19.5.21

Nanna Reis apresenta sua nova identidade artística

A partir de agora é NAIEME! O show “Meu Canto Minha História”, gravado no Espaço Aruna, no Combu, estreia no canal de Youtube da artista, a partir das 17h deste sábado, 22 de maio, dia em que ela completa 30 anos. O músico compositor Alfredo Reis, pai da artista, faz uma participação especial. Ele bateu um papo com o Holofote Virtual. 

Unir fazer artístico e estilo de vida, nada está dividido, nem separado. Naieme é um retorno às origens e tem uma história interessante, como todo nome. Alfredo Reis lembra-se bem do dia 22 de maio de 1991. Era noite quando chegava ao mundo sua filha caçula. “Era dia de Santa Rita de Cássia. Por isso, minha sogra sugeriu o nome da santa. O que ela não sabia é que sua filha, Edinéia, já havia sonhado com Naieme. Daí juntamos as duas histórias. E assim nasceu Naieme de Cássia Reis”, relembra o compositor.

A cantora cresceu rodeada por arte, com muito acesso à música, principalmente. Alfredo é um dos nomes mais relevantes da cultura paraense, com uma lista extensa de contribuições à cultura local. São 45 anos de carreira, tendo participado de diversos festivais de música desde 1977, com canções que entraram para a história. Ele também é fundador da primeira associação de compositores, músicos e intérpretes do Estado, junto com nomes como Ruy Barata e Nazareno Tourinho, entre outros. O compositor é criador do ritmo Chamegado, que mistura influências sonoras da Amazônia Legal.

“Nessa rotina de trabalho com música, Naieme sempre estava comigo, seja nos ensaios e gravações que aconteciam em casa mesmo, como também em teatros e palcos da vida. Ela ficava encantada com o êxtase do público, vidrada no trabalho dos músicos. Desde pequenina ela dizia que se tornaria cantora. E ela foi além, tornando-se a múltipla artista que é hoje”, conta Alfredo, todo orgulhoso.

Pai e filha já trabalharam algumas vezes juntos, como na composição “Duas notas musicais”, que circulou em alguns festivais de música. “Com esta canção, Naieme se descobriu uma letrista fantástica. Vejo minha filha como uma voz de sua geração sempre atenta à realidade. É uma compositora muito atuante, muito presente. Uma artista que acompanha seu tempo e sabe muito bem o que quer”.

"Meu Canto Minha História" tem roteiro e direção da própria Naieme, com produção de Sandro Santarém e conta com os músicos Luan Lacerda (Contrabaixo), Igor Capela (Violão), Douglas Dias (Percussão) e Willy Benitez (Bateria). A direção de fotografia e de arte é de André Cruz, com câmera de Hilton Naka. No show, a dupla mais uma vez vai mostrar que se supera e, sem antecipar muita coisa, Alfredo garante que o público terá boas surpresas. 

“Não posso dizer muito, mas haverá uma encenação, iremos trazer nossas origens amazônicas para contar a história de minha filha, falar desse resgate ancestral a que ela se propõe agora. Na agulha, temos pelo menos três músicas para executar juntos. Afinal, estamos sempre prontos para tocar e cantar. (risos) Será uma programação linda!”, adianta Alfredo, que teve a circulação de seu trabalho musical “Tambores de Oxóssi”, interrompido durante a pandemia e agora trabalha num projeto inédito para os próximos meses.

Composições autorais, música paraense e inéditas

Alfredo Reis não revelou o repertório que vai cantar com Naieme, mas já soubemos que, em uma atmosfera onírica, eles vão fazer “Místico Solar/ Malha Branca, Lua luar/ Barreira do Mar/ Vai Pescador''. O show traz ainda, músicas autorais como Bom Dia e Fogo de Palha (gravadas por Lia Sophia); e composições da música popular paraense, passeando pelos ritmos do boi, carimbó e também o brega. 

Naieme já mostrará "Azura" e "Yagô", dois singles inéditos do primeiro álbum que será assinado com seu nome de batismo. E vai cantar também Melodia Sentimental, de Heitor Villa-Lobos e Dora Vasconcelos, em ritmo de fado, gênero musical que sempre esteve presente em suas apresentações. Em meio às canções, ela também vai falar um pouco sobre seu processo de autodescoberta. Naieme nasceu em Salvaterra, no Marajó, em uma família de matriarcas. Das avós Dona Rosa e Dona Walquíria conhecedoras da cultura amazônica, ela herdou conhecimentos ancestrais.

“É um grande debut desse novo momento, um abre caminhos para Naieme, porque esse nome invoca minha ancestralidade e toda a força e beleza dos povos do Marajó - tikuna, dessana, samaúma e tupinambá - dos quais herdei a força e a sabedoria, além também da minha parte lusitana e espanhola, de onde provavelmente vieram os melismas e floreios que eu canto naturalmente”, diz.

O projeto, selecionado pelo edital Aldir Blanc, do SESC-Pa, Secult-Pa e Governo do Estado, previa a realização de uma live com transmissão, ao vivo, do espaço Aruna, na Ilha do Combu, mas o inverno amazônico falou mais alto. “Já prevendo que podia dar ruim com a rede de internet na transmissão do show ao vivo da ilha, decidi junto à minha equipe gravar tudo com qualidade cinematográfica, direto do coração da floresta!! Se preparem porque é puro conceito!! Amazônia ancestral e o Norte do jeito que eu gosto”, avisa Naieme.

Acompanhe:

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Ficha técnica

Roteiro e direção: NAIEME

Músicos: Luan Lacerda (Contrabaixo), Igor Capela (Violão), Douglas Dias (Percussão) e Willy Benitez (Bateria)

Direção de Fotografia e direção de Arte: André Cruz - Cruz Imagem

Câmera - Hilton Naka

Fotografia - Grazi Calliman

Produção: Sandro Santarém - Samel Produções

Assistentes: Camila Castro e Jonas Macedo e Thuareag Samel Produções

Cenografia e Iluminação: Natasha Leite

Styling: Vinny Araujo,

Beleza: Isis Penafort 

Gravação de áudio: Assis Figueiredo,  

Sonorização e Iluminação: MM Produções

Local: Espaço Aruna - Ilha do Combu

Artes: Maia Miriam

Fotos divulgação: Gabriel Zambrone, Styling Kátia Gimenez, Beauty Leo Almeida.

Redes oficiais: NAIEME 

(Holofote Virtual, com Luiza Soares e Luciana Medeiros)

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