O espetáculo Fundo Reyno completa, com mais estas duas apresentações no Teatro Fundação Curro Velho, dez exibições ao público.
Depois, Walter Freitas, o autor e diretor, diz que ele ainda deve circular mais com a peça levando-a inclusive para outros municípios paraenses.
Na temporada feita no Teatro Waldemar Henrique, de 18 a 28, sempre de quinta a domingo, mais de 600 pessoas puderam conferir a fábula das Pajés Sacacas que disputam a chave do Fundo Reyno.
Depois, Walter Freitas, o autor e diretor, diz que ele ainda deve circular mais com a peça levando-a inclusive para outros municípios paraenses.
Na temporada feita no Teatro Waldemar Henrique, de 18 a 28, sempre de quinta a domingo, mais de 600 pessoas puderam conferir a fábula das Pajés Sacacas que disputam a chave do Fundo Reyno.
A escolha do espaço para estas próximas apresentações, nesta quarta-feira, 31, e quinta-feira, dia 1º de abril, sempre às 18h30, com entrada franca, não foi por acaso. O Teatro Fundação Curro velho fica situado exatamente na comunidade Vila da Barca, onde Walter Freitas, e equipe fizeram a pesquisa de campo para a construção do espetáculo.
“Foi muito prazeroso entrar na Vila e estabelecer contato com seus moradores, uma relação que começa pelo projeto de urbanização que eu desenhei pra o espaço da Vila, ainda em 2000/2001. A relação do Fundo Reyno com a comunidade é de pesquisa corporal, sonora, vivencial, dia por dia, dirigida por mim em processos que envolveram a maioria das atrizes que hoje estão em cena”, explica Walter Freitas.
Para Maurício Franco, que assina o figurino e o cenário, a pesquisa corporal e comportamental feita na Vila da Barca foi fundamental para a sua criação.
“Veio logo a idéia de colocar em cena aquelas varas que as antigas casas tinham, para empurrar os animas mortos para o meio do rio.
Por isso, elas estão à entrada, junto ao emaranhado de redes que remetem à rede de intrigas que o espetáculo mostra”, explica Maurício que também abusou de material reciclado para remeter ao lixo infelizmente sempre encontrado na periferia.
O espetáculo, que é vencedor do Prêmio Myriam Muniz da Funarte, mostra a história de um quadrilátero amoroso que reúne na trama com ingredientes como intriga, sexo e ganância.
No elenco reúne cinco atrizes: Juliana Medeiros (Pajé Sacaca), Pauli Banhos (Viúva Zumira), Monica Lima (Folião da Batucada), Wellingta Macedo (Nhá Luca, O Bicho) e Andrea Rocha (Antero Dezimar), além de Walter Freitas e Akel Fares, foliões violeiro e rabequeiro, respectivamente.
A música é um elemento importante e fundamental na construção do espetáculo.
Em “Fundo Reyno” há personagens que já são músicos, no caso os foliões, mas as demais personagens também funcionam como cantores, manifestando a musicalidade popular que é tão presente na Amazônia.
O espetáculo recebeu durante a primeira temporada alunos da Escola Municipal Benvinda de França Messias, do bairro de São Braz e dos Alunos da EJZ - Educação de Jovens e Adultos; dos integrantes do Grupo de Teatro do Projeto Guaerê - Guamá em Rede pelo Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes, do bairro do Guamá e do grupo Grupo de Teatro Monturo, além dos estudantes da Escola Municipal Colônia do Fidélis, ambos de Outeiro.
Serviço
“Fundo Reyno” faz as duas últimas apresentações. Nesta quarta-feira, 31 de março, e na quinta-feira, 1º de abril. No teatro Fundação Curro Velho. A partir das 18h30, com entrada franca. Rua prof. Nelson Ribeiro, nº 287, no final da Djalma Dutra próximo à Av. Pedro Álvares Cabral. Mais informações: 8110.5245 e 8134.7719.
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