Há algum tempo que o assunto é abordado entre espectadores e artistas que se apresentam no Teatro Waldemar Henrique.
Aqui no blog a situação virou notícia em novembro de 2008, quando um grupo de pais denunciou na interent, via Orkut, que seus filhos saíram do Teatro Waldemar Henrique passando mal depois de assistirem um espetáculo numa manhã de domingo.
Aqui no blog a situação virou notícia em novembro de 2008, quando um grupo de pais denunciou na interent, via Orkut, que seus filhos saíram do Teatro Waldemar Henrique passando mal depois de assistirem um espetáculo numa manhã de domingo.
Na época, o diretor do teatro, o músico Marcos Cardoso, informou que teatro estava passando por uma reforma no telhado e de isolamento térmico.
Isso iria permitir a instalação de um novo equipamento de ar, mais potente e em condições de climatizar o ambiente, coisa que o atual, com mais de 20 anos em “funcionamento”, não consegue. A manta de fato chegou a ser colocada, mas não resolveu tudo.
O problema nunca deixou de incomodar, mas nas duas últimas semanas foi reclamação constante entre o público que foi à temporada do espetáculo “Fundo Reyno”, de Walter Freitas, em cartaz até domingo, 28.
Embora tenham sido poucos, houve quem não conseguisse ficar até o final do espetáculo, mesmo com os ventiladores de pé colocados em dois cantos da sala na tentativa de amenizar a temperatura.
O problema vem agravando. Os dutos estão deteriorados e precisam ser trocados por outros novos e de aço galvanizado, mas para que a isso seja feito, o forro precisaria ser rebaixado. E o teatro, por tanto, precisa ser fechado por mais de um mês e só assim ter o serviço concluído.
O orçamento, conforme apuração do Holofote Virtual, fica em mais de R$ 170 mil, incluindo a troca de toda a fiação elétrica e compra de novos compressores e difusores.
Sem esta verba por parte da Secretaria de Cultura do Estado, a direção do teatro informa que conseguiu uma parte desse montante através de emenda parlamentar com o deputado estadual Arnaldo Jordy.
Os R$ 50 mil, porém, cobre apenas parte do serviço, refrigerando o lobby de entrada. Fica faltando então, mais de R$ 120 mil. Na esfera federal, o deputado Paulo Rocha também foi procurado e se sensibilizou, chegando a levar o projeto de reforma para Brasília, a fim de conseguir o restante da verba.
Vamos torcer para que o deputado seja bem sucedido. O Teatro Waldemar Henrique é um prédio público, tombado pelo patrimônio histórico e espaço importante para a história do movimento de teatro independente em Belém.
Além do aquecimento intenso nos dias de apresentações, principalmente, há uma infiltração no porão, que só o estraga mais a cada dia. O espaço subterrâneo do Waldemar bem poderia ser utilizado para ensaios de grupos que não possuam um lugar para ensaiar suas peças ou mesmo para realização de projetos mais experimentais.
Os teatros históricos da cidade estão precisando ser cuidados. O Teatro São Cristóvão já está ruínas e o Theatro da Paz, fechado desde fevereiro, depois que parte do forro da parte externa de entrada desabou.
Os motivos também teriam sido infiltrações, como chegou a informar a direção do Departamento do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural - DEPHAC, ou os cupins detectados pela inspeção do Corpo de Bombeiros. Para ser reaberto, ainda vai levar mais de 30 dias.
2 comentários:
Um pena, sem dúvida, este calor na sala de espetaculo. Afasta o público. Mas isso deve ser resolvido, não acredito que teremos mais um teatro interditado em Belém.
Já se vão quase 2 anos e nada um teatro entreque as moscas e que está parado o deputado paulo rocha conseguiu a verba, mas ninguém viu e ninguém sabe onde está... quando a classe artistica vai se movimentar para fazer este espaço voltar a funcionar?
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