Inspirada nos antigos bailes à fantasia, a festa será realizada neste sábado, 20, na Woods Belém. Além disso, o bloco prepara desfile em fevereiro, com homenagem à diva do carimbó chamegado. Dona Onete, a primeira mulher a ser homenageada pelo Filhos de Glande. O tradicional bloco de rua da cidade chega, este ano, ao 12º carnaval, espalhando folia, amor e respeito para os brincantes da Cidade Velha.
À caminho de sua terceira edição, o Baile da Glande é um festa regada a marchinhas, sambas, axés, frevo, brega e músicas clássicas de todos os carnavais, celebrando a vida no estilo tradicional dos bailes.
"O Baile da Glande é uma forma de resgatar a tradição dos grandes bailes carnavalescos. Como não fazemos festas fechadas em nosso desfile, criamos o baile pra que as pessoas possam incorporar o verdadeiro espírito do carnaval e se fantasiarem como quiserem", explica um dos diretores e fundadores do Filhos de Glande, Beto Silva.
A programação musical fica por conta de uma superbanda criada para o bloco e nomeada de Orquestra Carnafônica dos Filhos de Glande, que recebe no palcos somente cantoras paraenses: Nanna Reis, Sammliz, Luê, Mariza Black, Natália Matos e Letícia Moura, que comandam a festa e fazem uma homenagem à Dona Onete. Nas discotecagens, DJ Zek Picoteiro, residente da festa Lambateria, compartilha seu set carnavalesco e, claro, sempre bregueiro.
No último domingo antes do carnaval
Além do baile, o Filhos de Glande se prepara para o desfile pelas ruas da Cidade Velha, agendado para o dia 4 de fevereiro, último domingo antes do carnaval. Diferente dos outros blocos, o Filhos de Glande tem uma concentração a partir de 12h, com show do Sambloco e Feijoada da Glande no Insano Marina Club e, por volta de 15h, sai pelas ruas para fazer seu colorido e alegórico desfile.
No trio, a Orquestra Carnafônica embala a festa mais uma vez, recebendo diversos convidados e fazendo um passeio pelo cancioneiro carnavalesco do Brasil, percorrendo músicas dos carnavais do Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Belém, no estilo guitarrada e carimbó pau e corda, evocando o espírito chamegoso e a poeisa de Dona Onete, primeira mulher a receber homenagem do Filhos de Glande.
"Escolhemos a Dona Onete não apenas porque somos fãs do talento, do carisma e da energia que ela tem. Mas porque ela simboliza toda a força da efervescência cultural que existe no Pará e está conquistando o mundo", justifica Renée Chalu, diretora do bloco de rua.
Serviço
III Baile da Glande. No sábado, 20 de janeiro. Na Woods Belém, Av. Senador Lemos, 108.
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