9786 (Casa da Linguagem) e 91 3224.0871 (Museu da UFPA). Para saber mais sobre o IDEA, clique AQUI.
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